Minecraft. O Ninho De Creepers escrita por Hermes JR


Capítulo 12
O Plano


Notas iniciais do capítulo

"A vida nunca foi exatamente o que eu quis, na verdade, ela nunca é como sempre queremos."



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Steve, Bruce e Dave se esconderam dentro de uma casa completamente acabada por causa dos ataques. Ali dentro, ele planejavam algo.

–E agora? -perguntou Bruce

Steve olhou paea os lados para se certificar de que não havia nenhum monstro por ali, e começou a dizer:

–Temos de agir rápido, ou então não vai restar ninguém na aldeia...

Ele foi interrompido por uma pedra que passou voando e caiu dentro da casa, já haviam sido descobertos.

–Ah não! Só pode ser brincadeira! -Reclamou Dave. -Acabamos de nos esconder! Não é possível!

Dave gritava freneticamente para o Enderman. Bruce percebeu que ele não estava bem e o puxou para longe. Os três correram enquanto um a enorme pedra era arremessada contra eles. Entraram dentro de um acasa, somente para despistar a criatura, logo saíram dela e contornaram a aldeia pelo lado de fora, se misturando nas árvores. Correram no meio da mata e entraram em uma casa que ainda estava inteira.

–Por que ninguém vem ajudar? Cadê o exército? -Perguntou Dave.

–O exército agora é só agente, cara. -Disse Steve olhando pela janela da casa.

Bruce e Dave se aproximaram para ver o que ele via, e não era uma cena muito bonita. Toda a aldeia queimava em chamas, pessoas estavam caídas no chão, estendidas, e os Endermens caminhavam por ali destruindo tudo. Todos sentiram um aperto na garganta, aquelas pessoas ainda estariam vivas? E se restara alguém, onde estavam? Não sabiam, e eles eram a única esperança da aldeia, ou ela ia acabar como a de Steve, e esse pensamento o assombrou fortemente, ver outra aldeia se desfazer por ataques de monstros era algo muito forte, que o assombrou por toda a vida, não podia deixar acontecer.

–Que desastre. -Comentou Bruce olhando a aldeia.

–Temos que fazer algo antes que seja tarde. -Disse Dave.

–Se já não for. -Respondeu Steve.

Steve encostou a caeça na parede, precisavam reagir, ou então acabaria tudo daquele jeito. Raciocinou rapidamente o que deviam fazer, mas nada vinha em sua cabeça.

–Se Roger ainda estivesse aqui poderia nos ajudar. -Comentou Bruce.

De repente, uma ideia veio a cabeça de Steve.

–É isso! Bruce, você é um gênio! -Exclamou.

–Por quê? Quer dizer, poderia ser qualquer pessoa, menos ele. -Comentou Dave caçoando Bruce.

–Bruce, se lembra das estratégias que Roger nos contou na convocação? -Perguntou Steve.

Bruce fez que sim com a cabeça.

–Graças a você, eu acabei de perceber que nós temos uma tática, mesmo sem percebermos.

–Qual? -Perguntou Dave.

–O primeiro monstro que nos atacou, Bruce atirou um a flecha contra ele e ele foi a trás dele, e nós o atacamos po trás. -Bruce e Dave concordaram com a cabeça. -E o segundo, e o fiquei gritando enquanto você o atacava. Ou seja...

–Precisamos de uma distração? -Chutou Dave.

–Isso mesmo. -Concordou Steve. -E já tenho um ideia.

Ele explicou todo o procedimento de como atraíram todos os monstros para o centro da aldeia e como dariam um jeito neles.

–Parece meio impossível. -Argumentou Bruce.

–Não vamos saber se não fizermos. -Respondeu Steve.

De repente, puderam ouvir um barulho de algo bem grande caindo e se destroçando, provavelmente uma casa ou alguma construção.

–Eu acho que não é prudente ficarmos aqui então sem fazer nada. -Disse Dave. -Vamos?

Os três abriram a porta e deram uma olhada em volta para checar o local.

–Vamos... -Steve ia falar mais alguma coisa mas foi atingido por uma tábua de madeira arremessada contra ele por um Enderman.

