Nossos Momentos escrita por b-beatrice


Capítulo 26
Compartilhando


Notas iniciais do capítulo

FELIZ ANO NOVO!
Como prometido, capítulo postado ainda em 2012!
Quero desejar a todas vocês que leem e comentam um ano de 2013 maravilhoso, cheio de saúde, amor, felicidade e realizações!
Vocês, com seus comentários, tornaram meu 2012 melhor do que eu esperava e vou tentar retribuir as expectativas em 2013!
Um agradecimento especial a Isabelle m pela recomendação que me encantou. Muito obrigada mesmo, querida!
Parando de enrolar...
Boa leitura!



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O Volvo veio pela avenida e parou rapidamente ainda na rua (por não ter onde encostar) enquanto eu logo corria da entrada do prédio do The New York Times para ele.

Assim que entrei, Edward arrancou e não falamos nada até que paramos por causa do trânsito, que estava terrível.

– Oi. – ele falou com um sorriso doce virado para mim.

– Oi. – eu respondi derretida por ele.

Ele se aproximou e deixou um beijinho em meus lábios.

– Impressão minha ou você tem estado quieta? – ele perguntou com um sorriso brincalhão.

Ele sabia que eu estava quieta. Depois que acordei, após nossa maravilhosa manhã, me descobri atrasada para o trabalho e praticamente fiquei correndo de um lado para o outro enquanto me arrumava e depois saí pela casa juntando tudo o que tivesse alguma chance de ser útil para mim no meu primeiro dia de volta. Parecia uma criança indo para o primeiro dia de aula.

Ele assistira a tudo aquilo calado, me dando meu espaço, mas eu podia ver que ele ria de mim.

Quando finalmente fomos para o carro, eu estava ansiosa pelo trabalho e um tanto sem graça, por não saber como agir após nossa manhã, então me mantive calada até o momento em que ele me deixara na porta do trabalho e tive que quebrar meu silêncio com um “para você também” quando ele me desejou bom dia, antes de eu descer.

Obviamente, ele rira. O que era bom, pois mostrava que seu humor estava mais tranquilo. Se, para trazer este Edward mais seguro de si e mais seguro de nós, o preço seria seus risos às minhas custas, eu viveria feliz com isso.

Agora, ele me buscara e eu ainda não sabia o que falar depois da nossa manhã.

– Eu estava ansiosa hoje cedo. – me defendi virando-me para a janela.

– Melhor agora? – ele perguntou ainda zombando e finalmente voltando a fazer o carro andar.

– Sim. – falei olhando para minhas mãos, em meu colo.

– Monossilábica... – ele falou analisando e ainda sorrindo – Existe algo que te deixou tímida de repente?

– Talvez... – respondi tentando provocá-lo de volta enquanto o carro novamente parava.

– Entendo. Acho melhor então eu começar a evitar qualquer tipo de comportamento que possa vir a te deixar assim. – ele falou e me virei rapidamente para olhá-lo de boca aberta, recebendo um olhar provocante e seu sorriso – Ou talvez, eu devesse me comportar assim mais vezes para que você se acostume.

– Sim, isso pode ser uma boa opção. – respondi voltando a olhar para minhas mãos, sentindo meu rosto esquentar.

– Deus, eu adoro essa cor em você! – ele exclamou, sem mais traços de brincadeira em sua vós e me puxou para um beijo não tão casto.

O carro atrás de nós buzinou e ele quebrou nosso beijo para voltar a dirigir o Volvo.

– Que tal um jantar? Para comemorarmos sua volta ao trabalho? – ele ofereceu.

– Claro! – respondi sorrindo e imensamente feliz pelo seu humor.

– Alguma preferência? – ele perguntou.

– Sim. Prefiro que hoje você escolha. – brinquei.

Ele puxou minha mão e levou aos lábios, deixando um beijo nas costas da minha mão e outro em meu pulso.

– Lembra que eu te prometi que falaria sobre as pequenas coisas que uma vez nos afastaram? – ele perguntou com calma.

O assunto era sério, mas nosso clima ainda era tranquilo.

– Lembro. – respondi muito concentrada no que ele diria a seguir.

– Bom, não é exatamente sobre isso, mas... Eu adoro te levar e te buscar. Quer dizer... – ele travou por um instante, como se não soubesse bem como continuar – Não é que eu queira você dependente de mim, você pode voltar a dirigir quando quiser! – ele suspirou – Eu só queria te contar isso.

E então invertemos os papéis. Ele era o tímido que olhava fixamente para frente enquanto eu permitia um sorriso enorme se espalhar pelo meu rosto.

