Impasses De Uma Princesa Superprotegida escrita por Relsanli


Capítulo 6
Aniversario da princesa




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/218292/chapter/6

PDV ROSE

A semana do meu aniversário havia chegado, e tudo que se via eram os empregados correndo para todos os lados carregando os enfeites e os preparativos para o baile. Andar pela a casa estava quase impossível, já que corríamos o risco de sermos arrastados juntos com os enfeites e sermos pendurados em algum lugar no jardim, mas mesmo assim eu ainda estava arriscando chegar à cozinha para pegar um copo com água, já que havia tentado chamar algum dos empregados da casa, mas todos estavam ocupados neste momento.

- Princesa! Finalmente.

Olhei para trás e vi o Albert correndo em minha direção totalmente ofegante, Albert era um dos soldados do castelo, que era responsável pela minha segurança pessoal, nunca gostei de ter um babá sendo minha sombra por todos os lados fora do castelo, mas como sempre me dei muito bem com ele, relevava esse pequeno desconforto. Temos o costume de dizer que sou sua filha adotiva. Afinal, ele passa mais tempo comigo do que os meus próprios pais.

- O que foi agora Albert? Porque todo esse desespero?

- Estou a te procurar faz horas princesa, a procurei por todo o reino, eu pensei que podia ter sido...

- Seqüestrada?! Acalma-se Albert eu estou bem, estive todo o tempo no interior do castelo, podes não ter encontrado-me devido toda essa bagunça que aqui está. Mas diga-me o que queres comigo?

- Seu pai pediu para procurar-te, tenho para mim que precisa falar com a senhorita.

- E onde ele se encontra?

- Está na sala de reuniões.

- Certo. Muito obrigada Albert, tenha um bom dia.

- Obrigada princesa. Desejo o mesmo a senhorita.

Apenas acenei com a cabeça e sai para encontrar o meu pai, me perguntava o que era de tão importante para que pedisse ao Albert para me procurar, ainda mais para encontrá-lo na sala de reuniões, todos os assuntos importantes são tratados ali, sala na qual eu raramente vou, devido ao fato que ainda não sou responsável pelo reino, embora meu pai sempre me mantenha informada de tudo que está acontecendo com o país, não tomo decisões. Ainda! Porque quando eu tomar, cabeças vão rolar nesse reino, principalmente as cabeças fúteis das interesseiras que sempre vêem na minha festa de aniversário todo ano.

Cheguei à grande porta de madeira muito bem polida, desenhada pelo o melhor arquiteto do país como todo o resto da casa. Bati na porta pedindo permissão para a minha entrada.

- Entre minha filha.

Ouvi a voz do meu pai e logo girei a maçaneta e entrei.

A sala era toda em marrom com grandes quadros pintado a óleo, pendurados na parede, com um lindo lustre no teto e uma imensa mesa de madeira com cerca de 14 lugares no centro da sala.

- Mandou chamar-me meu pai?!

- Sim minha filha. Aproxime-se.

Caminhei em sua direção, e antes que falasse alguma coisa, passou seus braços em minha volta em um abraço envolvente separando com um beijo na testa. Sorri em resposta de tal gesto.

- Tenho algo para lhe contar minha filha.

- Então diga-me logo pai, estou ficando ansiosa.

- Não é necessário, o que tenho para lhe contar não é nada de tão grandioso.

- Certo. Mas podes, por favor...

- É só para que saiba. Como o seu aniversário será neste sábado visto que hoje ainda é segunda, convidei o Royce para que viesse passar esta semana aqui conosco, chegará ainda hoje para o jantar.

Ótimo eu já não tinha certeza se gritava, sorria para disfarçar ou ficava desesperada, com Royce aqui desde o início da semana, será bem mais difícil despistá-lo, sem mencionar o fato que terei de aturá-lo durando o dia inteiro. Diante de tudo isso minha reação foi a de sempre, sorrir.

- Agradeço pelo o aviso meu pai.

