Minecraft. O Ninho De Creepers escrita por Hermes JR


Capítulo 54
O Inimigo Sem Face


Notas iniciais do capítulo

"Fechou os olhos, e soltou a corrente. Esperou então pelo contato com a lava efervescente, esperava sentir sua pele derreter e seus ossos queimarem."



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/218304/chapter/54

Depois que o misterioso homem foi embora e desapareceu, Steve ficou sozinho novamente, pendurado como um pedaço de carne destinado a apodrecer na escuridão. Seus músculos ficavam tremendo e latejando sem parar, fazendo contrações insuportáveis. Sua cabeça girava e, mesmo ele estando parar, a sensação era a de estar dando voltas e mais voltas sem parar.

Nada parecia real. Tudo o que ele via parecia estar distante e trêmulo, surreal. Seu corpo não obedecia aos seus comandos. Além de tudo isso, ele não acreditava no que estava passando, destinado a morrer pendurado, com dores e angústias, sabendo que foi responsável pela morte de seus amigos.

De repente, em meio às suas lamentações, ele sentiu seu peito perder o ar e parecer se comprimir, não conseguia mais respirar. Sua visão ruim começou a escurecer mais ainda, e seu coração parecia que ia explodir. Era o veneno que corria em suas veias atacando-o de novo. Ele se contorceu e se mexeu loucamente preso às correntes. Ele não podia lutar contra a dor, pois tinha que se manter todo esticado como uma estrela.

Steve sentia espasmos nervosos o tempo todo, parecia estar sendo eletrocutado. Tentava respirar, mas o ar se recusava a entrar em seus pulmões. Seu coração parecia estar descompassado. Seus olhos lacrimejavam e ardiam insuportavelmente. Fora ter de suportar tudo isso, não poder enxergar era mais um complemento para a sua agonia. Não sabia se estava sendo observado ou não, alguém podia estar exatamente naquele momento vendo-o se contorcer e tremer de dor, incapaz de reagir. Alguém podia estar rindo de sua situação, mas mesmo assim, ele não ouviria, pois a única coisa que dominava seus ouvidos era um ruído muito agudo e ensurdecedor.

A única coisa que ele pensava era que, se fosse morrer mesmo, que fosse logo agora para ele não precisar sofrer mais do que já tinha sofrido. A dor não o permitia pensar direito, e o medo já era tão dominante sobre ele que ser racional não era algo possível no momento.

Soltando um grito de dor, ele pensou que seu momento final havia chegado. Era o fim, ele tinha certeza disso, não tinha mais saída. Mas o tempo passou e ele continuou vivo e inteiro, mesmo que sentindo inúmeras dores. Entretanto, sua visão foi se normalizando e seu coração voltou a um ritmo normal. O ar entrou nos seus pulmões novamente, trazendo junto a sua vida que estava se esvaindo aos poucos. Ele inspirou como nunca antes, recuperando todo o ar perdido no momento de quase morte.

E finalmente, depois de um longo tempo sem poder enxergar quase nada, seus olhos voltaram ao normal e ele pôde ver então onde estava.

Logo acima dele, não havia teto, era apenas um vão gigante, o buraco pelo qual, ele supôs, o levou até ali. A parede do local era, como era de se esperar, somente rocha. Havia inúmeras falhas e depressões nela, rachaduras gigantes que abrigariam sem o menor problema um total de dez homens, o que significava que lá podia haver mais do que simplesmente um buraco. No chão, havia o poço de lava que Steve já havia identificado antes, circular e, em seu centro, num solo rochoso, Steve viu somente uma espécie de altar de pedra negra com um livro em cima. Havia tochas em espécies de candelabros espalhados por lá, mas quando não estavam apagadas, estavam em seu fim.

O local era gigante, ele só conseguia ver o outro lado por conta da lava que iluminava o local todo. Caso ela não existisse, o outro lado seria impossível de se ver devido à largura do local.

