Marvels New Avengers - Next Generation escrita por Joke


Capítulo 26
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

Oiee, não posso falar muito, tenho que voltar a estudar física :s

espero que gostem!



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Capítulo 24 - James Rogers

Eu queria muito explodir uma bomba na sala do Conselho da SHIELD.

Fizeram todos nós de idiotas. Jogaram-nos em inúmeras atividades cansativas (especialmente para os novatos), nos arriscaram sempre que aparecia uma oportunidade e até mesmo nos fizeram de seguranças de banco.

Tudo para nos negar o que mais queríamos e lutamos para conseguir: a aprovação para podermos irmos ajudar nossos pais.

– James, acalma-se. – Erika me pede e coloca sua mão em meu ombro. – Ficar bufando de um lado para o outro não vai ajudar nada.

Meu primeiro impulso é soltar sua mão do meu ombro de maneira bruta, mas eu tento me controlar e o faço com delicadeza.

– Não é justo. – digo-lhe. – Maldito Fury, maldita Hill... – e empurro uma das cadeiras com um chute tão forte que ela se quebra em pedaços quando encontra com a parede.

Luke observa o estrago sem muita surpresa, afinal, não era algo novo de eu ou Thomas quebrarmos alguma coisa quando estamos bravos.

– Eu gostava daquela cadeira. – comentou apenas num tom baixo.

Ninguém prestou muita atenção, ninguém ligava pra falar a verdade. Estávamos raivosos demais para censurarmos o Luke com seus comentários toscos.

– O que faremos agora? – Mayday pergunta. – Eles vão nos deixar presos aqui? Como o Homem – Lobo ou a Gata Negra?

– Eu não sei... – Thomas responde num tom neutro. – Isso nunca nos aconteceu antes.

– Eu me recuso a ficar parado aqui e esperar novas ordens. – rosno. – Ainda mais depois de tudo o que eu já fiz pra essa droga de lugar!

– James, vai dormir. – Luke me recomenda. – Erika tem razão, ficar bufando não vai adiantar nada.

Não me dou ao trabalho de fuzilá-lo com os olhos.

– Eu não vou ficar aqui.

– Nem eu. – Howard concorda comigo. – Por isso eu tenho um plano.

Imediatamente eu vou ao seu encontro e o ergo do chão pela gola da camisa.

– Comece a falar, Stark.

– Solte-me se quiser ouvir, Rogers. – ele me responde no mesmo tom autoritário.

Eu o largo e Howard cai no chão, mas logo se levanta com um sorriso triunfante no rosto.

– Como eu já disse milhares de vezes... Força não é nada sem inteligência.

Reviro os olhos e espero até ele continuar.

– Eu suponho que algum de vocês saiba como a SHIELD iria nos mandar para Asgard.

Luke e eu automaticamente olhamos para Thomas, que não havia se mexido desde que chegamos ao dormitório.

– Eles tem uma máquina. – Banner começa. – Que é movida com radiação gama vinda de um instrumento chamado Tesseract.

Erika levanta a cabeça.

– Eu conheço isso... É um cubo, não?

– Isso mesmo. – Thomas concorda, um tanto surpreso pelo conhecimento dela. – Fury disse que ele não está mais aqui, mas que a energia que deixou foi suficiente para alimentar a máquina para uma viagem de ida e volta à Asgard.

– Como eu pensei... – Stark sussurra, falando com si mesmo. – E se eu não me engano, a maquina deve estar no Laboratório Experimental.

Banner devolve a Howard um sorriso, como se entendesse o plano do garoto.

– Você é bom, Stark. – ele desencosta o ombro da parede e vai na direção do novo amiguinho de cálculo avançado. – Mas sabe como ela funciona?

– Aprendizagem nunca foi um problema pra mim.

– Stark... Sinto que vamos nos dar muito bem.

[x]

Luke termina de arrombar o trinco e desarmar o alarme do Laboratório Experimental enquanto eu acabo de hackear o sistema da câmera de segurança do corredor 3-H.

– Quanto tempo nós temos? – Howard pergunta a Erika.

Ela observa o laptop que habilitamos com todas as câmeras do lugar (pequeno crédito ao Stark) e morde os lábios.

– Eles ainda estão discutindo sobre a nossa situação, mas acho que não vão ficar assim pra sempre.

Mayday olha apreensiva para Howard.

– Howl, acha que vai dar tempo?

Howard não parecia nem um pouco preocupado com os obstáculos, a determinação obviamente falava mais alto.

– Tente não pensar nisso. – foi tudo o que ele respondeu. – Vamos logo!

Corremos para dentro e logo Luke ergue o arco e Mayday começa a escalar as paredes em busca das câmeras. Howard e Thomas já estão posicionados na máquina e Erika e eu ficamos responsáveis em vigiar a porta.

Eu a observo, ela está nervosa, não para de morder os lábios inferiores e seus olhos azuis percorrem a sala com ansiedade evidente.

– Por que você está me encarando? – Erika me pergunta repentinamente.

Imediatamente desvio os meus olhos para o corredor e tento desesperadamente não corar.

