Mais uma vez eu tentava prender a respiração, enquanto a criada apertava mais que necessário o meu espartilho. Esme estava ao meu lado, sorrindo e dizendo que o vestido que escolhera era lindo. Perguntei por que todas as minhas roupas encomendadas não tinham um brilho, uma cor marcante se quer.  Ela explicou que nós da nobreza não usamos roupas que nos destaquem, pois quem fazem isso são apenas as cortesãs.

- Ficou linda querida. – Falou por fim, assim que terminou de ajeitar meu cabelo. Nunca gostei de prende-lo, mas ela disse que deixa-lo completamente solto não é o correto a se fazer.

Olhei-me no espelho e não gostei do que eu vi. Estava com um vestido apertado de mais, com um vestido bege quase dourado. Esme insistia que eu usasse peruca, mas eu odiava usar aquilo... bom pelo menos nisto, eu posso escolher.

Estávamos nos arrumando para o baile, meu dia tinha passado lentamente. Primeiramente acordei com todas as minhas damas me olhando e abando-se com seus leques, depois ouvi-as falar de futilidades e maridos, depois assim que consegui escapar fui tocar piano por um tempo. Esme tinha se retirado dizendo que iria ver os cavalos da carruagem, e eu tentava descer as escadas o mais normal possível. Mas aquela porcaria de espartilho, sinceramente, não estava ajudando.

- Se você aprontar alguma nesta festa Edward, irá se ver comigo! – Ouvi a voz ameaçadora de Carlisle em sua sala. Parei uns instantes para ouvir a conversa.

- Tânia estará lá, claro que irei falar e dançar com ela!

- Ela és uma cortesã Edward, uma cortesã! Sabe como isso vai ficar mal para Isabella? Como as pessoas irão a olhar como se fosse uma criatura ignorada e traída pelo marido? Quer isso Edward, que as pessoas riem dela por suas custas?

- Não me importo com o que acontecerá com ela meu pai. Nunca a quis e nem quero, não é por causa de um casamento forçado que eu terei que me separar de minha vida! Farei o que sempre fiz.

- Ir para a cama com uma vagabunda? Pegar todas as criadas e ainda ficar ignorando uma pessoa que entrou em sua vida e não tem nada ver com sua rebeldia?

- Não fale assim comigo papai, ou a pessoa ferida desta história não será eu.

Suspirei pesadamente, que criatura desprezível. Então era isso? Ele preferia casar-se com uma mulher da vida e viver bêbado pelos cantos das ruas, sendo furtado e até morto por vagabundos? Ah claro, esqueci ele era o príncipe, achava que o mundo estava em seus pés.

Olhei para minhas roupas incomodantes e feias a minha vista e preparei-me para terminar de descer as escadas e encontrar Esme. Pelo menos ela estaria lá comigo, não que isso fosse de grande ajuda... mas com ela lá, seria mais difícil Edward ser rude ou fazer alguma coisa. Bom... pelo menos, era isso que eu achava né.

***

As pessoas olhavam para mim sorrindo e acenando, enquanto Esme andava pelo salão falando com todos, e apresentando a nova princesa para os poucos príncipes presentes na festa. Edward estava encostado em um canto do salão falando com algumas pessoas que vinham falar com ele.

- Este querida é Jacob Black, futuro rei da Inglaterra. – O homem jovem e forte moreno que estava em minha frente penetrou-me com os olhos de uma forma hipnotizante. Sorriu de forma agradável e beijou minha mão.

- Se eu soubesse que tinha uma princesa guardada em reinos pequenos, eu mesmo teria ido á sua busca princesa Isabella. – ele falou educado e sorrindo para mim.

Corei um pouco e olhei para Esme que fez uma cara divertida, como se Príncipe Jacob estivesse falando a verdade.

- Obrigada príncipe. – falei em voz baixa e envergonhada.

- Ah não, será que nem em uma festa dessas, esta cortesã deixa de comparecer? – Esme falou irritada olhando para a entrada do grande salão.

