The Heiress escrita por Lady Caady


Capítulo 20
Entrando Em Narnia. Parte V.


Notas iniciais do capítulo

Gente, me desculpem. Eu demorei demais pra postar esse cápitulo, mas eu tive uns probleminhas pessoais que me tiraram a vontade de escrever. Mas eu já resolvi isso e agora voltei á postar. Me desculpem por não avisar vocês, mas os problemas me pegaram de surpresa. Bom, espero que me perdoem. Ah, e desculpem os erros ortograficos desse cápitulo. O site que eu corrijo os erros estava demorando para carregar, aí eu tive que corrigir pelo meu Word que não está atualizado... Bom, não vou enrolar vocês aqui. Espero que gostem do cápitulo! *-*



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(…) Puxei ele, e fui até a mesa aonde os Pevensies estavam.

Gente, esse é o Matt. - falei para os Pevensies que o olhavam curiosos. - Matt, esse é Pedro, Lucia e Susana. - falei apontando para ele, respectivamente.

Oi. - falaram os Pevensies em coro. Menos Edmundo que apenas balançou a cabeça, em reconhecimento.

Como conseguiu sair de lá? - perguntou Edmundo.

Tenho meus truques. E dois minotauros não é nada pra mim. - respondeu Matt, para Edmundo e cumprimentou o restante. - Oi.

Ahn, você é... - fingindo que não conhecia Edmundo.

E isso era quase verdade. Só o conheci em livros e filmes, o que não é realmente conhecer.

Sou Edmundo Pevensie. - falou ele e sorriu levemente.

Sorri de volta e o cumprimentei.

Oi, sou Lyara Bellator. - falei.

Então, Lya... qual foi o seu sonho perfeito? - perguntou Lucia, se lembrando do episódio em que Pedro me acordou e eu quase morri de susto, e alem disso acabou com o meu sonho em que o Matt poderia me pedir em casamento.

Eu ia ser pedida em casamento. - falei e dei de ombros, sentando em um banquinho perto da mesa, e comendo um tipo de pão com geléia.

Ouvi Matt engasgar.

Que foi? - perguntei franzindo a testa.

Como assim? Quem ia pedir você em casamento? - ele perguntou parecendo surpreso.

Uma pessoa. Foi um sonho bem tosco sabe, eu não sei se ele ia realmente me pedir em casamento, mas eu vou pensar assim pra eu não se decepcionar. Entendeu? - falei.

Eu realmente não sabia o que o Matt do meu sonho iria pedir, mas no fundo, bem lá no fundo, uma pontinha de esperança queria que aquilo fosse uma visão do futuro e que o pedido fosse: 'Lya, casa comigo?'. Não precisaria ser um pedido MUITO romântico, só um pedido... É, o Matt ainda vai me deixar louca.

Você ia ser pedida em casamento perto de uma cachoeira? - Matt perguntou parecendo normal.

Opa! Como é que ele sabia disso? Ele sonhou com isso também?

Não vai dizer que você sonhou com alguém te pedindo em casamento perto de uma cachoeira também? - perguntei debochando.

Na verdade não. Mas quem te pediu em casamento? Ah, não diz vai... Deixa eu pensar que foi eu e que você gosta de mim... - falou ele.

Arregalei os olhos.

O que? - perguntei.

Nada. - falou.

Matt, o que foi que você disse? - perguntei em choque com o que ele havia dito antes.

Nada, Lya, nada. - respondeu revirando os olhos.

Okay, então. Não diz. Eu não queria saber mesmo... - falei irritada.

Quais são as chances dele gostar de mim? 0%, é claro. Ou eu devo parar de ser pessimista?

Com certeza você deve parar de ser pessimista.”, falou Sal parecendo entediado.

Olhei para Matt que me olhava com a testa franzida.

Não quer saber mesmo? - ele perguntou em duvida.

Não. - falei e dei uma pausa. - AH! A quem eu quero enganar? É óbvio que eu quero saber. - falei emburrada.

Os Pevensies olhavam a nossa 'discussão' e prendiam o riso como se estivessem vendo um filme de comédia. É tão engraçado assim? Não vi graça nenhuma no fato do Matt estar me escondendo as coisas. Espera, eu entendi o que ele disse? Ele disse que queria pensar que foi ele... Que foi ele, o que? Que foi ele que iria me pedir em casamento? Mas foi ele mesmo. Mas ele não sabia disso. Mas porque ele queria que fosse ele? Ele quer me pedir em casamento?

Lya, você tá pensando denovo? - perguntou Lúcia se referindo ao fato de eu ter boiado um pouquinho quando chegamos aqui no acampamento de Aslam, na mesa de pedra.

Ah, sim. Organizando a mente. - falei animada e olhei para Matt, franzindo a testa. - E aquele papo de eu gostar de você? - perguntei pra ele que engoliu em seco.

Ah, você pode ignorar aquilo? - perguntou ele como se o fato de que se eu respondesse 'sim', a vida dele seria salva.

Talvez realmente seria, pois aí ele não precisaria explicar o porque de ele querer que eu gostasse dele. Mas eu gosto dele.

Merda, eu sou a única pessoa confusa nessa história? - perguntei exasperada pra exatamente ninguém ali. - Não, eu não posso ignorar. - respondi a pergunta de Matt. - Pode ir se explicando. - mandei.

Lya, eu não sei se eu vou conseguir te dizer hoje. Posso te dizer outro dia? - perguntou Matt, suspirando e passando a mão no cabelo.

Suspirei e revirei os olhos. Ele ainda vai se ver comigo. Porque eu não posso dizer não para ele?

Eu vou cobrar, acredite. – falei e peguei mais um pão.

