Marvels New Avengers - Next Generation escrita por Joke


Capítulo 51
Capítulo 49


Notas iniciais do capítulo

Hey, meus queridos,

Perdão pela falta att, mas eu tava arrumando um capítulo e sem querer acabei apagando o maldito :s, altas tretas com o meu pc...

Enfim, aqui está o capítulo, espero que gostem :D



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Capítulo 49 - James Rogers

Nunca me senti tão feliz numa situação tão crítica.

Ter os meus pais por perto e Erika ao meu lado me dá uma motivação para lutar. Um motivo para permanecer vivo.

Observo cautelosamente Erika estudar os movimentos do pai enquanto este tenta mostrar-lhe a maneira correta de segurar uma arma medieval de guerra, sorrindo quando ela cambaleia ao erguer a espada rápido demais.

– Parece que alguém está babando- minha mãe diz de repente, fazendo-me desviar os olhos de Erika enquanto sinto o sangue subir para as minhas bochechas. - Ela é muito bonita.


Coço a nuca de maneira desconfortável.


– Er...


– Ela sabe?


Afirmo com um gesto rápido com a cabeça. Natasha me dá um meio sorriso. Quando ela mexeu os lábios para me falar algo, meu pai vem para perto de nós dois, entregando algumas armas para a esposa e outras para mim.


– Peguei as melhores. - ele fala num tom neutro. - Acho que serão o suficiente para tentarmos sair daqui com vida.


Engulo seco quando ele pronuncia a palavra "tentar". Se até mesmo o Capitão América está incerto sobre o nosso destino, que dirá o resto?


Enquanto meus pais começam a discutir sobre um assunto que pouco me interessa, eu decido circular pela sala. Meus passos são longos e devagar, pois não tenho ao certo um destino para seguir. Preciso apenas organizar a minha cabeça.


Eu ainda não consigo acreditar que nós conseguimos. Por mais que Nick Fury, Maria Hill e todo aquele conselho estúpido da SHIELD tivessem afirmado que não éramos capazes, e ainda muito irresponsáveis, nós seis provamos o contrário.


Além de, até agora, nos mantermos vivos (quero dizer, não sei se o Luke virou um zumbi ou algo do tipo, mas isso não vem ao caso agora) ainda conseguimos resgatar nossos pais, os Vingadores.


Agora, só precisamos provar que somos capazes de lutar pela humanidade, pela Terra, e sobreviver para contar a história.


Minha linha de pensamento é quebrada quando sou atingido nas costas por um material grudento.


– Consegui! - posso ouvir a comemoração de Mayday longe de onde estou. Reviro meus olhos e me volto para trás, mas não vejo nada além de armas. - Aqui em cima, Jaime.


Miro para o teto e encontro Mayday ao lado do Homem Aranha, ambos pendurados de cabeça para baixo. Percebo que estou preso por um filamento de teia das mãos de Mayday.


– James, posso fazer uma experiência com você?


Franzo a testa.


– Aparentemente não tenho escolha.


Os lábios de Mayday contraem um sorriso.


– Ótimo! Apenas mantenha a cabeça entre os joelhos.


– Claro, apenas co...- eu paro de repente. - Espera, o quê?


E sou arremessado para o outro lado da sala num solavanco violento. Mayday me segura fortemente... Ou pelo menos segurava antes da teia que me sustenta arrebentar.


– Opa.


– Eu disse para não dar um tranco muito forte... - Peter Parker repreende a filha.


Continuo caindo e logo me preparo para o impacto contra as armas. Entretanto, sinto meu corpo ser freado violentamente no ar quando braços duros como ferro me agarrarem pelos ombros.


– Pode abrir os olhos agora. - a voz debochada de Howard surge de dentro de sua nova armadura.


Nada digo enquanto ele me pousa no chão ao lado dos sorridentes Luke Barton e Thomas Banner.


– Legal, estamos jogando agora "Jamesball?" - comemora Luke num tom bobo. - Posso ser o próximo a lançar?


Solto uma risada falta, quase vomitando sarcasmo, enquanto me ajeito.


– A única coisa que será lançada vai ser a sua língua.


Thomas e Luke trocam um rápido olhar antes de caírem na gargalhada.


– Aww, ele ficou bravo! - Thomas faz um biquinho pra mim enquanto Luke despenteia o meu cabelo.


– O bebezão da turma precisa de uma chupeta?


Eu estou me segurando para não encher a cara de nenhum deles de porrada, mas os dois afetados estão ultrapassando os limites.


– Na verdade...- escuto a doce voz de Erika prevalecer perante a confusão. - Acho que sou eu a mais nova.


Thomas e Luke param na hora, e eu vou para perto dela, envolvendo-a em meus braços.


– Sempre aparece nas horas certas.


Suas bochechas adquirem uma leve coloração rosa.


– Estarei aqui quando precisar... Até mesmo para salvá-lo desses dois.