Eu e Jacob nos olhamos um pouco e desviamos nossos olhares para a porta. Vi uma mulher belíssima entrando por ela, seus cabelos estavam pouco presos, suas roupas eram extravagantes ao extremo, sensualidade ela não tinha, mas demonstrava muita coisa com seu espartilho apertado e com seu busto mostrando-se indiscretamente.

Olhei para Edward e percebi que a mulher que entrara deveria ser Tania Denali pois seu olhar era de adoração, como se ela fosse algum tipo de deusa... ou se como ele a amasse. Senti-me a pior e mais rejeitada mulher do mundo. Não porque ele não me amava ou dava atenção pra mim...mas sim porque eu fui criada a vida inteira para servir um príncipe e olha no que me meteram: Ele não me acha bonita, não me acha atraente, ama uma cortesã, e ninguém nesta porcaria de festa preocupasse com o que penso e sim com a roupa que eu sou e o marido que eu arrumei.

- Quer sentar querida? – Esme falou me tirando de meu transe. Olhei pra ela e aceitei fracamente.

Achamos algumas mesas reservadas para nós e sentamos. Carlisle conversava animadamente com o pai de Jacob. Rei Billy. Começara as danças e todos estavam empolgados pegando as moças para dançar...

- Não quer dançar? – Esme me perguntou, tentando de algum jeito prender minha atenção.

Olhei para pista e todos estavam agrupados em casal, e principalmente Edward. Sim, ele estava lá... com ela. Tania. Os dois sorriam abertamente, e ele estava com uma cara de orgulho, como se a mais bela das mulheres estivesse ao seu lado e fosse somente dele. E lá estava ela, lançando seu olhar sedutor para cada príncipe e rei que passava.

- Acho que ninguém irá me convidar rainha. – sorri forçadamente para ela. Então Esme olhou para o salão e percebeu seu filho se esbaldando.

Depois de alguns minutos em silencio e as pessoas dançando animadamente pelo salão, comecei a ficar entediada, uma coisa que eu ficava sempre, mas esta era a primeira festa depois de casada, eu deveria estar mais feliz não é? Não.

Carlisle, Billy e Jacob sentaram-se em nossa mesa e conversavam animadamente sobre os outros países. Esme entrava na conversa sempre que dava, mas preferia ficar quieta como eu. Não disse nenhuma palavra enquanto eles falavam, e como não pediam minha opinião eu não era obrigada a sorrir e falar que concordava. Bom, eu sempre tinha que concordar com tudo mesmo não é?

Olhei mais um pouco para o salão e percebi que os dois não estavam dançando. Bom, melhor para mim que não precisava ficar vendo aquilo.

- Vou passear um pouco. – Falei para Esme enquanto me levantava. Esme e Jacob levantaram juntamente comigo e falaram em coro:

- Vou com você.

Sorri um pouco para os dois e esperei que me acompanhassem.

- Rainha Esme – uma mulher já de idade parou Esme quando ela estava levantando-se. – Gostaria de apresentar-lhe minhas filhas. Nunca tive a oportunidade! – ela falava sorrindo. Esme lançou-me um olhar de desculpas, acenei com a cabeça para ela ir com a senhora. Mesmo com muita vergonha, acho que conseguiria andar ao lado de Príncipe Jacob.

Afastei-me um pouco da mesa e começamos a andar pelo salão e entrando em alguns corredores algumas vezes.

- Irei pegar uma bebida princesa. – Jacob disse-me depois de alguns minutos e concordei, olhando-o se afastar para a mesa de bebidas.

Enquanto isso, entrei em um corredor onde ficam alguns quartos. Esme tinha-me mostrado assim que chegamos, caso eu fosse andar não ficasse perdida pela grandeza do local. Subi uns três degraus, absorta pela decoração do local, até então ouvir um barulho abafado, até então continuar tudo em silencio. Na verdade a musica que ecoava do salão fazia que sons se misturassem, mas eu fiquei bem curiosa com aquilo. O que seria?

