Marvels New Avengers - Next Generation escrita por Joke


Capítulo 27
Capítulo 25


Notas iniciais do capítulo

Hello people! I'm back!

E adivinhem... Tive uma overdose de Marvel tão grande que eu acabei voltando suuuper inspirada para escrever na fic (muhahahah, posso ser má com alguém, mas isso só mais pra frente)

E sim, para quem notou, mudei meu nome para "Spider Girl", pois eu simplesmente AMO o Homem Aranha ♥

Não deixem de ler as notas finais! São bem importantes!

Boa leitura



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Capítulo 25 - Luke Barton

A viagem nocauteou Rogers. Assim que chegamos ao final da travessia (que parecia mais uma corrida de fórmula 1 em um arco-íris) ele desmaiou.

No começo, eu tenho que admitir que ri, porém, assim que vi a bala encravada na sua perna juntamente com uma poça de sangue imensa, meu sorriso desapareceu na hora.

– Rogers?! – eu o chamo, mas, obviamente, não obtenho resposta.

– Ótimo, James desmaiou e estamos no meio de sei lá onde. – Mayday reclamou, cruzando os braços sobre o peito e fechando a cara enquanto seus olhos fuzilam Howard. – Para onde exatamente você nos mandou?

Observo bem o lugar onde estamos. É uma sala pequena com o formato de uma semicircunferência. A cor predominante é sem dúvida alguma o dourado, e quando eu digo predominante, quero dizer totalmente dourado. Não tem saída, para ser sincero, não tem absolutamente nada, apenas uma elevação no centro onde há um pequeno furo, um furo feito por uma espada.

Einstein II ergue uma das sobrancelhas.

– Eu não entendo... Thomas e eu programamos a abertura do portal com a energia do Tesseract e...

– Inglês! – Mayday berra, evidenciando ainda mais sua raiva.

– Deveríamos estar em Asgard. – Erika declara o óbvio, saindo do lugar escuro de onde está, deixando-nos de queixo caído.

Ela nota.

– O que houve?

– Erika... – Mayday começa, ainda observando a aparência não convencional da amiga. – S-seu cabelo.

A ex-morena arregala os olhos e se vira para observar sua própria imagem numa das paredes douradas do lugar.

– Ah! – ela grita, quase caindo para trás. – Meu cabelo... Ele está... BRANCO!

Reprimo um riso, levando logo em seguida um olhar cortante de Mayday.

– Que foi? – pergunto-lhe.

– Você é um bocó. – e vai consolar uma Erika totalmente surtada com a nova aparência.

– Não faço ideia de como sair daqui. – Thomas comenta, tateando as paredes com um olhar analítico. – São extremamente duras e resistentes.

Reviro os olhos.

– O seu “eu interior” não pode dar um jeito nisso?

Thomas não responde minha pergunta, obviamente me ignorando como sempre faz quando não gosta das minhas observações. O que ocorre na maioria das vezes.

Ando um pouco distraído, observando o lugar para tentar localizar um ponto fraco, alguma brecha para que eu explodisse com uma das minhas flechas e... Droga!

Onde está a mala que eu e Mayday trouxemos? Minhas flechas estão nela.

Percorro os olhos rapidamente numa tentativa de encontrar todas as armas que trouxemos, e solto um enorme suspiro de alívio quando a vejo pendurada no centro elevado da sala.

Não estamos pelados... Pelo menos em armamento.

Corro para junto da bagagem recém achada e a abro, soltando uma enorme bufada de irritação quando o faço.

– Mas que merda!

Meu berro atrai a atenção de todos, inclusive de Erika e Mayday.

– Qual o problema, Barton? – Banner me pergunta, fixando seus olhos nervosos em mim.

Em resposta eu ergo a mala e a sacudo.

– As armas sumiram. – falo o que todos podem notar. – Não restou nada!

Todos engolem seco. Agora sim a missão já era. Fico feliz em ver James desacordado no chão, ele começaria a chorar como uma criança se visse que suas duas pistolas de estimação tinham sumido na imensidão do espaço.