Mas o que mais o chamou atenção foram as inúmeras correntes que jaziam enferrujadas nas paredes do local. E bem distante dele, Esmeralda e Bruce estavam igualmente pendurados, com as cabeças caídas. Pareciam cadáveres expostos. Steve berrou e gritou o nome deles inúmeras vezes.

–Acordem! Esmeralda! Bruce! Por favor! Acordem! Acordem! –Sua garganta parecia estar em chamas, mas ele ignorou, estava abeira da morte, sua voz não tinha tanto valor quanto a vida de seus companheiros.

Não importava o quanto ele gritasse, nenhum dos dois deu sequer um sinal de vida, não mexeram um músculo, não mexeram a cabeça, ficaram exatamente como estavam quando ele os encontrou.

Steve entrou num desespero que ele mesmo não acreditava no que fazia. Começou a chorar e a berrar. Mas sua voz já estava tão desgasta que ele parecia somente chiar. Steve chamava o nome dos dois e gritava não sem parar. Ele se debatia e ignorava o fato de as correntes poderem se arrebentar e derrubá-lo no lago de lava a qualquer instante.

–Acordem! Voltem! Por favor! Não façam isso comigo!

De repente, a corrente que sustentava seu braço direito arrebentou. Ela foi direto a lava, derretendo instantaneamente. Num ato de reflexo, Steve só conseguiu segurar com as duas mãos na corrente que ainda estava boa. Ela começava a estalar também, o que significava que ela poderia não aguentar muito também.

Olhando para os companheiros, ele deu um suspiro de arrependimento, e começou a chorar silenciosamente. Estava com medo, mesmo que fosse muito orgulhoso para admitir para si mesmo, ele sabia. Estava com medo de morrer, sentia medo sobre o que podia ter acontecido com seus amigos e com medo do que ainda podia vir a acontecer.

Suas lágrimas escorriam, lavavam a sujeira em seu rosto e evaporavam antes mesmo de tocar no poço de lava.

–Não fique assim. –Uma voz disse.

Parecia ser a mesmo do homem que antes viera se divertir da dor de Steve. E na verdade era mesmo, a diferença era que, havia lago de diferente nela, como se uma segunda voz a acompanhasse em sua fala, como um eco simultâneo. A voz soava como a de um coro, só que muito mais sinistro.

Steve ergueu a cabeça, ainda segurando na corrente, e olhou em volta. Numa das rachaduras, muito distante dele, um homem surgia das sombras. Até o momento ele não sabia quem era, por estar longe. O homem desceu por um amontoado de pedras na parede que formavam uma escada natural, um pouco irregular, mas o suficiente bom para descer.

Chegando ao centro do poço de lava, ele disse novamente:

–Não fique assim, não há porque se lamentar agora. –A voz dobrada causava arrepios em Steve.

O homem mostrou a face então, e era o mesmo de antes. Apesar de não ter visto o rosto dele antes, eram muito parecidos para não serem o mesmo. Steve praguejou. Entretanto, havia algo de diferente nele agora. Seus olhos não eram olhos normais, como o de Steve ou o de qualquer um, eram brancos e grandes, como bolas de neve, mas emitiam uma luz. Como se os olhos dele fossem um sol, emitindo sua própria luz.

Steve gelou, pois reconhecera na hora os olhos brancos, e aquela voz dobrada, era a voz do demônio flamejante, um pouco mais normal, mas era, somada também com a voz do homem de antes.

–O que você quer de mim de novo? –Steve perguntou fraco. –Já não riu o bastante antes, ou quer tirar mais proveito de meu sofrimento?

O homem dos olhos brilhantes riu.

–Naum não vai incomodá-lo mais. –O homem respondeu. –Ele já se foi.

Steve o encarou, mas logo desviou o olhar, com medo daqueles olhos penetrantes.

–Naum? Você se chama Naum?

–Não, com certeza não. –Respondeu. –Naum era o homem que falou com você antes, mas, não fique com medo mais, ele já não está mais entre nós, por assim dizer, para perturbá-lo.