–Fala sério, esses caras não dão um tempo. -Reclamou Dave empunhando a espada e partindo em direção ao monstro.

O Enderman percebeu e sumiu rapidamente. Dave enfiou a espada no ar e caiu fincando ela na terra. De repente o monstro ressurgiu de trás dele.

–Cuidado! -Gritou Bruce colocando uma flecha em seu arco e se preparando para atirar no monstro.

No instante em que o Endermen iria acabar com Dave, a flecha de Bruce passou zunindo e atingiu a cabeça da criatura, porém aquilo só serviu para distraí-la, o que pelo menos era um progresso. O monstro desistiu de Dave e ressurgiu ao lado de Bruce.

–Dave! Rápido, faça alguma coisa! -Gritou Bruce saindo em disparada enquanto alguma coisa era arremessada contra ele.

Dave se levantou e se restabilizou. Ao perceber o que devia fazer, tentou tirar a espada da terra, mas estava realmente muita dura, não estava conseguindo.

–Socorro! -Gritou Bruce.

Dave percebeu o desespero de Bruce e começou a usar mais força.

–Steve! -Gritou Dave, porém Steve não estava por ali.

De repente a espada se desprendeu e Dave caiu batendo as costas no chão e jogando a espada longe. Se levantou rapidamente e correu em direção a espada.

–Dave! -Chamou Bruce novamente.

–Já estou indo! -Respondeu.

Mas era tarde demais, o Enderman conseguiu arremessar uma pedra contra Bruce e ele caiu inerte no chão. Agora era só Dave. Com o coração disparado ele foi em direção ao monstro brandindo a espada. Sem nenhuma dificuldade, o Enderman sumiu e apareceu atrás dele. Dave cortou o ar e quase caiu novamente.

–Você quase me pegou novamente hein? -Comentou Dave ao monstro pelo fato de ele não ter caído.

O Enderman sumiu de repente, deixando Dave ali, quieto, olhando para todos os lados e prestando atenção em qualquer movimento. Depois de poucos segundos, percebendo que não havia mais ninguém por ali, Dave foi ajudar Bruce que ainda estava no chão.

–Bruce, você está bem? -Perguntou.

Bruce parecia inconsciente, estava com os olhos fechado e não se movia. Segundo depois ele se moveu e respondeu:

–Uma pedra foi arremessada em mim em alta velocidade, você acha realmente que eu estou bem?!

Dave pensou e disse:

–Aham, então já que você está legal, vamos atrás de Ste... -Alguma foi arremessada contra Dave, parecia uma pedra do ponto de vista de Bruce.

Mas o que importava ali não era o que, e sim quem, e Bruce já tinha uma ideia, o Enderman. Ele se levantou e pegou o arco, agora era a sua vez, precisava agir. Sem que ele percebesse, o Enderman surgiu em sua frente, arremessando-o para longe. Bruce caiu no chão e viu aquela figura preta se aproximando, era o fim. Fechou os olhos esperando o pior acontecer, porém, uma espada veio de cima e caiu certeiramente na cabeça do monstro, que se desfez em pó. Abrindo os olhos, Bruce percebeu que o monstro era só pó.

–E aí, gostou do jeito que eu arremessei a espada? -Steve estava em cima do telhado da casa.

Bruce suspirou de alívio e respondeu:

–Para ser sincero, eu nem vi.

–O que importa é que eu consegui. -Disse Steve pulando do telhado. -Cadê Dave?

Bruce apontou para Dave caído do outro lado. Steve ajudou Bruce a se levantar e os dois foram ajudar Dave.

–Dave. -Chamou Steve.

Ele se revirou e encarou os dois.

–Acabou? -Perguntou.

–Na verdade só começou. -Repondeu Steve.

Dave olhou sério para Steve, só poderia estar de brincadeira, os três estavam todos cheios de cortes e arranhões e aquilo era só o começo?´

–E não podemos continuar assim, ou então morreremos no próxomo ataque, e se formos atrair os monstros para o centro da aldeia, será cada um por si. -Alertou Steve.

