Impasses De Uma Princesa Superprotegida escrita por Relsanli


Capítulo 23
Promessa para um ano.


Notas iniciais do capítulo

Então...mais um capitulo e este está cheio de emmelie, então aproveitem.

Antes quero agradecer a linda recomendação de Nataliaa Twilighter, muito abrigada, dedico a voce este capitulo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/218292/chapter/23

PDV Emmett

Estava na cozinha terminando de tomar café quando uma das empregadas do castelo entrou assustando a todos.

– Não irão acreditar no que eu acabei de ouvir!

Era incrível como os empregados sempre sabiam de tudo que acontecia nesse castelo, as mulheres sempre que podiam estavam a falar da vida dos patrões, amavam criticar, reclamar e eu estava completamente farto desse tipo de comentários.

Já tinha desligado todos os meus sentidos para não ouvir o que O’brian tinha a dizer, ela era a empregada que ficava responsável para servir a mesa, assim que comecei a trabalhar aqui percebi que até mesmo entre os empregados existe uma hierarquia, temos o Sr.Adams que coordena todas as coisas, ele sempre verifica se todos estão fazendo seus devidos deveres de forma direita, existe a menina de que eu nunca lembro o nome que é responsável somente de ligar as lareiras no palácio, temos a cozinheira, os dois homens que são responsáveis pela a recepção e carregamento de bagagens, as camareiras que arrumam as camas, as pessoas que são responsáveis pela a limpeza e a ordem das coisas, temos os serviçais, algumas pessoas são encarradas em somente ajudar os patrões a se vestirem, banho, penteados e acessórios, temos a Sra.Harrison que é acompanhante real da rainha, é a ela que a rainha conta todas as coisas e aquilo que precisa ser melhorado, sempre que a rainha quer algo diferente é pela a Sra.Harrison que ficamos sabendo.

Nunca recebemos ordens diretas das pessoas reais, sempre havia alguém para fazer isso, quando era a rainha a responsável pelo o recado era Sra.Harrison, se fosse o rei seria o próprio Sr.Adams e se fosse a princesa o recado seria transmitido através da Nancy. Na verdade eu era o único no castelo que não era responsável por recados, mas que recebia ordens diretas.

– Como assim chagará amanhã? – Foi o que eu escutei quando a minha mente voltou para a realidade.

– Quem chegará amanhã?

– Como assim quem McCarty? Ficastes surdo? Eu acabei de falar.

– Desculpem-me eu não prestei atenção.

– Sim, claro... porque você só presta atenção no que a princesinha fala.

– Do que você está falando O’Brian? – Eu não entendia o porque, mas de todos os empregados ela era quem ficava sempre me criticando ou jogando indiretas sem fundamentos.

– Você sabe muito bem do que eu estou a falar, nem tente negar meu jovem, eu não sou cega.

– Chega O’Brian! Deixe o garoto em paz. – Sra.Harrison sempre intervia nas brigas que começavam. – O que a O’Brian está nos contando é que acabaram de receber a informação de o que czar chega amanhã.

Então era isso, o czar estava chegando, provavelmente o reino deve estar em alerta, finalmente resolveremos de uma vez por todos e acabaremos com todo esse mistério de possível guerra. A princesa deve estar desesperada ou no mínimo nervosa com tudo isso, afinal se algo der errado...

Levantei da cadeira que estava e sem falar nada sai da cozinho e me dirigir ao meu quarto, não encontrei com ninguém enquanto subia, provavelmente estavam todos em seus respectivos aposentos pensando no que fazer.

Entrei em meu quarto e me apoiei no batente da janela enquanto observava tudo em volta, olhando assim parecia mais um dia completamente normal, e que nem estávamos esperando uma visita tão importante, comecei a andar pelo o quarto de um lado para o outro pensando até onde tudo isso poderia nos levar, o que meu pai faria em meu lugar, mesmo que para mim não tenha muito o que fazer a não ser obedecer as ordens que forem ditas, mas apesar de ter milhares de coisas em mente, havia uma que estava presente em todos os pensamentos, a princesa.

