O Vento e os Olhos Brancos 2 escrita por Igorsambora


Capítulo 14
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

Obrigado a todos que leram até o fim...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/21919/chapter/14

Depois da derrocada de Orochimaru e seus comparsas, era a hora de colocar as coisas em ordem, contar os prejuízos, cuidar dos feridos e fazer a cidade voltar ao seu ritmo natural. Tudo isso, porém, ficava muito difícil quando a princesinha do clã Hyuuga estava para se casar com o herói da cidade, Uzumaki Naruto.

Nessa badalação toda, quase não foi notada a terrível dúvida que brotava no coração da pequena Uchiha. Passara aquela semana hospedada na casa do seu primo, enquanto ele curtia sua lua-de-mel, tendo ela prometido que, na sua volta, teria uma resposta ao convite que lhe fora feito.

[flashback]

- Por que você não vem morar aqui em Konoha? Eu posso preparar-lhe um apartamento perto da minha casa, ainda no bairro Uchiha. Prometo não me meter na sua vida.

- Não quero viver às suas custas, Sasuke. Você tem a sua família para alimentar – disse ela, repugnando a idéia de ser um peso para alguém.

- E quem falou em viver às minhas custas? Você poderia me ajudar com a polícia. Ganharia um bom salário e poderia ter a sua independência. O que me diz? – perguntou o rapaz, com um olhar sincero.

- Vou pensar, enquanto você curte a sua lua-de-mel. Você sabe onde me achar – respondeu ela, com uma cara de moleca e um sorriso.

- Fique aqui e cuide da minha casa enquanto eu estou fora. Conheça a cidade, converse com as pessoas, leia os diários dos nossos antepassados e, na volta, me responda se aceita ficar ou não - falou ele, com um olhar perdido para que ela não visse o quanto Sasuke desejava que a sua estadia em Konoha fosse para sempre. – Até mais, Fujiko-chan – despediu-se com um quase sorriso.

- Até mais, Fujiko-san. Sinta-se em casa – desejou Sakura, que também queria ter aquela doce menina sob seu olhar, já que era quase palpável a carência que ela sentia.

- Até mais, Sasuke-kun e Sakura-chan – respondeu Fujiko, no seu tom de voz doce e levemente envergonhado. Ainda era difícil reconhecer aquelas pessoas como sua família, mas, no fundo, era isso que ela mais desejava.

[fim do flashback]

Havia poucos dias que o mundo de Ino havia desmoronado em cima dela. Nada a fazia esquecer-se daquela notícia dada pela sua melhor amiga:

- Ino, você pode me acompanhar até a minha sala? – perguntara Sakura a Ino num tom triste, que já denunciava o tom da conversa.

- O que foi, Sakura? Aconteceu alguma coisa? – perguntava a loira, num tom aflito. No fundo, ela já sabia a resposta e já sabia até o que havia acontecido, mas era necessário ouvir dos lábios de Sakura, que estivera cuidando dele o tempo todo. – Foi com o Sai?

- Sim, Ino. O Sai... - a médica abraçou a amiga e não foi necessária mais nenhuma explicação.

Não importava a ela que ele tivesse morrido como herói. Não importava que fosse porque o adversário era infinitas vezes mais forte. Nada importava. Nada preencheria aquele espaço. Quem estaria sentado no atelier esperando ela voltar no fim de um dia de trabalho? Quem faria perguntas estúpidas sobre coisas inexplicáveis? Ninguém. Jamais alguém a beijaria como ele, que parecia estar aprendendo uma coisa nova a cada beijo. Jamais alguém implicaria com suas mínimas calcinhas, aquelas que ela usava apenas para ele. Ninguém jamais riria dela quando, numa crise de TPM, chorasse sem motivos. Ele podia ter mil defeitos, ser um sujeito sem experiência, até meio rude por sua franqueza, mas era o seu homem e ela o amava assim mesmo.

O mundo agora seria muito menos belo, pois o maior artista de Konoha se doara na sua última obra.

