A Pedra Vermelha escrita por Cambs


Capítulo 13
XII. Quedas




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/217812/chapter/13

— Se for me matar, por favor, seja rápido — Lyra murmurou contra as escamas frias de Liem. Seus dedos já estavam doloridos de tanto que apertava a coleira do dragão. — Vai demorar? — ela já estava prestes a chorar. Droga, não poderia simplesmente alugar um barco ou qualquer outro transporte que não fosse aéreo?

Liem parecia estar achando graça do medo da garota, já que resmungava de voava cada vez mais rápido. Por favor, que chegassem logo aonde quer que fosse. Enfrentar os medos era necessário, também era extremamente difícil, precisando de coragem e estupidez para lançar-se um desafio como esse, e, uma vez iniciado é melhor ir até o fim. Lyra arriscou olhar para cima e encontrou algo com o que se distrair, a Lua, embora isso não tenha durado muito tempo, já que as nuvens cobriram o céu, fazendo Lyra voltar a esconder o rosto, deixando-o contra o pescoço do dragão.

Quem a mataria primeiro quando voltasse? Apostava em Allan. Ele certamente ficaria irado quando descobrisse que ela simplesmente saíra voando com Liem. Se Lyra não se perdesse, morresse ou qualquer outra coisa, certamente teria que aguentar Allan. Ela suspirou. Morrer ou se perder nunca pareceu ser tão legal.

Quando Liem começou a descer, Lyra apertou ainda mais a coleira do animal e quase fez seus olhos grudarem pela força com que os fechava, tentou respirar fundo, mas o ar ali em cima estava gelado demais para seus pulmões, o que resultou em uma série de tosses que só acabaram quando Liem pousou. Demorou um pouco para levantar a cabeça, mas, quando o fez, desejou enfiá-la contra o pescoço de Liem novamente.

Aparentemente, era uma ilha. Outro lugar cercado pelo mar e desconhecido, com um ar pesado e estranho. A única coisa que Lyra conhecia ali era o dragão de escamas douradas deitado perto. Era o dragão de Drake, Derek e Annelyse.

Parecia um sonho. Um sonho agitado e perturbador, mas bom de certa maneira. Ainda proporcionava aquela sensação de realização e plenitude, com a esperança focada no futuro incerto, que era sempre um campo minado com raras áreas livres de bombas e dores. No momento, ele se encontrava em uma dessas áreas livres, livres de bombas e de que qualquer outro perigo que não fosse ele a comandar. Olhou-se outra vez no espelho e suspirou enquanto arrumava a gola de sua camisa.

— Ainda não se cansou? — a garota sentada no canto perguntou. Seus belos olhos azuis mostravam um misto de raiva e medo, que também poderia ser visto nos frequentes arrepios que passavam por seu corpo pequeno e pálido.

— Se todos que ficassem cansados desistissem do que querem, o mundo não seria nada — a voz dele ecoou pelo cômodo, acompanhando a acústica do local, passando pelas paredes claras enfeitadas por cópias bem feitas de quadros modernistas. — Deveria comer um pouco.

A garota revirou os olhos e passou a encarar as algemas em seus pulsos. A pele ali estava avermelhada e repleta de cascas de sangue seco sobre os machucados causados por suas tentativas de fuga, mas o mais longe que conseguira ir fora até a porta do quarto, que era o máximo que as grossas correntes presas à parede lhe permitiam ir, ainda tinha, pelo menos, o movimento de braços e pernas. Só parou de encarar as algemas quando quem a mantinha prisioneira ajoelhou-se diante dela e levantou seu rosto.

— Vamos, precisa se alimentar, deixar você aqui morrendo de você é fácil e miserável demais — um sorriso desdenhoso passou pelos lábios finos e desenhados do homem. Em qualquer outra situação, seria encantador ter um homem como ele parado em sua frente, mas não ali e não agora. — Quer alguma coisa especial? Rosbife? Filé? Alguma especialidade local como espaguete ou pizza?