– Fico muito feliz em ouvir isso, porque eu acho que também adoro ter você me levando e me buscando. – falei sorrindo para ele e observando ele por para fora o ar que estava prendendo.

Fomos a uma churrascaria. Ainda não tinha passado pela minha cabeça que Edward era um grande fã de carne, mas ainda havia muito dele para conhecer e, de alguma forma, esse pensamento me fez feliz.

– Então, me conte sobre seu dia. – ele pediu olhando para mim com aquele olhar de adoração e com aquele sorriso lindo.

Contei a ele sobre a minha inicial dependência-de-Bree e de como ela foi maravilhosa em me ajudar com tudo. Contei da rotinha que eu estava redescobrindo lá, das minhas antigas publicações que encontrei, dos assuntos em que eu estava trabalhando, de tudo o que eu mesma escrevera hoje, da sorte que eu tive por ele me ter me levado ao MET no fim de semana...

Em algum momento percebi que eu estava monopolizando a conversa, mas Edward parecia estar realmente interessado em cada palavra minha.

Eu estava imensamente feliz. Pela nossa proximidade, pelo nosso humor, pela minha evolução no trabalho...

Havia uma parte de mim que estava com medo de como Edward reagiria com minha volta ao trabalho. Algumas vezes ele parecia muito na defensiva sobre isso, mas hoje ele parecia apenas feliz. Feliz por eu estar feliz.

– A você. – ele disse erguendo sua taça de champanhe para brindarmos.

– A nós. – declarei levando minha taça de encontro à dele.

Nosso jantar estava pouco saudável, mas muito gostoso. Tudo com Edward era bom. No final nós dois dividimos o mesmo pedaço de torta de chocolate, o que achei extremamente fofo.

– Lembra que eu prometi te contar se alguma coisa me deixasse desconfortável? – perguntei quando já estávamos terminando nossa sobremesa.

– Claro. – ele respondeu ficando um tanto tenso.

– É o oposto disso. Eu adoro compartilhar coisas com você. Tudo. – falei sem saber como expor meus pensamentos e acabei me embolando – Eu só queria deixar claro que achei esse gesto encantador.

No final eu estava voltada para o pequeno prato a minha frente, sentindo novamente meu rosto esquentar.

Ele me puxou para ele e beijou meus lábios. Estávamos com as bocas geladas e doces, o que acabou me fazendo rir como uma adolescente.

Fomos para casa em um silêncio confortável. Ele segurava minha mão quase o tempo todo, só soltando para mudar a marcha, mas ainda assim, voltava a pegá-la. Aquele sorriso ainda estava lá.

Quando chegamos em casa ele me puxou para o sofá, fazendo com que eu sentasse de lado em seu colo.

Começamos um beijo intenso, mas sem outras intenções.

– Eu quero te contar uma coisa. – ele falou, com seu rosto ainda muito próximo do meu, suas mãos me segurando fortemente.

– Eu quero ouvir o que você tem a contar. – falei me afastando um pouco para olhá-lo nos olhos e levando minha mão ao seu cabelo.

– Eu me afastei de você. – ele disse como quem confessa um terrível pecado e continuei o encarando sem entender – Sobre compartilhar. Acho que eu não vinha te dando atenção.

Tentei dizer a ele que estava tudo bem, mas ele me silenciou e continuou falando.

– Você merece o mundo, Bella. Você é o meu mundo. – ele afastou seu olhar do meu por um instante, tomou fôlego e voltou a falar – Depois do seu acidente nós fizemos tanta coisa... Eu assisti um filme com você! Tem ideia de há quanto tempo eu não fazia isso? – ele riu sem humor – Eu te levei ao Central Park... Eu até te levei ao shopping!

– Você disse que estávamos sempre fazendo alguma coisa. – falei chamando atenção dele, que me olhou sem entender – No meu primeiro dia aqui, quando você me contava sobre seus irmãos e cunhados. Você disse que sempre tínhamos algo para fazer.

– É diferente. – ele suspirou – Esses eram nossos poucos momentos de interação e eu estou falando sobre dar atenção exclusiva a você. Programas de casal. Acho que eu te abandonei por um tempo.

– Por quê? – de alguma forma, saber daquilo me fez sentir traída.

– Acho que pelo trabalho. Exigia muito de mim e eu acabei não sabendo fazer as coisas de um modo certo. Depois da bagunça feita eu não soube arrumar e deixei assim. – o olhar dele era desolado – Me perdoa?

Segurei seu rosto com minhas duas mãos e o beijei.

– Eu não sei não te perdoar, Edward. – falei ainda contra seus lábios.

Ele correspondeu ao meu beijo como um desesperado. Seus braços me apertavam de uma forma que poderia me machucar, se ele não estivesse sendo tão cuidadoso.

