- Lya, vai avisar Quiron. - falou Nico surgindo atrás de mim.

Assenti com a cabeça e corri para a casa grande. Eu iria conhecer o meu possível sogro e... Putz, que história é essa de sogro? Aquela ladainha da Lizy de eu gostar do Matt estava me contaminando. Talvez eu possa até ter uma queda por ele. Não Lya, para com isso! Suspirei e abri a porta da casa grande.

Seis pares de olhos viraram para me olhar. Lá estavam Poseidon, Athena, Ares, Apolo, Sr. D e Quiron. Suspirei ainda ofegante com a corrida.

- Eles chegaram. - falei.

Não precisei dizer mais nada, eles já haviam entendido. Ares saiu pela porta com um sorriso que prometia morte para quem lutasse com ele. Pobre monstro que encontrar ele! Antes de ir, ele se virou e olhou pra mim. O que eu fiz?

- Você tem uma mente estranha. - disse Ares. Ah não! Mais um que lê minha mente. Francamente! Não se pode mais pensar sossegada? - Você seria uma boa namorada para o meu filho. - continuou ele. Arregalei os olhos.

- O que? Seu filho? - perguntei perplexa.

- Sim. O Mattheus. - respondeu e foi embora lutar.

Como... Não! Isso foi estranho. Muito estranho. O pai do Matt disse que eu seria uma boa namorada para o Matt? Sem comentários.

"Já conquistou o sogro Lya?" Perguntou Sal divertido. Sally, querido, não enche! Pude ouvir a risada de Sal e bufei irritada.

Poseidon chegou ao meu lado.

- Filha de Hades? - perguntou ele.

- Não é óbvio, peixe estragado? - perguntou Athena para ele.

- Não estava falando com você, nerd coruja. - respondeu para ela.

- Cale a boca pescador. - respondeu de volta ela irritada.

UOU! Estou presenciando uma briga de Poseidon e Athena? Me sinto honrada, obrigada, obrigada! Pensei para uma plateia invisivél.

- Você tem uma mente estranha. - comentou Poseidon. Sério? Ele também leu minha mente? Novamente sem comentários.

- Muitos já disseram que você tem uma mente estranha? - perguntou Athena.

- Já. - respondi sorrindo. - Não deveríamos lutar? - perguntei.

- Tem razão, vamos. - concordou Athena.

- Uou, Athena achando que alguém que não seja ela tem razão? Nossa, inovou agora. - Falou Poseidon. Revirei os olhos. Porque eles brigam tanto? Talvez amor escondido...

- O que? - perguntaram em uníssono olhando para mim.

- Ah, nada não. Com licença. - falei e vazei dali. Pude ouvir eles brigando ainda.

- Não gostei dela. Ela disse que eu gosto de você e eu não gosto de você. - falou Poseidon embirrado.

- Urgh, não diga o óbvio. E larga de ser infantil. - Athena respondeu.

- Eu não sou infantil. É você que é velha demais. - retrucou Poseidon.

Parei de ouvir eles brigando e peguei minha espada. Senti alguém tentando me atacar e contra ataquei. Olhei e era Luke Castellan.

- Luke ou Cronos? - perguntei.

- Cronos garota insolente. - respondeu ele. Ah, eu to falando com meu avô?

- Poxa, vovô, você age como um cara que eu conheci. - falei se lembrando de Voldemort. Poxa, os vilão sempre conversam comigo. Eu estou com moral, em?

- Filha de quem? - perguntou ele.

- De Hades. Mas você não pode dizer nada, porque você já comeu ele. - falei. Putz, essa frase teve duplo sentido. Foi mal pai!

- Olha como fala comigo garota, eu sou... - foi falando ele, e eu interrompi.

- Meu avô, eu sei. Mas devo dizer que meu avô por parte de mãe era mais legal do que você. - falei. Toda essa conversa, e eu e meu avô lutando. Ele atacando e eu me defendendo e atacando as vezes.

- O que? - perguntou ele irritado. Só não sei se era por raiva de mim ou se era por inveja de meu outro avô.

- Posso falar com Luke? Eu sempre quis falar com ele. - perguntei animada ignorando a raiva dele. - Juro que não vou falar nada de mais. - completei.

Vi os olhos dourados que pertencia ao meu avô Cronos ficarem azul e o rosto de Luke ficou confuso. Uh, eu convenci meu avô?

- Lute comigo, só não me desarme para eu não perder a moral. - falei para Luke. - Oi Luke, muito prazer em conhece-lo.

- Quem é você? - perguntou.

- Sou Lyara. Então, como você se sente em ser o vilão? - perguntei lutando com ele com voz de entrevistadora.

- Vilão? - Perguntou ele franzindo a testa.

Ele não sabe que ele é o vilão? O que o vovô aprontou?

- Sim. Tchau Luke. - falei e os olhos voltaram a ser dourado.

Sorri para o vovô.

- Tchau vovô! Essa é a minha deixa. Preciso treinar e matar monstros. - falei e dei uma girada na espada e ataquei um Minotauro que estava do nosso lado. O Minotauro começou a me atacar com uma machado e eu comecei a me defender. Lembrei que os Minotauros se movimentavam pelo cheiro e então comecei a mudar de direção conforme atacava ele. Vi Nico lutando com uma fúria e fazendo um sinal com as mãos e apareceu um exercito de morto-vivos, fiz o mesmo e fiquei surpresa por conseguir convocar outro exercito. Eles começaram a lutar com outros monstros e eu me concentrei em desarmar o Minotauro. Ataquei ele e comecei a tentar jogar o machado longe. Com um ataque malfeito consegui acertar o pescoço dele e ele virou pó. E olha que o ataque foi malfeito. Lyara 1 e Monstros 0.

Uma fúria veio em minha direção.

- Você de novo! - falou ela com a mesma voz de sempre.

- Oi, Taquara rachada, como vai? - Falei sarcástica.

Ela estava com uma espada de ferro. Cara, que sinistro. Ela começou a me atacar fortemente fazendo com que eu prescisasse dar passos para traz. Parecia que ela estava me dirigindo á algum lugar.

"Continua indo para traz. Ela vai te levar aonde você precisa ir." Falou Sal.

Continuei me defendendo e dando passos para traz. Quando percebi já estava na floresta. A fúria, que eu lembrei que o apelido era Beny, começou a rir.

Em um momento de distração meu ela me atacou e eu tropecei para trás, acertando Beny que virou pó e caí.

Estava totalmente escuro e fechei os olhos esperando a queda sem fim. Eu tinha caído em um buraco? Ouvi um rugido sinistro de um monstro. Parecia que o monstro era gigante. Estremeci. Porra, era esse o meu fim? Um morte sinistra? Totalmente ótimo. Ótimo nos pesadelos. A queda pareceu terminar e cai em algo macio. Será que o monstro me engoliu e eu nem percebi? Eu estou na barriga dele? Não vou abrir os olhos. Não vou abrir os olhos. Não vou abr...

- Lya? Lya, querida, acorda! - alguém me sacudiu. Reconheçi a voz de minha mãe. Eu tinha feito uma viagem nas sombras direto para o meu quarto e nem perçebi? É ruim, em!

Abri os olhos e olhei para minha mãe.

- Mãe? Mãe! - pulei em cima dela e a abraçei.

- Oh querida, teve um pesadelo? - ela perguntou.

- Não mãe, foi apenas um sonho ótimo que teve um fim sinistro. - falei e sorri. Sonho? Nem em sonhos.