Marvels New Avengers - Next Generation escrita por Joke


Capítulo 8
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Mil perdões pelo atraso, a vida anda uma loucura!

Enfim, como eu não mandei pra beta, vocês com certeza encontrarão erros de português e peço desculpas por estes, mas espero que gostem do capítulo!

Desculpa também por ainda não ter respondido aos reviews, estou trabalhando nisso agora mesmo!

Boa leitura!



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Capítulo 7 - Luke Barton


Estralo meus dedos enquanto aperto meu arco fortemente contra meu peito, admirando Banner babar de raiva, olhando para Rogers com seus olhos assassinos.

– Vamos enfrentá-lo aqui, Rogers? – questiono Rogers, olhando para os três garotos caídos no chão, eles encaram ora Rogers e eu, ora Banner.

Rogers olha para mim.

– Sabe que se o enfrentarmos aqui, o setor da linguística já era.

Dou de ombros.

– Esse setor sempre foi inútil mesmo.

Banner se aproxima de nós, mesmo estando a metros de onde me encontro, já posso sentir seu punho me tacar para o outro lado da sala. Temos que nós mover logo.

– Tenho uma ideia. – Rogers diz de repente. – Siga-me.- e corre para a saída oposta aonde as duas meninas e o menino se encontram, dando um tiro na cabeça de Banner com a sua Calibre 12. – Venha cá, Banner!

Mas é claro que Banner saiu correndo atrás de Rogers sem pensar duas vezes, deixando-me sozinho para ser babá dos 3 porquinhos assustados.

– Hump. – eu bufo, desviando meu caminho para ir atrás dos dois. – Fiquem quietinhos aqui, sim?

E sem esperar ouvir alguma resposta, eu corro pelos corredores, seguindo o rastro de destruição que Banner sempre faz questão de deixar para trás.

O quê Rogers está pensando? Para onde quer levar Thomas?

Se for para ele destruir alguma coisa, por favor, que ele destrua o dormitório do inútil do Frank, isso seria realmente animador. Pois é, eu ainda tinha ressentimentos profundos com esse soldado de merda.

Escuto um baque seguido de um urro vindo do andar de cima de onde me encontro, paro por alguns instantes, refletindo onde exatamente Rogers e Banner estão, qual é o lugar que fica em cima da linguística?

Sinto um calafrio passar pela minha espinha quando me lembro.

Claro, Rogers queria encurralar o Banner na Arena.

Que ideia idiota, tinha que vir do James mesmo.

Corro para as escadas, pulando os degraus rapidamente, preparando meu arco para usá-lo a qualquer momento, sentindo meu coração bater mais rápido quando já posso sentir os urros de Thomas querer me ensurdecer.

Estou próximo.

Ergo o arco e sigo em frente, analisando cada perímetro da Arena para não ser pego de surpresa, odiaria se isso acontecesse.

De repente algo me para, algo não, alguém, e não qualquer alguém, mas sim um... Rogers voador?

O corpo de Rogers percorre um trajeto parecido com o de uma estrela cadente, cortando o céu rapidamente e aterrissando a poucos metros de onde estou, seria um belo espetáculo se Rogers brilhasse como tal ou se Banner não viesse como um rinoceronte raivoso pra cima de nós dois.

– Para de procurar moeda no chão e levanta, Rogers. – eu lhe digo, atirando uma flecha explosiva contra Banner, que não fica nem um pouco feliz quando ela explode em seu rosto. – Qual era mesmo o plano?

Rogers cambaleia enquanto analisa o corte no braço.

– Naquele momento, deixá-lo longe dos três.

Dou de ombros.

– E qual é o de agora?

Quando Banner está quase a uma distância de risco de nós dois, ele engole seco.

– Correr.

– Ótima ideia.

E nós dois saímos do lugar segundos antes de Banner esmurrar o que antes chamávamos de chão.

Eu rolo no solo irregular e logo me ergo, posicionando o arco e mirando novamente na cabeça de Banner com uma nova flecha, e assim que esta explode, Banner fica ainda mais puto (se possível) que antes e vem correndo com o punho erguido em minha direção.

Entretanto, assim que ele chega perto, Rogers me tira do caminho, se arremessando contra mim e nos escondendo por entre as rochas.

– Pare de atirar nele! – Rogers me ordena. – Não está adiantando nada!

