Jolly Roger escrita por Luangel


Capítulo 2
Casamento...


Notas iniciais do capítulo

Oiê! Como vão vocês, meus queridos e queridas leitores? Peço milhões d desculpas, tive provas e tal, mas vcs estão convidados a verem a minha outra fanfic do Naruto, chamada INFELIZMENTE JUNTOS. Enfim, espero q gostem fo cap!
^^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/218395/chapter/2

Sakura Haruno:
    —Sakura! Sakura!—Gritava meu pai, mas eu não me importava, o ignorei e saí daquela casa o mais rápido possível, mas antes eu consegui ouvir:
    —Deixe-a pai, ela precisa pensar. —Disse meu irmão, bem mais calmo que nosso pai.
    Fui até a praia novamente e me sentei na areia sem me importar em estar sujando meu vestido novo. Lágrimas corriam por minha face e as palavras ditas por meu pai insistiam em ficar em minha mente. A nossa discussão começou quando ele me chanou até seu escritório e falou:
    —Desculpe Sakura, mas... Eu tenho que te contar a verdade: Itachi não vai voltar.
    —Papai, nós já discutimos isso tantas vezes...
    —É e mesmo depois destas tantas vezes você ainda não entendeu que Itachi não vai voltar!
    —Vai sim!—Esbravejei enquanto meu pai murmurava um: “Meu Deus”. — Ele prometeu voltar e eu confio nele...
    —Querida! Acorde, por favor! Ele prometeu aquilo para te deixar melhor, meu deus você só tinha sete anos, até eu faria uma promessa dessas para te fazer melhor!
    Suspirei e fechei os olhos para não deixar que as lágrimas caíssem e depois de alguns segundos eu disse com a voz embargada:
    —Aonde quer chegar com essas conversa, papai?
O senhor Haruno suspirou e passou a mão pela cabeça, e disse:
    —Te chamei aqui para te dar uma noticia: Seu irmão convidou um de seus colegas do exército, para passar um tempo aqui.
    Eu assenti, apesar de preferir ter a atenção de meu irmão só para mim depois de tanto tempo separados... E meu pai prosseguiu:
    —Sasuke é um jovem rico e de boa família, além de que é um dos favorecidos pelo rei já que é um mosqueteiro. Dizem que suas propriedades são bem administradas e Akira afirma que o jovem não joga e nem tem hábitos condenáveis, e é um homem de honra cuja palavra merece confiança. E... Ele já está na idade de ter uma esposa.
    De repente a conversa se tornava ameaçadora e meu corpo estremeceu.
    —Uma... Esposa?—Perguntei com certa dificuldade em falar.
    —Madara, o tio de Sasuke, e eu chegamos a um arranjo satisfatório sobre seu dote e a pensão que deverá ser estabelecida em caso da morte do jovem conde. Madara é esperto como uma raposa! Mas conseguimos chegar a um acordo bastante proveitoso, no final. Sakura, querida, você vai levar uma boa quantia em ouro e outros bens de valor para o matrimônio, e no caso de o jovem conde morrer antes de você, será tratada como merece.
    Eu sentia minha cabeça girar e meu mundo ser destruído. Não me casaria com Itachi, o homem que amo e sim... Com um desconhecido! Alguém que jamais vi!
    —Meu pai... O tio do tal conde... Decidiram que devo em casar? Sem o consentimento do rapaz ou do meu consentimento?
    —Sasuke já concordou com o acordo, e eu aceitei o pedido de casamento em seu nome. Ficarão noivos quando ele chegar aqui, e se casarão assim que os proclamas tiverem corrido como a lei. Quando ele voltar a Suna, você irá para as propriedades dele e cuidara dos criados.
    Manejei a cabeça tentando clarear minhas idéias.
    — Pensei que eu me casaria com Itachi... — Murmurei, mas meu pai ouviu e disse:
    —Seu futuro como condessa será muito mais confortável e próspero do que teria sido esperando que ele voltasse se é que ele vai voltar algum dia...
    Um sentimento estranho me consumiu, era... Pânico, pânico por perder algo que ainda nem tive a chance de ter... Engoli a seco e suspirei antes de falar:
    —Quer me casar com um conde e em mandar para longe daqui? Para longe de meu pai, de Akira e de Konoha, de tudo que conheço?—Minha voz se tornava mais embargada a cada palavra dita, resultado da luta contra as lagrimas.
    —Inicialmente eu não gostei da ideia de mandá-la para Suna, tão longe daqui, mas toda mulher um dia deve deixar a casa paterna para ir morar na casa do marido. 
    Suna... A palavra ecoava em minha cabeça como um som estranho. Eu nunca fui além das fronteiras de Konoha e agora teria que atravessar metade do país para começar uma nova vida de condessa casada... Com um homem que nem conheço! Quando pensava em casamento, eu me imaginava vivendo com Itachi.
    Eu nos imaginava caminhando pela orla da praia de forma tranqüila, enquanto o por do sol tingia o horizonte de tons quentes. Mas casar-se com um estranho?! Não sei se suportaria tanta angustia. Não vou suportar! De repente como um estalo em minha mente veio um nome: Akira.
    Agarrei-me a ideia de que meu irmão me salvaria deste destino cruel que nosso pai me prepara com zelo. Certamente, ele poderia compreender como tal casamento me indignara e me magoava. Papai sempre o ouvia Akira ao contrário de meus protestos. Se meu querido irmão fosse contra este casamento, então o matrimônio não aconteceria.
    —Akira, ele já foi informado sobre esse meu compromisso com esses... Conde?—Perguntei e meu pai respondeu:
    —Sim, na verdade ele foi o primeiro a sugerir a união entre vocês dois.
