Superando escrita por Arline


Capítulo 14
Capítulo 14-FELIZ ANIVERSÁRIO, EDWARD! (parte I)


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas lindas! Alguém sentiu minha falta? Será? Será?
Bem, não deu pra titia Arline postar na semana passada; tudo foi corrido e não deu pra terminar o capítulo. Sem contar uma gripe ou resfriado do inferno que se abateu sobre minha pessoa e resolveu comer o que sobrava de cérebro. Ou seja; estou mais anormal do que sempre.
Alexandra... Flor, muito obrigada pela recomendação. Linda!
Alissa Ruiz... Fofa! Adorei seu review. E minha mãe também. Você me arrumou um grande problema! Minha mãe viu aquele "ídola" e quis saber o que tanto eu escrevia pra alguém me chamar assim... Consequência; ela leu minha fic (pela primeira vez) e agora torra minha paciência pra eu continuar escrevendo e até me deu ideias pra novas histórias. Você despertou um monstro! kkkk
Se o capítulo não estiver bom, perdoem-me; tá realmente ruim escrever assim. Essa é a primeira parte dele e até que gostei do resultado.
Ah! Só agora percebi que coloquei o ano letivo da fic como o daqui... Então, as férias deles serão em julho. Perdão mesmo por essa falha.
Já falei demais... Beijos e atchim pra vocês!



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FELIZ ANIVERSÁRIO, EDWARD!


Eu realmente estava feliz. Imensamente feliz. Meu namoro com Edward não poderia estar melhor e embora Heidi ainda ligasse e aparecesse algumas vezes, isso não me preocupava; eu sabia que Edward me amava e nem o fato dela dizer que tinha uma surpresa foi suficiente pra me fazer duvidar dele. Esme me parecia preocupada, mas Edward e todos os outros estavam bem calmos; assim como eu. Nunca pensei que confiaria meu coração a alguém como era com Edward e não havia dúvidas. Eu simplesmente confiava nele; seus olhos, suas palavras, seus gestos... Tudo isso me dava segurança.


Eu havia praticamente me mudado pra casa de Esme, indo à minha casa apenas pra ver os recados no telefone e levar e pegar roupas. Emmett sempre fazia alguma piadinha... Só pelo fato de eu ter dormido no quarto de Edward um dia... Não foi algo que deu pra controlar; eu só não conseguia dormir, queria estar perto dele, sentir o cheiro dele...


Meus pais quase nunca davam notícias, e eu precisei mentir e deixar uma mensagem dizendo estar doente pra que ela retornasse minha ligação. Contei sobre o namoro e ela disse que estava feliz, que sabia que acabaríamos por nos acertar, mas pediu que eu tomasse cuidado; Edward não era a única pessoa do mundo e, por mais que eu o amasse, não poderia deixar de ter uma vida independente da dele. Em outras palavras: Largue um pouco do seu namorado e vá ao cinema sozinha, ande sozinha, pense em sua vida e não o sufoque. Ela estava certa.


Na verdade, eu ficava com medo de estar mesmo passando dos limites... Nós fazíamos tudo juntos... Íamos pra escola, estudávamos, ficávamos em minha casa ou na casa dele, os deveres, as refeições... Até mesmo em minhas caminhadas noturnas ele me acompanhava. Talvez as coisas se acalmassem com o tempo. E eu tinha um medo imenso de falar sobre isso com Edward! Engraçado... Eu confiava nele ao ponto de dormir em seu quarto, mas não conseguia abrir a boca pra falar de minhas dúvidas...


— No que tanto pensa? — a voz de Edward me trouxe de volta ao mudo real.


Balancei a cabeça, querendo dizer que não era nada e ele deu de ombros. Eu gostava disso nele; não me pressionar, não querer saber a todo custo o que eu não estava dizendo. Quando desconfiava que fosse algo mais sério, ele até insistia por uma ou duas vezes, mas se eu continuasse calada, ele só dizia que estava ali, que eu poderia falar a hora que quisesse.