– Por que você está tão nervosa? – desconverso.

Ela suspira.

– Não sei se o que estamos fazendo é certo.

Franzo o cenho.

– O que quer dizer com isso? Estamos apenas invadindo uma parte restrita da SHIELD, nada demais.

Ela não responde de imediato, era como se não quisesse falar, que se caso o fizesse, traria Fury, Hill e toda a armada da SHIELD para nós.

– Esqueça.

Não tento forçá-la a falar ou puxar assunto, pois por alguma razão eu também não quero falar, talvez não pelos mesmos motivos de Erika, mas porque estava extremamente ansioso. O que eu mais queria naquele momento é que Banner e Stark terminassem logo de ajustar a máquina para irmos a Asgard.

Para conhecer os meus pais.

– Será que o Conselho estava certo? – Erika volta a falar, dessa vez, desviando seus olhos aflitos para me encarar. – Será que ainda não estamos prontos?

Respiro fundo.

– Eu nunca me senti tão pronto em toda a minha vida.

Erika assente com a cabeça.

– Talvez você esteja mesmo.

– Você está? – pergunto-lhe.

Erika novamente não respondeu novamente de prontidão, apenas cruzou os braços e soltou um longo suspiro.

– Eu não sei... às vezes sim, às vezes não. A verdade é que não tenho certeza se é isso o que eu realmente quero.

Não esboço nenhuma expressão em meu rosto, temendo que talvez pudesse ser mal interpretada. Limpo a garganta.

– Sente falta dos seus pais, não?

Seus olhos ficam surpresos com a minha pergunta.

– Para ser sincera, depois que descobri toda a verdade, não sinto muito a falta de ninguém. – ela para por alguns instantes. – Não que eu esteja sendo insensível...

– Não, claro que não.

– Mas eu precisava mesmo de um tempo sozinha para processar tudo.

– Entendo o seu ponto.

Ela sorri para mim.

– Eu nunca te agradeci por ter me salvado do Camaleão, não?

Coço minha nuca ao mesmo tempo em que uma enorme bola de ar invisível tenta descer pelo meu esôfago.

– Er, eu não sei, acho que não.

Assim que ela abre a boca, percebo que não estávamos mais sozinhos no corredor.

– O que vocês pensam que estão fazendo?! – a voz de Nick Fury berra para nós. – Parem aonde estão! – e ele corre para nós.

Imediatamente Erika e eu entramos no laboratório e bloqueados a passagem com nossos corpos.

– Howard! – Erika grita. – Temos companhia.

– Ah, droga! – Thomas reclama. – Temos que ir mais rápido!

– Não tem como ir mais rápido! – Howard explica, impaciente. – Não posso controlar a velocidade dos raios gama.

As batidas começam a ficar cada vez mais forte, obviamente Fury tinha chamado reforço.

–Desbloqueiem agora mesmo a porta ou iremos abri-la à força! – Nick nos ameaça vendo que não iria vencer a Erika e a mim numa disputa de força.

– Howard! – Foi a minha vez de gritar. – O tempo está acabando!

– Vocês precisam atrasá-los mais um pouco!

Luke e Mayday surgem do nada com uma mala cheia de armas e equipamentos.

– Acho que eles não vão se importar se pegarmos algumas coisinhas emprestadas. – Mayday faz uma carinha de inocente.

– Luke! Erga o arco! – eu lhe instruo. – Prepare uma flecha explosiva!

Luke faz uma rápida cara de paisagem antes de obedecer às minhas ordens.

– Já chega! – Nick berra com toda raiva que poderia acumular. – Podem atirar!

– Agora! – grito para Luke enquanto envolvo Erika perto de mim e a afasto da porta antes da mesma explodir.

Vejo vários agentes da SHIELD se retorcendo de dor devido à explosão. Maria Hill e Nick Fury nos olham com descrença.

– Essa foi a gota d’água! – e ambos sacam uma arma. – Vocês vão parar por bem ou por mal.

– Está pronto! – Howard grita para nós. - Venham rápido!

Ergo-me do chão e ajudo Erika a fazer o mesmo e, juntos, corremos para onde Howard e Thomas haviam aberto um portal.

– Vamos logo, James, Erika! – Thomas nos apressa. – Não podemos deixá-lo aberto por muito tempo.

Erika ainda estava tonta devido à explosão, por isso tive que carregá-la para o portal juntamente com Luke e Mayday nos dando cobertura.

Vamos, James, não pode falhar agora...

Dou o meu máximo para desviar dos tiros de Fury e Hill e carregar Erika ao mesmo tempo, mas uma das balas acabou perfurando minha batata da perna direita, o que me atrasou um pouco.

Droga!

Com uma dor insuportavelmente grande na perna, eu me ergo e corro berrando com a dor. Cada passo parecia um pé na morte.

Foi um verdadeiro alívio quando Erika e eu conseguimos chegar ao local a tempo de Howard fechar o portal para evitar que Fury e Hill viessem conosco.

Era tarde demais para eles.

Já estávamos em Asgard.


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