— Quero que você nos tire daqui — ela umedeceu os lábios antes de falar. Água. Precisava de água, porém o líquido só aparecia junto com a comida, que era algo que ela recusava já se fazia dois dias.

— Uma pizza, certo, imaginei que seria — o homem sorriu mais uma vez e suspirou ao levantar, lançou um último olhar para a garota e colocou as mãos nos bolsos da calça social, encaminhando-se para a única porta do quarto.

— Não se atre... — ela não conseguiu terminar a frase. Ele já havia partido, deixando-a ali sozinha, apenas com as correntes e a decoração.

Quando descobriu o motivo de Reyna estar deitada e quase adormecida, Lyra não sabia se ficava contente ou se desesperava-se ainda mais. O dragão possuía algo como um corte grande na barriga, mas era difícil dizer realmente o que era, já que o sangue cobria quase toda a barriga do animal e toda iluminação que tinha vinha da Lua, o que não era muita coisa.

— Liem, tente encontrar Drake, Derek e Annelyse, tente avisar a algum deles que estamos aqui, use algumas de suas coisas de dragão ou sei lá — Lyra virou-se para o dragão negro antes de colocar a mão na cabeça triangular de Reyna, assim que Liem levantou voo, a garota olhou ao redor, tentando ver alguma coisa. Deveria ter trago uma lanterna. — Vai ficar tudo bem garota, vai ficar tudo bem — se dizia isso para o dragão ou para si mesma, ela já não sabia. Perdeu-se em pensamentos enquanto observava a única dragão fêmea do grupo e passava a mão por suas escamas cor de ouro, quentes e lisas, que clareavam no tom de amarelo perto do peito e da barriga, agora machucada. Chegou até a ficar preocupada com os olhos verdes de Reyna, que agora estavam tão diferentes das escamas, vivas e brilhantes. Lyra teria analisado mais se não tivesse que se preocupar com seu cabelo sendo fortemente puxado para trás.

— O que quer?

Lyra demorou alguns segundos para entender o que se passava. Alguém estava puxando seu cabelo fortemente, fazendo-a ficar curvada com a barriga para cima, se abaixasse os braços certamente conseguiria tocar o chão. Mas a surpresa maior veio quando ela descobriu quem a segurava.

— Annelyse — Lyra ofegou. Seus cabelos foram soltos e ela caiu no chão, batendo as costas e a cabeça com força.

— Lyra! Ah meu Deus, desculpe — Annelyse exclamou, estendendo as mãos para ajudar Lyra a se levantar. — Sinto muito, por favor, por favor, por favor, me desculpe, eu nã...

— Tudo bem Anne, tudo bem — já de pé, Lyra tentou fazer Annelyse ficar quieta. A cabeça da garota estava doendo, o sangue pulsava de forma ritmada, passava por suas têmporas e ia para todo o crânio, parecia que havia uma festa acontecendo ali dentro.

— De verdade?

— É, de verdade — a morena tentou sorrir, mas acabou deixando escapar um palavrão. Ela esfregava a parte de trás da cabeça tentando fazer a dor passar, mas era inútil. Achava que estava em uma situação ruim, até que reparou em Annelyse. — Você está bem?

— Estou — Annelyse sorriu, causando arrepios em Lyra. A ruiva parecia tão... perturbada. Os cabelos finos e lisos estavam embaraçados e bagunçados, as roupas apresentavam rasgos, linhas de sangue estavam espalhados por seu corpo, a testa estava suada e os olhos mostravam um medo tão intenso, que até mesmo Lyra pôde sentir.

— Onde estão Drake e Derek? — Lyra perguntou.

— Foram procurar algo para Reyna — Annelyse não parava de sorrir, passava a assustar Lyra mais e mais. — É tão bom saber que ao menos alguma das vozes tem corpo.