- Desculpe-me avisá-la só agora, porém eu acabei de receber a confirmação de tal convite.

- Entendo perfeitamente. Agora se me der licença irei para meu quarto tomar um banho e arrumar-me para o jantar.

- Claro Rosalie, vá e se arrume, quando o Royce chegar pedirei para avisá-la.

Sai da sala desesperada precisava conversar com Alice, e contar-lhe sobre o ocorrido, que talvez tivéssemos que mudar um pouco o plano e matar o Royce antes do aniversário, não que iríamos matá-lo antes, mas agora me parece uma boa idéia.

Assim que avistei um dos súditos o chamei e mandei que enviasse alguém para ir ter de encontro com a Alice e a trouxesse até o meu quarto.

Subi para meu quarto a fim de esfriar a cabeça e quando estava terminando de me arrumar uma Alice entrou pelo o meu quarto totalmente afoita.

- Então diga-me princesa, o que aprontou agora? Mas fala tudo de uma vez só, para que eu não enlouqueça antes de terminar.

- Porque sempre que eu a chamo aqui achas que eu aprontei alguma coisa?

Falei enquanto ia até ela para lhe dar um grande abraço.

- Porque você sempre apronta alguma coisa, e para me chamar do nada, só pode ser isso.

- Podia ser para ter uma conversa civilizada com a minha melhor amiga, já que estou com saudades da época que passávamos as tardes juntas... ao invés dela se unir a minha mãe para me martirizar no meu aniversário.

- Dá para falar logo de uma vez Rosalie?

- Tá dessa vez eu não aprontei nada, aprontaram comigo.

- O que?! Rosalie Hale caiu em alguma? Quem fez isso? Vou mandar fazer uma estatua de ouro no meu jardim, com uma fonte e flores e....

- Nossa Alice sua sinceridade e carinho me animam a cada dia.

- Sim amiga eu já sei. Mas diga-me o queres comigo?

- Então... Meu pai está acabando com os nossos planos.

- Sim...

- Ele convidou o Royce para vim para cá ainda hoje, chegará para o jantar.

O olhar de Alice mudou completamente, ela estava desesperada assim como eu. Não tínhamos um plano formado contra isso. Alice começou a se hiper-ventilar e andar em círculos pelo o quarto falando para si mesma “Não se preocupe vai ficar tudo bem, nós vamos dar um jeito nisso..nós vamos dar...tem que dá”. Então ela parou em minha frente.

- Certo. Vamos dar um jeito nisso.

- Como?

- Mudando completamente o plano...

- Como vamos mudar os planos, Alice! A festa é nesse sábado!

- E ainda é segunda. Acalma-se.

Ficamos horas conversando formando o plano perfeito e confesso que havíamos nos saído melhor do que imaginávamos. Até que o próprio Albert apareceu em minha porta informando-me que o meu futuro e adorado noivo havia chegado para o jantar e que a carruagem para a Alice a esperava no portão do palácio, embora eu não houvesse chamado nenhuma carruagem, mas era claro que meu pai faria disso um jantar particular. Despedi-me de Alice, dei os últimos toques na minha aparência e desci fazendo o que eu fazia de melhor: Colocando um sorriso no rosto e Atuando.

Como era de costume Royce esperava-me no final da escada, seu sorriso muito bem programado enganava a muitos, sua postura transmitia respeito embora não merecesse nenhuma, sua mão direita foi estendida dando-me o convite para que eu a segurasse mostrando o devido cavalheirismo que ele deveria possuir. A única coisa que posso dizer que Royce fazia e muito bem, é que, assim como eu, ele sabia atuar, atuar perfeitamente o bastante para que ninguém notasse o quanto ele odiava
reuniões da realeza... ”educado” o suficiente para disfarçar sua arrogância e sempre mostrava total atenção a mim ao ponto de não perceberem todos os olhares lançados as outras damas da realeza, o que o tornava o partido perfeito para uma princesa como eu, se tornar a sua futura esposa dando-lhe o titulo de Rei da Inglaterra.

