Marvels New Avengers - Next Generation escrita por Joke


Capítulo 19
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Hey meus amores, como vocês estão?

Desculpem-me pela demora, mas como eu já havia alertado, estava nas minhas semanas de provas.

Mas agora já acabou a tortura e posso ser feliz novamente :D

Aqui está o capítulo do Howard

Boa leitura *-*



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Capítulo 17 - Howard Stark




Armas. A única coisa que eu finalmente consigo compreender sem ter que deixar a lógica de lado. Afinal de contas, sou o herdeiro da maior companhia de armas dos Estados Unidos (se já não é do mundo).


Desde pequeno, minha mãe me familiarizou com o ambiente das armas de guerra, ou seja, mísseis, granadas, minas, bombas, metralhadoras super potentes e bazucas não são nenhuma novidade para mim. Eu nunca reclamei, para falar a verdade, adorava conhecer mais e mais sobre a empresa do meu pai e todo o seu potencial. Tanto que quando eu completei catorze anos, eu comecei a me envolver na parte de montagem, o que foi bom por um tempo, pois consegui ficar perto da minha mãe.

O fato de eu ter me interessado pelos negócios da família deixou a sempre ocupada Virgínia Potts orgulhosa de mim, pois ela pensou que eu nunca me interessaria pela área. Vivia dizendo que se eu continuasse do jeito que estava indo, iria ser tão brilhante quanto meu pai.

Mas, como eu disse, foi bom por um tempo. Quando eu percebi que estava começando a me distanciar um pouco dos meus amigos para ficar criando meus projetos, eu dei um tempo na Stark Inc. e voltei a sair com Erika, Mayday entre outros. O lado ruim disso é que mais uma vez eu perdi a atenção da minha mãe.

Foi então que um dia, quando Mayday me tacou contra a parede e falou para eu desembuchar o porquê de eu sempre estar triste, que fui apresentado para o universo das pegadinhas.

Lado bom: Consegui reconquistar a atenção de Pepper Potts.

Lado mau: Eu sempre me ferrava no final.

Mas com a segunda parte eu podia conviver. Advertências e suspensões não feriam o meu ego e muito menos afetavam algo em relação a companhia e ao nome da família, então quem se importava?

Quero dizer, tirando o fato da minha mãe achar que eu era um marginal, eu havia conquistado meu objetivo. Mas a nossa relação ficou muito mais fria desde então.

Agora olhando para todas essas armas que a SHIELD possui, eu me vejo preso nas minhas memórias mais uma vez.

– Eis aqui a sala favorita de todo agente. – James nos introduz ao local com um enorme sorriso. – Bem-vindos aos Arsenal.

O lugar é tão grande quanto um campo de futebol. Toda a maquinaria e equipamento estão cuidadosamente enfileirados em vários corredores de acordo com tamanho, potência, e até mesmo o índice de mortalidade.

– Podem fuçar. – Luke faz um sinal para que nos dividíssemos. – Apenas evitem tocar em qualquer uma das armas. – e coloca a mão no meu ombro antes de seguir seu caminho com James e Thomas. – Acredite, sei que é difícil.

Eu me esquivo da sua mão e sigo para um corredor que indicava “Mísseis”.

Minha boca se abre mais e mais conforme eu vou observando. São inúmeros os modelos. Uns são pequenos e achatados, outros largos e compridos... Cada um serve para abater um determinado alvo.

Durante a minha admiração um tanto infantil perante as armas mortíferas, avisto um míssil triplo. Eles têm a cor acinzentada e um detalhe semelhante a camuflagem das roupas militares. Franzo o cenho enquanto me aproximo para deslumbrar a pequena escrita perto das pontas de cada um dos três

“Jericho – Stark INC.”

Sinto meu coração bater mais rápido. Meu pai havia projetado os mísseis.

Desvio meus olhos para o míssil vizinho, este também contém o símbolo das indústrias Stark.

Assim, como o que está ao lado do vizinho desse...


Todos foram feitos pela Stark INC.

Saio do corredor dos mísseis e sigo para a parte das armas de fogo... Também, a grande maioria, com exceção de alguns que sustentam o símbolo das empresas Hammer, leva o meu sobrenome.

– Curtindo a vista? – James me pergunta repentinamente, fazendo com que eu me sobressalte. – Assustei você?

Nego com a cabeça enquanto volto meus olhos para as metralhadoras cuidadosamente enfileiradas.

– São todas minhas. – eu digo.

James franze o cenho.

– Olha, acho melhor não ficar muito possessivo com as armas, a não ser que queria arrumar confusão com o pessoal daqui e...

– Não. – eu o interrompo, apontando para o símbolo da companhia. – Essas armas... Foram todas projetadas pela...

– Stark Inc.? – James completa minha fala. – Sim, eu sei. – e se aproxima para pegar uma das metralhadoras na mão. – Seu pai era um gênio.

– Ele é. – concordo. – Pena que nunca o conheci.

James olha para mim.

– Estamos todos na mesma situação. – ele para por alguns momentos antes de continuar. – Pensando bem, acho que eu, Thomas e Luke estamos na desvantagem.

– Por que diz isso?