Durante todo o dia me mantive assim, dispersa, pensativa, aérea. Minha cabeça fervilhava; as dúvidas explodindo... E eu realmente não queria falar sobre aquilo com alguma das meninas e muito menos com Bree. Eu já sabia qual seria sua resposta e eu precisava de uma pessoa imparcial. Edward também estava completamente fora de cogitação... Ele jamais poderia imaginar o que estava passando pela minha cabeça.


— Se importa se eu não for pra sua casa? — perguntei a Edward, que afastou seu corpo do meu pra me olhar.

— Bem, depende. Você está bem e quer apenas pensar ou está acontecendo algo sério e não quer me contar?

— A primeira opção. — tentei sorrir, mas não sei se fui bem sucedida.

— Então, você fica em sua casa hoje.


Assenti e voltei a deitar minha cabeça em seu peito. Sua mão em meus cabelos estava me dando sono e ele passava tempos fazendo aquilo... Depois que viu meu cabelo do jeito que era, ondulado, Edward pediu que um dia eu os deixasse assim pra ele. pra ele.


Já havia anoitecido quando Edward disse que ia pra casa. Não que eu quisesse isso, mas ele precisava ir e eu precisava falar com Alice... Ela havia me ajudado com o presente do irmão e com certeza ela era a única pessoa em quem eu confiaria pra algo daquele tipo.


— Bella... Estou sendo vítima de algum plano ou é impressão minha? Você não vai aprontar nada amanhã, vai?


Oh, sim, havia um plano... Mas ele ainda não saberia...


— Mania de perseguição? Cuidado, hein... Isso deixa as pessoas meio loucas.


Então, ele se aproximou mais — como se isso fosse possível — e deu aquele sorrisinho torto... Ele ainda ia me matar...


— Minha sanidade está comprometida desde o primeiro dia que te vi.


Morri. Adeus. Era incrível a capacidade que ele tinha de me deixar sem fala e completamente sem graça!


Amanhã... O “amanhã” era o dia do aniversário dele e eu estava extremamente nervosa e morrendo de vergonha! Onde eu estava com a merda da cabeça quando pensei naquilo? E por que merda Alice me apoiou? Mas agora estava feito e eu só teria que ligar pra ela, informar que Edward já havia ido pra casa e esperar que ela me trouxesse o presente. Assim o fiz.


Como entraríamos de férias, comprei pra Rosalie duas entradas pra um show em Seattle, junto com uma estadia de uma semana em um hotel por lá mesmo. Claro que falei com Esme antes e ela até achou bom. Ao que parecia; os dois eram meio barulhentos... Edward achou um absurdo que eu gastasse tanto e até discutimos por isso. Nada muito sério, mas discutimos. Eu e Bree tínhamos o dinheiro deixado por nossos avós maternos e paternos, além do dinheiro que nossos pais nos davam... Pra duas adolescentes sem muitos gastos, se tornava uma pequena fortuna, ainda mais por meu pai fazer pequenos investimentos.


E eu ainda tinha algumas coisas pra falar com Alice... Coisas que eu jamais teria coragem de falar com minha mãe ou minhas amigas. E minha espera só estava servindo pra me deixar mais ansiosa e isso não era algo bom. Eu nem sabia como ela poderia me ajudar de fato! Por que eu tinha ideias? Eu tinha que ser proibida de pensar.


Voltas e mais voltas foram dadas na sala até o momento em que a campainha tocou. Alice tinha a expressão serena e após me entregar a caixa, perguntei se ela poderia ficar mais um pouco... Perguntei se poderia falar com ela. Tentando adiar aquela conversa, fiz inúmeras perguntas e obtive respostas curtas. Ok, ela estava mesmo curiosa...


— E então? Você precisa falar comigo por que...? — Alice foi até paciente ao fazer essa pergunta...

— Porque sou uma idiota e agora estou morrendo de vergonha.

— Ora, Isabella! Como se eu não soubesse que essa conversa tem a ver com meu irmão! Vamos, pode falar; nada do que me disser sairá daqui.


É claro que ela sabia... O que mais eu teria pra falar com Alice?


— Na verdade, tem a ver comigo também... Não sei mesmo como falar isso e pode ter certeza; eu jamais procuraria outra pessoa...

— Hum... Não sei se fico feliz ou me desespero... A única coisa que peço é que não me conte muitos detalhes. Desde que Edward completou dez anos eu não o vejo nu e não quero ter pesadelos por imaginar o que você viu.


