O Vento e os Olhos Brancos 2 escrita por Igorsambora


Capítulo 6
Até que a Morte os separe


Notas iniciais do capítulo

N/A: Momento de fraqueza de Sassuke...
espero que vocês entendam.

bj a todos e obrigado por acompanhar a estória!



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Aquelas semanas foram muito corridas, pois havia várias coisas acontecendo na vila: a visita do Tsuchikage, o Kazekage, que também estivera na vila para ver sua irmã, na casa dos Nara, e resolvera ficar para o casamento de Sasuke, que aconteceria nos próximos dias.

Temari andava intratável, porque, para levar o Tsuchikage de volta para o seu país, fora designado outro grupo: Naruto, Sai, Neji, Nanami e Shikamaru. Ela já reclamava que passava pouco tempo com ele e, logo quando estava na vila, ele precisaria sair para uma viagem enorme.

Além das presenças ilustres, a polícia de Konoha capturara um pequeno grupo de ninjas da vila do Som que estavam “passeando pela floresta”, mas Morino Ibiki não pôde divertir-se muito, pois veio um pedido do Daymio do país dos campos de Arroz para a extradição dos mesmos para lá e Kakashi, Sasuke e Shino foram levar os ninjas até os limites do País do Fogo. Porém, tirando aqueles acontecimentos, foram semanas de muita calma.

Naruto andara muito ocupado, pois o Ero-Sennin resolvera passar-lhe todas as técnicas do Yondaime. Então, eles treinavam todos os dias à tardinha, quando o loiro encerrava o treinamento com o Time 5. Ele estava responsável por inspecionar a organização do Chuunin Shiken, que seria realizado outra vez em Konoha, algumas semanas depois do casamento de Sasuke.

Era um entardecer bonito em Konoha e, da janela, Sasuke espiava o movimento da rua e pensava em um modo mais fácil de contar a Sakura que ela estava pra casar com uma bomba-relógio pronta pra explodir a qualquer momento. Perdera todo aquele ano revirando as anotações de Kabuto, os livros da biblioteca da polícia e havia ido pesquisar até mesmo Suna uma maneira de se livrar do selo de Orochimaru. A única coisa que achou foram algumas anotações do Sandaime sobre um estudo que este fizera com a Anko que fora efetivos em conter o selo, mas o selo de Anko nunca havia atingira o estágio onde o dele estava e tudo apontava para um desenlace trágico.

- Uchiha-taisho! Sua noiva o espera no saguão – chamou uma ninja da polícia.

- Obrigado, Sugita. Diga a ela que já estou saindo.

Sakura estava deslumbrante naquele momento. Trajava um vestido leve e estava com o cabelo enfeitado por uma presilha rosa. Por cima de tudo, o seu velho jaleco do hospital, mas mesmo aquele jaleco surrado ficava lindo nela e Sasuke fez questão de elogiá-la e agradá-la, pois já havia decidido que contaria a verdade naquela noite.

Ele preparou um chá enquanto Sakura tomava o seu banho. E, quando ele foi banhar-se, ela começou a preparar o jantar, o qual ele também ajudou, ajuda essa regada a muitos beijos e gracinhas.

Depois do jantar, Sasuke resolveu que era hora de abrir o jogo:

- Sakura, tem algo que eu preciso lhe contar...

- Pode falar – respondeu a menina, sem se dar conta do nervosismo que Sasuke se esforçava para esconder.

- Você se lembra daquele dia em que me pediu para ficar? – perguntou, finalmente tomando a atenção da kunoichi.

- Do dia em que você fugiu de Konoha? – reiterou Sakura, olhando-o nos olhos.

- Esse mesmo – disse o Uchiha, quase sussurrando. – Eu deveria ter lhe ouvido. Agora estou condenado pelas minhas escolhas e fazendo você correr um risco desnecessário – falou desconsoladamente Sasuke, procurando o colo da noiva.

- Como assim, Sasuke? Está condenado por quê? Que risco é esse? – perguntava a Haruno, não com um tom de reprovação, mas acolhendo-o em seus braços, procurando entender-lhe os medos.

Ela o amava tanto que correria qualquer risco.

- O selo que Orochimaru colocou em mim...ele está me dominando. Eu ando perdendo o controle sobre minhas ações e tenho certeza de que ele está vindo tomar o meu corpo - disse Sasuke, chorando copiosamente num momento de puro desespero.

- Calma... – disse Sakura, toda apaziguadora. - Você é bem mais forte que Orochimaru. Se ele vier pegar o seu corpo, nós o destruiremos de vez. Não há porque ter medo.

- Não, Sakura, dessa vez será diferente. Ele pode me controlar graças a esse maldito selo que eu aceitei para matar aquele maldito do meu irmão! - disse Sasuke, entre soluços de raiva e tristeza. – Parece que eu não mereço ser feliz mesmo. Quando toda a minha vida está se ajeitando e eu finalmente tenho paz...

- Você merece ser feliz sim. E será! Você tem pessoas a sua volta que não te deixariam por nada. Eu estarei sempre aqui ao seu lado, o Naruto pode te ajudar...

- O Naruto? Ele não consegue ajudar nem a si próprio. Como vai poder me livrar de um selo que ninguém sabe como tirar?

- Ele é cercado de pessoas que podem te ajudar. Tsunade-sensei sabe muitos jutsus de cura que eu ainda não sei, Hinata-chan tem todo o clã Hyuuga para ajudá-la, Jyraia e toda a sua experiência e informantes e até o próprio Naruto, pois Jyraia está ensinando para o Naruto as técnicas secretas do Yondaime. Será que eles não sabem de nada que possa te ajudar?

- Não tenho coragem de pedir nada a nenhum deles.

- Pois eu digo que você vai pedir ajuda a eles sim. Porque eu também tenho algo a te contar e que vai depender muito dessa ajuda e de você.

Numa casa não muito afastada de lá...

O pequeno quarto estava iluminado apenas pela lua e as estrelas. No futon, estava um rapaz mal-humorado por ter sido destituído do seu quarto, graças à visita da sua noiva.

Nesse momento, ele sente o frio vindo do corredor, o que denuncia que sua porta estava aberta e, no auge da sua preguiça, ele faz um pedido mental para que algum bom Kami a fechasse, no que é atendido como milagre. Sente a presença de alguém no cômodo. Sente seu perfume já mexendo em suas cobertas.

- Shika-kun... – chamou, toda lânguida, a moça do deserto.

- O que está fazendo aqui?

- Vim te ver. Por quê? Não gosta mais de mim? – já se alterando um pouco.

- Calma, mulher. É que alguém pode nos pegar aqui.

- Estão todos dormindo, mas eu estou estranhando o futon. Achei que me sentiria mais à vontade com o seu - disse ela, já se aninhando no corpo do Nara.

- Mas, Temari...

- Deixe de ser bobo. Você parece que já estava animadinho... – falou a loira, deixando o Nara tão sem jeito que esse desistiu de discutir.

- Que problemático... Mas eu não ligo de viver com esses problemas – pensou Shikamaru, se entregando às vontades da sua noiva.


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