Dave se levantou e recuperou a espada, tinha um corte enorme na testa, mas tentou ignorara a dor.

–Como eu havia dito antes de sair da casa, vamos? -Perguntou ele.

Os três seguiram andando pelo meio da mata tentando não serem notados. Contornaram toda a aldeia de modo que ficassem um pouco longe dela. Todos olharam para Steve, sabiam o plano, mas estavam esperando ele falar alguma coisa.

–Olha gente, vocês já sabem o plano, pode dar errado, agora não fiquem me encarando. -Se defendeu.

–Só estamos esperando os últimos comando.-Respondeu Bruce.

–Ora, não tem últimos comandos, todos sabem o plano, vamos atraí-los para o centro da aldeia e lá daremos um fim neles. -Disse Steve.

Todos ficaram em silêncio ali por um instante, até que Dave o quebrou:

–E se não houver restado ninguém?

–Como assim? -Quis saber Steve.

–Não vimos ninguém até agora, e se todos já morreram, do que adianta salvarmos a aldeia?

Aquela pergunta pressionou todo mundo, porém, poderia ser verdade, talvez já fosse tarde demais para tentarem salvar a aldeia, talvez pudiam desistir e seguir a vida como Steve fazia.

–Então vocês querem desistir? É isso? -Perguntou Steve.

–N-não é isso, quer dizer, o que eu estou tentando explicar é que não vai adiantar nada irmos e lá e... ganharmos ou morrermos luntando... é... pode ser um desperdício e podemos morrer por isso. -Tentou se explicar Dave.

Steve pôde perceber o desespero no olhar dele, mas não o culpava, a sensação de que você pode está próximo a morrer e não poder fazer nada, ou o fato de que se você morrer será em vão, acaba com o psicológico de qualquer um, Steve sabia disso. Steve olhou para Bruce que estava calado, e ele entedeu o que Steve queria saber.

–Olha, independente se vocês vão ou não, eu vou honrar o lugar onde eu vivi toda a minha vida. -Disse Bruce.

–E eu vou fazer o que eu deveria ter feito já faz tempo. -Disse Steve.

Ambos olharam para Dave, esperando a decisão dele. Depois de pensar um pouco, disse:

–Se todo mundo morreu, bom, não vai adiantar eu continuar sozinho por aí. Então... Estamos todos juntos?

Steve colocou sua mão no centro deles, Bruce colocou sua em cima e logo depois Dave colocou a sua.

–Juntos. -Respondeu Steve.

Eles se encaram por um tempo, até que Bruce falou:

–Não estou nem um pouco a fim de acabar com esse momento feliz aqui, mas... Vamos ou não vamos?

Dave e Steve confirmaram com a cabeça.

–Todos ao seus postos então gente, vamos acabar com esses monstros. -Incentivou Steve.

Então todos seguiram para o local marcado de acordo com o plano. Steve contornou a aldeia de modo que pudesse entrar pelo lado direito, Bruce foi pelo lado esquerdo e Dave entrou no arsenal da aldeia, para coletar pólvora, seria assim que acabariam com eles.

Bruce deu a volta e entrou na aldeia pelo lado esquerdo. Já estava com o arco e a flecha prontos e estava atento a qualquer mínimo movimeto. Porém, não conseguia se concentrar completamente, aquela cena da aldeia toda acabada pertubava sua mente de modo que ele não conseguia se concentrar. Casas em chamas e caindo aos pedaços, monstros se escondendo por ali, e pessoas caídas. Pessoas caídas. Aquilo veio a mente dele como uma bomba, e se houvesse restado alguém? Poderia haver esperanças para eles. Correu até um soldado ferido no chão e perguntou:

–Você está bem homem?

O soldado não se moveu, permanecia de olhos fechados e imóvel. Bruce colocou sua mão sobre a testa do soldado, estava quente, sinal de que ele ainda estava vivo.

Bruce o levantou e o carregou até dentro de uma casa. Tentou acordá-lo mas não conseguiu de jeito nenhum, então, desistiu. Já estava de saída, quando o homem se moveu e disse com uma voz fraca:

–Ei, garoto.