Mas mantive o meu papel e desci elegantemente sem tirar o sorriso do rosto entregando-lhe minha mão para que beijasse e me conduzisse até a mesa, atrevo-me a dizer que qualquer que visse tal cena acreditaria que o nosso relacionamento era um mar de rosas e talvez até seja. O problema é que só sobraram seus espinhos.

O jantar foi normal como todas as outras vezes que Royce vinha visitar-me, as conversas se resumiam em meus pais tentando fazer com que eu me aproximasse do Royce, minha mãe ficava insistindo para que eu fosse passear pelo palácio, ou seja, o jantar foi horrível e sufocante nada que tenha me surpreendido.

Assim que me vi livre do Royce, subi para tomar um banho e deitar-me, agora mais do nunca queria executar o plano. Teria muito trabalho a fazer e o tempo estava cada vez mais escasso e com o Royce aqui o tempo só diminuía, tenho que estar pronta para todas as perguntas que ele lançará a mim, serei cuidadosa, preciso ser.

Aconcheguei-me para dormir precisava relaxar, esfriar a cabeça, e foi assim que eu adormeci.

Quando acordei, o sol já brilhava há algum tempo o que me fez deduzir que era tarde. A semana estava passando mais rápido que podia imaginar, Alice vinha me visitar todos os dias, o que me dava à desculpa de ficar longe do Royce por algumas horas. Minha mãe não concordava muito com isso, mas eu sempre lhe falava que nós tínhamos muito que planejar e acertar sobre o meu aniversário, então acabava concordando, conseguimos assim preparar tudo e digo que nos saímos muito bem.

Antes que pudesse perceber acordei na manhã de sábado, sim já era sábado o que significava: Meu aniversário.

Desci as escadas e encontrei a minha família tomando o café da manhã.

- Que adorável. Ver toda a minha família reunida e nem ao menos esperaram para juntar-me a mesa. Belo presente de aniversario.

Não era de costume acordar-me em uma manhã de sábado feliz, mas hoje merecia tal felicidade. Minha mãe olhava-me sem saber o que fazer e meu pai fazia uma cara de surpreso.

- Oh... Querida não queria magoá-la, achamos que gostaria de descansar um pouco mais essa manhã já que terás uma noite agitada.

Minha mãe como sempre já se desculpava. Porém o meu pai como sempre nunca caia em nada em que eu dizia e ria descontroladamente fazendo se tornar impossível eu não acompanhá-lo. Minha mãe não entendia o que realmente estava acontecendo ali.

- Acalme-se Esme. Sua filha só está a divertir-se conosco, que por minha surpresa acordou de bom humor está manhã.

Juntei-me a minha família e tomamos um animado café da manhã. Royce não apareceu, havia ido à cidade para comprar alguma coisa que não me interessava, o que fazia o dia ficar cada vez melhor e nem mesmo eu acreditava no quão animada estava para esse aniversário.

Minha felicidade era tanta que decidi dar um passeio pelo o jardim do palácio para refrescar a cabeça e pensar um pouco, afinal ainda tinha um último detalhe a ser resolvido para o plano sair perfeitamente, porém sabia que não poderia fazer tal caminhada sozinha então convidar o Albert era minha obrigação como princesa responsável, mas adorava a sua companhia, então isso não iria estragar o meu dia.

Já estávamos fora do interior de castelo e Albert me acompanhava, andávamos silenciosos apenas apreciando a paisagem que era maravilhosa naquela época do ano.

- Então Princesa. Não irá me dizer o que tanto a vossa alteza e a senhorita Withtlock planejam para o baile de hoje à noite?

A pergunta do Albert me pegou de surpresa embora eu já devesse imaginar que ele logo descobriria.

- Albert! Como pode suspeitar que eu faria algo nesse baile?! Não estou a planejar nada além do necessário para a festa ser perfeita. Como podes imaginar algo assim?

