The Heiress escrita por Lady Caady


Capítulo 24
Vivendo O Crepúsculo. Parte II.




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NOTA IMPORTANTE (Por favor, leia!): Eu sei que é tarde demais que coloquei isso, mas quero explicar o porque de não atualizar The Heiress – mesmo que já faça quase um ano– ou mais – que isso aconteceu. Eu quero também pedir desculpas. Meus avôs ficaram doentes quase ao mesmo tempo. Primeiro meu avô e descobriram que ele tinha problemas no pulmão. Ficamos super aflitos, já que ele tinha que respirar por aparelho e o médico disse que se ele ficasse fora do aparelho por muito tempo ele morreria. Mas meu avô era teimoso demais, então, todos ficamos muito preocupado, mais do que já estávamos. Então depois de uns meses minha avó ficou doente. Ela sentia dor nas costas e não sabia o que era. Doía tanto que ela não conseguia mais andar, só ficava na cama. Foi horrível! Depois de alguns meses numa rotina entre ir para o hospital e voltar para casa, ela teve de ser internada definitivamente. Mas ela não aguentou e faleceu. E então descobriram que ela tinha câncer no pâncreas. Mas aí já era. Não tinha mais jeito. Meu avô, tadinho, sofreu demais sem ela. Todos nós sofremos. 4 meses depois, ele faleceu. Foi praticamente o pior ano da minha vida. Eu não tinha vontade de escrever, de nada. Eu larguei as fanfics e tudo. Foi difícil aprender a lidar com a dor da perda. Ainda dói, nunca vai parar. Nunca vou esquecer. Mas eu estou tentando fazer tudo voltar ao normal. Espero que ainda queiram acompanhar a fic. Eu realmente sinto muito por não dar satisfação, nem nada. Sinto muito mesmo! Me desculpe, sinceramente. Obrigada por ler – para quem leu. Espero que gostem do capítulo, não ficou muito bom, mas eu vou tentar melhorar. Ainda tem chances de alguém voltar a acompanhar a fic? Ah, e desculpem pelos erros. Boa leitura!

Vivendo O Crepúsculo. Parte II.

Passou-se um ano desde que os lobos me encontraram na floresta. Eu já tinha 15 anos e em poucos meses completaria 16 anos. Não consegui contato com Matt depois daquilo. A dor e a saudade eram terríveis. Quando eu ligava, falava que aquele numero não existia. Eu sentia falta dele terrivelmente. Mesmo não demonstrando, todos sabiam disso, já tinham visto em minha mente durante as transformações.

Incrivelmente, não viram minhas aventuras, era como se eu não pensasse naquilo. Eu sabia que era obra de Salazar, é claro. Ele já havia me dito.

Eu amadureci durante esse tempo, as lutas contras os nômades que passavam por ali algumas vezes me fez crescer, afinal eu estava matando. Não era como matar os monstros, porque eles eu sabia que voltariam. Mas os vampiros, eles já foram humanos, apesar de alguns não terem piedade de ninguém.

Nunca consegui odiar vampiros, os matava pois sabia que eles não pouparia meus amigos.

Esse era o único consolo que eu tinha em saber que estava os matando. E conhecer os Cullens, os vampiros vegetarianos da vizinhança, fez tudo isso continuar. Eu definitivamente não odiava vampiros. Nunca odiei, na verdade, como fã de Crepúsculo achei tudo muito legal. Aquela aventura estava durando bastante, não tanto quanto Narnia aonde eu envelheci – em partes – mas estava demorando.

Claramente eu sabia que só iria acabar quando eu achasse Matt e completasse alguma missão daquela aventura. Eu só não sabia quando ia acontecer.

Acalme-se Lya, pra tudo tem um tempo.”, disse Sal e eu sorri. Eu estava esperando há muito tempo, mas por Matt eu esperaria por toda a eternidade.

Todos de La Push, de ambas as matilhas, a de Sam e a de Jacob, eramos amigos. Convivíamos quase juntos, apesar de algumas intrigas aqui e ali. Eles eram como meus irmãos, minha família. Não substituía minha mãe, nem meu pai – que eu tinha certeza que era realmente Hades, já que eu conseguia viajar nas sombras em algumas situações –, nem Nico. Muito menos substituiria Salazar, que sempre esteve comigo. Mas eles eram minha família também.