– Eu não tenho nenhum dos meus pais, lembra-se? – ele desvia os olhos para a metralhadora. – Tudo o que eu tenho é a agência como lar e o Fury e a Hill como tutores.

Engulo seco. James tem razão. Eu tenho a minha mãe, mesmo que por alguns minutos ao dia, mas ainda assim, eu sei quem ela é, como é sua aparência e personalidade. Coisa que James, Luke e Thomas jamais tiveram a sorte de descobrir.

– Vamos achar nossos pais. – tento transmitir alguma confiança a James. – E você vai conhecer os dois.

Em resposta, James recoloca a arma em seu devido lugar e apenas diz.

– Espero que esteja certo.

[X]

– Pela última vez ruiva, não segure a sua pistola como se fosse uma bolsa! – Luke grita novamente com Mayday por estar pegando na arma de uma maneira equivocada.

– Quer calar a boca? Você está me desconcentrando! – ela responde enquanto tenta mirar no alvo.

Volto meu olhar para Thomas e Erika. Eles estão se dando melhor que Mayday e Luke, embora Erika ainda não consiga acertar ao alvo, Thomas não fica zangado, apenas faz uma cara de frustração e diz para ela tentar de novo.

– Já cansou da aula, Stark? – James indaga enquanto me entrega uma nova arma. – Conhece esse modelo?

Pego-a. Esta é pesada, contém um cano longo de disparo e é um pouco maior do que as submetralhadoras.

– Diria que é uma Carabina. Estou certo?

James confirma com a cabeça.

– Uma Carabina Standard B-97S. – ele diz orgulhos, pegando a arma da minha mão e atirando no centro do alvo com precisão. – Uma das minhas favoritas. – e me devolve.

– Perde pra qual? – questiono enquanto ajeito a arma em meus braços.

– Apenas para as pistolas. – James dá de ombros. – São mais práticas.

Miro no alvo localizado a alguns metros de mim e atiro, acertando-o bem na parte central.

– Tem razão. – e devolvo-lhe a arma. – Essa é um pouco desconfortável para ficar levando por ai.

James sorri.

– Pelo menos você concorda. Diferente do Barton que adora ficar andando por ai com aquele arco gigante e...

Três tiros invadem a sala, sendo que um deles passou de raspão pelo meu rosto, fazendo um pequeno corte na bochecha que imediatamente começa a sangrar.

– Você está maluca, ruiva?! – Luke berra. – Quase matou alguém!

– Howard! – Erika grita o meu nome e logo vem ao meu encontro juntamente com uma Mayday mais pálida que a própria neve. – Você está bem?

Limpo o sangue da bochecha e sorrio em resposta. O que foi uma péssima ideia, pois automaticamente meu rosto começou a arder no local do corte.

– Vou sobreviver.

– Você precisa levar uns pontos. – Thomas me diz enquanto segura o meu rosto com ambas as mãos e analisa o meu machucado com um olhar clínico. – É, acho que chega por hoje.

– Para todos. – Luke lança um olhar para Mayday, que imediatamente cora enquanto pede desculpas num tom de voz quase inaudível.

                              [x]

Enquanto caminhamos de volta da enfermaria rumo ao salão dos Vingadores (sim, eu já estou com a cara remendada), James e eu continuamos a discutir sobre armas e algumas técnicas de luta corpo a corpo.


– Essa será a próxima tarefa? – pergunto num tom animado. – Luta?

– Uhum, será a última parte do treinamento antes de irmos a Asgard.

– Asgard... – eu repito involuntariamente. – Será que esse, sei lá, “reino”, existe mesmo?

Recebo um dar de ombros vindo de James.

– Existe ou o Fury andou se envolvendo com drogas.

Nós dois rimos enquanto atravessamos a porta que dá para o salão central. Nela estão Erika e Mayday observando uma disputa de braço de ferro entre Thomas e Luke.

– E o que as senhoras estão fazendo? – James pergunta aos amigos.

No momento em que ele termina o questionamento, Luke acaba cedendo e Thomas ganha a disputa.

– Mas que droga, Rogers! – Barton bufa. – Eu tava ganhando.

– Vai sonhando. – Thomas rebate com um sorriso malicioso. – Você não derruba nem um estojo no chão com esse seu bracinho fino e...

– Cala a boca, Banner. – e sai da mesa para seguir para a cozinha.

Todos nós começamos a conversar animadamente entre nós e ficamos assim por um bom tempo.

Até que um baque vindo da porta central nos silenciou.

James, Thomas e Luke sacaram as armas e as apontaram para a porta enquanto Mayday, Erika e eu, sendo três patetas desarmados, recuamos.

Depois de alguns segundos de agonia, a porta se abre, revelando-nos a figura de três pessoas... Ou melhor, de três mulheres.

Assim que nós três pousamos nossos olhos em seus rostos, nossos corações pararam ao contemplarem a imagem das três conhecidas.

Jane Foster, Mary Jane Parker e Virgínia Stark.

Nossas mães estão na SHIELD. Elas nos acharam.



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Notas finais do capítulo

Por favor hein galera, não se esqueçam de mandar o seu comentário! Eu fico na expectativa aqui ~hehe~

Beijoss e até a próxima *o*