Era nele em quem Ino pensava, quando acompanhava a comitiva do Kazekage para Suna. Talvez, se mudando para lá, afastasse as lembranças de Sai espalhadas por toda Konoha. Por isso, quando ela soube da notícia de que o cargo na embaixada de Konoha em Suna estava vago desde a morte do ninja que lá trabalhava, correu ao escritório de Tsunade e se candidatou à vaga.

“Foi difícil convencê-la a abrir mão de uma ninja tão qualificada como eu, mas, no fim, acho que a minha tristeza é tanta que nem meus sorrisos conseguem escondê-la. E eu posso fazer minhas pesquisas lá em Suna mesmo. Assim que eu chegar, implanto meu laboratório no prédio da embaixada e pronto.”

Lá se vai mais uma mãe de Konoha. Ela não sabe, mas em seu ventre uma semente do seu amado Sai toma forma e, em breve, novas questões surgirão na cabeça de Yamanaka Ino.

Outros que choravam a perda de alguém eram os jovens Mamoru e Tomoko. Enquanto a menina chorava copiosamente a perda do seu companheiro nos ombros do nobre Takeshi, Mamoru se fazia forte. Havia tomado uma decisão muito séria. Ele não tinha estrutura para ser ninja. Ia fazer o curso que Iruka-sensei lhe indicara e seria o melhor armeiro de Konoha, mas jamais veria outro amigo morrer em batalha sem nada poder fazer.

Sua namorada, Shunsuke Rina, tentara dissuadi-lo da idéia, porém, já era tarde. O curso começava em 2 semanas, logo depois do casamento de seu mestre. Ele passaria dois anos fora da cidade e esperava que Rina fosse manter a sua palavra e esperá-lo. Era o fim do Time Uzumaki. Tomoko teria que fazer o exame chuunin sozinha.

No time de Hinata as coisas andavam mais tranqüilas, visto que estavam todos vivos e bem. Takeshi fora visitar o pai na capital e disse que voltaria para o casamento dela. Rina curtia seus últimos dias ao lado do namorado e, após a viagem dele, começariam as aulas com Tsunade para se tornar médica ninja. Azrael Lance continuava treinando para o exame chuunin, agora com ainda mais afinco, já que Uchiha Sasuke lhe prometera uma vaga na polícia até que ele virasse jounin e, se até lá ninguém o tivesse indicado, o que se mostrava difícil, ele mesmo o indicaria para ANBU.

Tsunade passou por maus bocados com Jyraia. Depois de uma longa operação, ela conseguira salvar a vida de seu velho companheiro, mas agora tinha que aturar suas sem-vergonhices no hospital. Jyraia aprontava o dia inteiro. Passava a mão nas enfermeiras, cantava as faxineiras, tentava roubar beijos das médicas novas. Estava na hora de pôr um fim nisso.

- Seu velho tarado e babão! Você quer fazer o favor de deixar as meninas que trabalham no hospital em paz? – falou, ela com um tom de deboche e a mão segurando o quadril, quase numa posição de quem vem tomar satisfação.

- Na verdade, até poderia. Se uma pessoa em especial me levasse a sério. Enquanto isso, vou me divertindo com as menininhas – respondeu ele, naquele tom jocoso de sempre, fazendo a mulher à sua frente espumar de raiva.

- Diga-me quem é este ser abençoado e eu mandarei buscá-lo esteja onde estiver. Nem que seja minha última ordem como Godaime – disse ela, tentando conter sua irritação, mas falhando pateticamente.

- Quer achar essa pessoa? Olhe-se no espelho – falou o velho sennin com um sorriso tímido, afinal, ela era a única que conseguia deixá-lo indefeso. - Você nunca me levou a sério, mas eu sou apaixonado por você desde quando você me salvou, naquela missão no velho país do redemoinho- disse, com saudosismo. – Eu sei que você nunca quis nada comigo, mas você foi a única a quem eu amei e a única pela a qual eu largaria a minha vida de viagens, mulheres e bagunças por um lar – O velho chorava, calmamente.

Era como uma libertação. Ele nunca havia criado coragem para contar a ela o que sentia, mas estar próximo da morte quebrou essa última barreira.

- Nossa, Jyraia. Você me pegou de surpresa – Tsunade corara feito uma adolescente.