Nós dois voltamos nossos olhares para Thomas e Luke, que logo percebem que estão sobrando.


– É a nossa hora, Tommy. - Luke dá um tapinha no ombro largo de Banner.- Vamos deixar os Rugrats conversarem.


– Boa ideia.


– Se bem que você tem o nome daquele bebê careca com uma cabeça estranha e...


– Não começa, Barton.


E os dois se afastam de nós.


– Eles parecem duas velhas fofoqueiras. - Erika observa e eu rio do seu comentário, concordando com sua referência. - Mas o que seríamos sem eles?


– Sãos.


Rimos novamente.


– O que eu seria sem você? - pergunto-lhe com meu tom terno e cheio de paixão. - Amo você.


– Também amo você. - nos dois começamos a observar o ambiente a nossa volta. Todos os nossos amigos e o nossos pais interagindo, rindo... Vivendo finalmente juntos como uma família. - Isso é loucura, não? Quero dizer...


– Nós conseguimos. - completo sua ideia na hora, fazendo-a me dar o seu sorriso que tanto adoro.


– E estamos vivos. - Erika solta um longo suspiro. - Estamos vivos.


– Ainda não comemore antes da vitória, Erika. - Thor, o deus asgardiano do trovão, vem para perto de nós dois. - Ainda temos mais uma batalha para travar.


– E vamos precisar de muita sorte para sair dessa vivos. - o pai de Thomas, Bruce Banner, completa, juntando-se a nós três.


Logo percebo que todos os Vingadores, juntamente com Mayday, Howard, Luke e Thomas, vêm para nosso encontro. Meu pai, agora com seu escudo em mãos, se dirige a mim e a todos os meus amigos.


– Nós todos conversamos... E decidimos em mandar vocês de volta pra casa.


– O quê?! – Mayday exclama, indignada com as palavras determinadas do Capitão América.


– Vocês precisam da gente. – Howard completa. – Sem qualquer um de nós, ainda estariam presos na máquina sanguessuga do Loki.


– Steve tem razão. – Bruce Banner concorda com seu parceiro de batalha. – Vai ser uma batalha perigosa, não podemos colocar vocês novamente em risco.


– Vocês não podem estar falando sério... – o tom debochado de Luke faz os Vingadores fazerem uma careta para seu comentário. – Mesmo depois de tudo o que passamos, enfrentamos e ganhamos, ainda querem mandar a gente pra casa?


– Estamos apenas tentando proteger vocês. – Clint retruca as acusações do filho numa voz curta e firme.


– Não, estão tentando comprar a própria morte. – Erika rebate. – Por favor, finalmente encontramos vocês, não nos façam perdê-los novamente.


Os sete continuam impassíveis. Todos nos olham com uma mistura clara de medo e piedade, e sei exatamente o porquê. Por mais que ainda nos entranhemos, não deixamos de ser uma família, estranha, mas ainda assim, uma família. Os Vingadores sabem que precisam de nós, entretanto, também sabem que essa guerra é um jogo de tudo ou nada, e se apostarem, terão que apostar todos nós.


– Eu vou ficar e lutar. – digo de repente, dando um passo à frente. – Estou cansado de receber ordens no escuro, sem me impor, apenas abaixando a minha cabeça e executando-as. – olhos para os meus amigos e percebo que eles me apoiam silenciosamente. – Não mais. Se eu permanecer aqui, lutarei até o meu último suspiro, mas não irei permitir que vocês façam isso sozinhos. – abaixo a cabeça. – Thomas, Luke e eu crescemos na SHIELD. Nosso código de conduta, nosso motivo de levantarmos todos os dias era simples: ajudar. Nós três sabíamos que cada vez que nos arriscávamos, estávamos ajudando a salvar vidas inocentes. Exatamente como vocês faziam há anos atrás. Vocês são os Vingadores, mas quem disse que não podem aceitar ajuda? Olhem para vocês mesmos, ainda estão se recuperando de um sono de mais de 17 anos, é mais do que óbvio de que se forem para o campo de batalha sozinhos, morrerão. – eu me aproximo de Steve e Natasha. – Pai, mãe... Vingadores, nós somos seus filhos, o legado de vocês, e estamos prontos para dar o melhor de nós nessa luta. Por favor, deixem-nos ajudar.


Meus pais me encaram com ternura, aparentemente orgulhosos pela minha determinação e até mesmo pela teimosia. Eu mantenho a minha postura ereta firme, indicando que não mudarei de ideia e ficarei mesmo que estes não gostem.


– Muito bem. – o Capitão América assente com nossos apelos, fazendo todos nós comemorarmos internamente.


– Tem certeza de que é mesmo uma boa ideia? – Peter inquire, incerto.


– Somos uma equipe. – meu pai diz. – Se vamos lutar, faremos isso juntos.


– Mas se cairmos... – Natasha suspira. – Todos caem.


