Jolly Roger escrita por Luangel


Capítulo 38
A solução é a Areia Vermelha


Notas iniciais do capítulo

Oiê! ^^ Tudo be com vocês meus amores? ^-^ A titia aqui sabe que demorou a postar, mas é que to estudando d+, mas ñ vo abandonar fic nenhuma! haha xD Espero q gostem do cap e q se preocupem com detalhes que parecem apenas descrições para encher capítulo ou frases meio desfocadas ;-)



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“—Ele me pediu para salvá-la e invocou minha honra de soldado. Aceitei a missão por ser mulher.”

Sakura Haruno:
Eu me senti orgulhosa de mim mesma por me expressar de maneira tão segura e firme, deixando as minhas palavras ecoarem pelo salão, e até o príncipe pareceu surpreso com a minha fala, se deixando absorver pela realidade até então desconhecida pelo mundo.
—Você é o marido dessa intrigante amazona?—Perguntou o ruivo olhando para Sasuke.
—Sim, eu tenho essa honra.—Respondeu o moreno, sorrindo e eu não sei identificar se aquilo seria um disparate ou era apenas uma frase sincera.
—E você veio para protegê-la nessa missão suicida?—Indagou a princesa, parecendo curiosa, como se estivesse ouvindo uma história de amor fantasiosa.
—De jeito nenhum.—Respondi, fazendo com que o sorrisinho da loira murchasse e que o príncipe arqueasse uma sobrancelha interessado no que eu diria a seguir.— O kage ficou furioso quando os seus espiões descobriram sobre a missão e acabou ironicamente por me enviar para deter o desertor de qualquer maneira, ou seja, a assassinando-a. Mas a única coisa que ele não sabia é que ele ordenou que eu matasse a minha esposa.
—Tem certeza de que ele não descobriu que você é na verdade, uma mulher?—Quis saber Gaara, se ajeitando em seu trono.
—Poucos conhecem a verdade, alteza.—Respondi, colocando para trás da minha orelha, uma mecha rebelde.—Meu marido aqui, e duas de minhas companheiras de regimento.
Arrebatado com a ideia de mulheres batalhando secretamente como homens, o homem voltou seus olhos ás minhas companheiras. Hinata se curvou com uma delicadeza e suavidade que parecia fazer aquilo sempre, vivendo na nobreza, já Ino não parecia estar com paciência para bajulações (como sempre, aliás) e manteve-se ereta, levantando a cabeça em um tom de rebeldia e desafio e foi nela em que o nobre prendeu o seu olhar quase indiscreto, intrigado com a pose de uma mulher tão diferente.
—Então... não é a única mulher mosqueteira no exercito de Suna?—Disse Temari, puxando assunto, tentando quebrar o silencio que seu irmão deixava no ar, só para ficar analisando cuidadosamente a criatura arrogante que é a Ino.
—Existem três que eu saiba, e pode haver mais.—Respondi com sinceridade e foi então que a minha ouvinte gargalhou divertidamente, como se eu tivesse contado uma piada.
—O rei de Suna é guardado por mulheres e não sabe nada disso? Que piada!
Ignorando aquele comentário eu disse, me dirigindo ao príncipe:
—Que resposta eu devo levar ao duque Yashamaru?
—Diga a ele que recebi a mensagem.—Respondeu o ruivo, sério.—Terei de tirá-la de lá de algum jeito, isso é fato.
—Não podemos simplesmente declarar guerra ao nosso vizinho.—Advertiu a loira, se ajoelhando ao lado do irmão, visivelmente apreensiva.— Suna é extremamente poderosa, e a vila da névoa certamente atacariam as nossas fronteiras ao norte enquanto estivéssemos lutando no canal.
Gaara negou com a cabeça e respondeu:
—Depois das ultimas hostilidades, duvido muito que a névoa faria algo tão ofensivo assim... Acredito que eles ficariam assistindo a nossa batalha contra Suna nem levantar um dedo sequer. Afinal, eles tem fortes interesses comerciais bem opostos aos nossos. Sendo assim, eles esperariam a nossa derrota para assumir total soberania perante as rotas comerciais.— O príncipe se calou, pensando, assim como a sua irmã. E nós ficamos ali, apenas escutando, sem falar nada.—Talvez a vila da pedra nos ajude, mas por razões próprias. Não creio que essa seja uma boa opção para nós, já que eu não quero fazer acordos por uma guerra onde não saberei quem são os meus reais oponentes e aliados. Fora que a vila da pedra já é forte demais, se acabar acumulando maior poder por meio dessa guerra, todo equilíbrio no continente será comprometido e acarretará em grandiosos
problemas bélicos futuros...Não haverá guerra.—Anunciou, com uma firmeza, que visivelmente indignou a sua irmã.
—Mas você também não pode simplesmente desconsiderar tamanho insulto a uma filha do mar!—Bufou, e eu fiquei sem compreender o que a loira queria dizer com aquela sentença “Filha do mar”.—O kage de Suna insultou vossa mãe, nossa mãe!—Exclamou, batendo com a mão alva em seu colo, dando ênfase na fala, fazendo com que o seu colar de conchas tilintasse.—Ele não pode ficar impune.—Decretou andando de um lado para o outro e eu fiquei a me perguntar o que havia acontecido naquela família para que uma filha falasse com tamanho ódio de seu pai, mas levando em consideração o tratamento o qual que ele submeteu a esposa, não é de se estranhar.
Visivelmente agoniado, Gaara coçou a ponta de seu nariz.
—Teoricamente eu ainda não sei sobre a prisão de Karura. Nosso patriarca nada nos informou sobre esse fato, o que significa que nós não podemos nos mostrar ofendidos.—Disse o rapaz, mas a sua fala, apesar de soar firme e tranqüila, não aplacou a ira da mais velha e ele logo continuou a sua fala.— Mesmo que eu declarasse guerra, Karura já estaria em decomposição quando invadíssemos a prisão onde ela está mantida. Não, essa certamente não é a resposta. Não precisamos de guerra para salvá-la.
Por alguns momentos, eu temi de que todo o meu esforço fora em vão, mas esperei calada, pacientemente, ou pelo menos, tentando estar paciente.
—Quer dizer que vai deixar a minha mãe apodrecer em uma cela imunda?!— Disparou Temari, insatisfeita.
—É evidente que não!—Retrucou o homem, já exaltado com a irmã.—Ela também é a minha mãe e terá a minha proteção. Já que o kage de Suna julgou bem oportuno para si aprisionar sua rainha em sigilo, valendo-se de acusações e justificativas desconhecidas e no mínimo, questionáveis, trarei de libertá-la pelos mesmos meios.—Disse sorrindo de uma maneira quase sádica e a princesa sorriu aberta e quase assustadoramente e foi nessa hora em que agradeci a deus por estar do lado daqueles dois, algo me diz que a cólera deles seria fatal aos seus oponentes.
—A prisão em que a rainha se encontra é uma fortaleza inexpugnável.—Declarei e a nobre me olhou, ainda sorridente:
—Minha querida rosada, nenhuma fortaleza é inexpugnável para quem dela deseja escapar e tem amigos do lado de fora para tornar isso possível. Minha mãe deseja escapar, sem sombra de duvida. Tudo o que precisamos fazer é enviar os meios necessários para isso.
Está se pensando no que eu acho que eu estou pensando?—Perguntou a mulher, se voltando empolgada para o irmão, como uma criança que estava prestes a receber o seu presente favorito.
—A que se refere?—Indagou o homem, zombeteiro, fazendo com que a garota risse e respondesse.
—A quem mais, além de Sasori, meu irmão? Farei os preparativos para que vocês façam a viagem até Suna.—Respondeu já se voltando para nós.
E que resposta se poderia dar a uma princesa tempestuosa como Temari além de um “sim”? E então, eu me inclinei numa mesura respeitosa, mergulhando mais ainda nessa missão que poderia trazer mais consequência da quais eu sequer pensava.





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Notas finais do capítulo

E aí? ;-D Mereço reviews o/? Recomendações *-*? Ou tomates T.T? E então, acharam os detalhes q falei? O q vcs acham q vai rolar? xD
:*