Senhorita Hale devia estar completamente satisfeita em ver o seu plano dando certo, mas nervosa ao mesmo tempo, é provável que já tenha tudo em mento, já tenha toda uma estratégia de como consegui o que quer, afinal ela sempre tem, mas se tudo isso der errado... não tenho duvidas de que a princesa se sentirá fracassada e culpada de certa forma. Não creio que o rei ou até mesmo os Simons a deixe tomar frente das coisas ou até mesmo que participe e dê sua opinião nas reuniões, para os Simons seria uma afronta permitir que uma mulher seja a voz no meio de tantos homens importantes, mesmo que essa mulher seja quem é, e isso com certeza irá deixar a princesa revoltada, apesar que eu tenho para mim que isso não a impedirá de se fazer ouvida e pela a fama do czar ele adorará escuta-la.

Continuava nessa linha de pensamento quando escutei alguém bater na porta, não imaginava quem seria, então fui atender. Abri a porta e assim que vi a figura da pessoa parada em minha frente...

– Algum problema McCarty? Esperava outra pessoa?

– Para ser sincero princesa, não esperava ninguém.

– Ótimo, o que significa que não está ocupado.

– Precisando de mim?

– Acompanhe-me. – Ela apenas se virou e começou a andar, a única coisa que pude fazer foi segui-la.

Andamos sem trocar nenhuma palavra, as pessoas que passavam por nós nos olhavam de uma forma intrigante e até mesmo irritante, mas nada comentavam, afinal não teriam essa coragem em frente a princesa, caminhamos até a parte externa do castelo onde se encontrava o jardim, o lugar era extremamente lindo e sem nenhuma movimentação, apenas alguns soldados estavam por perto.

– Acho que aqui está bom. – Quebrou o silêncio pela a primeira vez. – Alias... – E continuou a andar sem nem ao menos falar mais nada.

Chegou a um banco que tinha debaixo de uma arvore e se sentou.

– Agora sim está bom. – Ela o olhou para mim e eu nada conseguia decifrar em seu olhar. – Não fique parado McCarty, ande, sente-se também, ficas o dia inteiro em pé deve querer um momento de descanso às vezes.

– Com sua licença. – E assim sentei no mesmo banco em que ela, mas mantendo uma certa distancia.

– Já deve estar sabendo da novidade, normalmente as noticias correm rápido entre os empregados.

– Sim, a noticia da chegada do czar já se espalhou.

– Eu só não consigo entender o porquê de um exercito.

– Exercito?

– Não te contaram? O czar esta trazendo consigo mais trinta homens, é um barco somente de homens armados, eu não consigo entender... ele parece estar vindo para uma guerra.

– Talvez esteja usando isso somente para intimida-los, alguns reis e lideres costumam usar essa tática algumas vezes, é uma forma de intimidar o adversário, mostrar que ele está preparado e faze-los pensar que não tem chance contra ele, ainda mais o czar que controla um país pelo o medo.

– Eu não tinha pensado nisso, você pode ter razão...isso se encaixa com o perfil do czar, ainda sim não tira de mim o nervosismo.

– Lamento dizer, mas creio que nada tirará, estão todos nervosos e ansiosos.

– Sim... minha mãe quer dar um baile de boas vinda amanhã anoite, disse a ela que não é necessário, mas sabe como dona Esme é... não teve jeito.

– E a rainha conseguirá planejar um baile a essa altura?

– Com a ajuda da Alice, com certeza, o lado ruim da historia é que irei ter que aturar todas as pessoas medíocres da corte.

– Não gosta de bailes princesa?

– Gosto é claro que gosto, gosto da dança, da musica, da comida e da bebida... só não gosto de alguns convidados que tenho que engolir e sorrir durante a noite, sabe ter que fazer o papel de princesa, ainda mais quando o Royce está, é torturante, ele simplesmente fica a noite inteira ao meu redor, e eu tenho que aturar as pessoas dizendo que nós somos um casal perfeito e que seremos muito felizes juntos e blá blá blá... E olha que o Royce fica dando descaradamente em cima de qualquer mulher que passa, mas isso ninguém vê, é claro, ninguém o vê saindo do baile para se engraçar com alguma condessa por ai, apesar de tudo ele é discreto, Royce é também um ótimo ator.

– É incrível como isso não me pega de surpreso, o príncipe sempre demonstrou ser um homem sem nenhum caráter. Não entendo como podem deixa-la se casar com ele.

– Nem eu, mas aliança é uma aliança e deve ser cumprida independente do quão injusta ela seja.

– Me assusta o fato da princesa conseguir aceitar isso.