Se não tinha ficado suficientemente assustada antes, tinha ficado agora. Annelyse sentou-se ao lado da cabeça de Reyna e olhava para Lyra quase sem piscar, como se estivesse com medo de que a garota desaparecesse de sua visão. Lyra sentiu algo roçar seu ouvido, mas deduziu ser seu cabelo balançando com o vento fraco que passava.

— O que aconteceu? — decidiu perguntar, já que o silêncio entre ela e Annelyse estava ficando cada vez mais estranho.

— Estávamos voando quando algo atacou Reyna — Annelyse passou a mão pela cabeça do dragão enquanto falava —, nenhum de nós sabe o que foi, mas então ela começou a cair e acabamos aqui. Derek e Drake saíram para procurar algo que pudesse ajudar no machucado de Reyna e me pediram para ficar aqui e vigiá-la. Isso foi há algumas horas, desde então estou aqui sozinha... com as vozes.

Lyra queria perguntar sobre o que ela estava falando, mas sentia como se fosse indelicadeza demais. Ora, desde quando me importo com isso? Tomou fôlego e umedeceu os lábios, mas as palavras travaram em sua garganta.

Uma risada.

Céus, ela estava arrepiada da cabeça aos pés. Olhou ao redor, deu alguns passos para frente e para os lados... Tinha que ter mais alguém ali.

— Você ouviu isso? A risada? — Lyra virou-se para Annelyse, que simplesmente a encarava de volta, como se já estivesse esperando que isso fosse acontecer.

— É apenas o começo.

Lyra arrepiou-se novamente. Porque Drake ou Derek não apareciam e acabavam com aquele desconforto? Principalmente com o desconforto que aquela risada havia causado?

Assim que Liem retornou, depois de quinze minutos, Annelyse agitou-se, como se a presença de outro dragão não fosse uma coisa boa. Ela chacoalhava os braços e mexia dedos e pulsos como se quisesse estralá-los. A ruiva só se acalmou novamente quando Derek apareceu.

— Anne — ele ajoelhou-se na frente de Annelyse, que sorriu e o abraçou.

— Oi, D. — Annelyse soltou-se de Derek. — Você viu a Lyra ali? Ela fez as vozes diminuírem.

Arrepiada mais uma vez, Lyra observou o olhar de Derek chegar até ela. Ele parecia cansado e alarmado, mas sorriu de maneira gentil após se levantar.

— Você não deveria estar aqui — Derek aproximou-se de Lyra.

— Você também não — ela permitiu-se relaxar, apenas para retomar suas defesas com o repentino abraço que ganhou de Derek.

— Já posso falar ou ainda estarei interrompendo alguma coisa?

Depois de Derek soltar Lyra, ambos encontraram Drake parado ao lado de Annelyse, segurando o que parecia ser um maço de folhas e com os cabelos bagunçados.

— Acho que você encontrou alguma coisa — Derek pendeu a cabeça para o lado antes de cruzar os braços.

— Ao que parece são folhas de arnica — Drake levantou a mão com as folhas. — Devem ajudar na cicatrização do corte de Reyna. Você não conseguiu nada?

— Encontrei o que pareciam ser folhas de malva, mas não tive certeza.

— Foi bom não ter se arriscado.

— O quê? — Annelyse perguntou, levantando o olhar para Lyra.

— Eu não disse nada — Lyra cruzou os braços e observou Annelyse concordar com a cabeça e volta a prestar atenção em Reyna.

— Vozes? — Derek olhou de Lyra para Annelyse. — Vocês também?

— Está por toda a ilha — Drake suspirou. Colocou as folhas de arnica no chão perto dos pés de Annelyse e passou a mão pelos cabelos desgrenhados em uma tentativa falha de arrumá-los. — Acho que vamos precisar limpar o ferimento antes de usar as folhas.

— Usará o que? Água do mar? — Derek arqueou uma das sobrancelhas negras. — Como irá pegá-la?