– E o que você sugere, Capitão? – eu respondo num tom debochado. – Estou apenas fazendo isso para distraí-lo.

– Está fazendo isso para irritá-lo.

Olho por uma fresta das rochas que nos ocultam, Thomas está que nem uma besta mortífera transformando pedras em areia a poucos metros de onde estamos.

– Temos que pensar em algo, e rápido.

– Por que ele ficou tão bravo com apenas um soco? – James indaga, enquanto encara o chão com um ar pensativo.

Eu arqueio as sobrancelhas.

– Cara, se eu levasse um soco de uma garota, ainda mais uma magrela como aquela ruiva, eu também não estaria muito satisfeito com o meu desempenho.

De repente, os olhos de James se arregalam e ele dá um enorme sorriso.

– É isso! Banner precisa levar um soco!

Eu o encaro, sem entender ao certo aonde quer chegar.

– Devo comemorar também?

James bufa.

– Barton, preste atenção. – ele aponta para a nuca de Thomas. – Aquele é o único ponto fraco dele.

– Ta, me diga algo que eu não sei.

– O problema é que ele está bravo demais para tentarmos atingi-lo.

– Continuo na mesma, Rogers.

Ele coloca a mão sobre uma rocha.

– Precisamos atirar uma dessas nele.

Ok... A pancada dessa vez atingiu fortemente o cérebro de James.

– E como nós vamos levantar uma rocha? Você viu o tamanho e o peso dessas coisas? Nem mesmo você, que é... Fortinho, iria conseguir levantá-las.

James estreita os olhos.

– Você sabe como os novatos conseguiram sair do dormitório?

Penso por alguns segundos.

– Arrombando o chão?

– Muito bem. – ele me parabeniza, como se eu fosse um cachorro sendo adestrado, a comparação não me agrada. – Agora, me explique como eles conseguiram destruir o piso sendo que eles não tinham qualquer explosivo ou algum tipo de objeto que pudesse fazer um rombo tão grande quanto o que fizeram.

A pergunta de Rogers me pega de surpresa, de fato, algo nessa história não está bem contado, mas ainda assim, o que James sugere...

– Está me dizendo que algum deles é...

– Forte que nem eu. – ele concorda. – Ou ainda mais.

Solto um longo suspiro, pensando em qual dos três Rogers estava se referindo, de imediato eu corto o garoto franzino, ele não tem o mesmo porte grande de Rogers e aposto que se tentasse erguer alguma dessas rochas, o moleque ficaria com dor nas costas até o fim da vida.

Mas então, alguma das duas garotas possuía uma força descomunal.

Qual delas?

A ruiva que socou o Banner? Provável, mesmo sendo quase tão magrela quanto o garoto amigo dela, a menina teve a coragem de socar Thomas e deixá-lo bem nervoso, porém, não era ela quem estava com a mão coberta de um pó cinzento.

Não sei se já disse antes, mas sou um excelente observador, é raro algo passar por mim despercebido, e uma das coisas que pude notar enquanto estávamos na sala com os três, foi a mão direita da menina morena, os nós dos dedos estavam vermelhos enquanto sua pele branca foi pigmentada com uma tonalidade cinzenta, que por acaso era da mesma cor que a do piso em que ela supostamente quebrara.

Bingo.

– Temos que ir atrás da morena. – digo a Rogers, que me devolve com um olhar confuso e quando está preste a argumentar eu o silencio. – Cale a boca e escute, eu sei que foi essa menina que quebrou o solo, e devemos ir atrás dela... – sou interrompido com um Banner urrando enquanto destrói a pedra que nos abriga. – AGORA!

Rogers e eu saímos correndo para uma direção oposta em alta velocidade, enquanto sinto o vento bater em meu rosto, eu me viro para James.

– Escute! Acho melhor nos separarmos!

– Está bem! – James concorda, desviando de uma pedra que Thomas arremessou contra nós. – Vá atrás dela! Eu o distraio!

– Tem certeza?! – pergunto surpreso, Rogers está com vários pontos vermelhos e cortes no rosto, vendo o tanto de surra que levou, ele nem deveria estar de pé.

James acena com a cabeça e logo desvia o seu curso, gritando contra Banner e roubando toda a atenção do monstro para si.

Nota mental: Caso ele sobreviva, levar Rogers para a enfermaria para fazer exames na cabeça.