Sem conseguir me segurar, me entreguei ao nosso beijo e deixei minhas mãos passearem livres pelos seus ombros e braços.

Da minha cintura, ele moveu uma de suas mãos para minha coxa, nunca quebrando nosso beijo. Eu estava queimando.

Em algum momento ele se levantou, me segurando em seus braços no estilo noiva e me carregou para o quarto.

Edward me deitou na cama e deitou por cima de mim, levando as duas mãos para o meu rosto, como eu fizera com ele momentos atrás e permitindo que eu sentisse a maior parte do seu peso sobre mim. Eu adorei aquilo.

Ele me beijou nos lábios e logo passou para meu pescoço. O empurrei um pouco para conseguir chegar aos botões da sua camisa. Eu estava no terceiro quando ele envolveu meus pulsos, fazendo-me parar.

– Nós não vamos até o final. – ele decretou.

– Tudo bem. – assenti sabendo que teimar agora não me levaria a lugar algum e disposta a aceitar qualquer coisa que ele pudesse me oferecer.

Nos sentamos, um de frente para o outro, ainda muito próximos e continuei trabalhando em seus botões enquanto ele subia meu vestido pelas minhas pernas e deixava beijos e lambidas em meu pescoço. Tive um breve pensamento de que minha calcinha não combinava com meu sutiã, mas logo o atirei para longe, não acreditando que Edward fosse me julgar por isso.

Quando Edward já estava fora de sua camisa, não pude evitar ofegar com aquela visão maravilhosa. Seus ombros maravilhosos, seu abdome perfeito... Tive meio segundo para observá-lo e então ele finalmente levantou meu vestido de uma vez por todas, tirando-o de mim comigo colaborando com seu trabalho pondo os braços para cima.

Ele me puxou pela cintura, me colocando em seu colo, grudando nossos corpos e me permitindo senti-lo ali embaixo de mim.

Seus beijos não paravam, suas mãos estavam em toda parte e me peguei gemendo enquanto agarrava seus cabelos e arranhava suas costas. Instintivamente, comecei a me mover buscando algum atrito.

Edward tirou meu sutiã e nos lançou de volta a posição de deitados, ele por cima de mim novamente enquanto descia seus beijos do meu pescoço para meu colo e do meu colo para meus seios.

Sua boca lambia e sugava um enquanto uma de suas mãos acariciava e massageava o outro. Eu não podia evitar gemer e me mover para ele enquanto ele fazia isso.

Depois de um tempo daquela tortura ele passou a descer seus beijos e lambidas para minha barriga. Ele levou sua língua ao meu umbigo e soprou, espalhando milhares de calafrios pelo meu corpo. Satisfeito com a minha reação, ele passou a mover sua língua naquela região como se estivesse se deliciando com algum doce.

Eu estava delirando quando ele me deu uma suave mordida e parou, apoiando seu queixo em minha barriga para falar comigo.

– Eu quero fazer uma coisa, – ele parou esperando minha reação, mas eu só podia esperar que ele terminasse logo de falar e voltasse a fazer o que estava fazendo – mas você tem que me prometer que vai falar se isso te fizer desconfortável.

– Sim, sim! – falei torcendo para que fosse o suficiente para ele.

E, ao que parecia, foi.

Edward continuou descendo seus beijos, até que puxou minha calcinha para baixo e eu mal podia esperar pela volta das sensações da manhã de hoje.

Senti sua respiração entre minhas pernas e travei, começando a entender o que ele pretendia.

– Você não quer? – ele perguntou ainda e suas palavras, juntamente com sua respiração enviaram estímulos que me deixaram ainda mais enlouquecida do que já estava.

– Eu não sei. – confessei com minha respiração extremamente ofegante.

– Vamos tentar. – ele falou deixando um beijo – Se você me pedir para parar eu paro na hora.

Agora já era tarde. Agora eu faria qualquer coisa que ele quisesse.

Vendo minha ausência de resistência, Edward avançou. Ele voltou a me beijar lá e, de repente, sua língua estava me massageando naquele local enquanto eu gemia alucinadamente.

– Oh Edward! – não pude evitar gemer seu nome e levei minhas mãos aos seus cabelos.

Mordidas, lambidas, beijos e chupadas. Edward fazia de tudo. Alguns momentos depois, senti sua língua dentro de mim.

– Edward! – gritei com a nova sensação.

Era quente, era macio, era deliciosamente bom.

Minhas mãos apertaram seu cabelo com força e pude senti-lo reduzir seus movimentos, talvez pensando que eu queria pará-lo.

– Edward! – gemi novamente – Não pare!