- Imagino talvez pelo o motivo de conhecer muito bem a princesa fazendo-me a não duvidar de nada do que podes ser capaz. A julgar pela sua felicidade repentina nessa manhã ao ponto de vir caminhar pelo o jardim, tirando em consideração que é sábado, é seu aniversario e não muito importante, teve que passar a semana em companhia do príncipe Royce, coisas do qual estou ciente que ama fazer... Veio-me tal
idéia. Mas percebo que deduzi errado. Certo criança?

- Na verdade havia-me esquecido que era tão atencioso Albert. Mas antes de dizer-lhe algo... Peço-lhe mais uma vez que não me chame de criança, já sou uma mulher! Faço 17 hoje.

- Mas para mim ainda tem muito a aprender minha jovem, pois embora este país a considere um mulher pronta para liderar, tem um caminho longo pela a frente.

- Você... Você também acha? Perguntei olhando para baixo enquanto chutava alguma pedra no caminho.

- O que a princesa que dizer com: você também acha?

- Não sei se estou pronta pra liderar um reino Albert. É muita responsabilidade, e ainda tenho o casamento com o Royce... eu não sei se consigo.

Nunca havia percebido o quanto eu sentia medo da coroa, de liderar e falhar, sempre soube que era uma grande responsabilidade, mas agora, com tudo isso se aproximando parecia que estava caminhando para a forca em vez da cadeira acolchoada para receber a coroa.

Albert sorria para mim, um sorriso sincero e acolhedor que ele sempre me dava, eu sabia que ele me compreendia. Parou na minha frente colocou suas mãos em meus ombros e beijou-me a testa.

- Minha criança...

Foi impossível não revirar os olhos diante ao “apelido” e levar um leve riso do Albert antes que continuasse.

- Minha linda criança, não deve se preocupar com tais coisas agora. Ainda tem muito pela a frente.

- Albert só falta um ano para a minha coroação, não é muito tempo.

- Sim, havia-me esquecido de como o tempo passa rápido. Mas ainda assim minha princesa, és jovem tens uma vida pela a frente, muita coisa pode mudar.

- Albert, ambos sabemos que minha vida não vai mudar, ela é programada, assim como um livro que tem o seu inicio, meio e fim, a única diferença é que não sou eu a autora desse livro.

- Talvez seja o momento de mudar isto.

- Como?

- Tu és a dona de sua própria vida princesa, mesmo que o país inteiro diga o contrario você merece ter uma vida mais do que qualquer uma, amar e ser amada, de fazer suas próprias escolhas.

- Falas como se fosse fácil para mim.

- Por certo que não é, mas nada é impossível.

- Talvez algumas coisas sejam, como posso eu amar alguém sendo já noiva de outro?

- Talvez se tentar majestade, se acreditar que você vale à pena, que vale o sacrifício... Porque você merece Rosalie, merece ter uma vida própria. Mas se você não acreditar nisto ninguém mais acreditará, porque só você poderá mudar o que parece estar predestinado e mesmo que já esteja, o futuro é incerto e nem mesmo um rei pode mandar nele.

Eu não tinha resposta para o que Albert falava, sabia que era a verdade, mas tenho medo de tentar.

- Mas Albert ir contra todos assim, é causar uma revolução, serei nomeada rebelde, nenhuma princesa vai contra o seu próprio pai.

- Então se pergunte se vale à pena sacrificar sua felicidade e liberdade a favor das outras pessoas, se pergunte se vale o sacrifício governar um país e não ter o direito sobre a sua própria vida.

- Eu... Eu não sei o que dizer Albert eu realmente não sei.

 - Então busque estas respostas minha criança, pois é chegada a hora que vai precisar respondê-las.

Estava pensando em algo para responder, mas fui impedida pelos os gritos da Alice me chamando enquanto corria em minha direção.

- Rosalie! O que fazes aqui?!

- Estou a dar um passeio no jardim Alice. Será que poderias uma única vez vir falar comigo sem ser gritando e fazendo um teatro como sempre? Olá para você também.

- Tá. Olá.

- Bom dia Sra.Withtlok.

