The Heiress escrita por Lady Caady


Capítulo 18
Entrando Em Narnia. Parte III.


Notas iniciais do capítulo

Esse cápitulo foi tão complicado de escrever... passei horas pensando em um destino pro Matt... até que eu consegui. Não ficou tão bom o cápitulo mais... Bom, leiam, e se não gostarem, podem reclamar okay? Nos vemos lá em baixo...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/220171/chapter/18

Lucia veio em minha direção sorrindo e me estendeu a mão.

- Sou Lucia Pevensie. - falou ela sem tirar o sorriso do rosto.

- Prazer, sou Lyara Bellator. - falei e sorri de volta, apertando a mão dela.

Pedro e Susana sorriram e vieram até nós.

- Sou Susana. - falou a futura Sra. Turner.

- Lyara. - falei sorrindo.

Pedro estendeu a mão, assim como Lucia fez.

- E eu sou Pedro. - falou ele.

- Oi, sou Lyara. - falei.

- Bom, agora já foi feita as apresentações, então vamos indo. - falou o Sr. Castor.

- Apressado. - murmurei e Susana riu concordando.

Fomos andando pelas árvores, que estavam florescendo, sinal que Aslam estava por perto. Ainda bem que não conheci a feiticeira branca. Tenho a impressão de que se ela me conhecesse iria querer me transformar em gelo, já que eu sou tão legal com os vilões. Nunca irritei nenhum deles...

"Claro, claro. Você não irritou Voldemort, não é? Nem um pouquinho...", falou Sal, sárcastico.

Não foi pouquinho... foi 'poucão'. Ou 'muitão'. Se é que essas palavras existem.

Ouvi Sal rir em minha mente, e revirei os olhos.

Falando em irritar, isso me lembra que quando eu conseguir voltar ao acampamento tenho de irritar bastante o Sr. D. Se é que eu vou voltar. Ah, não importa.

- Lyara?! - me chamou Lucia. - Você está bem? - perguntou.

- Ahn? Ah, sim. Só estava pensando. - respondi e sorri para ela.

- Veja, chegamos. - exclamou a Sra. Castor, animada. Olhei, e vi um monte de centauros e faunos.

Um centauro nos avistou e tocou a trombeta, avisando a nossa chegada.

Olhei para as tendas e vi a maior delas, que ficava no centro. Estremeci de emoção. Aslam estava ali dentro. E eu iria conhece-lo. É hoje ou... hoje.

Sal, você vai estar comigo, certo?

"Sempre estive, e sempre vou estar.", respondeu ele me passando confiança.

Os castores mandaram os Pevensies irem na frente e eles foram. Olhei para os castores, e acenei para eles irem na minha frente. Eles hesitaram, mas foram.

Caminhei atrás observando tudo. Parece um sonho. Eu estou em Narnia, dá pra acreditar? É, acho que dá.

Assim que chegamos lá, em frente da tenda em que Aslam estava, Pedro tirou a espada e a levantou, fazendo com que ela reluzisse na luz do sol, e olhou para o centauro que estava guardando a tenda.

- Viemos falar com Aslam. - falou Pedro.

Suspirei e olhei para a tenda, assim como o centauro. O grande leão saiu, fiquei imóvel. Sem reação. Não consegui dizer nada. Todos se curvaram perante eles, e eu assim como os Pevensies nos ajoelhamos. Não havia nada mais a se fazer, a não ser isso. Eu estava na frente de Aslam, o grande leão de Narnia. Eu estava me sentindo honrada. Caramba, isso é estranho. Ainda não consigo acreditar...

- Levantem-se. - falou Aslam. A voz dele era bondosa, mas também era firme.

Pude ouvir ele falando com os Pevensies, mas não prestei atenção. Por mais que eu não conseguisse admitir, eu estava mesmo gostando do Matt. E eu temia o dia em que isso terminasse. Amor adolescente não vai pra frente, vai? Do que eu estou falando? Eu só gosto um pouquinho dele, nada mais. Ah, agora sim o meu verdadeiro eu está de volta. Não vou mais pensar em gostar do Matt, vou ignorar isso.