– Existem coisas da qual eu não posso ir contra McCarty, isso não se trata somente de mim, se trata do meu povo e se para ter um povo feliz eu tenha que abrir mão da minha felicidade, assim será, alguém precisa fazer o sacrifício, e eu não serei a primeira nem a ultima a passar por isso.

– Se já se conforma...

– Eu prefiro não pensar nisso por agora, ainda tenho um ano até o casamento.

– Não existe nada que queira fazer antes?

– Como assim?

– Alguma coisa, um sonho talvez...um desejo, não tem nada que não queira fazer? Afinal como a princesa me disse.... ainda tem um ano.

– Bom... existir existe.

– O que, por exemplo?

– Se eu listar por certo que irá rir de mim.

– Tenta, prometo tentar não rir.

– Promete?

– Prometo.

– Ok, hum... vejamos... eu gostaria de poder sair pelas aos ruas como se um fosse uma pessoa normal, fazer as coisas sem que ninguém me observe e incrimine por isso.

– Fácil.

– Gostaria de ir a uma festa que eu pudesse passar a noite, beber a vontade, dançar da maneira que eu quiser.

– Fácil.

– Gostaria de ser ouvida e brigar por uma causa nobre, de ser reconhecida não pelo o titulo, mas por ter feito algo grande e importante. Gostaria de participar de uma guerra na linha de frente, ou ficar juntos com espadartes ou os arqueiros, gostaria de lutar contra o Royce em uma luta com espadas e mostrar para ele que mulheres não são feitas somente para tricotar, bordar, tocar e serem boas esposas, gostaria de que nem que fosse por um único dia, ou um instante, ser eu mesma, ser livre.

– Difícil.

– Nossa McCarty! O senhor é bem animador... muito obrigada.

– Certo, me escuta, essas ultimas coisas... as que envolvem guerras, o assassinato do seu futuro esposo e a parte da rebelião, é complicada, mas as outras duas... por que já não fez isso? A cidade é logo ali.

– Fala isso porque você não tem sempre alguém que te siga para todos os caminhos, sem contar que a cidade é cheia de soldados do meu pai, de certo contariam tudo ao rei.

– Mas, você é a princesa... eles precisam obedece-la também se dar a eles uma ordem... não acho que a princesa deve dar satisfações aos soldados, eles não podem a impedir de andar ou ir em algum lugar.

– Isso acontece quando não há uma ordem direta.

– Ordem direta?

– Sim... meu pai, se ele dar alguma ordem, nem eu ou minha mãe podemos abnega-la.

– E o rei deu a ordem de não deixa-la andar na cidade?

– Meu pai se preocupa muito com a minha segurança, nunca me deixou andar só, quando era o seu pai em seu lugar seu pai ia a todos os lugares comigo, mas o Albert era como um segundo pai e jamais deixava fazer nada extravagante e era por isso que meu pai confiava absolutamente nele.

– Eu não a proibiria de ir a algum lugar...

– Eu não sairia com você.

– Como?

– McCarty, o senhor é um homem jovem e eu estou noiva, não sabe o quanto as pessoas dessa cidade esperam qualquer deslize da família real para poderem comentar depois. Ainda mais se essa pessoa for eu.

– Nisso a senhorita tem razão, as pessoas da cidade são loucas para acabarem com a sua pose de menina perfeita.

– E você é uma dessas pessoas, certo McCarty?

– Sem nenhuma duvida.

– Grata pela a sinceridade.

A expressão em seu rosto era até engraçada, foi inevitável não rir, então... em meio a tudo isso estávamos ambos rindo.

– McCarty... era para o senhor ser puxa saco como todos os outros... – A princesa dizia enquanto ria e batia em meu ombro.

– Desculpe-me princesa, que espécie de cavalheiro eu sou... sinto-me até envergonhado. – Disse tentando segurar o riso.

– Cavalheiro? Não sabia desse seu lado McCarty.

– O que a princesa está querendo dizer com isso? Eu sou um perfeito cavalheiro.

– Convenhamos que o nome cavalheiro não encaixa em seu perfil.

– Quanta insolência! Pois eu lhe mostrarei o quão cavalheiro eu sou.

– Me mostrará? Isso será interessante...

– Lhe mostrará o que Rosalie! – Ouvimos alguém falar atrás de nós e automaticamente viramos.

