Jolly Roger escrita por Luangel


Capítulo 33
Inimigos em Alto-mar


Notas iniciais do capítulo

Oiê! ^^ Tudo bem com vocês meus amorecos? ^-^ Bem, peço minha sinceras desculpas pela demora, mas a escola ta tensa, além d q to estudando muito inglês e separei + do meu tempo para escrever os meus originais, como o meu romance. Eu escrevi o capítulo hj, espero q gostem! Desculpa, mas ñ vai dar p responder os reviews, tenho lição pra fazer T.T



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/218395/chapter/33

“—Além do mais, não me agrada a ideia de manter o cavalo de um homem que você matou com uma flecha no peio.—Disse com um sorrisinho que logo sumiu.—Sei que não é muito provável, mas alguém pode reconhecê-lo e exigir nosso enforcamento por roubo e assassinato.”

Sakura Haruno:

Logo, acabamos de resolver os assuntos pendentes em terra firme, faltando ainda uma hora para zarparmos. Eu não tinha como esconder minha excitação e nervosismo, então, fiquei andando que nem uma barata tonta pelo cais, tendo em minha cabeça, inúmeros pensamentos avoados. Eu estava prestes a fazer a maior viagem de minha vida, deixando para trás meu lar e minhas lembranças, atravessando o mar em destino a uma terra desconhecida.

Quase entrei correndo no barco que nos levaria, mas Sasuke me deteve, segurando o meu braço e sussurrando ao pé do meu ouvido. Me arrepiei toda, mas mantive a compostura ao ver que o moreno estava sério.

—O que acha daquilo ali?—Apontou o conde com um movimento de queixo.

Segui o seu olhar discretamente e vi dois homens vestidos com roupas escuras, conversando quase que silenciosamente com o capitão do nosso navio.

Os dois desconhecidos olhavam em volta constantemente, deixando claro que estavam a evitar ser vistos e/ou ouvidos. Alguns minutos depois, eles se afastaram enquanto o homem guardava sob a camisa encardida, uma gorda e tentadora bolsa de ouro. Em seu rosto, era notável o ar de satisfação.

—Não gosto nada disso...—Murmurei em resposta, desconfiada.

—Talvez não seja nada.— Comentou o Uchiha, endireitando as costas, como se estivesse se alongando.— Eles podiam estar apenas conversando, perguntando sobre o preço do peixe...

A voz do meu marido foi morrendo aos poucos, abaixando seu tom ao notar o meu olhar cético sobre si. Por fim, balancei a cabeça, e mesmo soando meio paranóica, prefiro ser desconfiada. Gente confiante sempre morre mais cedo.

—Eles deram dinheiro ao capitão!—Sussurrei, surpreendendo meu esposo, que já achava que assunto havia sido encerrado.— Para quê? Para encomendar algum trabalho sujo? Se viajarmos nesse navio, nós dois iremos viram comida de camarão antes do próximo amanhecer...

O homem pareceu pensar um pouco, seus olhos se tornaram cada vez mais sombrios, pensativo, e mesmo que eu nunca fosse admitir isso em voz alta, ele está terrivelmente bonito desse jeito.

—Maldição!—Praguejou em tom baixo para que somente eu fosse capaz de ouvir sua indignação.— Agora nós dois não podemos mais viajar com ele! Vendo um cavalo por nada, e ainda quase promovo a nossa morte...— Sasuke soava angustiado, se martirizando por ser desatento.

Enquanto isso, eu estava aliviada demais para ficar frustrada, afinal, não gostei daquele capitão mesmo...

—Pense no aspecto positivo da situação...—Falei ajeitando o chapéu em minha cabeça, já que o vento litorâneo fazia de tudo para arrancá-lo de mim.

—Qual?—Perguntou o moreno, sério, pouco se importando em como o vento brincava com o seu cabelo.

—Bem, ele ainda pode ser enforcado por roubar cavalos.—Falei sorrindo, tentando fazer piada da nossa desgraça, tentando animar o conde.

Em reposta, o Uchiha apenas respirou fundo, ainda tendo o cenho franzido, pensativo. E no fim, me senti meio boba por ter falado aquilo.

—Temos que entrar naquele barco.—Disse meu marido, de repente, e com uma convicção quase assustadora.

—Quê?!—Retruquei, quase gritando histérica.

Algumas pessoas ao nosso redor me olharam com curiosidade e irritação e eu fiquei desconfortável, contendo minha surpresa.

—Se os espiões acreditarem que estamos liquidados, seguiremos viagem até Kazemaru na mais completa segurança, e voltaremos para casa ilesos.—Justificou meu esposo, ignorando o meu ataque de antes.—Caso contrário, eles nos perseguiram até alcançarem o objetivo.

—Certo, então agora me diz qual é o seu plano para escaparmos depois de embarcarmos.—Disparei, ainda temerosa com o plano do conde.— Serão inúmeros marinheiros contra nós dois.

—Sabe nadar?—Indagou, me olhando como se visse minha alma em meus olhos.

—Um pouco...—Resmunguei, sem saber por que aquela informação era importante.