Pude sentir seu sorriso e ele voltou a movimentar seus lábios e língua em mim enquanto eu me contorcia em baixo dele.

Edward segurou firme meu quadril, me lambeu demoradamente e chupou com força. Após isso, cheguei, pela segunda vez naquele dia, ao ápice.

Edward veio para o meu lado enquanto eu fazia o possível para minha respiração voltar ao normal.

– O que achou? – ele perguntou muito perto do meu ouvido, me deixando novamente arrepiada.

Consegui apenas soltar um suspiro em resposta, fazendo com que ele risse.

Delicadamente, ele começou a puxar o edredom para nos preparar para dormir.

Foi quando percebi que certa parte do corpo dele não mostrava sinal de sono.

– Desculpe. – ele falou quando percebeu que eu havia percebido.

– Você não...? – não completei minha pergunta.

Primeiro porque ele sabia do que eu estava falando e segundo porque a resposta era óbvia.

– Durma, Bella. – ele falou me dando um beijo na testa.

Ainda sob o efeito dos últimos acontecimentos, me joguei para cima dele, beijando toda linha de sua mandíbula e pescoço enquanto voltava a sentir seu corpo.

Ele logo inverteu nossas posições, ficando por cima de mim. Puxei seus cabelos e ele apertou minha cintura enquanto eu novamente seguia meus instintos e ondulava para cima dele.

Dessa vez, no entanto, ele correspondeu ao meu movimento, permitindo que eu sentisse ainda mais aquela parte sua contra aquela parte minha.

– Desculpe. – ele falou, mas não se afastou.

Fui descendo minhas mãos por seu peitoral e abdome até que cheguei à barra de sua calça, que parecia muito apertada.

– Não precisa. – ele falou segurando minhas mãos e quebrando nosso amasso para me olhar nos olhos.

– Por favor. – falei.

Surpreendentemente, ele saiu de cima de mim, deitando-se ao meu lado, de frente para mim, me dando espaço para fazer o que eu quisesse.

Vagarosamente e ainda tentando organizar meus pensamentos sobre o que eu estava fazendo, abri sua calça e a abaixei, contando com a colaboração dele para tirá-la de vez.

Sem coragem de atravessar a última barreira, o acariciei por cima do pano da sua cueca, sentindo como ele estava quente e recebendo um suspiro de volta.

– Eu não sei bem o que fazer. – confessei enquanto tentava manter algum tipo de movimento que o agradasse.

– Pressione mais. – ele falou com dificuldade, como se cuspisse aquelas palavras.

Fiz como ele pediu e e senti sua mão apertar minha cintura.

– Assim? – perguntei ainda em dúvida.

– Sim – ele sibilou demorando-se nessa palavra – Me toque.

Fiquei um tanto insegura quanto ao seu pedido, mas resolvi tentar.

Puxei a barra de sua cueca vagarosamente para baixo e pude sentir ainda mais o calor daquela região e me surpreendi ao descobrir que era maior do que eu esperava.

– Ah... Sim! – Edward silvou.

Arrisquei acelerar um pouco meus movimentos e levei meus lábios ao seu pescoço, como ele fazia comigo.

Em resposta, ele deu uma mordida em meu ombro, fazendo com que eu, instintivamente, fechasse mais minha mão em volta dele.

Ele grunhiu e por um instante achei que eu o tivesse machucado, mas essa dúvida logo se foi quando ele começou a se movimentar contra minha mão.

– Isso, Bella! – ele disse arrastadamente – Assim... Perfeito...

Senti-o pulsar e, momentos depois, Edward veio enquanto rugia meu nome.

Ao mesmo tempo, me senti inflar de orgulho.

Quando Edward voltou a si, ele me beijou delicadamente.

Me pegou no colo e me levou para o banheiro, onde tomamos banho juntos em meio a uma troca de carícias inocentes.

Ele mesmo me enxugou e eu mesma o enxuguei, causando sorrisos bobos em nós dois.

Ele me levou de volta para cama e afastou o edredom, pegando um cobertor em nosso armário.

Dormimos abraçados, felizes e satisfeitos.

Nossas pernas entrelaçadas, seus braços em minha cintura, meus braços em suas costas, meu rosto encaixado em seu peito e seu rosto enfiado em meus cabelos.

E então, nós estávamos bem.


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Notas finais do capítulo

Espero que o capítulo tenha saído bom mesmo em meio a essa correria de fim de ano!
Espero ver todas vocês nos comentários!
Beijinhos!
ps: os possíveis erros de digitação são por causa do teclado que resolveu acompanhar o restante do computador e começar a dar defeito também... Por favor, perdoem!