Coloquei a minha mão na maçaneta e virei-a lentamente, tomando cuidado para não ser omitido nenhum tipo de barulho. Empurrei um pouco a porta colocando minha cabeça cuidadosamente para dentro, então me arrependi profundamente do que eu tinha feito.  Edward estava sentado na cama com Tania por cima dele, a cama balançava freneticamente enquanto ele passava as mãos pelo seu corpo, adentrando com elas o vestido que ela usava. Pelo menos eles estavam vestidos, e eu não tinha que presenciar os detalhes sórdidos. Tirei minha cabeça lá de dentro e tornei a fechar a porta com mais cuidado com a que a abri, andei um pouco até os degraus e me encostei-me à parede sentindo-me tonta. Acho que aquele espartilho estava ficando mais apertado com cada respiração minha, minhas roupas começaram a ficar mais pesadas do que eram e minha dignidade estavam querendo descer junto com minhas lagrimas que eu teimava em não deixar descer.

Que homem desprezível! Em uma festa publica! Se fosse outra pessoa quem se atrevesse a abrir essa porta eu estaria acabada, arruinada. Tentava colocar minha respiração regular, até sentir alguém pegando em minha mão.

- Princesa Isabella? Princesa Isabella, a senhora está bem? – Levantei meus olhos e vi Jacob me olhando com preocupação. Ele colocou a sua bebida encima de uma mesinha que continha um jarro com flores e enquanto me segurava a mão com uma, colocou sua outra mão em minha testa.

- Eu estou bem Príncipe Jacob, estou bem. Só é apenas uma respiração desregulada por causa das minhas vestimentas. – sorri envergonhada, enquanto ele me ajudava a andar para longe de lá. Olhei uma ultima vez para porta e depois andei pelo corredor até chegar ao salão.

Larguei-me de Jacob, o dizendo que estava bem melhor e que estava agradecida. Mas mesmo assim quando chegamos a mesa onde Esme já se encontrava, ele disse que passei mal. Esme ficou preocupada, assim como Carlisle também. Acharam melhor, eu voltar para o castelo e descansar. Infelizmente ninguém poderia voltar comigo, procuraram Edward e eu repeti muitas vezes que ele deveria estar conversando com algumas pessoas e não me importava de ir só na carruagem. Enfim se convenceram e pude voltar tranquila pra casa.

- Senhora Isabella! – Uma criada veio me recepcionar assim que minha carruagem parou enfrente ao castelo. Todas as minhas damas corriam atrás, olhando-me em duvida.

- Não me passei muito bem. Preciso de um banho bem quente e uma cama macia. – Falei em um tom normal para todos escutarem. Quem sabe assim as quatorze damas não me deixavam em paz. – Prepare um quarto bem aconchegante para mim, mas que não seja o de Edward, por favor. – Falei a ultima frase bem baixo apenas para ela me escutar. Olhou-me confusa mas assim que olhou em meus olhos acenou com a cabeça virando-se para a entrada, enquanto minhas damas me cercavam.

- Está bem? O que aconteceu? Quem estava lá? – Várias me faziam muitas perguntas ao mesmo tempo, estava ficando incomodada com aquilo.

- Estou cansada, irei descansar. Com a licença de vocês... – peguei a barra do meu vestido ridículo e caminhei apressadamente para dento do castelo. Subi apressadamente, quer dizer o mais rápido que conseguia com aquele espartilho maldito pelas escadas e entrei no quarto onde eu e Edward deveríamos dormir.

Tirei apressadamente os grampos do meu cabelo e olhei pausadamente para a minha cama. Um batido baixo fez-me sobressaltar e olhar alerta para a porta.

- Princesa Isabella, seu quarto já está em condições de recebê-la. – ela falou-me sorrindo. Com meus grampos na mão ainda, a segui. Meu quarto não era muito longe do dele, mas pelo menos não era o mesmo. Como ele tinha pedido, arrumei um quarto para mim. O quarto era inteiramente feminino, com cobertas claras e alguns de meus vestidos novos estavam sendo colocados no closet. Havia um banheiro, com uma agua com uma criada estava esquentando, havia também um grande espelho na minha cabeceira. – Iremos deixa-la a só para se trocar Princesa.

