Marvels New Avengers - Next Generation escrita por Joke


Capítulo 28
Capítulo 26


Notas iniciais do capítulo

Caraca, vocês querem mesmo a surpresa! De 739 para 906 reviews é muita coisa! Obrigada a todos, pelos reviews e recomendações! Para quem é novo nos comentários, e ai, eu sou ou não chata? E como forma de agradecimento, eu passei todo o tempo livre que eu tive hoje pra escrever esse capítulo o mais rápido possível pra vocês! Espero que gostem! Boa leitura



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Capítulo 26 - May Parker (Mayday)

Será que deuses podem ficar bêbados? Pois sinceramente eu acho que Heimdall não estava em si quando disse que Asgard estava em perigo.

Enquanto andamos, fomos observando a movimentação do lugar. Eram deuses andando nas ruas impecáveis de tão limpas e brilhantes (bem diferentes das de Nova York), rindo com os amigos e frequentando bares para encherem a cara com uma bebida chamada “Hidromel”. Talvez essa fosse a bebida que tenha feito o deus durão da portaria delirar.

A questão é que não há gritos, destruição, sangue, morte, apenas cidadãos contentes até demais. Não há perigo.

Asgard está perfeitamente segura.

– Chegamos. – Howard anuncia, observando a colossal construção dourada que paira sobre nós.

– O Palácio de Odin. – Erika confirma com evidente admiração no rosto.

– Como sabe disso? – Luke pergunta a ela.

Erika dá de ombros.

– Eu gosto de mitologia.

Ele dá de ombros de volta em resposta.

– Hã, gente? – Thomas chama por todos nós. – Detesto interromper o momento de revelações, mas Rogers não é a pessoa mais leve do mundo. Além do mais... – ele faz um gesto, apontando para o enorme rombo ensanguentado na panturrilha de James. – Ele continua sangrando. Perdemos muito tempo na ponte discutindo com o imbecil dourado, precisamos achar ajuda, e rápido.

Mais que depressa nos dirigimos para dentro do castelo, e para a minha surpresa, não fomos barrados como nos portões da cidade. Os guardas apenas nos encararam com o mesmo entusiasmo de se observar uma mosca voar.

Percebo que o fato não incomodou nem um pouco Thomas, Erika, Howard e obviamente James, porém, noto as minhas perguntas nas feições de Luke, que assim que percebe que o estou encarando, muda rapidamente sua atenção para os próprios pés. Rio com sua atitude, mas rapidamente me foco novamente no nosso objetivo: achar ajuda.

O palácio na parte interior é simplesmente algo... Inacreditável. Nem pensar que na Terra possa ter tanto luxo e grandeza, tanto na parte de arquitetura quanto na decoração. As cores dourado e vermelho predominam sem sombra de dúvida, enchendo as paredes e o teto tão altos quanto das grandes igrejas, com tapeçarias cor de sangue estampadas com desenhos típicos das capas dos livros de mitologia que Erika lê. As janelas parecem ser feitas com o mais fino vidro e a vista para o lado de fora... Não há céu em Asgard, pelo menos não como o da Terra, apenas as estrelas, pequenos pontos que iluminam o grande manto negro que cobre o reino dos deuses.

De repente, percebo que Thomas para de correr e se ajoelha no chão para tirar James das suas costas.

– O que está fazendo?! – Luke arqueja. – Temos que levá-lo para alguma enfermaria agora!

– Ele me disse pra parar! – Thomas berra de volta e logo apoia a cabeça de James em uma das pernas. – James, consegue me ouvir?

Todos nós nos aproximamos depressa para ver o estado de James. Ele ainda está com os olhos fora de foco, observando o nada enquanto tenta respirar bem fundo. Quando Erika se aproxima e toca o seu rosto, James arregala seus olhos azuis para encará-la.

– E-erika, seu cabelo está... Branco? – James pergunta de repente e depois pisca bem forte. – Eu estou morto?

Thomas e Luke reprimem uma risada.