- Bom dia Albert, desculpe interrompê-los.

- Não se preocupe quanto a isso senhorita. Queres que as deixem a sós? Para que possam conversar melhor?

- Seremos gratas Albert.

Albert se retirou ficando um pouco mais distante, porém não sumiu do nosso campo de visão afinal era o seu trabalho.

- Fale Alice. Porque tanto desespero?

- Por quê? Fazes idéia de que horas são? Já são quase meio dia e ainda temos um assunto a acertar ou já esqueceu?

Havia-me esquecido completamente.

- Desculpe-me Alice havia esquecido.

- Claro! - Disse jogando as mãos ao alto.

- Acalma-se Alice, pedirei ao Albert que chame uma carruagem para nós...

- Você contou a ele?

- Não. Achas que devia?

- Confio no Albert, mas penso que é melhor não contar. Vai que ele não concorda e tenta nos impedir. Ai sim vai ser o seu pior aniversário.

Apenas acenei com a cabeça, chamando o Albert, que veio ao nosso encontro. Pedi que preparasse uma carruagem para nós, ele disse que irá nos levar pessoalmente.

- Agora é só esperar querida amiga.

- Ótimo.

Esperamos pouco, menos de cinco minutos e Albert já nos esperava na porta do palácio, pensei em chamar Nancy para vim conosco, mas quanto menos, melhor.

Guiei Albert até uma rua afastada do centro da cidade, meio deserta, perdi que estacionasse em frente de uma casa simples, percebi que meu querido segurança não entendia nada do que estava se passando ali, e mais uma vez tive a imensa vontade de contar-lhe tudo porém desisti.

- Espere-me aqui Albert.

- Receio que isso não irá acontecer princesa. Não irei deixá-la entrar sozinha em um lugar em que eu não tenha estado anteriormente.

- Albert... Por favor... Faça o que lhe peço.

- Tenho muito orgulho de ser seu amigo minha jovem, mas tenho um trabalho a cumprir e isto vai contra a promessa que fiz ao teu pai.

- Meu pai não poderá fazer nada se estiver apenas obedecendo à ordens minhas.

- Ainda assim, não estou disposto a correr tal risco.

- Albert. É uma ordem.

Albert olhou para mim seu rosto transmitia susto talvez pelo o tom de voz que havia usado com ele, normalmente não tenho costume de gritar ou mandar nas pessoas em minha volta, principalmente Albert, mas nesta ocasião eu precisava usar de tal recurso.

- Princesa, por favor...

- Não Albert. Não irei repetir, entrarei e você ficará aqui, qualquer problema gritarei por ti. Fui clara?

Albert respirou fundo, eu sabia que ele gostaria de contrariar, mas ele não podia.

- Irei obedecer suas ordens majestade, mas ficarei à porta.

Como eu detestava o que tinha acabado de fazer, ver Albert triste não era algo que via todos os dias o pior era saber que tudo tinha sido por minha causa, decidi contar-lhe o plano.

- Albert olha é que...

- Rosalie! Anda! Não temos o dia todo princesa!

Alice gritava como uma louca no meio da rua.

- Ia me dizer alguma coisa princesa?

- Nada Albert. Deixe-me ir.

Saí antes que pudesse mudar de idéia e entrei na casa onde Alice me esperava, com uma mulher alta e bonita ao seu lado.

- Boa tarde.

- Majestade. Eu... Nunca imaginei que te conheceria um dia... Uma honra te ter aqui. Disse fazendo reverência.

- Grata. Posso dizer o mesmo ao teu respeito Sra. Lockwood, mas cá estou.

- Me acompanha em um chá majestade?

- Receio que não terei tempo para tal gentileza, podes permitir me conversar com vossa filha?

- Claro majestade! Ela está a sua espera, acompanha-me que lhe mostrarei o caminho para o quarto onde irá encontrá-la.

Ao adentrar o aposento vi o motivo da fama de tal garota pelo reino.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então, algumas pistas já estão sendo dadas...E eu espero que estejam gostando.