New Feelings. escrita por Soquinho
Notas iniciais do capítulo
Se não curte o casal , nem venha criticar ! Mas, vamos ser honestos, variar nunca é mal.
Enjoy aliens ♥'
Acordada por seu despertador, Roberta tirou sua máscara de dormir e desligou o despertador, bufou incrivelmente irritada. Mais um dia de luta no colégio Elite Way, porém, não podia ficar mais feliz. Havia voltado com seu namorado, Diego, recuperado suas amizades e confiança. A banda estava começando a ficar conhecida pelo Brasil, tudo corria perfeitamente bem na vida da jovem loira de 17 anos. Forrou a cama e partiu para sua higiene, banhou-se calmamente e sem pressa, vestiu seu devido uniforme e fez uma make preta leve, apenas destacando seus olhos. Espantou-se com um gritinho fino e agudo vindo do outro quarto, era Alice.
- Roberta, por que não me acordou? – Indagou a menina visivelmente exasperada.
- Tenho cara de despertador? – Devolveu-lhe com uma pergunta mais inteligente e bem elaborada.
- Não, mas você sabe que quando o meu despertador não soar você me acorda sua besta! – Bradou pondo as mãos na cintura e fazendo careta.
- Desculpe, mas não sou babá de garotinhas de lacinhos. Agora me dá licença que eu necessito do café da Dani. – Empurrou sua meia-irmã e saiu gritando pelo nome da empregada da casa, Dani. Uma mulher de mão cheia e carismática.
Enquanto Alice grunhia de raiva, Roberta já saboreava suas torradas com suco de laranja. Logo desceram em meio aos beijos e carinhos, o casal Franco e Eva. Ao vê-los naquele momentinho amoroso, Roberta pôs a língua pra fora como se fizesse sinal de nojo. Dani riu.
- São felizes Roberta, deixa eles.
- Que vão ser felizes lá no pólo norte, todo dia de manhã é a mesma coisa. Isso já está me tirando do sério. – Roberta era uma garota de pavio curtíssimo, estressava-se fácil, era arrojada, detestava mentiras, agressiva, impulsiva, explosiva, encrenqueira, sarcástica e irônica. Não podíamos julgá-la, esse era o jeito de ser.
Enfim, seu padrasto e sua mãe sentaram-se na mesa olhando a mesa farta e sorriram animadamente.
- Eita que hoje a Dani caprichou! – Eva, sua mãe esfregou as mãos. Eva era uma mulher esquecida, muitas vezes parecia uma louca e era muito liberal. Antes de envolver-se com Franco, a atenção que dava a sua filha era mínima, sempre ocupada com seus shows e turnês pelo mundo a fora, quase não tinha tempo para ficar com sua filha que se tornou rebelde especialmente para chamar atenção de sua mãe.
- Que isso dona Eva, fiz o melhor que podia. – Disse a mulher timidamente.
- Dona não, pelo amor de Deus! – Eva odiava ser chamada por dona.
- Cadê a Alice? – Franco manifestou-se. Ele era um homem de negócios, estilista e com fábricas e lojas por toda região do Brasil. Responsável e digno, controlador e careta. Assim era Franco, era, pois estava se transformando em uma pessoa melhor devido a sua mulher, Eva Messi.
- A bonequinha deve está se arrumando para vir. Deve está indecisa entre o arquinho preto ou rosa. – Roberta causou risadas em todo o mundo, exceto Franco e Alice que já descia as escadas.
- Eu escolhi o verde tá? – Isso para Roberta era o fim do mundo.
- Como se eu me importasse com isso.
- Experimenta um arco, pelo menos uma vez na vida.
- Já experimentei no dia da festa de Márcia, dá um calor danado e tem aquelas pontinhas que eu achava que estava perfurando minha cabeça.
- Bobinha aquilo serve também para pentear os cabelos.
- Só se for o seu!
- Por favor, parem! Vamos tomar café da manhã em paz como toda família. – Roberta e Alice reviraram os olhos e continuaram com seus respectivos cafés da manhã caladas. Um barulhinho de mensagem no celular da roqueira, fez com que todos a encarassem.
Roberta pegou o celular de dentro do bolso da calça e apertou no botão para exibir a mensagem, sorriu abertamente ao ver de quem pertencia à mensagem.
- Quem é? – Perguntou à patricinha, saboreando sua salada de frutas.
- O Diego, disse que está me esperando lá fora para irmos juntos.
- Já desconfiava. – A patricinha lambeu sua colher.
Roberta limpou a boca com o guardanapo, levantou-se da cadeira se retirando da cozinha. Alice e Eva já esperavam pela ação da menina, menos Franco que ficara indignado.
- Ei Roberta, volta aqui! Ainda dá tempo de terminar suas torradas.
A menina virou-se com ar de tédio e desprezo.
- Tchau. – Apanhou sua mochila do sofá e saiu pela porta deixando seu padrasto revoltado.
- Essa menina precisa de limites Eva! – Reclama batendo o garfo no prato, gerando um ruído chato.
- Qualé Franco?! Ela só foi para o colégio com o namorado, nada demais. – Deu de ombros.
- Pai, o senhor precisa confiar mais na Roberta.
A boca de Franco abriu-se em um perfeito “O”.
- Isso saiu de sua boca Alice Albuquerque? – Ele estava sendo sarcástico.
- Muito engraçado daddy. Agora me dêem licença que eu também já vou.
- O que? Até você? Ao menos termine seu suco ou o restante da salada filha. – Implorou o pai magoado.
- Sorry daddy, mas tenho que ir se não fico atrasada. Beijos! – Despediu-se estalando um beijo na bochecha de seu pai.
Pegou seus cadernos e sua bolsa rosa com cheiros de morango e saiu de casa sorrindo.
- Eu só queria um café da manhã em família. – Disse ressentido.
- Releva Franco, elas são jovens e você as conhece. Roberta é do tipo que não suporta nada em família e a Alice... Alice... – Ficou um tempo avoada pensando em uma maneira de descrever a enteada. – Só você sabe como é sua filha.
Abraçadinhos iam caminhando Diego e Roberta, mais conhecidos como DiRo. O amor de um pelo outro era inexplicável, sentiam-se bem quando estavam juntos, um era a fortaleza do outro isso ninguém podia negar. Chegaram ao temido colégio Elite Way, onde para entrar você tem que ralar duro. Não é qualquer um que consegue Pedro e Carla, bolsistas e tiveram a sorte de entrarem para um dos colégios mais severos e educados do Brasil. Adentraram logo se afastando, porém de mãos entrelaçadas, era proibido música e namoro neste colégio coisa que os rebeldes sempre fizeram. Eles não ligam para essas regras idiotas, querem mais é curtir.
Iria começar mais uma semana de batalhas e dedicação aos estudos.
Continua.
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