–Então quem é você? O que fez com ele?

–O que fiz com ele não posso dizer, mas falo somente que, seus esforços não serão esquecidos. –A voz dobrada disse. – Eu precisava de um novo corpo e ele de prontidão se apresentou, Naum não será esquecido.

Steve tremeu com o que aquela frase poderia querer dizer.

–Você está dentro do...

–Exatamente. –Ele sorriu maliciosamente. –E, como toda possessão, ele não vai voltar.

–Você era aquele demônio! –Steve praguejou. –Você destruiu Téfires!

–Téfires e um pouco mais amigo, você não imagina. –Ele o encarou mais intensamente. –Mas eu não era exatamente aquele demônio, ele era somente mais um corpo para mim, um dos melhores pelo visto.

–Você possui...

–Sim. –O homem no corpo de Naum respondeu, seja quem fosse. –E é assim que eu vivo. –Ele se virou de costa e ficou desse jeito um tempo, até se virar rapidamente para Steve e apontando o dedo para ele, dizendo: - Graças a você!

Steve arregalou os olhos sem entender o que acontecia. A corrente na qual ele se apoiava tremeu e abaixou um pouco de altura, estava prestes a cair.

–A mim?! –Ele indagou. –A mim?! Como se eu não o vi na vida?!

O homem riu friamente, e enquanto ria, ergueu o punho da sua mão direita, e ao abri-lo, o poço de lava circular começou a borbulhar.

–Mas acho que em parte devo agrade-lo. –Ele riu. –Afinal, se aquele dia você não tivesse me deixado para trás, eu nunca teria chegado até onde estou.

As correntes tremeram mais um pouco. A que estava no pé direito de Steve se soltou, ele a sacudiu e ela derreteu abaixo dele. Como sabia que talvez alguns poucos minutos era o que lhe restava, ele insistiu:

–Mas eu?! Eu nunca vi nada parecido com você antes! Como posso ter sido eu o responsável por... Por... Pelo o que você é!

As correntes se mostravam mais fracas a cada segundo.

–Eu sinceramente tenho pena de você Steve. Segui você todo esse tempo, te observei desde aquele dia... Sua vida desde então não foi tão fácil quanto a minha, mas pelo menos você tinha seu corpo. –Ele deu de ombros. –Mas eu consegui poderes que eu não imaginava nem em meus mais temidos sonhos, e agora todas essas criaturas... Todas minhas...

–Você criou os monstros?! Os Creepers e todo o resto?! –Steve indagou com medo. Podia estar a um segundo de morrer, mas não ia descansar em az até que descobrisse a origem daquela maldição.

–Quem me dera fosse capaz de criar tamanhas pragas. Esse feito nunca foi meu. Para falar a verdade, até para mim a origem deles é desconhecida. –Ele confessou. –Mas como era uma terra de ninguém, onde a morte estava reinando, eu tomei o poder para mim e agora eles obedecem exclusivamente a mim.

Steve não acreditava na resposta, não era possível. Como alguém chegava e tomava o controle de tantas bestas assim?

–Além de não ter sentido, antes de eu assumir essa maldita forma essas criaturas já vagavam por aí, eu mesmo já fui suas vítimas. –Ele completou.

A corrente presa ao outro tornozelo de Steve caiu, derretendo. Agora ele se segurava a somente uma corrente, que cederia a qualquer instante.

O homem riu vendo a cara de desespero de Steve.

–Por que não me conta logo quem você? Já sabe que eu vou morrer mesmo. –Steve provocou.

–No momento certo. –Ele respondeu. –A corrente só vai se soltar quando eu quiser. Sua vida está em minha mão.

O homem fechou o punho e a corrente começou a tremer. Quando ele abriu a mão, voltou tudo ao normal.

–Só quero me despedir corretamente de você, afinal, tantos anos assim para um momento não curto seria um belo de um desperdício de vida. –Complementou.