Oh, meu Deus, meu Deus, meu Deus! Escondi minha cabeça entre as mãos e ouvi a gargalhada de Alice. Como eu conseguiria manter uma conversa se ela ficava fazendo gracinhas? E depois disso, eu não conseguiria dormir sem imaginar Edward da forma que veio ao mundo...


— Alice... Eu não vi nada, ok? Por favor, não me deixe com mais vergonha do que já estou...

— Nunca viu? Você e Edward nunca...

— Alice! — praticamente gritei e ela me olhou com a boca aberta.


O que será que estava passando pela cabeça dela? Pelo visto, ela tinha certeza de que algo havia acontecido. E não poderia estar mais errada! Por alguns minutos ficamos nos encarando; eu não sabia mais onde encontrar as palavras e ela parecia decepcionada.


— Juro que pensei que... Me conte logo o que está acontecendo, sim? Não sei de mais nada!


Seu tom de voz mudou; aquele traço de brincadeira não mais estava lá e não sei o motivo, mas isso me deu mais segurança pra falar. E eu falei por muito tempo, parando apenas pra respirar e tentar não surtar com as caras que Alice fazia. Ela ainda poderia não querer me ajudar, poderia achar que tudo era maluquice... Se isso acontecesse, tudo iria por água abaixo.


Alice riu da minha cara espantada quando ela abriu uma agenda e começou a fazer diversas anotações. Pensei que ela tiraria um aparelho de última geração da bolsa... Segundo ela, a tecnologia era sua inimiga e nada melhor do que o velho papel...


Inúmeras anotações e frases desconexas depois, Alice finalmente disse que me ajudaria, mas ainda havia alguma coisa em seu olhar.


— Tem mais alguma coisa que queira me falar ou perguntar? — questionei e Alice balançou a cabeça.

— Não... Embora eu ache alguns pontos desnecessários, eles são importantes, mas não é algo que eu possa te contar; diz respeito apenas a Edward e agora entendo o motivo dele nunca ter tocado no assunto com você.


Olhei em seu rosto, tentando buscar algum indício do que seria e continuei na mesma... Falar com Edward não era uma opção e eu teria que tentar descobrir de outra forma... Talvez ele me contasse sem que eu precisasse falar muito.


— É alguma coisa ruim, Alice?

— Bem... Depende de como se encara o assunto, mas não se preocupe. No momento certo, ele te contará.


Não me preocupar... Como eu não me preocuparia? Tudo bem que eu estava escondendo coisas de Edward, mas era uma surpresa pro seu aniversário; um presente que ninguém mais poderia dar e que ele jamais poderia mostrar... Após mais alguns minutos, Alice foi pra casa e como sempre, fiquei sozinha; Bree estava com Quil e talvez fosse melhor assim... Pude guardar o presente sem perguntas.


As horas pareciam se arrastar e depois de um lanche e um banho, fiquei um bom tempo em frente à janela, observando minha Chevy totalmente reformada e sem uso... Eu estava sempre com Edward e nem tinha mais tempo de usá-la.


Dormi sem esperar minha irmã e algumas horas depois, quando a campainha tocou, praguejei antes de descer. Ela tinha mesmo que esquecer a chave! Nem me preocupei com minha roupa; calcinha e uma blusa enorme, da época em que eu só sabia chorar.


— Mas que dro... Ah, meu Deus!


Sem olhar quem era, abri a porta e já fui falando... Eu só não esperava dar de cara com Edward ali... Numa atitude irracional, bati a porta e ouvi sua gargalhada do outro lado. Ele insistia pra que eu abrisse a porta, mas eu não queria fazer aquilo... Eu estava quase nua! Bati minha cabeça contra a porta e pensei por um momento. Embora a roupa fosse pouca, ainda cobria muito e não é como se ele nunca tivesse me visto sem quase nada... Quando dormi em seu quarto, eu estava usando uma regata e short...


Abri a porta lentamente, colocando apenas minha cabeça pra fora e ele ainda estava ali, esperando. Deixei que passasse e evitei encará-lo; minhas bochechas estavam quentes demais. Andando lentamente, ele chegou ao sofá e sentou-se, como se não fosse tarde da noite...