Eu, Leah e Tayná eramos as únicas meninas lobas. Então sempre estávamos juntas. Depois de um tempo, quando conheci Nessie, a filha de Edward e Bella e namorada de Jacob, formamos um quarteto. Três transfiguradoras e uma hibrida. Quando fiz 15 anos, entrei no ensino médio junto com Tayná e Nessie. E agora estou no segundo. Eram as únicas amigas que eu tinha ali, e elas sabiam mais ou menos a história que eu tinha com Matt, não tudo é claro, apenas que o conheci em Nova Iorque. Uma versão simples e menos sobrenatural da verdadeira historia. Elas sabiam que eu o amava, e de alguma forma sempre acreditaram que eu iria reencontra-lo.

E eu realmente esperava que sim. E que fosse em breve.

– Lya? Tá pensando no Matt de novo? – perguntou Tayná.

Sorri.

– É só isso que faço, Tay. – respondi e ela revirou os olhos.

Estávamos no refeitório de Forks High School. Estudávamos ali, porque Jacob queria alguém para proteger Nessie. E como eu e Tayná eramos amiga dela, aceitamos ir. Leah estava na faculdade em Seattle, ela fazia psicologia, então éramos só nos três.

– Dizem que tem um aluno novo, até agora ele não apareceu aqui. – disse Tay.

Nessie arregalou os olhos e deu um tapa na testa.

– Ah, sobre isso... Esqueci de dizer que ele é como meus pais, vegetariano. – ela disse.

– Ele é vampiro também? – sussurrei para ninguém ouvir. – Como não percebemos o cheiro dele?

– Ele tem o poder de se transformar em humano... – ela respondeu.

– Tomara que ele não cause problemas. – disse Tayná estreitando os olhos.

– Ah, não... Acho que problemas ele não vai causar, na verdade, eu acho que ele vai é deixar tudo muito divertido... – disse Nessie sorrindo malignamente.

– O que você aprontou? – questionei divertida.

– Ah, Lya, você vai descobrir daqui a pouco... – ela disse sorrindo. Aí me toquei de que aquilo era problemas, e para mim. Mas quem era o vampiro?

Continuamos conversando sobre outros assuntos, até a porta do refeitório abriu. Não olhei pois estava bebendo minha coca. Mas quando ouvi passos vindo até nós...

– Lya?! – perguntou uma voz chocada, que eu conhecia. Olhei para cima e arregalei os olhos. Era ele. Matt!

– Matt? O que diabos... Mas como?! Eu... – balbuciei olhando chocada.

– Longa história. – respondeu – Podemos conversar depois em um lugar privado? – perguntou ele.

– Claro – suspirei. Ele estava lindo.

Ele estava lindo. Como sempre. Apenas mais pálido e seus olhos... Quando olhei em seus olhos, tudo que me ligava a terra, meus pais, meu irmão, Sal... Sumiu e restou apenas Matt. Ele era agora o centro do meu mundo.

Nessie e Tayná suspiraram e eu acordei. Quando percebi o que aconteceu, arregalei os olhos.

Eu tive um imprinting. E Matt era minha impressão.

O sino da aula tocou e eu suspirei. Não havia como conversar agora. Eu e Matt nos entreolhamos e ele veio até mim, quando eu levantei da cadeira. Nos olhamos e então ele deu um beijo em minha testa. Saímos juntos do refeitório, nem liguei se tinha alguém olhando. Não trocamos palavras, apenas sorrimos. Eu estava impaciente, nervosa, ansiosa e apreensiva. O que aconteceria? O que conversaríamos? Será que ele... Ele ainda me amava?

Nem prestei atenção nas aulas seguintes. Quando tocou o sino do fim da ultima aula, arrumei minhas coisas rapidamente e sai. Matt me esperava na saída, pelo visto estava com mais pressa que eu. Ele puxou minha mão e me levou até um Aston Martin preto. Ele abriu a porta para mim e eu sorri levemente. Eu estava nervosa.