Bruce voltou correndo até ele, e falou:

–Você está bem, precisa de ajuda?!

–Não, não, já é tarde demais para mim. -Respondeu o homem tossindo.

Ele tinha cabelo grisalho, pele clara e uma boa aparência, mas Bruce pôde perceber que ele já sabia que não tinha mais chance.

–A vida nunca foi exatamente o que eu quis, na verdade, ela nunca é como sempre queremos. -Disse o homem tossindo logo depois.

–Você sabe onde estão as pessoas da aldeia? -Perguntou Bruce desesperado antes que o homem apagasse e não pudesse dizer mais nada.

–Se refugiaram para a floresta com um pouco de homens do exército enquanto alguns lutavam aqui, inutilmente posso dizer.

Bruce suspirou aliviado ao saber que a população estava bem. Percebendo que não podia ficar ali parado, se levantou e disse ao homem:

–Não se preocupe caro amigo, seu esforço não terá sido em vão.

O homem sorriu e respondeu:

–Eu sei que não.

Depois ele fechou os olhos, e aquelas foram as últimas palavras que ele disse.


* * *


Dave entrou correndo no arsenal e pegou um saco de couro dentro de um baú, logo depois correu e encheu o saco com pólvora que lá havia, e fez isso com cinco sacos, que achou que era o suficiente. Pegou outra espada e deixou a sua lá. Antes de sair, deu uma última olhada naquele local, pois poderia ser a última vez que entrava ali. Respirou fundo e saiu noite afora. A primeira parte de seu plano já estava feita, agora restava a mais difícil, atrair os Endermens para o centro da aldeia. Steve e Bruce também deviam fazer o mesmo, mas nada estava garantido de que eles iria conseguir. Dave entrou na aldeia pelos fundos e procurou algum monstro. Sem muita demora, avistou dois Endermens que quebravam uma casa de madeira a pedradas. Pegou uma pedra que estava no chão e jogou ela na cabeça de um deles.

–Ei! Otários, venham me pegar! -Provocou os monstros.

O Enderman atingido logo surgiu ao seu lado. Já esperando isso, Dave já havia começado a correr, uma pedra foi arremessada contra ele, e por pouco não o acertou. Os dois monstros surgiam do seus lados constantemente arremessando terra e pedras contra ele. Alguma vezes era atingido. Tropeçava, se cortava e se machucava muito, mas não se dava por vencido. Correu para dentro de uma casa e se assustou ao se deparar com outro monstro que lá havia.

–E aí, vamos ser educados e vamos resolver isso de modo civilizado eeee... -Dave saiu rapidamente da casa enquanto uma fornalha era jogada contra ele.

Dave estava sendo perseguido por três monstros, e ao sair correnso, bateu com outro que o jogou para o lado com a maior facilidade. Dave deixou os saquinhos cheio de pólvora voarem para longe, juntamente coma a sua espada. Comoo aguns mimnutos atrás, parecia o fim novamente. Só que ele só pararia até a última gota de seu sangue escorrer. Se levantou e correu em direção a sua espada. Quando estava prestes a pegá-la, um dos monstros apareceu bem a sua frente, impedindo-o de pegá-la. Dave deu uma rasteira no monstro, que gigante, caiu e não conseguia nem se mexer, Dave pegou a espada e a fincou bem no peito do monstro, que era só pó agora. Não foi uma boa ideia, pois agora os Endermens estavam ficando cada vez mais furiosos, e começaram a fechá-lo num círculo. Percebendo que suas chances eram mínimas, Dave não tinha outra alternativa a não ser lutar contra aqueles monstros até onde pudesse. Atacou um Enderman que sumiu por meio do teletrasporte, Dave cambaleou mas conseguiu manter o equílibrio. Porém, outro monstro o jogou uma pedra e ele caiu no chão. Começaram a fechá-lo. Sua espada estava não muito longe dele. Sem se levantar, ele foi esticando o braço na tentativa de alcançá-la. Os Endermens iam se aproximando dele cada vez mais, Dave suava frio, seus dedos tocavam na espada mas não conseguia pegá-la. O círculo foi se apertando cada vez mais, Dave esticava cada vez mais o braço e continuava sem a mesma sorte. Em uma tentativa arriscada, Dave se jogou sobre a espada e a levatou empunhada bem a tempo de uma pedra quase atingí-lo. A pedra colidiu com a espada, entortando-a. Dave a jogou contra um Enderman e saiu correndo. Ao olhar para trás, verificou que havia uns quinze monstros atrás de si.