— Está tarde, o que faz aqui? Aconteceu alguma coisa? — perguntei ainda parada perto da porta, o que me deixava atrás dele.

— Não aconteceu nada... Eu só queria que você fosse a primeira pessoa que eu veria no dia do meu aniversário.


Abri a boca e tornei a fechá-la. Era a segunda vez no mesmo dia que Edward me fazia perder a fala. E ele era tão... Ele! Eu tinha certeza de que aquelas coisas ditas não eram pensadas, arquitetadas... E ele queria me ver... Tinha como não amá-lo? Tinha como tentar me manter afastada? Não. Ainda bem que desisti daquela ideia. Ainda bem que estávamos juntos.


Permanecendo atrás dele, andei em sua direção e passei meus braços em volta do seu pescoço, depositando um beijo em sua bochecha.


— Sabia que você é o melhor namorado do mundo? — falei e ele inclinou a cabeça pra trás, ainda sorrindo.

— E você teve muitos, pra chegar a essa conclusão?


Deixando um pouco da vergonha de lado, dei a volta no sofá e sentei-me ao seu lado, escondendo minhas pernas com uma almofada. Talvez aquela fosse a primeira vez que eu falaria tão abertamente sobre meus sentimentos com ele. Não que precisasse, mas eu gostaria muito que ele soubesse o que de fato significava pra mim.


— Não tive... E mesmo se tivesse tido, ao te conhecer, eu saberia que seria você. Eu te amo, Edward. E jamais imaginei que sentiria algo assim por alguém. — seus olhos estavam presos aos meus, ele nem piscava — Quando nos conhecemos, eu estava muito magoada ainda, sem acreditar em mim mesma e foi difícil, foi muito difícil acreditar que qualquer pessoa poderia gostar de mim simplesmente por gostar, sem querer se aproximar pra me ferir. Sua insistência me fez acreditar, me fez ver que eu era importante pra alguém, que alguém se preocupava comigo de verdade.


Edward ia me interromper, mas fiz um sinal, pedindo que ele esperasse. Ainda havia coisas a serem ditas.


— E não preciso que você diga que me ama; a forma como me olha, seu cuidado e o fato de me aturar já são suficientes pra que eu saiba. — ele sorriu e depois fez uma careta engraçada, me fazendo rir — E muito, muito obrigada mesmo por ter entrado em minha vida, por não ter desistido de mim e por fazer com que eu descobrisse como é realmente bom amar alguém.


Edward me puxou, nos deixando bem próximos e respirei fundo, sentindo o cheiro dele.


— Desistir não era uma opção, Bella. E você não tem que me agradecer por nada... Muito pelo contrário; eu é que tenho que agradecer a Deus por você não ter me matado, por não ter me xingado muito... Ah! E por você ser estressada, por falar palavrão e por ter tendências assassinas. — eu gargalhei disso — E só pra constar: eu te olho de um jeito idiota porque sou completamente apaixonado por você.


Abri um enorme sorriso e não precisei repetir suas palavras; ele sabia. Eu até o beijaria naquele momento, mas seu celular resolveu fazer um escândalo e gargalhei quando ele disse que já era seu aniversário.


— Oh! Então agora é a hora do meu discurso de feliz aniversário pro melhor namorado do mundo?

— Não, sua boba. Agora é a hora que eu exijo meu presente!


Por um momento pensei que ele estava falando mesmo do presente... No momento seguinte, eu já o estava beijando. Ele não precisou imprimir força alguma pra me puxar mais, pra me apertar em seus braços e eu não fiz o mínimo esforço pra manter o raciocínio... Só me permiti sentir tudo aquilo...


Eu sabia que estava pisando em terreno perigoso, um terreno que eu não tinha certeza se estava preparada pra pisar, mas manter minhas mãos quietas não estava em discussão. Eu precisava tocar em Edward, assim como ele me tocava. Mesmo sendo suficientemente cavalheiro e mantendo suas mãos por cima da blusa, elas vagavam por meu corpo ora apertando minhas coxas, ora fazendo uma carícia em minhas costas. E os beijos... Desde quando nos beijávamos daquela forma?