– Você levou um tiro na perna, perdeu muito sangue, mas não, ainda não está morto. – eles dizem. – Estamos em Asgard, Rogers, conseguimos.

Ele tenta levantar, mas a dor na panturrilha o enfraquece e ele cede com o próprio peso.

– Tem que relaxar agora. – Erika o instrui com um sorriso no rosto. – Estamos procurando ajuda.

James solta um sorriso forçado.

– Não acredito que apaguei por levar um tiro na perna. Isso é muito gay.

Luke e Thomas riem do amigo.

– É o mais de nós três, parceiro. – Luke lhe dá uns tapinhas nas costas enquanto Thomas faz um torniquete no local ferido com um pedaço das cortinas de seda do palácio. – Agora tente não se mexer, já perdeu muito sangue por hoje e...

– O que está acontecendo aqui? – uma voz masculina indaga.

Quando levantamos a cabeça, nossos olhos se encontram com um garoto com mais ou menos a nossa idade. Ele é alto e magro, seus cabelos são negros e lisos, dando um destaque em seu rosto pálido e em seus olhos marrons esverdeados. Ele se aproxima de nós com passos largos e rápidos, tentando ver o que ocultamos e, assim que vê James caído no chão com a perna coberta por sangue, ele franze o cenho e chama um dos guardas.

– Levem-no para o curandeiro, ele está ferido. – ordena com uma voz firme, fazendo os guardas atenderem seu pedido em menos de um minuto.

Quando tentamos impedir, o garoto faz um sinal para que ficássemos onde estávamos.

– Se ele não receber tratamento agora, poderá morrer de hemorragia.

– E como podemos confiar em você? – pergunto-lhe, atraindo sua atenção pra mim. – Nem ao menos sabemos quem é você.

O garoto fixa seus olhos claros em mim, estudando-me com curiosidade.

– Parece que vocês não tem escolha, a não ser que queiram que seu amigo aqui morra.

Ainda cheios de desconfiança, permitimos que os guardas levem James para longe de nós enquanto ele nos observa com um olhar sereno, sem se importar com seu destino. Não sei os outros, mas eu posso ler com facilidade a dor em suas feições.

– Acho que terei que mandar trocarem as cortinas. – o garoto misterioso comenta sem emoção alguma, seus dedos percorrendo a parte em que o tecido foi danificado. – Isso não será um problema.

Todos nós ficamos em silêncio enquanto ele termina de inspecionar a parte da decoração. Quando longos cinco minutos se passam, ele se vira para todos nós e ergue ambas as sobrancelhas negras.

– Um “obrigado” seria ótimo. – porém, nenhum de nós fala. O garoto apenas suspira em resposta ao silêncio. – Não há de quê. – e ameaça sair do lugar.

– Quem é você? – Erika questiona, dando um passo a frente.

Sua pergunta faz o garoto parar e voltar sua atenção novamente para nós.

– Acho que pelas circunstâncias, sou eu quem deveria estar fazendo essa pergunta. – vendo a confusão em nossos rostos, ele ergue ambos os braços. – Essa é minha casa. Não costumo receber visitas, especialmente do povo de Midgard. Óbvio... – ele se aproxima de Erika e toca seus cabelos brancos. – Que você é uma asgardiana bem diferente do resto. Está com os humanos, senhorita?

Erika o encara sem entender seu jeito cortês, porém, não o destrata.

– Sim, também vim de Midgard, quero dizer, da Terra.

O garoto não se mostra tão surpreso.

– Então temos muito que conversar. – ele se vira e segue para as escadas douradas. – Venham comigo, eu os levarei a um lugar mais privado e seguro para... Trocamos informações. Hoje em dia, até mesmo as paredes têm ouvidos.


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Notas finais do capítulo

Tan tan tan... Quem será o garoto misterioso? Alguma ideia? Estou ansiosa pra saber o que vocês acham.Continuem assim gente, desse jeito vocês com certeza vão ganhar a surpresa!Relevo quem é o mais breve possível, ok? Quem sabe se os comentários continuarem assim eu não poste mais rápido?Spiderkisses e até a próxima :*