–Me mata logo.

O homem riu. Colocando as mãos atrás das costas, ele começou a andar em círculos, num silêncio total.

Steve segurava com todas as forças que ainda lhe restavam, mas estava tão fraco que sabia que mais um pouco e seria a morte certa. Só aguentava porque queria tentar fazer da sua vida a mais longa possível.

Desviou então o olhar para seus amigos, num último adeus.

Alguns minutos a mais se passaram, dois ou três, mas para Steve foram como horas pendurados.

–Você só quer me ver sofrer? Eu vou soltar e não há nada que você possa fazer para me impedir. –Steve disse, com a voz falhando. –Já que não vamos a lugar nenhum assim.

Os olhos brancos se fixaram bem nos seus.

–Então faça. –O homem disse.

Silêncio seguiu. O homem o encarava com o pescoço torto e um sorriso maligno no rosto. Steve hesitou, tentou afrouxar a força com que segurava na corrente, mas seu corpo inteiro se recusava. Quando pensava em abrir e pular no lago de lava, não tinha coragem o suficiente. Seus músculos formigavam, mas ele simplesmente não podia.

–Como eu havia imaginado. –O homem riu. –Steve, te conheço desde... Vejamos... A mais tempo do que imagina, não adianta pressão comigo, conheço todos os seus truques.

–Então só... Só me diga... Quem você é. Assim vou morrer mais tranquilo. –Ele parava para respirar, para tirar forças para poder falar. –Ou... Melhor... Só me diga se aqui realmente é o Ninho de Creepers.

O homem gargalhou mais alto.

–Um entre milhares. Isso mesmo, milhares. –Ele se deliciava enquanto falava. –E só estou aqui porque sabia que era onde você estaria, caso contrário, há coisas mais importantes para mim. E para completar, o local onde aquela santa tropa foi, onde você perdeu seu querido amigo Nicko, era um Ninho sim.

Steve queria poder batê-lo, chutá-lo e xingá-lo, mas não estava em posição para fazer ameaças.

–Quer dizer que eles estavam realmente num ninho?

–Sim... Muito perto, mas sacrifiquei as vidas de minhas criaturinhas para dar um fim logo neles, ates que vissem mais do que deviam.

–Seu desgraçado! Por que fez isso?!

–Porque eu achei que você estaria lá! –Ele responder gritando.

Steve congelou de repente, percebendo que ele não fora responsável pela possível morte de seus amigos, e sim de muito mais gente. Todos aqueles soldados, e Nicko, morreram por sua causa, e nunca iriam saber a verdade.

–Por que não me mata logo?! Fala isso de uma vez?! Antes que mais vidas sejam perdidas!

O homem cessou sua caminhada em círculos em se dirigiu a Steve, cara a cara.

–Foi o que eu sempre quis fazer, desde que você me deixou para trás para morrer. –Steve não fazia a mínima ideia do que ele estava falando, mas não questionou pois sabia que não teria uma resposta. –Mas agora eu não tenho tanta certeza se é realmente isso o que eu quero fazer... Esperar todos esses anos só para ver você queimar em alguns segundos? Não, não tem sentido, não vai valer a pena...

–O que você vai fazer então?! –Steve sabia que estava prestes a morrer, mas não tinha mais paciência para ouvi-lo falar. –Vai me manter prisioneiro aqui para sempre?

–Bem que eu queria, mas... Não sei se seria realmente algo proveitoso...

–Que tal isso? –Steve perguntou. –Se você não resolver logo , eu vou me matar e aí tudo acaba!

–Tente fazer de novo.

Steve olhou em volta, em direção aos seus amigos, e cochichou para si mesmo um adeus. Fechou os olhos, e soltou a corrente. Esperou então pelo contato com a lava efervescente, esperava sentir sua pele derreter e seus ossos queimarem.

