Marvels New Avengers - Next Generation escrita por Joke
Notas iniciais do capítulo
Último capítulo do ano, por isso, não vou enrolar aqui, mas sim nas notas finais :D
Boa leitura :*
Capítulo 30 - James Rogers
- Rogers! – Escuto o chamado de Barton ecoar pelo largo corredor do Palácio de Odin.
Acelero meus passos.
- Me deixa em paz, Luke. – Digo de volta vendo que sua mão pousa em meu ombro para tentar me fazer parar. – A última coisa que preciso agora é de mais sermões.
- Quer parar de andar e me escute, droga! – Luke me freia com um puxão tão bruto que faz meus ombros estralarem.
- Ai. – Silabo devagar, no entanto, ao ver a expressão séria de Luke não tento seguir adiante. – O que você quer? – Pergunto-lhe sem qualquer interesse em sua resposta.
Barton solta a mão do meu ombro.
- Não vim te dar sermão. – Ele começa. – Na verdade, concordo com você.
Sua confissão me pega de surpresa.
- Concorda?
Ele assente enquanto molha os lábios rapidamente.
- Mas é claro... Há algo nele que eu simplesmente não gosto. – Barton pensa por alguns segundos. – Obvio que não é o fato de ele ter cantado a Erika e...
- E quem disse que ele ter cantado a Erika me incomoda? – Devolvo a sua afirmação de modo raivoso.
Luke bufa e pula para bloquear a minha passagem quando tento novamente avançar.
- Por favor, Rogers, todos nesse e em outros mundos podem ver que você considera a Erika como uma “grande amiga”.
Eu o empurro para o lado.
- Não estou com paciência hoje, Barton, apenas me deixe em paz.
- James, espere! – Luke me chama, mas eu o ignoro, apenas seguindo para fora do castelo e xingando tudo o que vejo pela frente.
[x]
Asgard para mim é como uma Nova York da terra do “faz de conta”. Só falta a Cinderela e a Branca de Neve aparecerem cantando com um bando de bichos em volta delas, pois os anões e todas as outras coisas com brilho e amor estão esperando por elas aqui na “Terra dos deuses”, onde além de se usar um arco-íris como ponte, tudo é colorido e brilhante.
Ah, exceto os trolls e os demônios, esses caras já não são tão amigáveis e ‘bonitinhos’ quanto o resto.
- O que vai querer, garoto? – O troll-barman de um dos bares perto do palácio dourado me pergunta, obviamente não se importando se eu sou ou não menor de idade.
Espera um pouco, estou em Asgard e não na Terra. Que se dane minha idade.
- Algo que me faça para com minha dor de cabeça, e rápido, gracinha.
O troll finca sua testa para mim.
- Não sirvo bebidas para, pivetes, ainda mais para os engraçadinhos.
Como se eu já não estivesse irritado o suficiente, aquele troll maldito havia acabado de atiçar ainda mais a minha raiva.
- Me chamou de quê? – Questiono a criatura de pele marrom, grande, peluda, e claro, asquerosa.
O enorme troll se debruçou sobre o balcão, seus olhos negros me fuzilando enquanto seu nariz gigantesco quase encosta-se a meu peito. Não é preciso ser Mayday para notar que o bar inteiro olha para nós dois, que vários pares de olhos analisam minhas costas se perguntando se eu sou algum tipo de suicida.
- Aprenda onde é o seu lugar, guri. – Ele sussurra para mim com sua voz grossa e rouca.
Sua ameaça não me intimida, na verdade, apenas me motiva ainda mais a querer comprar uma briga.
- Meu lugar é bem aqui. – Respondo de volta num tom sarcástico. – No balcão com você me servindo uma bebida depois que eu te der uma surra.
O troll joga a cabeça para trás com uma gargalhada alta e estridente o acompanhando. Alguns dos nossos espectadores riem junto com a criatura, olho para trás e vejo de relance outros trolls.
- Não sabia que você traz a família para o trabalhado. – Comento, observando um troll que usa uma armadura para cobrir seu corpo peludo e forte. – Aquela baranga é a sua esposa ou a sua mãe?
Assim que acabo meu comentário sinto seu enorme punho me lançar contra a parede paralela a onde eu me encontrava. Sentir meu corpo se chocar com a superfície dura me arrancou um gemido. Agora eu sei como Barton se sente ao levar um soco de Thomas.
- Dobre a língua para falar da minha irmã, mortal! – O troll vocifera erguendo o punho em minha direção. – Há muito mais para te acertar bem na cara!