Por mais que eu não soubesse quase nada sobre o assunto, era instintivo; minhas mãos eram mais afoitas e embora seus beijos por meu pescoço estivessem me tirando o raciocínio, meus dedos impacientes abriram alguns botões da camisa dele. Passei minhas unhas levemente por seu peito e meu ombro foi mordido. Aquilo era bom...


— Desculpa. — falamos juntos e ofegantes.


Fiz menção de me levantar, mas ele me apertou mais na cintura e permaneci ali. Seus lábios estavam avermelhados e levemente inchados. Eu o mordi? Em qual momento? E havia um... Volume (?) entre minhas pernas... Sem contar que eu sentia uma coisa em minha calcinha.


— Não se mexa. Fique quieta, pelo amor de Deus...


Edward choramingou e parei de tentar sair de cima dele. Meu coração ainda estava acelerado no peito e minha respiração não era lá grande coisa também... Se eu tivesse morrido sem ser beijada daquela forma, eu jamais me perdoaria...


Tentando mover apenas minhas mãos, fechei os botões de sua camisa e não pude deixar de olhar... Edward era gostoso. Oh, sim. Ele era.


— Acho que farei aniversário todo dia...

— E eu acho que você ainda é o melhor namorado do mundo. — E o mais gostoso também; adicionei mentalmente.

— Comento seu pensamento ou finjo que não ouvi nada?


Merda! Eu tinha que pensar alto! Escondi minha cabeça em seu pescoço e o ouvi resmungar alguma coisa.


— Estou pesando demais, não é? Daqui a pouco suas pernas perdem os movimentos de forma irreversível.

— Não se atreva a se mexer, Bella. E nem comece com essa história de que é pesada; juro que não quero brigar por causa disso.


De fato ele não parecia se importar; seus braços se apertaram à minha volta, fazendo com que eu ficasse imóvel, apenas sentindo sua respiração em meu rosto.


— Feliz aniversário, amor. — sussurrei e ele riu.

— Você está comigo... Não poderia ser mais feliz.


Como eu já sabia que aconteceria, Edward pediu pra dormir em minha casa. Eu aceitei, claro, mas ri de sua cara de coitado ao implorar que eu vestisse uma calça do pijama. E era realmente vergonhoso ouvi-lo repetir que havia gostado muito de minhas coxas. Eu não precisava saber daquilo...


Era tarde, mas mesmo assim, continuamos acordados, falando sobre tudo e nada. Eu relembrava o que havia acontecido no sofá e Edward sempre ria, porque minhas bochechas ficavam vermelhas e me denunciavam. Sabendo que eu ficaria mais envergonhada, ele não comentava nada. A única coisa que disse a respeito — além de falar das minhas pernas — foi sobre a sorte que tivemos de meus pais estarem viajando e de Bree não ter resolvido voltar.


— Bella... Não estou dizendo pra fazermos isso amanhã nem no mês que vem... — ele começou a falar e abri bem meus olhos, pra ter a certeza que estava acordada — Talvez nem no ano que vem... Mas um dia você se casaria comigo?


Como?


Ele queria casar comigo algum dia? Casar? Dividir a mesma casa, as contas e me aturar pra sempre? Era isso mesmo? Bem, pra quem nunca pensou que teria um namorado, casar era fácil...


— Está me pedindo em casamento, Edward? — tentei soar engraçada, mas eu estava era nervosa pra cacete.

— Tecnicamente, sim.

— Então, tecnicamente, eu aceito.


Oh, Deus! Eu ia me casar! Um dia, mas eu ia!


— Isso é bom... As vantagens são muitas... Uma delas é que eu vou poder ver e apertar suas coxas sempre que eu quiser...


Gargalhei com isso. E era até bom que ele gostasse do meu corpo — ou de uma parte dele, pelo menos... O presente dele seria perfeito...


— Vamos dormir. Amanhã temos muitas coisas a fazer...


Não teríamos tantas coisas assim, mas eu queria dormir pra sonhar com tudo aquilo...


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Notas finais do capítulo

Então... É isso aí. Revisei tudo antes de postar, mas me avisem sobre qualquer erro que eu arrumo, ok?
bju!