- Que tal uma última viagem para nós dois? Eu quero te levar a um lugar especial. Se rolar algum clima entre a gente, beleza. Se não, poderemos ser amigos sem essa dúvida que paira entre nós, né? – disse Jyraia, com um sorriso muito maroto.

- Você acabou de renascer e já está me cantando - respondeu ela, divertindo-se. - Mas eu gosto de desafios. Depois do casamento de Naruto, eu o farei Rokudaime e nós faremos essa viagem de um mês para o seu lugar secreto. Se você puder me conquistar até a volta, quem sabe do futuro? – disse ela, ainda mais cheia de terceiras intenções.

Em outro canto da cidade...

“Puxa, essa vai ser uma semana difícil. Preferia quando a Godaime me enviava em missões de nível S. Esse negócio de missão diplomática é um saco! Onde já se viu conversar assuntos sérios como alianças entre vilas ocultas num jantar? A Oba-san deve tá ficando gagá mesmo. Ainda bem que falta pouco tempo até eu assumir.” Pensava ele, enquanto se dirigia ao restaurante Akimichi e solicitava uma sala privativa para o Kazekage e seus convidados.

“Como se eu já não tivesse muito com o que me ocupar, né? Ela me pede mil coisas, mas foi incapaz de pedir a Iruka-sensei para reservar o salão da academia para mim.” Continuava imerso em seus pensamentos, quando a voz da atendente o trouxe à tona.

- Uzumaki-sama? – disse a menina, claramente envergonhada de interromper o futuro Hokage.

- Sim, sim...uma sala privativa no nome de Sabaku no Gaara, também conhecido como Kazekage – respondeu-lhe rudemente ele.

“Pega leve, Naruto. Ela não tem culpa das suas preocupações.” Brigava consigo mesmo por seu destempero com a moça.

Naquela semana, ele estava com o pavio curto.

Saindo de lá, Naruto passou na academia e deixou um recado para Iruka-sensei, já que o mesmo não se encontrava. Foi ao mercado, teve uma reunião com uma equipe da ANBU e já eram quase três da tarde quando ele conseguiu almoçar. Estava no Ichiraku, quando viu o ser mais lindo no universo:

- Naruto-kun, estava com saudade. Passei no escritório da Godaime, mas Shizume me disse que você tinha ido ao restaurante do Chouji. Aí eu pensei em ir almoçar com você, mas chegando lá a atendente me disse que você já tinha ido - Hinata deu aquela pausa que as mulheres costumam dar antes do comentário. – Ela deve ter dormido mal de ontem para hoje... estava com uma carinha tão inchada...

Naruto registrou que devia um pedido de desculpa à menina.

- Procurei-o perto do monumento dos mártires, já que você gosta de treinar lá desde sempre, em vão. Até que eu encontrei Tenten-chan com a sua turma e ela me disse que você tinha ido à academia e tinha ido embora logo após. Passei na torre dos Hokages, mas ninguém sabia de você. Quando estava te esperando na porta do seu prédio, passou Tomoko, sua aluna, e me falou que tinha te visto aqui. Então, eu vim correndo – finalizou ela, com um sorriso.

- Meu anjo... você passou o dia rodando atrás de mim...- disse ele, abraçando a noiva. Pediu dois ramens de carne de porco e já ia recomeçar o chamego quando chegou o seu velho mestre.

- Naruto, Hinata, tudo certo para o casamento? – indagou Kakashi, com seu jeito despojado de sempre.

- Tudo certo, Kakashi-san – respondeu a Hyuuga, calma.

- Até mais, Naruto. Comece a fazer amizade com Hiashi-sama, já que vocês serão vizinhos, né? – falou Kakashi, rindo enquanto andava em direção ao mercado.

Aquela brincadeira de Kakashi acendera uma luz na cabeça de Naruto. Ele começou a imaginar o seu futuro sogro batendo à sua porta pela manhã para reclamar do barulho que faziam durante a noite. Não! Ele não poderia viver assim.

- Hinata, falarei com a Hokage sobre um assunto secreto e urgente. Mais tarde passo na sua casa para te buscar – disse e saiu correndo, depois de dar um selinho na garota, que ficou sem entender coisa alguma.