–Acho que está na hora de efetuar o plano. -Disse indo em direção ao centro da aldeia.


* * *

Steve, apesar de parecer o mais seguro dos três, era o que mais sentia medo, perdera seus pais, todo mundo que conhecia, sua aldeia em um ataque de mosntros, e não podia deixar aquilo acontecer de novo, salvar aquela aldeia para ele era agora fazer a justiça acontecer. Olhava cautelosamente todos os monstros a sua vista e pensava em um jeito de atraí-los sem quase ser morto. Do telhado de uma casa, ele observava uma parte da aldeia. Avistou soldados caídos, que provavelmente poderia estar mortos. Rapidamente, ele procurou Dave e Bruce pela aldeia. Conseguiu avistar Dave correndo desperadamente de uma manada de Endermens, mas não conseguiu avistar Bruce, e esperava que o pior não tivesse acontecido. Tinha que agir rápido, Dave já havia feito o que foi combinado, e Steve já tinha uma ideia de como efetuaria o plano. Do telhado da casa ele arrancou uma tábua de madeira. Desceu do telhado e entrou na casa, e lá pegou o que precisaria para o seu plano. Ele armou um belo boneco com uma estrutura de madeira para atrair os monstros. Estava na cara que o boneco não parecia um humano, mas de longe e na escuridão talvez os monstros não percebessem que era apenas um boneco. Cautelosamente coloco ele em pé e jogou uma pedra em um Enderman e correu para se esconder. O monstro surgiu e atacou o boneco, e mais alguns monstros foram para cima do boneco. Sem perder tempo, Steve, do outro lado dos Endermens os chamou:

–Ei! Babacas, deixem o boneco em paz, venham me pegar!

Um Enderman o encarou friamente. Possuía a cabeça do boneco nas mãos, e sem muito esforço, a partiu em dois. Aquilo foi o suficiente para Steve saber que era a hora de correr.


* * *

Bruce sentiu pena ter que deixar o homem dentro da casa, mas não havia mais o que fazer, tinha de executar o plano. Andou procurando alguns monstros, e não eram muitos, tinha que admitir, os outros já deviam ter feito o combinado. Estava nervoso, não sabia como agir. Ao ver um pequeno grupo com cinco monstros juntos, mirou uma flecha na cabeça de um deles e atirou. A flecha passou longe, mas já foi o bastante para chamar a atenção deles. Olhando em volta, um deles conseguiu avistá-lo, Bruce suspirou, não era como ele queria, mas havia sido mais fácil do que pensara, começou a correr rapidamente para o centro da aldeia. Os monstros o seguiram se teletransportando, o que dificultou sua fuga. Logo, chegou ao centro da aldeia e avistou Steve e Dave lutando contra alguns monstros.

-Rápido, não temos muito tempo Bruce! -Avisou Dave.

Bruce se juntou a Steve e Dave saiu correndo, era hora da última parte do plano. Dave pegou a pólvora que pegara no arsenal e tomando o maior cuidado possível, fez um círculo em volta da roda que cercava Bruce e Steve, que distraíam os monstros, quase não aguentando mais.

-Depressa Dave! -Gritou Steve.

-Anda logo! -Pediu Bruce.

Os mosntros notaram a presença de Dave do outro lado e alguns se viraram contra ele. Parecia tudo acabado. Sem pensar duas vezes, Steve pegou duas pedras no chão e começou a esfregá-las na intenção de criar faísca. Se ajoelhou perto da pólvora no chão e tentou acender uma faísca. De repente, ele conseguiu e uma caiu em cima do monte de pólvora,e a última coisa que ele viu foi ela se incendiando e uma explosão.


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