Nem prestei atenção aonde ele ia, mas quando ele parou percebi que estávamos em uma estrada de terra, como uma trilha na floresta. Suspiramos juntos e nos olhamos.

– Bem, precisamos conversar... – eu disse. – Matt, como você se tornou vampiro? Lembra quando estávamos em Narnia e eu te liguei? Você disse que sabia o que estava acontecendo... Mas como? – questionei.

Ele suspirou novamente.

Era o momento da grande revelação. Tudo seria explicado.

– Bem é uma longa história...

– Temos tempo, a minha é uma longa história também. - respondi e ele sorriu levemente.

– Certo, tudo começou quando eu tinha cinco anos. Minha mãe adotiva e eu estávamos na

Itália em uma viagem de férias. Eu me separei dela quando ela estava distraída e me

perdi. Um vampiro me achou, e como provocação para os Volturis ele me mordeu. Meu

pai, Ares, ficou comigo ao longa da transformação pois não havia nada para fazer a não

ser esperar. Ou me matar. Mas ele não queria matar o filho de cinco anos. Afrodite ficou

com ele e quando terminou a transformação, ela me deu o dom de se tornar humano,

pois disse que no futuro minha alma gêmea me encontraria e eu não poderia ser criança.

De qualquer forma, os Volturis me acharam e quando descobriram meu dom, resolveram

me treinar. Levaram-me para minha mãe adotiva, que estava desesperada pensando que

eu tinha sido raptado e contaram uma história falsa. Disseram que me encontraram num

beco, mas que eu não tinha machucados. Em seguida, ofereceram uma vaga na “escola”

deles. Minha mãe acreditou que era uma escola e me “matriculou”. Eu treinei com os

Volturis até os 11 anos então eu e minha mãe mudamos para Londres. – ele contou e eu

ouvia atentamente.

Ele me olhou fixamente depois.

– Lya, se eu disse que bruxos e magia existe... – ele começou e eu interrompi.

– Vou acreditar, pois já li Harry Potter e já fui para Hogwarts... – contei e ele me olhou

surpreso.

– Você já...

– Continua a história, depois eu contarei a minha. – disse e ele sorriu.

– Bom, nos mudamos para Londres. Eu já tinha um alto controle de minha sede em forma

vampírica, mas preferia ficar como humano. Claro que quando eu precisava caçar, virava

vampiro e saia sem minha mãe perceber. Geralmente eu caçava á noite. Aí, um dia eu

sonhei com um homem chamado Godric Gryffindor, ele disse que eu era seu descendente.

Em seguida ele me mandou para Hogwarts. Como eu tinha 11 anos, estudei lá por dois

anos e fui selecionado para a Grifinória, obviamente. Depois quando fiz 14, nas férias,

um sátiro me achou e me levou para o acampamento. Não voltei para Hogwarts, fiquei

no acampamento aprendendo tudo o que podia sobre os deuses e aprendendo a lutar. E

então você chegou...

Sorri lembrando do acampamento, mas fiquei triste ao saber que talvez não poderia voltar á

ver Nico, meu irmão.

– Bom, acho que vou contar até como eu cheguei ao acampamento e depois você continua,

certo? – perguntei e ele assentiu. – Bom, assim como você sou herdeira de um dos

fundadores de Hogwarts. Salazar Slytherin. Ele apareceu em um sonho para mim

também e me mandou para Hogwarts. Cheguei lá uns minutos antes da batalha final

acontecer, porém aconteceu diferente dos livros, acho que minha presença lá influenciou

isso. Não fiquei lá muito tempo, apenas vi Harry derrotar Voldemort e logo fui

transportada para meu quarto. Em seguida, um tempo depois, apareci de repente em um

beco e fui atacada por uma fúria. Quando um cão infernal se aproximou, consegui fazer

uma viajem nas sombras até o acampamento. Segundo Nico, fui determinada logo

depois. Então, quando Cronos atacou, cai em um buraco e fui parar de novo no meu

quarto. – contei e ele pareceu pensativo.