– Ótimo. – Erika bufa. – Além de não fazermos a menor ideia de onde estamos, as armas se foram e não há saída desse lugar. – percebo que ela está começando a sair um pouco de si. – E para completar tudo, estou com o cabelo de uma velha de oitenta anos... Nada poderia estar pior.

Como eu queria que ela tivesse calado a boca antes do “nada poderia estar pior.”

Assim que Erika termina com seu breve chilique, as paredes começam a se mexer. Todos nós acabamos perdendo o equilíbrio e caímos no chão devido a tamanha brutalidade do movimento. Ambas as superfícies de metal se atritando e somente parando quando uma porta surge com um enorme guarda, parado, bloqueando-nos a passagem.

– Deixe-o aí, Thomas Ross Banner. – o homem ordena à Thomas com sua voz grossa e cortante, fazendo-o recuar do corpo de James com sua autoridade.

– Quem é você? – Mayday o questiona, tentando passar confiança, porém, sua voz evidencia seu medo.

O homem fixa seus olhos dourados nela, analisando-a sem muito interesse ao mesmo tempo em que apenas brinca com a enorme espada tão dourada quanto suas vestes.

– Você pode não saber quem eu sou, mas eu sei perfeitamente que você é May Parker, filha de Mary Jane e Peter Parker do reino de Midgard. – o cavaleiro dourado esboça um sorriso perante nossa evidente confusão e medo, mas logo dá um jeito de voltar com suas feições originais de pedra. – Eu, mortal, sou Heimdall, guardião dos portões de Asgard e digo-lhes, jovens Vingadores, que não deveriam estar aqui. – ele dá uma longa pausa, como se ponderasse suas palavras. – O reino dos deuses não é mais seguro.

– Mas nós viemos ajudar. – Howard logo diz, dando um passo a frente. – Por isso estamos aqui.

Heimdall ergue uma das sobrancelhas escuras.

– Sei que estão procurando por seus pais. – desmente. – Ajudar o povo de Asgard não é exatamente seu plano original, é filho de Tony e Virgínia Stark?

– Como sabe disso?! – exclamo, um tanto quanto alto demais, e acabo voltando todos os olhares do lugar para mim.

– Eu sei mais do que imagina, Luke Francis Barton. – eu faço uma expressão de desafio com o rosto quando ele diz meu nome completo. Não iria temê-lo por saber algo que até o grupo da faxina da SHIELD tem conhecimento. – E sim, eu sei também a identidade da sua mãe.

Sua última frase misturada com seu sorriso sádico me faz dar um passo a frente, com meu extinto assassino me guiando para fazê-lo desembuchar tudo o que sabe.

Mas Banner, que estava ao meu lado apenas me observando sem esboçar qualquer reação, freia meu andar colocando seu braço contra mim, fazendo-me ficar no lugar, conseguindo apenas fuzilar Heimdall com meus olhos.

Eu deveria temer Heimdall, deveria temer seu rosto com traços fortes e severos, seus olhos sombrios e sua espada gigantesca em mãos. Ah, e quase me esquecendo, ele é um deus. Poderia (talvez) me transformar em poeira se quisesse.

No entanto, eu sou um agente da SHIELD, há muito tempo Nick Fury e Maria Hill me ensinaram a não temer caras como Heimdall: fantasiados como completos idiotas e com um ego maior que a cara de brinde.

Somos mercenários, atiramos antes de perguntar. Uma pena que Banner havia perdido a essência de nossa existência.

– Não vale a pena, Barton. – Banner sussurra para mim. – Ele é um deus, Luke, e além do mais, nos deu uma informação valiosa.

– E qual seria? – bufo.

– Estamos mesmo em Asgard.

– E daí? – continuo a tentar me render a raiva e ir estrangular Heimdall, mas o aperto de Banner não é algo que possa ser ignorado com tanta facilidade.

– E daí que estamos onde nossos pais estão, apenas ele que nos separa da verdade. Não estrague tudo. – Thomas sacode a cabeça para James caído no chão. – James não vai poder nos ajudar dessa vez.