Naruto entrou como um furacão no escritório da Hokage. Naquele momento, ela abraçava Kakashi-sensei.

- Oba-san...casa...hinata...casamento...QUE PORRA É ESSA AQUI? – perguntou, quando se deu conta do que vira.

- Naruto, quantas vezes vou ter que lhe falar para bater na porta? – respondeu Tsunade, num tom sossegado. – E antes que a sua mente pense em besteiras, eu estava parabenizando Kakashi. Afinal, ele vai ser pai.

- Nossa, sensei, você é rápido mesmo. Mal casou e já... – falou o rapaz, abraçando o futuro pai.

- Obrigado, Naruto - disse Kakashi, antes que o seu aluno falasse alguma besteira.

- Vá indo, Kakashi. Acho que alguém se lembrou de algo urgente – falou a Godaime, rindo.

- Fale, Naruto, o que te traz aqui de forma tão intempestiva? – Tsunade repreendia a atitude dele com uma doçura única.

- Duas coisas: a primeira é um convite e a segunda um conselho – Era claro o nervosismo de Naruto, que tentava organizar as idéias de forma que a mulher e ele próprio entendessem.

- Faça o convite primeiro – disse a Hokage, sentando-se e servindo vinho para ambos.

- Bom... eu queria que a senhora entrasse comigo no meu casamento, já que você é a pessoa mais perto de uma mãe que eu tenho – disse Naruto, sem nem mesmo conseguir olhar nos olhos da loira à sua frente.

Se ela não aceitasse, quem ele convidaria? Não conseguiu pensar em nenhuma substituta.

- Será uma honra, Naruto – falou ela, visivelmente emocionada. Mesmo tentando esconder aquilo, era nítido o orgulho que sentia dele.

- Agora o pedido, oba-san. Queria saber se poderia me conseguir um apartamento maior para eu me mudar depois de casado. Não tinha pensado nisso até Kakashi ter brincado comigo sobre morar com os Hyuuga. Não quero morar lá, mas não posso levar Hinata para o meu apartamento. Nele, quase não caibo. E quando começarmos a ter filhos?

- Você não tinha pensado nisso, Naruto-kun? – perguntou ela docemente, acalmando-o. – Eu tenho o lugar perfeito para você. Eu ia te oferecê-lo se tornasse Hokage, mas, diante da sua situação, irei te mostrar. Acompanhe-me – Tsunade foi saindo da sala, enquanto Naruto a seguia sem nada entender.

Não chegaram a andar muito. Há apenas duas quadras do prédio dos Hokages tinha uma linda casa num estilo tradicional. Sempre estivera vazia, a não ser por alguns convidados da Hokage, normalmente clientes muito especiais. Era linda. Tinha um belo jardim com uma pequena cascata que findava num mínimo lago sobre o qual passava uma ponte, que ia da porteira até a varanda da casa.

Por dentro, era bem mobiliada. No andar de baixo havia uma sala de visitas muito charmosa com uma lareira, uma sala de jantar conjugada com a cozinha e a lavanderia. No andar de cima, ficavam os quartos e o banheiro social. Os cômodos eram grandes e arejados e um deles era uma suíte.

Aquela era uma casa linda para se criar uma família e tinha espaço de sobra para que ele pudesse receber os amigos e fazer uma ou outra reunião.

- Eu achei que ia querer morar um pouco mais perto do seu trabalho – disse a Hokage.

Naruto não conseguia responder. Estava extasiado. Num momento, era um sem teto e, no outro, tinha uma linda casa para levar a sua noiva. Era emoção demais para ele.

Nem mesmo o poderoso Uzumaki Naruto conseguiu se conter diante de tanta coisa. Há pouco, saíra de uma luta de vida ou morte, começando às pressas os preparativos do casamento. Então, descobriu-se desabrigado, Tsunade aceitara “ser” sua mãe, Hinata passara o dia procurando-o...

Ele sentou-se onde provavelmente estaria a sua sala de estar, no chão, e chorou copiosamente. Nem mesmo o abraço cálido de Tsunade conseguia aliviar toda aquela dor.