Mas, em vez de queimar, ele colidiu direto com o solo rochoso. Seu joelho doeu como se tivesse levado uma espadada nele, e caiu de bruços. Abriu os olhos e, quando tudo parou de girar, ele viu o homem dos olhos brancos encarando-o sorrindo friamente.

–Aqui também você só morre quando eu quiser. –Ele disse.

Steve não sabia o que sentir, ele não morrera, estava vivo. Mas ao mesmo tempo em que aquela sensação de alegria o tomava, sentiu uma pontada de medo, afinal, não acabara ainda. Pôs a mão em seu peito, seu coração ainda batia, ele não estava sonhando.

–Me enfie uma espada, só não quero continuar com isso!

O homem riu, como sempre fazia.

–Acho que tenho algo melhor para você. Não vai valer a pena matá-lo agora, depois de tanto.

–E então?

–Acho que o seu corpo vai servir melhor para mim do que qualquer outro.

Steve se ergueu rapidamente, recuando.

–Você quer me... Possuir?!

–E por que não?

O homem começou a andar em sua direção, os olhos brilhando mais e mais forte, e Steve não tinha como recuar mais, a não ser que quisesse morrer queimado. Ele pôs a mão na testa de Steve, e então ele sentiu sua força se esvair. A sensação de ser possuído não era muito diferente da de quando Steve era atacado pelo veneno. Seus batimentos cardíacos começavam a diminuir, sua visão escurecia, lhe faltava ar, mas dessa vez, nada lhe causava dor, era uma sensação boa, sentir a alma sair de seu corpo enquanto outra entrava não lhe causava dor alguma. Mas, mesmo assim, ele sentia medo, outra pessoa, que ele não fazia a mínima ideia de quem era estava possuindo-o.

–Só me diga quem é antes de me levar de vez. –Steve pediu.

–Assim que eu tiver terminado tudo, não se preocupe que você saberá.

E de repente, algo o interrompeu. Uma flecha veio voando e atingiu certeiramente o peito do homem. Ele caiu de costas no chão, começando a sangrar. Seus olhos perderam um pouco do brilho.

–Acho que por essa você não esperava. –Disse Bruce, pegando outra flecha de uma aljava.

Steve ficou boquiaberto, ambos, Bruce e Esmeralda estavam dentro do círculo de pedras, em pé e armados.

–Para uma feiticeira iniciante te enganar não foi muito difícil. –Esmeralda disse, sorrindo.

O homem levantou-se, devagar e respirando forte e, sem o menor sinal de dor, tirou a flecha de seu peito, atirando-a na lava. Seu peito jorrava sangue, mas ele não parecia se importar muito.

–Acho que por essa vocês não esperavam. –Ele disse.

Ele saiu de perto de Steve e foi para perto da rachadura da onde surgira antes, quando chegou nela, se virou e disse:

–Vocês vieram aqui para destruir o Ninho de Creepers.

–E você de brinde. –Esmeralda completou.

–Então, boa sorte.

Ele saiu, sumindo na escuridão da fenda, e no mesmo instante, de todas as outras falhas que dominavam o local, começou a surgir incontáveis Creepers, era uma massa tão gigante que um formigueiro teria facilmente menos formigas. E ara piorar, de cima deles, no grande vão que havia, Aranha de Caverna vieram rastejando a toda velocidade, algumas vinham em teias e por isso eram tão rápidas como um raio.

Steve correu para onde eles estavam.

–Preciso de uma espada, rápido! –Ele gritou.

Bruce apontou para um velho baú atrás do altar de pedra negra. Steve sem pensar, correu até lá, abrindo-o. Lá dentro avia uma disponibilidade de aras incríveis e, claramente, Steve pegou a que lhe chamou mais atenção. Era um pouco mais pesada que as normais, mas nada que ele não conseguisse erguer. Voltou para perto de Bruce e Esmeralda.

–E então? –Bruce perguntou, agora ele não se mostrava tão confiante quanto antes.

–Não morremos. –Esmeralda respondeu.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!