Marvels New Avengers - Next Generation escrita por Joke


Capítulo 23
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

Não, eu não morri!

Quero dizer, quase... Física está querendo que eu vá para o túmulo mais cedo juntamente com a escola, mas eu sou mais forte u.u

Já chegamos a 600 reviews *w*, muito obrigada seus lindos! É isso o que me motiva a escrever!

Um enorme obrigada à LA Fox pela linda recomendação! Amei muito!

Boa leitura!



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Capítulo 21 - Erika Foster



Já é a quarta vez que eu encaro a morte em menos de 3 meses.

Primeiro foi o meu encontro com Camaleão. Aquele lunático sem rosto ficou perseguindo a mim e meus amigos com duas pistolas em mãos prontas para tirar nossas vidas caso algum de nós cometesse um erro no escape.

Depois foi a minha luta contra Thomas Banner. Ser alvo de um enorme monstro verde não foi nada legal. Tommy pode ser a pessoa mais legal do mundo, mas quando perde a paciência, é melhor não ficar muito perto.

Logo em seguida fui feita de vítima para uma mulher azul que se passara por Nick Fury. Mística, acho que esse era o nome dela.

E por fim, estou novamente com uma droga de uma arma apontada para mim. O dono da mesma me olha fixamente com seus olhos escuros e frios. Ele parece agitado, seu pé não para de bater contra o chão enquanto suas mãos tremem.

Como ninguém pode ter notado até agora?

Eu queria poder falar alguma coisa, queria poder reagir. Mas quem iria me garantir que alguém não sairá ferido se eu fizer algum movimento errado?

Respiro fundo. Tenho que pensar em alguma coisa. Essa arma virada para mim está me deixando cada vez mais nervosa.

Olho pelo canto do olho para James, ele parece distraído encarando o movimento do salão. Se ao menos ele virasse para mim...

Thomas e Howard estão fora do prédio, não posso contar com a ajuda de nenhum deles. Mas ainda tenho Mayday e Luke.

Tento localizá-los dentro do salão. Levo pelo menos um minuto para ver os dois discutindo num dos bancos rentes à parede defronte aos caixas. Luke está de costas para mim e não parece que irá virar para trás sendo que sua conversa com Mayday parece muito interessante.

May é minha única opção.

O homem a minha frente não olha mais para mim, ele está concentrado em algo que está atrás de dele, uma mulher de cabelos brancos e compridos que o encara com o mesmo olhar de preocupação que eu estou lançando à May.

– Mayday? – sussurro no meu comunicador.

– Estou ouvindo. – ela responde, sua cabeça se ergue.

– Olhe para cá. – eu lhe peço.

Fico aliviada quando Mayday é discreta na hora de virar a cabeça, como se estivesse apenas observando o movimento do banco. Assim que seus olhos castanhos encontram com os meus, posso perceber que meu pânico foi captado por ela.

Logo depois que nossos olhos se desencontram, percebo que a mulher dos cabelos brancos me observava. Ela desvia os olhos azuis de mim rapidamente e os fixou em Mayday, que de imediato percebeu que a mulher também a encarava.

Prendo a minha respiração quando vejo Mayday levantar-se do banco bruscamente e começar a avançar na direção da mulher.

“Pare!”, eu queria gritar, “você não sabe com quem está se metendo.”

Mas o homem com a arma na mão me fez engolir meu desespero. Ele não está mais disperso, porém, continua a vigiar os passos da mulher com atenção.

De repente, James olha para mim. Seus olhos azuis observam o homem com um olhar analítico e logo se movimenta de forma sutil para longe da fila, fazendo um sinal para eu desviar meus olhos dos dele.

Obedeço e logo volto a encarar a perseguição de Mayday, ela olha para os lados, frustrada e não sabendo exatamente aonde ir.

– Onde está você? – ela pergunta, nosso comunicador ainda está ligado.

– Bem atrás de você. – uma voz feminina macia responde.

Eu observo com espanto Mayday ser nocauteada pela mulher dos cabelos pratas.

Tomada pelo choque, eu me levanto, fazendo com que o homem a minha frente também se erga da cadeira e aponte a arma contra a minha cabeça.

– Não tenho medo de você. – digo. - Atire.

Seus olhos me estudam, a maldade está presente em suas pupilas quando ele aperta o gatilho.

Prendo minha respiração. James chega na hora certa e desvia o cano da arma para o teto. A bala acaba acertando o lustre principal do banco e este cai no meio do salão, deixando as pessoas apavoradas com o acontecimento.

– Largue a arma. – James ordena ao homem.

Este em responda tenta dar um murro em James.

– Howard, Thomas, precisamos de vocês aqui dentro! – eu berro para o meu comunicador. – Dois assaltantes, uma mulher de cabelos brancos e um homem armado. James está tentando contê-lo, mas Mayday...

Mayday!

Volto meu olhar ao canto onde ela fora abatida, a mulher já havia se movido.

Maldita!

Onde você está?

De repente o alarme toca, fazendo-me olhar para o lugar onde os cofres são extremamente bem guardados.