— Mais para lá, oeste eu acho, os penhascos diminuem, existe algo como uma rampa do mar até aqui em cima — Annelyse levantou-se devagar e olhou de Derek para Drake. — Não é muito longe e acho que Reyna consegue ir até lá.

— Liem pode ajudá-la — Lyra virou-se para o dragão. — Não é?

Liem apenas resmungou em concordância e encarou Reyna. Com uma rápida troca de olhares, Drake e Derek suspiraram antes de se encaminharem para perto de Reyna. Seria uma longa madrugada.

— Bom dia — Evelyn sorriu. — Ou boa noite, eu já não sei.

— Que horas são? — Jesse levou a mão à cabeça. A testa ainda estava suada e parte dos cabelos também, embora a febre não estivesse mais presente. — O que aconteceu?

— São duas da manhã — Evelyn suspirou, ajeitando-se na cama, para então esticar o braço e colocar uma mecha do cabelo de Jesse para trás. — Amur foi atacado e nós caímos aqui. Você se machucou na queda, e, felizmente, os habitantes nos ajudaram. Acho que você acabou batendo a cabeça e esse corte em suas costas acabou inflamando, o que causou a sua febre.

— E Johnny?

— Ali atrás — ela apontou para trás de si. — Está dormindo como um bebê já faz três horas.

— E você? — Jesse sentou-se devagar, recebendo as mãos de Evelyn em seus ombros, tentando fazer pressão para fazê-lo voltar a deitar.

— Estou bem também, certamente melhor agora — outro sorriso passou pelos lábios carnudos de Evelyn. — Deveria voltar a dormir, vai precisar recuperar as forças para começarmos a procurar pelos outros.

Jesse concordou, mas não voltou a se deitar. Encarou o rosto delicado de Evelyn e levou os dedos até a testa da garota, onde, mais para a esquerda e perto da raiz dos cabelos, havia um pequeno curativo. Ela se encolheu ao toque, mas negou quando Jesse fez menção de abaixar a mão.

— Você não se machucou muito — ele suspirou.

— Eu e Johnny tivemos sorte — Evelyn deu de ombros.

— É o que parece. E Amur?

— Estava ferido, mas Johnny cuidou dele, está agora escondido na floresta.

— Bom — Jesse reprimiu um bocejo, fazendo com que Evelyn sorrisse mais uma vez, antes de levantar e voltar a empurrá-lo para cama. — Certo, certo, eu já estou indo dormir.

— Nos vemos amanhã — Evelyn só sentou na cama novamente quando Jesse fechou os olhos.

— É assustador, não acha? — Drake sussurrou, olhando para cima antes de voltar a colocar as folhas de arnica no ferimento de Reyna. Fora só depois de meia hora que eles conseguiram terminar de limpar o ferimento do dragão, mas, ao menos para Lyra, o ponto positivo fora ficar ao lado de um Drake agora sem camisa.

— A realidade é terrivelmente assustadora — Lyra respondeu, voltando a olhar para Reyna.

— Acho que eu teria gostado mais se você apenas dissesse que não era nada — Derek brincou.

— Apareceria outra voz para me desmentir — Lyra deu de ombros.

Derek sorriu e levantou um pouco mais a lanterna, dando uma maior área iluminada para Drake enxergar o que fazia com as folhas. Faltava pouco para que todo o extenso corte de Reyna fosse coberto pelas folhas. Drake era rápido e seus dedos colocavam tudo no lugar com delicadeza, temendo que o dragão sentisse dor, às vezes ele tremia de frio com o vento que batia contra seu tronco nu, mas continuava sem grandes alardes, embora atraísse o olhar de Lyra constantemente.

— Alguém viu Annelyse? — Derek perguntou, fazendo com que Lyra e Drake levantassem na mesma hora.

— Ela estava bem aqui há cinco minutos — Lyra disse.

— Anne! — Derek gritou. Entregou a lanterna para Lyra e saiu, gritando o nome de Annelyse repetidas vezes, esperando por alguma resposta.