Afinal, aquela era a realização de um sonho de infância. Sempre via as crianças com suas famílias e ele sempre sozinho. Elas moravam em grandes casas lindas e ele num quarto e sala todo bagunçado. A sua vida começou a mudar quando finalmente se formara ninja e, aos poucos, foi se transformando. Ele arranjou amigos, esses amigos viraram irmãos, Hinata apareceu e completou a parte que lhe faltava, descobriu um avô, Seita e mais muitas coisas para uma pessoa só.

- Kami-sama, desculpe todas as vezes que eu disse que era um menino sem sorte ou amaldiçoado. Hoje, entendo que, se não nasci com uma família, foi porque eu tinha que procurar ela. Abençoados sejam os meus amigos, pois eles são a família que eu escolhi.

- Chore, meu filho, deixe essa mágoa sair de você. Agora começa uma nova página em sua vida e é melhor que você não leve problemas antigos para ela. Amanhã, traga a sua noiva para conhecer a casa de vocês – enquanto dizia isso, tanto Tsunade quanto Naruto quase podiam ver Hinata sentada na sala ou preparando a comida na cozinha e era quase audível o barulho das crianças correndo naquele assoalho de madeira. Era quase palpável o futuro da família Uzumaki ali.

O casamento foi lindo. Todos que olhavam o casal Uzumaki tinham certeza de que eles seriam muito felizes. Ninguém faltou à festa de casamento do Rokudaime. Sakura e Sasuke foram um dos primeiros a chegar.

- Finalmente o Naruto acertou, né? – disse Sakura, toda satisfeita. Sabia o quanto ele merecia ser feliz, depois de tudo o que passara.

- É sim, Sakura-chan. A Hinata trouxe muita sorte para ele. Desde que os dois se acertaram, o Naruto mudou para muito melhor. Talvez agora eles sejam tão felizes quanto nós – respondeu Sasuke, no seu jeitão durão, mas explodindo de orgulho do seu irmão.

- Pare de bancar o durão comigo. Esqueceu que eu sou a sua mulher e que conheço o seu lado sensível? Que já te vi chorar? Ele é o único irmão que você tem agora. Pode se emocionar um pouquinho. Nós, mulheres, gostamos de homens sensíveis - ela deu uma pausa dramática e um sorriso maroto. – às vezes.

- Eu juro que um dia entendo você – Sasuke sabia que essa promessa seria impossível de cumprir, mas seria divertido passar o resto da vida ao lado dela, tentando.

O Uchiha, como padrinho, tinha a missão de fazer um brinde pelo casal e falou longamente sobre Naruto e sobre a relação que eles construíram um com o outro, pediu perdão a todos pelos problemas que o amigo causou na infância e destacou todos os feitos que o Rokudaime tinha conseguido naqueles últimos anos.

Muitos mais pediram a palavra. Jyraia falou um pouco de seu “neto”. Kakashi, do seu aluno mais persistente e explosivo, mas ele não podia reclamar dos seus pupilos, pois todos só lhe deram orgulho. Disse isso também para levantar o moral de Naruto, que sentia ter falhado com seus alunos, já que um morrera e outro desistiu de ser ninja.

Tsunade também falou sobre o menino que a convenceu a ser Hokage e de toda a felicidade que tivera ao indicá-lo e, depois, passar-lhe o cargo. Foi a primeira a falar da doçura de Hinata e da sua luta contra a timidez para fazer com que Naruto entendesse o óbvio: ela era perdidamente apaixonada por ele.

Iruka monologou sobre o orgulho que sentia do seu mais querido aluno. Da sua própria história, a orfandade por culpa da Kyubi, que, hoje, morava dentro de Naruto e disso não ter sido limitação para que ele próprio representasse uma figura paterna para o loiro.

Muitos outros comentaram sobre o casal. Até mesmo Hiashi-sama deu-lhes a benção e pediu netos o quanto antes.

Dali para frente, seriam realmente novos tempos. Sob o comando do Rokudaime, era a vez dos Filhos de Konoha escreverem uma nova história.

FIM


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Vento e os Olhos Brancos 2" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.