- Obrigada. – a olhei sorrindo, e ela retribui o mesmo.

Joguei os grampos no chão do quarto e tratei de tirar o mais rápido possível meu vestido, praticamente arranquei meu espartilho quando consegui desamarra-lo. Tirei meus sapatos, os jogando em algum canto do quarto e deixando o vestido no chão. Peguei apenas uma camisola que eu tinha trazido de meu reino e a vesti. Ela era branca e longa, aquecendo-me do frio que fazia. Ouvi batidas na porta e pedi pra que entrasse.

- Sou eu, Alice. – ela falou em uma voz baixa e envergonhada. A olhei confusa.

- Como sabia que eu estava aqui?

- Eu vi as criadas trazendo algumas vestimentas suas para este quarto ainda pouco. – ela chegou perto da mesa e pegou uma escova – se quiser que eu vá embora é só mandar, mas... Achei que precisaria de alguém com você aqui.

- E as outras?

- Elas não sabem que estou aqui. Algumas estão dormindo, outras se banhando, outras conversando...

Sorri para ela, e sentei-me na cama dando espaço para ela ao meu lado. Ela deu um sorriso aberto e veio correndo em minha direção. Passou a escova pelos meus cabelos levemente, fazendo-me assim ficar bem mais leve. Ficamos assim em silencio por um bom tempo, ela apenas fazendo uma trança em meu cabelo e eu olhando para a janela.

- Você não merece passar por isso sabia? É tão injusto. – Ela falou inconformada quando terminou minha trança, fazendo-me olhar para ela.

- As coisas são assim né? Não podemos fazer nada a respeito.

- Se você achar nem que seja uma brecha para conseguir ser feliz, me diga. Que eu vou fazer de tudo para te ajudar.

- Irei ser feliz quando eu morrer Alice. Ficarei em paz ainda assim, mas sei que meu pai não gostaria nada, nada da ideia sabe? – sorri irônica.

- Estarei sempre aqui ao seu lado. – Ela falou pegando em minha mão.

- Eu sei disso. E agradeço. – falei apertando sua mão em seguida.

***

Edward narrando;

Acordei já com uma carranca. Ontem o baile foi bem agradável, principalmente a minha escapada com Tania. Sim, foi simplesmente de mais. Agora, ter que ouvir o caminho inteiro meu pai brigando comigo porque aquela idiota daquela garota passou mal e eu não estava presente para acompanha-la até em casa foi altamente estressante. Passou mal, mas a culpa não era minha. Ela que fosse ao castelo sozinha. E a pé se fosse por mim! Pelo menos quando entrei no quarto não tinha sinal dela, um bom sinal: Ela me obedecia.

Desci as escadas já vestido apropriadamente e parei porque fui barrado por meu pai na escada.

- Precisamos conversar. – ele falou em um tom baixo e desolado.

- Se for para brigar comigo por causa daquela garota insuportável por causa de ontem, eu nem existo. – Falei em um tom despreocupado, mas confuso pela sua feição.

- Bom, não é exatamente sobre ela. Mesmo claro, que eu tenha que lhe avisar que ela já está começando a ser alvo de fofocas... E se continuar neste ritmo, a Europa inteira vai chamar a pobre moça de rejeitada. E boatos serão lançados. – ele suspirou um pouco e continuou – as coisas estão pesando para o nosso lado Edward, dependendo do que poderá a vir acontecer, você terá que tomar o reino como seu o mais rápido possível.

Olhei pra ele tentando digerir as ultimas informações.

- Como assim?