Preparem alguma coisa para a viagem de volta. – falou Pedro para Susana, Lucia e Edmundo e eu paralisei. Tinha esquecido dessa parte em que o Pedro quer mandar os outros três embora.

Vamos para casa? – perguntou Susana.

Vocês vão. – respondeu Pedro levantando e se sentando em uma pedra perto da mesa. – Eu prometi á mamãe que ficariam seguros. Não quer dizer que eu não possa ficar para dar apoio. – completou.

Mas precisam de nós. – falou Lucia o olhando. – De todos nós. – falou olhando para todos nós que estávamos na mesa.

Lucia, é muito perigoso. – falou Pedro olhando para ela. – Você quase se afogou e Edmundo quase foi morto. – completou falando do episódio do rio congelante e do fato de Edmundo ter ficado em cativeiro, preso numa árvore com um anão ridículo o vigiando. Eu nunca gostei daquele anão, sempre o achei um idiota. Minha mãe sempre achava estranho o fato de eu rir da cara dele sempre que assistia os filmes.

É por isso que temos de ficar. – falou Edmundo, me tirando dos pensamentos e todos nós olhamos para ele. – Vi o que a feiticeira pode fazer... E ajudei a fazer. Não podemos permitir que esse povo sofra por isso. – completou ele.

Pois é. Agora eu percebi o porque de ele ser chamado de “Edmundo, o Justo”.

Então já está decidido. – falou Susana se levantando e saindo da mesa.

Aonde você vai? – perguntou Pedro.

Treinar um pouco. – respondeu ela.

Sorri e me levantei também.

Quer lutar Matt? – perguntei sorrindo.

Ele sorriu e balançou a cabeça aceitando.

Fui até a tenda e peguei minha espada. Estranho... Nem percebi que a tinha deixado lá. Droga, Matt anda me distraindo demais. É uma pena que eu não conseguiria ignorar ele... Sem ele eu sou tipo uma “Bella sem Edward”. Ok, essa declaração foi tosca, mas ele não ouviu mesmo.

Susana pegou seu arco e foi em direção á uns alvos ali perto. Eu á segui e observei ela atirar uma flecha e acertar quase perto do centro.

Lucia sorriu e pegou seu punhal e o atirou acertando bem no centro.

Uou, elas são boas. – falou Matt e eu sorri concordando.

Então, vai encarar? – perguntei pegando a espada e o olhando desafiadora.

Sorri e ele me atacou. Ficamos lutando e relembrando as técnicas de espada que eu aprendi nos poucos dias que fiquei no acampamento, até que Pedro e Edmundo chegaram de cavalo e paramos para observa-los lutar.

Pedro! Edmundo! – gritou o Sr. Castor chegando correndo. – A feiticeira exigiu um encontro com Aslam. – falou ele.

Quando eu ouvi senti um calafrio. Eu ia conhecer minha sogra. Droga, não é uma boa hora para pensar nisso, não é?

Droga. – resmungou Matt e eu coloquei a mão em seu ombro.

Vai dar tudo certo. Pode acreditar! – falei sorrindo fraco.

Mas eu não conseguia acreditar que tudo daria certo, afinal o fato de eu e Matt estar lá já mudou quase todo o curso da história.

Está vindo para cá. – falou o Sr. Castor.

Um tempo depois, o anãozinho ridículo apareceu.

Jadis, a rainha de Narnia, imperatriz das ilhas desertas. – anunciou ele berrando.

E apareceu ela, sentada na sua 'carruagem' sendo carregada pelos ciclopes. Ela olhou para Aslam e de alguma forma eu percebi uma pontada de medo nela. Ela olhou para Matt e ele a olhou de volta sem expressão. Ele pegou em minha mão e eu a apertei tentando passar a segurança que eu não tinha para ele, mesmo eu sabendo que aquilo não mudaria nada.

Ouve um silencio enorme e ela se levantou e eu estremeci. Agora quem apertou minha mão foi Matt mas eu sabia que ele estava tão tenso quanto eu.

Você leu os livros e assistiu os filmes? – sussurrei baixinho para ninguém mais alem dele escutar.

Li. Mas não é muito igual... – respondeu ele sussurrando.

Eu sei. – sussurrei novamente, suspirando.

Você tem um traidor entre os seus, Aslam. – falou a feiticeira e Edmundo abaixou a cabeça.

A ofensa dele não foi contra você. – respondeu Aslam.

Vejo que se esqueceu das leis sob ás quais Narnia foi construída. – falou ela e Aslam rugiu.

Não cite a magia profunda para mim feiticeira. Eu estava lá quando foi escrita. – respondeu Aslam e a feiticeira sorriu.

Então se lembra bem de que todo traidor pertence a mim. O sangue dele é minha propriedade. – falou ela e eu vi Pedro tirando á espada e apontando para ela.

Tente pega-lo. – falou ele e ela o olhou.

Acredita mesmo que a força bruta vai tirar o meu direito, reizinho? – ela perguntou.

Aslam sabe que a menos que eu tenha o sangue dele como manda a lei toda Narnia será subvertida e perecerá em fogo e água. – falou ela e apontou para Edmundo. – Esse menino morrerá na mesa de pedra como diz a tradição. – falou. – Não ouse recusar. – completou olhando para Aslam.

Basta. – falou Aslam. – Quero falar com você á sós. – falou e entrou na tenda com a feiticeira o seguindo.


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Notas finais do capítulo

Bom, e aí o que acharam? Novamente, me desculpem, eu estou decepcionada comigo mesma depois disso. Não se preocupem, eu JAMAIS abandonaria essa fic, ela é minha filha única, rs. *-*
Bom, até logo. :)