— Vamos ajudá-lo, eu já terminei aqui de qualquer maneira — Drake puxou Lyra pelo braço e fez a garota ficar em sua frente, já que ela estava com a lanterna. — Derek, vou procurá-la na floresta!

— Certo! — Derek gritou de volta. — Eu vou por aqui!

Lyra observou Drake entrar na floresta mais ao norte e Derek continuar andando pela costa em direção ao leste.

— Está bem, eu vou por aqui — ela murmurou para si mesma e encaminhou-se para o lugar onde estavam antes de levar Reyna para perto da água. Virou-se para trás e encontrou Liem a seguindo. — Pode voar e ver se a encontra?

Assim que Liem levantou voo, Lyra ouviu algo como uma lamúria. Mais uma voz que ouvira naquele lugar. Céus, acabaria ficando louca, Os sons aumentaram e começaram a tomar forma. Passos pela grama, risadas, murmúrios, cantigas, batidas, pedrinhas rolando sem qualquer motivo, conversas entre pessoas invisíveis... Em cinco minutos ela já estava completamente assustada. Queria descobrir o que realmente era, mas era difícil dizer se era apenas sua imaginação, ou simplesmente o vento, ou até mesmo sua mente lhe pregando peças. Naquele momento, a garota acreditava até mesmo no paranormal. Quando Lyra finalmente virou-se para sua posição original visando continuar a busca por Annelyse, ela não segurou o grito que saiu de sua garganta com o susto que levou. Tinha encontrado a ruiva.

— Anne!

Ela não ouviu. Perigosamente perto de um dos penhascos mais altos daquela parte da ilha, Annelyse estava parada encarando o horizonte, com os braços cruzados e com os cabelos balançando com o vento. Demorou um pouco para ouvir Lyra a chamando, mas, quando a ouviu, virou a cabeça para olhá-la.

— Encontrei um jeito de fazer as vozes pararem.

— Anne, o que está fazendo? — Lyra se aproximava devagar, havia deixado a lanterna no chão antes de continuar se aproximando e mantinha as mãos levantadas, pedindo calma.

— As vozes, Lyra. Eu sei como fazê-las parar — Annelyse sorriu. — Você acredita em mim, não é?

— Acredito. Agora você pode sair daí?

— Mas se eu sair, as vozes não irão parar. Lyra, eu não aguento mais.

— Anne, nós já vamos sair daqui, certo? Você pode ir na frente com Liem, só, por favor, saia da beirada.

Annelyse virou-se devagar até encarar Lyra, logo atrás, ela viu Derek se aproximando e seus olhos castanhos ficarem arregalados. A brisa fria que passou por seu corpo causou-lhe arrepios, mas ela os ignorou, mantendo os olhos em Derek e Lyra.

— Acreditem em mim, por favor — Annelyse murmurou. Quando viu Derek e Lyra concordarem com a cabeça, a ruiva sorriu novamente, agora mais leve e conformada. Deu um passo para trás e esperou o vento aparecer para deixar que o peso de seu corpo a levasse para trás. Conseguiu ouvir seu nome sendo gritado, mas o vento e a maresia eram mais atraentes que o chamado. E assim Annelyse caiu, sendo abraçada pelas rochas e ondas que se chocavam lá em baixo da grande parede de pedra.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Milagres são reais e eu ainda apareço por aqui, pois é. Mesmo que não seja com acontecimentos exatamente felizes, whatever. Sim, aquele aviso ainda continua, mas talvez vocês fiquem felizes em saber que estou melhorando e é uma possibilidade que as coisas por aqui andem mais rápida.
De qualquer maneira, Feliz Natal e Ano Novo e que nós nunca paremos de caçar nossos sonhos, pois quem não sonha não existe. Por aqui, não sei quando é a próxima atualização, para quem lê FDT também, nos veremos antes do Ano Novo.
Boas festas joalheiros (como diz a Geofanha :3)!
http://jewelsofdeath.tumblr.com/



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Pedra Vermelha" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.