– É um risco que temos que assumir. – o pai de Howard, Tony, se manifesta pela primeira vez. – É como eu sempre digo: às vezes você tem que correr antes de andar.


– Então está decidido. – o Capitão América ergue o escudo. – Avante, Vingadores!


[x]


Assim que escapamos do Palácio de Gelo sem chamar qualquer atenção dos guardas, o pai de Erika, Thor, chama pelo deus porteiro que nos recebeu quando chegamos a Asgard.


– Heimdall! – ele grita mais uma vez o nome do deus, que decide dar o ar de sua graça somente após dez minutos de berreiro.


– Vingadores. – ele parece surpreso. – Não esperava revê-los.


– Isso é que é falta de fé em nós. – Luke esbraveja. – Valeu, douradinho.


Heimdall opta por ignorá-lo. Sábia escolha.


– O exército inimigo está quase acabando com o muro, estarão dentro da cidade em poucos minutos.


– E Loki? – Thor pergunta pelo irmão.


O deus porteiro balança a cabeça.


– Ele está escondido de todos juntamente com Encantor. Seu irmão planeja destruir Asgard com alguma magia antiga, matando não só Thanos, mas todos que estiverem nela. Loki está completamente louco.


– O poder o cegou e blá, blá, blá, sim, já conhecemos essa história do Rudolf. – Tony, impaciente, interrompe Heimdall com sua ladainha. – Leve-nos a Asgard.


– Eu não ficaria tão empolgado para voltar à Terra dos deuses, lá está pior que os domínios de Hela.


Observo de soslaio Luke se retrair quando escuta a palavra “Hela”. Fico me perguntando o teria acontecido com ele enquanto estava morto para que adquirisse essa postura.


Heimdall finca a espada no chão de gelo, fazendo logo em seguida nós todos sermos sugados para dentro da ponte arco-íris. Engulo seco, fecho os olhos e rezo para não desmaiar de novo. Sinto meu corpo atingir a velocidade de um foguete enquanto viajo com uma rapidez absurda pela imensidão do espaço. Até que a sensação de voar não é tão ruim assim... Na verdade, é bem relaxante, ainda mais quando não está com uma bala na perna e sangrando até a morte.


Quando eu finalmente estava aproveitando, a nossa viagem acaba. Todos nós pousamos em outro arco-íris (com a quantidade de arco-íris que os asgardianos possuem, só falta encontrarmos um unicórnio saltitando por aqui) para observarmos o terror em que Asgard se encontra. Pessoas correm para todos os lados, desesperadas para protegerem seus familiares enquanto alguns asgardianos tentam manter a ordem, mesmo que em vão. Os poucos guerreiros da cidade estão quietos logo à frente, observando o enorme muro ser espancado repetidas vezes pelo exército alienígena inimigo e seu líder, Thanos.


E para coroar, não conseguimos achar nenhum sinal de Loki ou Encantor.


– Ok, essa é uma guerra perdida. – o Homem Aranha declara com um enorme desconforto. – Olhe só para a quantidade de asgardianos, são muito poucos para conterem uma invasão inimiga combinada com Thanos e a Equipe Rocket.


– Equipe Rocket? – Thor e Heimdall se entreolham.


– Aquela equipe de chatos no Pokémon... Sabe, os de cabelos azul e rosa?


Os dois continuam com dois pontos de interrogação estampados na cara. Peter Parker revira os olhos.


– Falta de cultura, a gente se vê por aqui.


– Foco, Peter. – o Capitão América pede ao pai de Mayday, que se limita a assentir com a cabeça.


– Howard? – Heimdall chama pelo nosso querido nerd vestido de cavaleiro medieval do século XXI. – Acho que o seu amigo chegou.


– Amigo? – Tony olha para o filho com certa surpresa. – Howl, acho que não foi uma boa ideia chamar seus amigos para tomar um chá em Asgard. Teremos um problema de superlotação daqui a pouco.


Howard revira os olhos enquanto corre na direção em que Heimdall observa uma figura humana solitária parada há alguns metros de distância. Contudo, quando ele se aproxima o suficiente para estudar as feições do desconhecido, o gênio para, como se algo estivesse errado.


– E-eu não entendo... Quem é você?


Todos nós vamos para perto dos dois, perto o suficiente para Luke, Thomas e eu identificarmos na hora o interlocutor de Howard.


– Você?! – Luke exclama, incrédulo. – O que está fazendo aqui?!


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Notas finais do capítulo

Gostaria de dedicar o capítulo à Lady Tay, que está fazendo aniversário hoje, parabéns minha linda ^^

Leitores fantasminhas, coleguinhas que favoritam a minha fic e não comentam.... Podem aparecer, juro que mandei o Sam e o Dean numa viagem de caça lá no Texas, então eles não estarão aqui para caçá-los ;)

Obrigada a todos os ativos, recém-ativos e a todos os que recomendaram, vocês são uns lindos da tia Spidey :*

Bjunda procês e até a próxima

@MNAfanfic