—Ótimo! O mar está calmo afinal... Venha, não temos tanto tempo.—Disse me empurrando para dentro do navio.

O capitão estava sério, o cenho franzido e com os braços cruzados, mas ao nos ver, sua expressão mudou, chegando até a ficar simpática, na medida do possível.

—Ah, bem a tempo!—Exclamou o mesmo, abrindo um asqueroso sorriso.—Eu já começava a pensar que teríamos de partir sem vocês dois.

Eu olhei de soslaio para o mosqueteiro ao meu lado, aquilo estava estranho.

O fato do capitão ter nos esperado era mais uma prova de seu inexplicável interesse na presença de nós dois em sua embarcação. Confirmando assim, a minha suspeita de que ele mais estava ganhando mais do que um cavalo...

—Içar ancora!—Gritou um marujo, dissipando meus devaneios.

O barco tinha um cheiro insuportável de peixe que eu me sentia enjoada mesmo sem o barco balançar tanto.

Na cabine, preferi manter a cabeça para fora da escotilha e respirar o ar salgado. O mosqueteiro estava pálido, e sem dizer nada, me chamou para acompanhá-lo até o convés, onde o cheiro fétido era mais ameno. Ao nos ver, o capitão ficou carrancudo e disse:

—Passageiros devem ficar lá embaixo, longe do convés.

Nós obedecemos e para desespero de Sasuke, o barco começou a balançar como uma rolha sobre as ondas azuis.

Eu me agarrei á balaustrada lateral e olhei para as ondas de crista branca que acariciavam o casco do barco. Eu nunca estive em um navio depois do acidente em minha infância, e eu me senti uma criança novamente. Sentia o olhar do moreno sobre mim, talvez se perguntando de onde vinha tanta animação, ou apenas tomando conta de mim, já que eu estava toda avoada, ou, muito provavelmente, me achando idiota.

Mas enfim, era curioso estar em uma embarcação novamente... Era como se eu não tivesse comando sobre os meus pés, mas não era tão desagradável quanto o conde parecia achar. Na verdade, é muito semelhante a cavalgar um cavalo selvagem. Pela quinta vez, meu marido passou correndo por mim, indo vomitar na balaustrada. O capitão parecia estar cada vez mais carrancudo, a simpatia inicial, se dissipava:

—Não quero que emporcalhe minha cabine.— Rosnou ao passar pelo Uchiha.— Podem ficar aqui, desde que não atrapalhe a minha tripulação, ou juro que os atirarei no mar!

Meu marido respondeu com um gemido penoso antes de vomitar ruidosamente, pela sexta vez...

—Olhe para o horizonte.—Disse um dos marinheiros, ao passar por mim.—Ajuda com a ânsia.

Aceitei a sugestão e olhei para o horizonte que parecia ser infinito, e descobri que isso realmente ajudava com o desequilíbrio e tontura.

Meu esposo até tentou me imitar, mas não conseguia para de vomitar, até que desistiu por completo. Apesar da compaixão que eu sentia pelo lamentável estado em que ele se encontrava, eu não pude deixar aquela situação, no mínimo, hilária. Afinal, Sasuke, um soldado bravo, um mosqueteiro do rei, só precisa ser colocado em barco para que desmorone vergonhosamente.

Só parei de rir quando o moreno levantou a cabeça, me fuzilando mortalmente com o olhar. Logo, a terra firme começou a sumir e se tudo acontecer como eu estou pensando, logo nós dois seremos atacados pelos tripulantes da embarcação, talvez pelo próprio capitão. Era possível ver algumas velas a distância, mas estavam longe demais para que eu pudesse determinar a quais navios pertenciam.

Eu estava nervosa. Inúmeras perguntas recheavam a minha cabeça, afinal, morrer no oceano não fazia parte das minhas ambições... O clima foi ficando estranho e logo, três homens se aproximaram, empunhando facas brilhantes. Eu cutuquei o conde com o cotovelo e o mosqueteiro se virou para os atacantes. Nem preciso dizer que estávamos em desvantagem, e meu marido parecia lutar para se manter de pé sem vomitar.

A morte estava certa, eu quase conseguia ouvi-la rir e afiar a sua foice, a questão realmente era escolher a morte menos pior: ficar e provar da lâmina dos marujos, ou se oferecer como sacrifício a Netuno. Segurei o cabo da minha espada, obviamente escolhendo lutar até o fim, mesmo conhecendo as minhas limitadas chances de sobrevivência.

—Vamos pular.—Murmurou Sasuke e um dos marinheiros riu de deboche:

—Isso, pulem, vai nos poupar trabalho...

—E então, o que vai ser?—Provocou outro.—O mar, ou a faca?

Antes que eu pudesse retrucar ao ofensivo a esse canalhas, que muito provavelmente poderia desencadear a briga, o moreno me abraçou com força e se jogou para trás, nos tragando para a água fria do mar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí o/? Mereço reviews ;-)? Recomendações ;-D? Ou Tomates T.T? Bem, o que vocês acham q vai rolar? Quero saber o q se passa na cabeça d vcs!
:*