Jolly Roger escrita por Luangel


Capítulo 23
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Notas iniciais do capítulo

Oiê!^^ Tudo bem com vocês meus amados leitores? ^-^ Bem, peço desculpas pela demora, mas é q ñ tava c tempo d postar >.< os trabalhos e provas escolares não ajudaram muito,além d q tem Enem xD Enfim, espero q gostem!\0/



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Engoli a seco enquanto meu coração martelava contra minhas costelas, mas me esforcei para que minha apreensão não transparecesse, e até que deu certo, já que os homens, agora meus companheiros de viagem continuaram a cavalgar calmamente. Suspirei, agora além de caçar minha esposa, tenho dois assassinos de aluguel ao meu encalço e desejando a morte da rosada...”

Sasuke Uchiha:

Mesmo assim, eu não desisti e disparei, sem me preocupar se estava soando mal-educado, pois na verdade, essa era a intenção inicial:

—Podem voltar para o local de onde saíram. Não preciso de ajuda.

—O rei tem outra opinião.—Respondeu o homem de voz fria, á minha direita.—Vossa Majestade se arrependeu de ter enviado um mosqueteiro atrás de um companheiro e decidiu que você não teria coragem para concluir a missão. Por isso o Kazekage nos enviou, para certificar-se de que suas ordem seriam cumpridas.

—O rei decretou que o rapaz fosse interceptado e impedido de chegar à Inglaterra.— Falei com brusquidão, o impedindo de dizer mais alguma coisa estúpida, já que até a maneira de falar do homem, me dava vontade de silenciá-lo para sempre.— Ele não ordenou a morte do traidor.

O mercenário á minha esquerda riu e disse com ironia e zombaria:

—Não se preocupe conde, você não vai precisar sujar suas belas mãos, meu nobre cavalheiro.Encontre-o e deixe o resto conosco.

Trinquei meu maxilar e segurei o meu impulso de matar os dois imediatamente, pois por mais prazeroso que fosse tirar-lhes a vida, não seria uma decisão sensata. Se, por alguma infelicidade, eles me atacassem usando algum golpe baixo (o que era bem provável já que ambos são assassinos sem nenhuma decência e honra), Sakura ficaria desprotegida, sem nem ao menos saber do perigo que a aguardava. Não. Melhor seria desmascará-los diante da rosada, informá-la dos fatos da realidade.

Dois assassinos sem honra não seriam páreo para uma dupla de mosqueteiros em um confronto final. E se ainda sim, um deles conseguisse escapar, ao menos a Haruno poderia fugir com maior segurança, protegida pelo trunfo de conhecer o rosto do inimigo. Eu prossegui em silencio, poupando o cavalo tanto quanto possível, já que era bem possível que eu precisasse de sua velocidade antes do final desse dia. Cada passo levava os indesejados companheiros de viagem para mais perto de minha esposa. Meu único consolo era minha determinação em protegê-la a todo custo. Esses assassinos de aluguel serão forçados a provar do próprio e amargo remédio antes que algum deles pudesses sequer tocar em um fio de cabelo de Sakura.

Sakura Haruno:   

            Eu estava no meio de um sonho inquietante envolvendo memórias distantes de Itachi e sobre a chave que ele me dera quando o som de cascos no pátio da hospedaria me despertou. Sobressaltada, eu me sentei na cama. Ino resmungou algo incompreensível, enquanto Hinata se virou sem acordar. Incrivelmente, o Sol já estava alto e denunciava a hora de nossa partida. De repente uma voz gutural irrompeu o silencio, acompanhando estrondosas batidas na porta da hospedaria:

            —Abra em nome de Vossa majestade, o Kazekage!

O frio percorreu minha espinha e logo deduzi que o rei descobrira sobre o nosso propósito e não estava nada satisfeito com a notícia.

            Se me procuravam ou não, isso na realidade não fazia muita diferença, pois não ficarei no quarto esperando para ser pega como um rato preso em uma ratoeira. Sem me preocupar em ser delicada, acordei minhas duas companheiras:

            —Acordem!—Sussurrei exasperada enquanto quase quebrava o ombro de Ino com os meus empurrões.—Temos visitantes!

As batidas se repetiram, e o som surtiu mais efeito nas duas garotas do que meus empurrões, já que ambas se sentaram na cama, em estado de alerta, o que seria até um pouco cômico, já que a cara de sono de Hinata e a saliva que escorria da boca da Yamanaka certamente valeriam o riso, riso que por agora, será adiado para quando não estivermos à mercê da fúria de um rei.

            Eu corri até a janela, pulando sobre um pé enquanto tentava calçar bota no outro. Quase caí contra o chão quando reconheci um dos cavalos que estava no pátio, engoli a seco quando vi que pertencia a meu marido, Sasuke. O sangue pulsava por entre as minhas veias enquanto centenas de perguntas martelavam em minha mente. O Uchiha me traiu? Será que ele contou ao Kazekage sobre a minha missão e foi enviado para me levar de volta? Sinceramente, eu não queria acreditar que o moreno seria capaz de tão baixa traição.

            —São três.—Sussurrei quando finalmente consegui falar.—Um deles deve ser o conde. Já os outros dois eu não conheço.

A morena praguejou enquanto vestia a sua jaqueta:

            —Nós três contra três oponentes até seria uma conta justa, se um deles não fosse Sasuke, o melhor espadachim do reino! O que nós vamos fazer agora?

            Ignorando a pergunta da Hyuuga, a loira se aproximou e olhou pela janela para logo depois se afastar da janela, tropeçando na própria bota, sua face se tornou repentinamente pálida como a lua.

            —Seu marido anda em má companhia.—Murmurou a mesma, tirando a mão da frente da boca.

            —Como assim?—Perguntei, estranhando o tom que a mosqueteira havia usado e até mesmo a sua reação ao ver os cavalos.

            —Eu conheço um daqueles homens.—A garota falou tão rápido que as palavras saíram até um pouco emboladas, mas deu para entendê-las.—No passado, ele era apenas um ladrão e um encrenqueiro violento, mas transformou-se em informante e assassino. Agora ele mata em nome de cavalheiros covardes dispostos a pagar pelos seus serviços. Não sei que o mandou, mas é evidente que quem o contratou não deseja nos ver novamente.

            —Eu me ofereço para envolver os três numa boa luta.—Disse a outra mosqueteira, manejando a espada com habilidade.—Enquanto isso, vocês escapam e seguem viagem para Kazemaru.

            Eu fiz uma careta, não gostando da idéia de deixar uma amiga correndo perigo, mas a missão não deveria ser posta em risco. E se ficasse trancada no quarto até os três visitantes desistirem de bater, a morena não correria nenhum risco.

            —Mas como sairemos daqui sem sermos vistas?—Indaguei.

            —O homem que eu reconheci não é do tipo que luta com justiça e honestidade.—Falou Ino, já voltando ao seu ar carrancudo e sem rodeios de sempre.—Ele está aqui para matar. E além do mais, tenho uma velha conta para acertar com o bastardo. Eu cuido dele.—Anunciou levantando o queixo, com o olhar tão penetrante de quem não aceitaria outras opções.— Rato de esgoto contra rato de esgoto. E que vença o mais esperto.

           —Mas...—Insistiu a Hyuuga, e pela primeira vez, seus olhos perolados reluziram de preocupação com a Yamanaka, companheira na qual, sempre discutia.                                     


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Notas finais do capítulo

E aí? Mereço reviews ;-)? Recomendações ;-D? E então, o que vcs acham q vai rolar?
:*