– Royce? – Rosalie se manifestou assustada.

– Diga-me Rosalie mostra-lhe o que! Diga-me!

– Olhe o jeito que você se refere a ela príncipe! – Não sabia exatamente o que estava acontecendo comigo, mas esse cara acabava com toda a minha paciência.

– E quem você pensa que é plebeu? Não passa de um empregado neste reino, então não atreva-se dirigir a palavra a mim, ainda mais nesse tom. – Eu juro que a qualquer momento eu mataria esse homem.

– Escute bem Royce, o McCarty é meu segurança e deve respeito somente a mim e a minha família, você não é desse reino, não pertence a este país, então quem pensar tu que és para vim até a mim e insultar o meu segurança? – A princesa estava começando a perder a paciência, e vê-la assim, tão nervosa e por minha causa gerava dentro de mim uma grande satisfação que eu não conseguia identificar.

– Até onde eu sei princesa, eu sou um príncipe, seu noivo e futuro marido, e em breve, rei de ambos os reinos, queira aceitar isso ou não, e o seu segurança deve a mim tal respeito.

– Pois até onde eu sei príncipe, você só tem o titulo de realeza porque o seu tio morreu juntamente com o seu primo, onde seu pai tomou o lugar de rei, o que consequentemente o torna apenas um substituto do verdadeiro e falecido príncipe, seu sangue não é real, há apenas uma pequena e insignificante gota nele, e como o senhor me disse... és meu futuro marido e futuro rei, enquanto essas coisas não forem tragas e realizadas no presente, aqui, neste reino, és apenas um príncipe visitante de outro reino onde a única obrigação é engolir as regras e as leis desse país, e nesse país quem manda é a minha família não o senhor.

Confesso que depois dessa eu teria me virado e ido embora enquanto restava em mim um pouco de orgulho ou amor próprio, estava prestes a aplaudir a princesa pela a coragem e pelas as palavras bem colocadas, quando o príncipe começou a falar novamente.

– Me surpreende Rosalie, na verdade me decepciona o fato de vê-la se rebaixar a tão pouco para proteger um plebeu, um segurança, você juntamente com sua família tem um coração tão fraco, sensível, mole, que possuem a coragem de gastarem a voz em pró de pessoas miseráveis e insignificantes. Mas não se preocupe meu amor... – O príncipe atreveu colocar a mão no rosto da princesa, que por sua vez nada fez apenas o encarava esperando terminar de falar, mas eu estava a ponto de arrancar a mão do príncipe com minha espada tamanho o ódio que sentia ao ver ele a tocar. – minha linda princesa, pois quando nós nos casarmos não precisaremos disso, irá seguir minhas regras Rosalie, irá fazer o que eu quiser, não terá nem mesmo a chance de reclamar, essa seu modo de mulher valente e corajosa irá se apagar, irá morrer, e ninguém poderá ajuda-la, esses plebeus que você tanto ama e defende não estrão lá para ouvi-la, ninguém estará e isso... minha jovem Rose, é uma promessa.

E antes que qualquer um de nós dois pudéssemos reagir as ultimas palavras o príncipe se virou e saiu, o ódio subiu pelas a minhas veias de maneira rápida e automaticamente minhas mãos foram para a bainha de minha espada, porém antes mesmo de tirá-la a princesa colocou sua mão sobre a minha impedindo de fazer qualquer coisa, eu não podia dizer que estava acontecendo, mas esse simples toque me deixou... um pouco... nervoso.

– Não faça isso, não vale a pena.

– Como não princesa? Escutastes o que ele acabou de dizer?

– Sim McCarty, eu escutei, agora eu lhe pergunto, onde está a mentira naquelas palavras?

Eu queria responder, queria conforta-la, dizer que não era verdade, que jamais deixaria que aquilo lhe acontecesse, mas não podia prometer algo o impedir aquilo que já estava determinado.

A princesa olhou para mim e seus olhos haviam tantas tristeza, que o ódio pelo o tal príncipe só aumentava. A princesa começou a andar novamente em direção ao palácio em silencio, sua respiração podia ser ouvida a distancia de tão ofegante a apreensiva que estava, mas ela nada dizia, apenas subiu as escada e se encaminhou para o quarto, onde eu a seguia.