– Quando caí no buraco também fui para meu quarto. – disse ele. Nos olhamos e sorrimos.

Havia muitas semelhanças em nossas histórias. – Como chegou em Narnia? – ele

perguntou.

– Depois que apareci em meu quarto, minha mãe me mandou para Londres. Conheci

Susana, já idosa, e fui parar em Narnia pelo guarda roupa da sala vazia de Susana. –

contei.

– Igual aos Pevensies... – disse ele e rimos.

– E você, Matt? – perguntei.

– Bem, eu acordei no meio da neve, andei um pouco e achei o acampamento de Aslam. Eu

passei umas semanas treinando lá e depois de um ataque dos lobos, consegui congelar

um de repente. Todos estranharam e disseram que era o poder da feiticeira branca. Eu

tive pesadelos com isso e descobri ir até lá. Quando cheguei descobri que ela era minha

mãe e que eu era seu filho perdido, gerado em batalha. Como meu pai é deus da guerra,

uma criança aparecendo do nada numa batalha só podia ser filho dele. Foi assim que eu

nasci. – disse ele e depois fez uma careta. – É como se eu fosse criado por magia.

– Bizarro – comentei e ele me olhou. Sorri. – O que? É verdade! – disse. Ele revirou os olhos e continuou.

– Depois disso, você já sabe, voltei ao acampamento de Aslam e tal. Depois que passamos

pelo guarda-roupa, apareci no meu quarto. De novo. E minha mãe adotiva disse que eu

iria para Forks. Quando cheguei lá, encontrei os Cullens, então decidi visitar os Volturis.

Passei o ultimo ano lá, mas destruí meu celular para que eles não descobrissem sobre

você. Não fazia ideia que era transfiguradora, mas depois de tudo não é tão

surpreendente. – terminou e me olhou nos olhos. Os olhos dele estava dourados, pois

estava em forma de vampiro. – Lya eu senti sua falta terrivelmente. – falou suavemente.

Eu sorri e algumas lágrimas vieram aos meu olhos.

– Eu tambem, Matt. Eu também.

– Você... Você ainda me ama? – perguntou ele e abaixou a cabeça.

– Matt, que pergunta absurda. Nunca deixei de te amar, seu idiota. Passei a amar cada vez

mas. – briguei e ele me olhou sorrindo. Me prendi em seus olhos dourados.

Fomos nos aproximando, e então ele me beijou. Foi... Mágico. De repente, o beijo começou

a esquentar. Ele me puxou para seu colo e continuamos a nos beijar. Parecíamos não precisar

respirar. Uma batida na janela do carro nos fez se separar. Eu estava ofegante e ele estava sorrindo

grandiosamente. Jacob e Nessie estavam fora, encostados no carro. Eu e Matt saímos do carro, e

Nessie começou a rir.

– Sabia, sabia que ele era o seu Matt. – disse ela e eu arregalei os olhos.

– O Matt dela? Aquele que ela vive pensando? – questionou Jacob, rindo.

– Ela pensa em mim? – perguntou Matt e se possível seu sorriso ficou maior.

– O tempo todo... – disseram Nessie e Jacob em uníssono.

Franzi a testa.

– Como sabe, Nessie? – perguntei e ela riu.

– Lya, você fica brisando o tempo todo. E além disso, meu pai lê mentes lembra? – ela

disse e eu bufei.

Matt riu e me beijou levemente.

– Eu também só penso em você, meu amor. – disse ele e eu derreti.

Droga, Matt!

Sal riu em minha mente.

Agora que está tudo resolvido, aproveite bastante. Vai ficar aí por um mês!” disse ele e eu

paralisei. O que? Sal, acabei de reencontrar Matt, depois de um ano sem contato e agora você quer

separar-nos?

Calma, vocês vão se ver mais rápido depois.”, respondeu Sal.

Isso não me tranquilizou nem um pouco. Mas voltei a prestar atenção á Matt, Jacob e Nessie

que conversavam.

Depois disso, voltamos juntos para La Push, já que Matt podia se transformar em humano e era meu imprinting. Estávamos juntos e eu não iria deixa-lo escapar da minha vista durante esse mês.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam?



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