Mordo meus lábios por alguns segundos, ponderando suas palavras e, no final, engulo minha raiva.

Thomas me solta logo em seguida.

– Garoto esperto. – Heimdall me diz, gostando de eu ter me rendido à sua autoridade. – Suas chances de entrarem na Cidade Dourada acabaram de aumentar só por saber onde é o seu lugar, Luke Barton.

Eu solto um rosno baixo, mas não respondo a sua provocação.

– Vai nos deixar entrar, então? – May pergunta.

Heimdall não se dá ao trabalho de olhar para Mayday.

– Disse que a possibilidade aumentou, mas não que eu deixaria.

“Que idiota”, penso comigo mesmo, tendo a maior força de vontade do mundo para não puxar meu arco e meter uma flecha no meio da testa do cretino.

Ah, não, espera. Tenho que economizar flechas já que o meu estoque sumiu.

Maldita Asgard.

– Por que está fazendo isso? – Erika se manifesta novamente depois de minutos de um silêncio mortal.

Quando o deus porteiro fixa seus olhos em Erika, seu rosto retrai, e, pela primeira vez desde que começamos a conversar com esse imbecil dourado, ele mostra algum sinal de respeito por nós... Ou pelo menor por ela.

– Porque, filha de Thor, estou poupando-os de um sofrimento desnecessário.

Ah, agora ele virou o cara bonzinho. Quer apenas o nosso bem.

Por favor...

– De quê, Heimdall? O que Asgard tanto teme? – Erika insiste, logo percebendo que tinha uma liberdade maior com o grandão do que qualquer um de nós. – Nossos pais estão vivos?

Heimdall não se deixa abalar com tamanhas perguntas.

– Receio que não possa contar. – o deus pausa. – Terão que descobrir sozinhos se querem mesmo a verdade.

– Então nos deixe passar, Heimdall. – Erika pede, seus olhos azuis brilhando com seu tom doce. – Por favor.

O deus nada faz de imediato, apenas fica alguns segundos parado, nos observando com seus olhos dourados e críticos. A ansiedade me matando a cada segundo gasto no silêncio.

Como eu odeio esse cara.

– A escolha é toda sua, Erika Foster. Siga para o palácio, lá ajudarão seu amigo desmaiado. – Heimdall cede, afastando-se da passagem para que pudéssemos prosseguir rumo a Asgard. – Quando as coisas ficarem complicadas... Apenas não digam que não avisei.

– Obrigada, Heimdall, mas acredito que vamos voltar vivos dessa. – Erika garante, seu sorriso gentil ainda exposto. – Você verá.

Todos nós passamos. Primeiramente Erika, depois Mayday e Howard seguidos de Thomas com um James desacordado nos ombros, deixando-me por último para atravessar os portões.

Queria poder ser rápido o bastante para não ter de ouvir Heimdall suspirar.

– Duvido muito disso, irão apenas seguir os passos dos pais.


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Notas finais do capítulo

Então meus lindos, seguinte: eu tenho uma surpresa pra vocês... E vou logo falando que a surpresa é boa e tenho certeza que vão gostar.

MAS... Tem uma condição pra eu entregá-la a vocês.

E a condição é que essa fic tenha (ao seu término) pelo menos 1500 reviews e 50 recomendações.

Não, eu não estou louca, essa história tem uma quantidade suficiente de leitores para que tudo dê certo e que eu revele qual é a surpresa e a entregue a todos vocês.

Vamos lá, não estou sendo tão má, tudo o que eu peço é que leitores ativos continuem do jeito que estão e que os fantasmas apareçam para a gente conversar. Eu juro que não sou chata, ou pelo menos faço o possível para não ser :D

Faltam ainda bastante reviews e 30 recomendações para o objetivo ser cumprido, obrigada novamente a todos que recomendaram, vocês fazem o meu dia assim.

Era isso galera. E pra quem leu até aqui, coloque um "Avenger Reader" no reivew para ver se eu não estou falando sozinha e expresse sua opinião.

Concordam que desse jeito ambos os lados ganham?

Beijoss aracnídeos para todos!