    Aquelas palavras me atingiram como um tiro de mosquete. Akira, meu adorado irmão gêmeo, me comprometera com um homem desconhecido?! Ele sabia como eu gostaria de viver minhas próprias aventuras e de como invejava a sua vida aventureira em Suna. E pior! Akira sabia muito bem os sentimentos que nutro por Itachi.
    Não podia ele ser o responsável por essa desgraça, onde teria que ser a esposa perfeita de um desconhecido! Ele jamais mencionara propostas de casamentos para mim em suas cartas... Balancei a cabeça negativamente, querendo não acreditar que fui traída por meu próprio irmão...
    —Não posso acreditar nisso... —Murmurei. —Isso... É mentira!
    Meu estômago revirava meu café da tarde e tive que pedir licença para não me humilhar diante de meu pai.
    —Preciso me retirar papai... —Disse me levantando e deixando o homem gritando o meu nome para trás enquanto corria em direção à praia.
    E aqui estou eu chorando e relembrando essa terrível conversa que tive com meu pai. Ainda tremia e chorava parecendo uma criancinha, meu deus, ainda não acredito que Akira me traiu deste modo! De repente eu escuto um som ensurdecedor, instantaneamente eu levantei a minha cabeça por reconhecer aquele som fúnebre e alto.
    No horizonte pude ver um grande navio vindo em direção de nossa pacata vila, mas não era qualquer embarcação... O casco estava velho e cheio de corais e aquele barulho que eu escutara era um tiro de canhão, mas que felizmente havia atingido a água. Eu me levantei da areia e foi nesse momento que eu vi, a bandeira negra com uma caveira rindo.
    O medo me paralisou, parecia que eu havia viajado no tempo e me lembrei do dia em que perdi a minha querida mãe. Eu tinha a impressão de que a bandeira olhava diretamente para mim, gargalhando e jurando que hoje eu morreria... O barco se aproximava, e depois veio outro e outro, e no total Konoha foi invadida por quatro embarcações piratas...
    Eu não conseguia me mover, eu tinha medo, tinha medo de morrer... Depois de um tempo vi alguém correndo em minha direção. Ele não era um morador de Konoha, suas roupas estavam sujas e maltratadas pelo tempo, mas quando vi seu rosto, parecia que eu estava no paraíso, eu reconheceria aquele rosto em qualquer lugar do mundo.
    —Itachi!—Gritei chorando de alegria por ele estar de volta.
    Logo nós nos encontramos e nos abraçamos com força.
    —Itachi, você voltou... —Disse me agarrando mais forte a ele. —Eu te esperei todos esses anos, eu me guardei para você...
    —Shhhh, não chore Sakura. Gostaria de ter voltado antes para você, mas... Tive imprevistos... —Ele nos afastou um pouco e acariciou a minha face. —Você cresceu e se tornou uma bela mulher, Sakura.
    —Vamos fugir, vamos nos casar, vamos ser felizes... —Implorei e de repente Itachi fez uma careta de dor e quando percebi ele estava uma grande ferida no abdômen que sangrava sem parar. —Ah, meu Deus! Você está ferido, venha eu posso te ajudar e... —Disse o puxando pela mão, mas ele não andava.
    —Sakura, minha flor, eu não mereço a sua atenção e muito menos seus cuidados. Se soubesse tudo o que fiz duvido que continuaria a me amar... Sabe, eu fiz coisas horríveis e mereço morrer por essas coisas.
    —Shhh, não diga coisas tolas deste jeito!—Repreendi e ele sorriu de lado.
    —Sakura, não vou viver por muitos minutos, eu sinto isso e peço para que me faça um último favor...
    Assustada eu assenti, mas as lágrimas molhavam a minha face. Itachi foi até seu bolso e dele tirou um colar. O colar tinha uma chave presa a si, era uma chave mediana, mas muito velha e pesada.
    —Peço para que você cuide dessa chave como se fosse a sua vida e não deixe ninguém, ninguém vê-la, entendeu?
    —Entendi. —Murmurei e ele me abraçou novamente, mas esse abraço era diferente e infelizmente tinha gosto de despedida.
    —Corra para bem longe minha querida flor para não a pegarem e... Perdoe-me por não cumprir o que prometi... E saiba que eu realmente gostaria de ter voltado e ser feliz com você... —Disse e deu um beijo em minha testa.
    —Por favor, Itachi, não me abandone, não me deixe sozinha de novo... —Supliquei em meio a lagrimas.
    De repente um homem grandalhão apareceu segurando um mosquete e Itachi se pôs a minha frente e pegou uma espada.
    —Onde está a chave?—Perguntou o homem com uma voz assustadora.
    —Corre Sakura!—Gritou Itachi antes de desferir um golpe no homem e eu saí correndo em disparada para dentro de minha casa.
    Minha casa estava um caos, criados corriam, piratas vagavam espalhando o terror, mas eu não conseguia encontrar meu pai ou meu irmão.
    —Sakura!—Gritou uma voz que eu conhecia muito bem, era Akira.
Virei-me a tempo de ver meu irmão na porta da biblioteca, onde era um tipo de fortaleza, o cômodo mais resistente da casa.
    —Ak... —Eu iria gritar o nome de meu irmão, mas não consegui já que eu senti uma enorme dor em minhas costas e enquanto caia pude ver meu sangue manchando meu vestido e tingindo o piso de madeira de vermelho.
    A última cena que vi foi Akira sacando sua espada antes de sucumbir a escuridão que parecia me seduzir chamando o meu nome...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam? Mereço reviews?
:*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Jolly Roger" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.