Abriu a porta de seu aposento de maneira violenta, fazendo-me assustar, a vi encaminhar até a penteadeira que ficava no quarto com vários perfumes, acessórios, ela simplesmente parou olhando-se no espelho e sua feição mudou de desesperada para ódio, e em segundo ela jogou o espelho no chão o fazendo quebrar em milhares de pedaços que se espalharam pelo o quarto, pegou todos os frascos de perfumes e atirou em direção as paredes do quarto, eu queria fazer alguma coisa, mas não achava certo, pois de alguma forma ela tinha que liberar o que tinha dentro dela, depois de todos os vidros quebrados, seus gritos começaram ecoar, lagrimas desciam de sua face e isso me matava por dentro, vê-la assim, me matava por dentro, tão frágil, desesperada...

Seus pais haviam saído, e com certeza os empregados não viriam ver o que era, talvez a Nancy, mas essa também não estava no reino, então eu simplesmente deixava.

Mas me deixou preocupado no momento em que ela pegou um pedaço de vidro que estava no chão e o encarou, suas mãos apertaram o vidro tão forte que em segundos pude ver o sangue escorrer ali, e isso me preocupou, caminhei em sua direção tentando não assusta-la, cheguei perto, ela olhava para um ponto fixo enquanto ainda tinha o vidro em mãos, lagrimas ainda saiam e ela nem parecia dar conta do que estava fazendo.

Em um ato de desespero, eu segurei sua mão a trazendo de volta para a realidade com o toque, ela encarou nossas mãos e nada fez.

– Shiiii... é só soltar princesa. – Tentava o máximo transmitir calma a ela.

Ao ouvir a minha voz a senti relaxar e aos poucos abriu a mão soltando o vidro que ali estava.

– Ótimo, agora... deixe-me ver isso. Mas antes, sente-se. – Era incrível como ela estava completamente perdida, pois nada falava, apenas foi até a cama e se sentou.

Me sentei ao seu lado e analisei o corte em sua mão, peguei um pano molhado no banheiro e o limpei, passando álcool em seguida e colocando um pequeno curativo logo em seguida, dava graças a Deus por sempre ter um quite de socorros nos banheiros do palácio.

– Se sente melhor princesa? O corte não foi profundo e...

– Por quê? – Disse em um fio de voz quase inaudível.

– Do que está falando princesa?

– Por quê se preocupa? – Essa era uma pergunta que nem mesmo ia tinha a resposta, e eu queria muito ter.

– É meu dever cuidar de você.

– Não, seu dever é me proteger e você se preocupa, consigo ver isso em seus olhos.

– Por que me defendeu princesa? Na verdade por que me defende? Por que simplesmente não deixa que os Simons falem o que quiserem de mim?

– Eu... eu não sei.

– Então princesa, quando encontrar a resposta para a minha pergunta encontrará também a resposta da sua. Agora, eu irei me retirar, a deixarei a só por instante, creio que precisa disso, caso queira qualquer coisa me chame, creio que também é preciso chamar alguém para limpar o quarto.

– Eu cuido disso.

Foi muito difícil, mas consegui me levantar e sair do seu lado, todo o meu corpo clamava para estar ali com ela e protege-la , cuida-la, mas até mesmo eu precisa de um tempo para pensar.

Quando estava saindo eu a ouvi me chamar e virei automaticamente.

– Sim princesa?

– McCarthy não conte a ninguém o que viu, a minha imagem é tudo nesse reino, não posso demonstrar fraquezas ainda mais no tempo em que nos encontramos, o povo não acreditará em alguém que tem leves mudanças em seu humor.

– Não se preocupe princesa ninguém saberá, agora se me der licença irei me retirar, mas estarei na porta ao lado caso precise de ajuda.

– E McCarty...

– Sim?

– Eu não sei qual é a resposta para ambas as perguntas, mas independente de qual seja... obrigado, abrigado por estar aqui.

Eu não tinha o que responder, apenas acenei a cabeça.

– Eu sempre estarei princesa, sempre estarei.

E assim me retirei entrando no meu quarto logo em seguida, deitei na cama e a única coisa que eu conseguia pensar era que eu faria de tudo para que esse ultimo ano da princesa fosse o melhor de toda a sua vida, e isso... era uma promessa.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que todos tenham gostado e que cometem...ou recomendem.
beijos gelados



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Impasses De Uma Princesa Superprotegida" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.