- Nós não temos tanta aliança com a França como deveríamos. Podem querer fazer um ataque ou algo do tipo, e se isso acontecer irá afetar principalmente a mim, o rei. Esme não conseguirá com essa pressão toda e você sabe que as mentiras contadas são mais realistas que as verdades. Tenho medo de estar aqui e ver as coisas desmoronarem para meu lado Edward, você precisa tomar as rédeas.

- Você está dizendo que como não tem alianças boas o suficiente podem tirar seu poder de rei, ou ate mesmo dizerem injustiças para você ser enforcado em praça pública?

- É mais ou menos isso. Estou querendo viajar com Esme para América.

- América? – falei assustado. Lá não tem grandes famas.

- Sim, uma das famílias que fugiram da Inglaterra por causa da perseguição que o pai do Rei Billy fez, é uma grande amiga minha. Elas têm grandes casas lá, estão terminando de fazer o castelo. Conversei com o patriarca por carta e ele aceitou Esme e eu por um tempo, por lá.

- Esme e você? Mas... E eu papai? Não vou?

- Você terá que pegar as rédeas Edward. Nem você e nem a Isabella poderá vir conosco. Isso não pode acontecer, toda a família real da Grã Bretanha fugir. Vocês poderão mentir por nós, mas se todos formos, quem irá mentir por nós todos?

- Quando vocês irão?

- Esta é a questão. Estou conseguindo por tudo no controle, então só se algo não der certo que aí sim, eu e Esme vamos. Eu só queria lhe dar esta noticia antes para você começar a se preparar. Mas se tudo der certo, vamos continuar aqui com vocês. Conversei com Esme, e ela em hipótese alguma, quer deixar Isabella. Por favor Edward, cuide dela. Ela não sabe praticamente de nada sobre este reino, ela precisa se informar pra não acabar sendo chacota em toda Europa.

- Pai, desculpe-me, mas eu não me importo com ela. – Dei as costas para ele e continuei descendo as escadas normalmente, pedindo que eu não esbarrasse naquela criatura repugnante que colocaram em meu caminho.

Agora, a única pessoa que eu queria ver, era Tânia.

Assim que pus os pés fora do castelo, soube que tinha uma grande má sorte. Isabella vinha em minha direção apressadamente, olhei para ela meio assustado. O que ela queria falar comigo?

Mas para minha surpresa ela apenas passou direto, sem ao menos olhar pra mim. Percebi então que ela apenas queria entrar no castelo e estava andando o mais rápido possível para isso. Olhei para o outro lado e vi as suas damas de companhia procurando ela e vindo devagar para achar ela... Isabella estava fugindo delas.

- Princesa. – Falei em um tom rude e divertido. – Fugir não é um ato corajoso.

Ela parou de andar e virou-se para mim, sua respiração estava desregulada e ela colocou um a mão na barriga e fez uma careta. O espartilho que a minha mãe a obrigou a colocar por causa da roupa, realmente estava a sufocando.

Ela continuou sem falar nada. Nem uma reclamação ou algo do tipo, é. Ela realmente era daquelas que aguentam tudo caladas.

- Fico feliz em saber que me obedece. Onde estás dormindo agora?

- A dois quartos ao lado do seu. Tenha um bom dia Príncipe Edward. – então ela se virou e saiu andando apressadamente para os fundos do castelo.

Suspirei chateado e então virei novamente, dando de cara agora com uma das damas da minha digníssima esposa. Ela era ruiva e tinha a pele bem clara, tinha sardas pelo rosto e me olhava com segundas intenções.

- Olá Príncipe Edward. Sou Victória, dama de companhia da Princesa Isabella, o senhor a viu em algum lugar? – ela sorriu para mim, enquanto as outras ainda andavam para acompanha-la.

- Infelizmente não dama Victória. – falei e sorri um pouco para ela.

- Bom... Estarei à noite inteira livre, mas ocupada se o senhor meu príncipe quiser. – ela piscou para mim e virou-se para as outras trezes acompanhantes e fez um sinal negativo por causa de não ter visto Isabella.

Passei por ela e esperei uma carruagem parar a minha frente. Eu iria visitar Tânia.