"Deixa rolar, Lya.", falou Sal.

Quieto, Sal! Não vai rolar nada, não tem nada para rolar.

"Se você pensa assim...", respondeu Sal divertido.

Espera, cadê o Matt? Ele disse que estaria aqui... Olhei pelo acampamento e não avistei ele. Me desesperei. Será que a feiticeira branca pegou ele? Ou ele foi dar uma de herói e me procurar, e a feiticeira pegou ele? Dá no mesmo, mas, CADÊ O MATT? Ai Merlim, ai papai, ai Aslam, cadê ele?

Olhei para Aslam, que falou algo para algum centauro e eles levaram os Pevensies até uma tenda. Aslam me olhou e eu fui até ele.

- Seja bem vinda Lyara, filha do senhor da morte, herdeira de Salazar Slytherin. - falou Aslam me olhando firmemente.

Fiz uma mesura, e sorri fracamente.

- Está preocupada com Mattheus? - perguntou Aslam.

- Sim senhor. - respondi. - Aonde é que ele foi, senhor? - perguntei com medo da resposta.

- Ele foi em busca de seu destino. - respondeu Aslam. - Ele precisa descobrir coisas importantes sobre ele mesmo, e só pode descobrir no castelo da feiticeira.

Arregalei os olhos horrorizada.

- Mas... mas e se ela mata-lo? - perguntei.

- Ela não irá matar o próprio filho. - falou analisando a minha expressão.

Cambaleei, e tentei achar forças em minhas pernas.

- Mas... como? E se ele passar para o lado dela? - perguntei com medo.

- Isso vai depender dele. É ele que escolherá o destino que ele deverá seguir. - falou Aslam.

Pude perceber que ele estava preocupado com isso também, e de repente senti uma calma. Sorri fraco para Aslam e suspirei.

- Se é assim, espero que ele faça uma boa escolha. - falei.

- Eu também, criança, eu também... - falou e suspirou. - Você sabe de muitas coisas que vão acontecer, não sabe? - perguntou para mim.

- Sei. - respondi e lembre do que iria acontecer com Aslam ao anoitecer do dia seguinte. - Aslam... - falei e ele me parou com o olhar.

- Vai dar tudo certo. - ele falou.

- Do que adianta eu saber de tudo isso, se não sei o mais importante? - perguntei.

- As vezes, o mais importante é ocultado de nossos olhos para evitar decisões erradas e sofrimento. - falou sabiamente.

- É, vou tentar não se preocupar. - falei, e olhei para ele. - Eu posso ir com elas quando...? - fui perguntando mas ele respondeu antes.

- Pode, mas ao amanhecer você deve voltar. Seu destino pode estar a aguardando na batalha. - respondeu.

Assenti com a cabeça. E Aslam, olhou para Pedro que vinha até nós.

- Vá até a tenda e descanse. Você tem que estar bem disposta para aguentar seu destino. - falou Aslam.

- E o meu destino é ruim? - perguntei.

- Quando as coisas vão mal, parece que vão de mal a pior durante certo tempo; mas quando começam a ir bem, parecem cada vez melhores. E existem coisas melhores adiante do que qualquer outra que deixamos para trás. O futuro é algo incompreensível, só vamos saber sobre ele quando estarmos nele. - respondeu me olhando nos olhos.

Assenti com a cabeça e um espírito das árvores me levou até a tenda em que os Pevensies foram e acenou para mim.

Acenei de volta e sentei em uma rede decorada em verde e prata. Fechei os olhos e tentei não imaginar no que Matt estava se metendo. Ah, Matt, se eu te encontrar na batalha, fique esperto, porque eu vou te dar uns bons tapas. Mas como é que a feiticeira foi ter um filho com o deus da guerra? Isso é mais uma das perguntas que eu não tenho resposta. Deitei na rede, e tentei relaxar. Estresse mata!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E então, o que acharam do destino do Matt? Gostaram do cápitulo? Tem alguma sugestão pra história? Até nos comentários e no cápitulo que vem... Beijos! *-*