Volto correndo para o setor da linguística, os três continuavam lá, mas com uma enorme escolta da SHIELD tomando conta. Eu me aproximo rapidamente, empurrando os agentes para o lado, abrindo caminho para chegar até onde os três porquinhos assustados se encontram.

– O que pensa que está fazendo, Barton? – um dos agentes, Jason Fox, para ser mais específico, um veterano que eu sempre odiara, me pergunta. – Não tem permissão para falar com os três e...

– Poupe-me de seus sermões inúteis. – eu logo lhe corto. – Ou vou mandá-lo enfrentar o Banner no meu lugar se não sair da minha frente.

Todos se afastam de mim rapidamente, dando-me caminho livre para a garota dos olhos azuis.

– Hey, você. – eu digo.

Ela olha para os lados, parecendo confusa com o meu chamado.

– Eu?

– Sim, você mesma. – eu a pego pelo braço e a levanto do chão. – Venha comigo.

– Fique longe dela. – a voz da garota ruiva me avisa, ela vem para cima de mim com a mão erguida, mas eu logo a imobilizo com minha outra mão, virando seu pulso e a prendendo contra meu corpo.

– May! Erika! – o garoto franzino chama pelas duas e tenta vir também ao nosso encontro.

– Escuta aqui, garoto. – eu logo falo, fazendo-o parar. – Posso estar com as mãos ocupadas, mas ainda tenho meus pés.

– Não tenho medo de você. – ele responde, desafiador.

– Claro que não, então me deixa em paz, garoto.

– Howard. – ele corrige. – Howard Stark.

– Que seja.

– E você não vai levá-las a lugar algum.

Eu reviro meus olhos.

– Veja bem, Howard, a sua amiga ruivinha aqui.

– Meu nome é May, seu idiota.

– Que seja. – eu repito. – Enfim, a sua amiguinha aqui socou o meu amigo, e ele não gostou nem um pouco. Então preciso da sua outra amiga para consertar as coisas.

– Está me dizendo que vai levá-la para enfrentar aquele monstro verde? – a garota May indaga, completamente pasma com a ideia. – Você é louco ou o quê?

– No momento, eu estou começando a entender o porquê da irritação do Banner. – e eu a solto do meu aperto.

May bufa enquanto esfrega o pulso.

– Você não deveria ter me soltado, idiota. – e ela avança em mim novamente.

– Não, Mayday, espere. – a garota morena para a ruiva maluca, virando-se para mim. – Por que precisa de mim?

Ergo a sua mão cinzenta.

– Porque eu sei que foi você que quebrou o chão.

A garota arregala seus olhos azuis para mim.

– Como... ?

– Não interessa, preciso da sua ajuda. – eu aponto para o andar de cima. – Meu amigo, James, está enfrentando sozinho meu outro amigo, e não sei por quanto tempo ele irá suportar levar tanta porrada. Preciso que você faça apenas uma coisinha pra mim.

A menina acena com a cabeça.

– Claro, irei ajudar como puder.

Eu sorrio para ela.

– Ótimo, venha comigo. – e eu a puxo para o corredor.

– Posso saber o seu nome? – ela pergunta durante a corrida.

– Luke, Luke Barton.

– Erika Foster. – ela estende a mão e eu a pego.

– Sabe, ao contrário dos seus amigos, você parece ser equilibrada.

Ela nada diz, apenas continua a correr junto comigo, parando quando chegamos na porta da Arena.

– O que eu tenho que fazer?

– Quando entrar lá, tente não se assustar com o tamanho que de Banner, encare apenas com ele sendo uma criança, grande e mal compreendida, ok?

Ela acena incerta, eu continuo.

– Preciso que você atire uma rocha na nuca dele.

Erika fica quieta por alguns instantes, provavelmente está se perguntando se não estou louco ou algo do gênero.

– E como vou acertar apenas a nuca sendo que estou com uma rocha nas mãos? Isso não vai matá-lo? E se eu errar?

– Acredite. – eu sorrio para ela, levando-a para dentro da Arena e lhe apontando a enorme criatura que urrava sem parar, fazendo Erika arregalar ainda mais seus olhos azuis. – Mira ou a morte dele não serão problema. – eu ergo meu arco novamente, preparando-me para entrar na luta novamente. – Deveria se preocupar mais com sua própria vida.



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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e não deixem de me falar o que acharam nos reviews!

Beijoss e até a próxima!