O Vento e os Olhos Brancos 2 escrita por Igorsambora


Capítulo 12
A Vingança do Rokudaime


Notas iniciais do capítulo

N/A: Esse capitulo não foi dos mais inspirados, mas eu espero que vocês gostem assim mesmo por que ele foi escrito com muito carinho. O problema é que eu to doido pra começar a escrever "Os filhos de Konoha" e por isso ando tendo dificuldades com essa fic. Mas eu prometo não enrolar tanto para o próximo capitulo ( pelo contrário, quero tentar escreve-lo amanhã) e agora só falta muito pouco para o fim...sempre dá aquele sentimento de melancolia né?

Kissus minna!

Enjoy it!



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“O que o Sandaime diria agora da sua vila, quando eu estou prestes a dominá-la?” – O cheiro de sangue e morte se espalha pelo ar, fazendo a alegria do inimigo de Konoha.

“Eu estou, sem dúvidas, confiante na vitória. Afinal, quem poderá parar-me? A decrépita Tsunade e suas feitiçarias curativas? O ultrapassado Jyraia, seus sapos e informantes? O ridículo Rokudaime, que é incapaz de dominar a enorme fonte de poder dentro de si mesmo? Não! Nenhum desses é páreo para o Kage do som. A esperança de Konoha está depositada no gênio da família Hyuuga, que nunca morreu de amores pelo Uchiha Sasuke e por isso acho improvável que se dê ao trabalho de defendê-lo.”

“Outra pessoa que representa perigo é a esposa de Sasuke. Ela é uma incógnita. Uma vez que fora pupila de Tsunade devia ser bastante forte, mas quanto? Não importa. A matarei e ficarei com a menina Uchiha. E logo estarei cercado de crianças à minha volta, cada uma com o seu próprio Sharingan. Quando essa fase do plano chegar, ninguém será páreo para mim e eu dominarei as outras vilas, uma a uma.”

- Sasuke pode tentar alguma coisa, mas o selo o manterá no caminho que eu quero – sussurrou Orochimaru, como se quisesse espantar qualquer pensamento da insurreição do Uchiha.

Muito perto dali...

- Ainda falta muito para chegar nesse tal lugar? – perguntava a moça, já emburrada com a marcha forçada a que estava sendo submetida pelos jounins da folha.

- Tinha que ser prima sua, Sasuke. Tem um humor pior que o teu – disse Naruto, virando-se para saudar o ninja que se perfilara com ele.

- Essa é a menina que você quer que eu esconda? – perguntou, praticamente sem olhar a menina.

- Sim, Kazekage-sama. Ela se chama Fujiko e precisa ser mantida a salvo de Orochimaru e seus comparsas.

- Tudo bem. Eu protejo a menina, mas, Naruto, me chame de Gaara – pediu o ruivo, com um sorriso discreto nos lábios.

Depois disso, Fujiko ficou com o Kazekage, que avançava com o reforço da Suna e tinha a missão de cercar o exército do som para que ele ficasse entre as duas forças: à sua frente, os ninjas da folha e, às suas costas, a guarda de elite da Suna.

Na sede da ANBU...

- Nara-sensei! Temos visitas – avisou Seita, com uma cara meio envergonhada.

- Shika-kun já disse que não quer ser incomodado! – disse Temari, com sua delicadeza costumeira quando sobre pressão.

- Isso inclui a Hokage e o Kazekage? – perguntou, sem-graça, o menino.

- Pode deixar, Seita, vá preparar as suas coisas. Vocês irão montar guarda no abrigo – disse a Hokage, afagando os cabelos do menino, enquanto entrava com o Kazekage na sala.

- Boa tarde, Kazekage. O que acontecerá com o centro de operações que montamos aqui, Godaime? – perguntou Shikamaru, após um breve cumprimento para o visitante.

- Não será mais necessário, Nara! Você e todos os jounins que sobraram irão partir comigo para matar Orochimaru e acabar com essa guerra para sempre. O Kazekage vai manter a defesa, caso precisemos voltar. Agora vamos!