E lá está ela. Roubando milhões de dólares em meio ao pânico dos nova-iorquinos que se dirigem desesperadamente para fora do banco.

– Não tão rápido. – rosno baixo enquanto tiro os saltos dos meus pés e corro em direção à ela.

Assim que chego perto o bastante para poder tocá-la, a mulher me dá um golpe e acaba me prendendo no chão com o seu pé pousado em meu peito.

– Não tão rápido, garotinha. – ela me diz com desdém. – Senão vai acabar como a sua amiguinha.

Mostro meus dentes para ela e tento me levantar, mas sua bota pressionou-me tanto que acabo ficando sem ar.

– Acho que não preciso mais dessa roupa estúpida. – e ela rasga a blusa rosa e a saia jeans, jogando ambas as peças para um canto da sala e revelando um novo vestuário. É um collant negro e quase tão apertado quanto os que eu uso por baixo da minha roupa de atendente. Na parte do colo e do decote, a gola é enfeitada por pelos brancos que combinam com os cabelos de mesmo tom. A mulher coloca uma máscara e logo depois olha para mim com seus olhos azuis céu.

– Você já me tomou bastante tempo, garotinha. – ela continua, colocando um saco enorme de moedas em cima de mim. – Em breve a polícia virá para ver o que está acontecendo. – e começou a enfiar uma quantidade absurdamente grande de notas de cem dólares em uma maleta. – E quando chegarem, a Gata Negra já estará bem longe.

Ela continuou a encher a maleta, pensando que eu estava presa na sua pequena armadilha.

Sem qualquer dificuldade, eu ergo o saco de moedas e jogo-o contra a Gata, que é pega de surpresa e acaba sendo atingida.

– Não enquanto eu estiver aqui. – responde-lhe.

Ainda tonta, a Gata Negra ativa o comunicador.

– John? Ignore as pessoas, apenas haja como tem que agir.

John?

Então lembro-me do homem com quem James estava lutando.

Volto meus olhos para a mulher dos cabelos brancos, ela parece atordoada demais para sair do lugar, por isso decido deixá-la para ver se James necessita de ajuda.

O salão está um caos. As pessoas que ainda estão dentro do estabelecimento gritam desesperadas enquanto James e Luke tentam conter uma criatura peluda e grande que não para de avançar em ambos.

Meus olhos se arregalam. Aquilo é um lobo?

– Erika! – escuto Howard me chamar pelo comunicador. – Onde você está?

– Acabei de imobilizar a Gata Negra. E onde você está?

– Estou aqui ao lado de Mayday, ela está com um baita dum galo na cabeça.

Respiro fundo. Ótimo.

– Acha que consegue cuidar dela? – pergunto-lhe.

– Positivo.

– Excelente. Onde está Thomas?

– Acho que está em algum lugar por aqui.

– Bela resposta, Howl. – digo ironicamente enquanto desligo o comunicador.

Assim que o faço, sou atingida na cabeça e caio com força no chão. Minha visão se embaça e me dificulta para enxergar meu agressor.

– Achou mesmo que eu era tão fraca, garota? – a Gata Negra me pergunta. – Acredite, para alguém que já lutou com o próprio Homem Aranha, Rattus e o Lagarto, você não é nada.

Tento me levantar, mas cambaleio para o lado e caio novamente no chão de mármore frio e... Sangrento?

Encaro minhas mãos, elas estão vermelhas. Percebo que minha nuca está latejando e, com cuidado, coloco minha mão limpa no local. Ela volta ensanguentada.

A Gata Negra havia me arranhando, cortando minha pele como se fosse seda.

– Não dou cinco minutos para perder a consciência. – a Gata me diz num tom agressivo. – Mas isso demoraria muito... E receio que você tenha visto minha identidade, então terei que matá-la.

Ela ergue a mão novamente e assim que a abaixa para rasgar meu rosto, Thomas se coloca entre nós duas e segura a mão dela.

– Encolha as garras. – Thomas diz num tom agressivo.

– Que gracinha. – ela responde. – A garotinha trouxe os amiguinhos da creche.

Thomas não parece se irritar com o comentário, apenas torce o pulso da Gata e a fez cair no chão.

– É bom não tentar mais nada.

– Esqueceu-se de que tenho duas mãos? – ela pergunta retoricamente e logo em seguida arranha a panturrilha de Thomas, que cai no chão.

Observo a perna do meu amigo sangrar enquanto a Gata Negra se levanta do chão novamente.

– Ninguém ganha da Gata Negra num combate corpo a corpo, isso é algo que você deveria saber. – ela ergue ambas as mãos. - Algo a dizer antes de morrer, garoto?

Thomas ergue a cabeça, seus dentes estão cerrados e suas pupilas dilatadas.

– Você está me irritando.



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Notas finais do capítulo

E então? Gostaram da Gata Negra na fic? Espero não ter ferrado com ela :s

E o homem para quem ainda não descobriu, não se preocupe, no próximo capítulo eu falo quem é.

Não deixem de comentar, hein! Por favor!

Vou responder os reviews do capítulo anterior assim que eu puder (sim, eu li todos e adorei)

Beijoss e até a próxima!