Ainda tonto, olho de relance para a troll que havia me referido, e percebo que ela me dá uma piscadela. Desvio meus olhos e engulo seco.
Cruzes.
Eu me levanto devagar e limpo os restos da parede nas minhas vestes e o sangue que toma conta da minha boca antes de esboçar um grande sorriso ao meu agressor.
- Bem, acho que a sua irmã é o homem da família. – Eu o provoco ainda mais. – Pois você bate que nem mulher.
Minhas palavras foram mais que o suficiente para fazer o troll correr em minha direção como um touro raivoso.
“Foco, James, foco.”, digo a mim mesmo, esperando o momento certo para agir.
Quando a distância entre nós está bem pequena, eu desvio para o lado e seguro a criatura pela pelagem do peito, erguendo-a no ar e depois pousando seu corpo pesado com violência contra a parede já danificada, quebrando-a de uma vez.
- É assim que nós lutamos na Terra, meu querido. – Ajoelho e ergo sua cabeça ensanguentada. – Agora será que poderia servir a minha bebida?
Em resposta, alguém pisa em cima de mim e acaba me espremendo contra o chão dourado.
- Sabe, você pode até ser um mortal bonito. – Percebo que é a irmã do troll falando comigo. – Mas você me magoou bastante me comparando com uma baranga e batendo no meu irmão. – Ela suspira. – Lamento, mas terei que te esmagar como um inseto.
Eu tento levantar, mas a troll apenas força ainda mais o pé pesado contra meu corpo. Aos poucos, posso sentir o ar sair dos meus pulmões rapidamente, como se eu fosse um balão sendo murchado.
- O que está acontecendo aqui? – Uma voz feminina e macia questiona. – Helga, quem é que está debaixo do seu pé?
- Apenas um imbecil mortal que merece ser punido, minha senhora. – A troll, Helga, responde.
- Pode até ser, mas isso não dá o direito de tirar-lhe a vida. – A mulher misteriosa rebate. – Deixe-o ir, Helga.
Depois de alguns segundos a troll obedece e retira o seu pé gigantesco de cima de mim, permitindo que eu respire novamente.
- Não terá tanta sorte na próxima, docinho. – Helga sussurra em meu ouvido antes de me deixar de lado e retornar ao bar carregando o irmão inconsciente no colo. – Sugiro que não volte mais.
Sinto meu corpo ser virado, permitindo que minha barriga fique para cima e que meu peso pare de pressionar meus pulmões. Observo a mulher que havia me ajudado. Ela é belíssima, seus cabelos são tão dourados quanto a própria calçada e emolduram seu rosto impecável. Seus olhos parecem ostentar duas esmeraldas nas íris de tão belos e brilhantes enquanto seus lábios são como duas pétalas de rosa. Essa é a mulher mais bonita que eu já vi em toda a minha vida.
- Você está bem? – Ela me pergunta enquanto usa uma das mãos para apoiar a minha cabeça.
- A-acho que sim. – Gaguejo, não sabendo ao certo como agir perante ela.
A loira sorri pra mim.
- Deve ser bem corajoso para enfrentar Bran e Helga, os irmãos mais briguentos de toda Asgard.
- Obrigada... – Eu começo.
- Mas também deve ser bem estúpido. – Ela me interrompe, introduzindo uma nova ideia e acaba me confundindo. – Consegue levantar?
Faço um sinal positivo com a cabeça e aceito sua ajuda quando ela oferece.
- Posso saber quem você é, estranho? – A moça indaga, seus olhos brilhantes colados em mim.
- Meu nome é James Rogers. – Quando lhe digo quem sou, seus olhos verdes se arregalam enquanto sua boca retrai um sorriso. – E você é?
Ela pega em meu braço.
- Pode me chamar de Amora.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
FELIZ ANO NOVO AVENGERS READERS! Eu só gostaria de agradecer a todos vocês por acompanhar, favoritar, comentar e recomendar a fic, isso está sendo muito importante pra mim e tenho orgulho de tê-los como leitores :)
Espero que 2013 seja um ano maravilhoso para todos vocês, que consigam o que querem e, claro, que nós continuemos nos vendo por ai hahah.
Alguns dos meus leitores eu já adicionei no msn e converso bastante, espero que a gente continue em contato, adoro conversar com cada um de vocês! Tanto aí quanto aqui mesmo nos reviews ;)
Bom... Acho que é isso, nos vemos ano que vem com um capítulo fresquinho e cheio de mistérios do Luke :3
Spiderkisses procês