Temari olhava para Gaara, esperando que ele lhe dissesse o que fazer. Ela deveria ficar ali e integrar a guarda de elite de Suna com o seu Kage ou deveria seguir o seu amor e assumir-se como ninja de Konoha, abandonando o seu país para casar?

Ela já achava infrutífera a busca por respostas, quando ele, como que lendo o seu pensamento, disse:

- Faça aquilo que seu coração mandar.

Temari colocou-se aos pés do irmão e, como que num pedido de desculpas, se inclinou e deixou o protetor da Suna aos seus pés. Com lágrimas nos olhos, foi atrás da comitiva da Hokage e pegou um surrado protetor de uma Kunoichi no chão, atando onde costumeiramente ficava o seu próprio. Sentiu-se estranha com a nova peça, mas era como se agora ela estivesse no lugar certo: o lugar onde o preguiçoso Nara também estava.

Muitos mais foram se juntando ao grupo que seguia a Hokage: a doce Hinata, seguida por sua cunhada Usagi, que ainda tentava convencê-la a se manter longe do perigo; Sakura, que deixara o hospital a cargo de Nanami e Shizune. Shikamaru e Temari seguiram o grupo por algum tempo, mas acabam sendo separados para ajudar um grupo de genins que mantinham a resistência numa casa.

Em algum lugar perto dali...

Ligure Mamoru, Kusanagi Tomoko e Kaoru Seita se encaminhavam rapidamente para o abrigo como foram ordenados pela Godaime. No caminho, encontraram uma amiga em apuros.

- Mariko-chan! – falou o pequeno Kaoru, logo tomando um ar avermelhado na face. – Ela está cercada. Vamos ajudá-la!

- Seita-kun, nossas ordens são outras e Mariko não precisa da nossa ajuda. Ela já é quase jounin – respondeu Tomoko, tentando consolar o mais novo.

- Não! Ela parecia ferida. Vou lá ver! – disse o pequeno, partindo na direção da casa cercada de ninjas do som.

- SEITA, SEU BAKA! VOLTE AQUI! – gritou Mamoru, atraindo a atenção dos ninjas.

- Ótimo, seu retardado. Agora eles nos viram e teremos que fugir ou lutar – dizia a menina, levemente irritada e muito apavorada de lutar numa guerra.

Mas eles não tiveram como fugir. Logo estavam todos à frente da casa e era óbvio que não eram mais crianças inocentes. Agora, eram ninjas e teriam de lutar por suas vidas.

Tomoko defendeu a todos bravamente com seus jutsus de gelo durante um bom tempo, enquanto moviam Mariko para dentro da casa. Seita ficou cuidando da menina, ao que, lá fora, as coisas iam ficando cada vez mais difíceis.

Quando finalmente acharam estarem a salvo graças à chegada de Shikamaru e Temari, aconteceu o impensável.

A casa foi invadida por ondas de ninjas do som e era impossível contar a quantidade deles ou de seus clones. Shikamaru tentou coordenar uma defesa, que se mostrou ineficaz contra a quantidade de opositores e a inexperiência da sua equipe. Temari fazia um estrago na residência com o seu leque e eles não poderiam se dar ao luxo de “pegar leve”.

No momento da fuga, a mulher abriu um corredor com sua arma e Shikamaru empurrou os genins atrás dela. Foi impossível para Mariko acompanhá-los, ferida no flanco. Ela já estava bastante debilitada e necessitava de cuidados médicos com urgência. Ninguém queria deixar uma companheira para trás, apesar de provavelmente ser a única chance que teriam de escapar.

Seita jamais largou a sua companheira e amada. Nem mesmo quando uma kunai lhe atravessou o ombro, transpassando-o. Apesar da dor excruciante que sentia, o jovem ninja agüentava firme, pois estava decidido a salvar a vida dela, mesmo que à custa da sua. E assim foi.

Depois de acertarem seu ombro, inúmeros ninjas pularam sobre o casal, como hienas diante da sua presa. E, aos risos, fatiaram a ambos, escarnecendo do fato de que, no momento que eles sabiam que a morte estava perto, se abraçaram, beijaram e morreram juntos.


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Notas finais do capítulo

a guerra!!!



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