Ours Secret escrita por Princess


Capítulo 12
Capítulo 12 - Aqueles Olhos




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/217698/chapter/12

– Sério? Escola? Não! – resmungou Max escondendo-se debaixo das cobertas.

– Graças a Deus ser rico não significa ser inteligente ou você estaria perdido, garoto. – Catherine disse fechando a porta do quarto do rapaz.

O loiro suspirou. Odiava ter que começar em uma nova escola, principalmente uma onde não conhecia ninguém.

– Porque, oh ser todo-poderoso que governa o mundo? Porque? – reclamou levantando da cama.

Max não era burro, apenas preguiçoso. Gostava de aprender, tirar suas dúvidas e interagir com pessoas da sua idade, mas... Fazer isso em um país totalmente desconhecido? Ele dispensava. Entretanto, só de imaginar o sacrifício da avó para conseguir uma vaga no meio do ano em uma instituição tão renomada quanto Hogwarts, ele mudava de opinião. Não havia nada, absolutamente nada, que ele não faria pelos avós.

Verificou o celular antes do banho e ficou contente por fazer isso. Havia uma mensagem de Selene desejando bom dia. Ela caiu da cama, pensou. Separou seu material e grunhiu ao ver o uniforme que Cath deixou na poltrona ao lado da porta antes de ir ao banheiro. Em questão de minutos o loiro já estava pronto para tomar seu café da manhã, mas pensou que poderia ter entrado em uma dimensão diferente ao se deparar com Scorpius Malfoy sentado à mesa conversando e brincando com sua mãe.

– Bom dia, querido. – ela disse lhe oferecendo um caloroso sorriso.

Naquele momento se ainda restava-lhe um pouco de rancor pela briga do final de semana, ela havia desaparecido em um passe de mágica. Como brigar com aquela mulher? Tão linda, tão cheia de vida e de amor por ele... Que faria absolutamente tudo para deixar seu único filho feliz. Talvez a paranoia estivesse corroendo o melhor de Max, porém, naquele instante, ele afastou todas as inseguranças de sua cabeça. Não valia a pena procurar respostas em um passado que deixava sua heroína tão triste. Se o preço para vê-la sorrir daquela forma fosse nunca descobrir o significado das palavras de Thomas, então ele desistiria. Não importava quem era seu pai quando sua mãe era tão maravilhosa quanto ele poderia pedir.

– Bom dia. – ele desejou abraçando desajeitadamente a cabeça da mãe.

– Bom dia, garoto. – Scorpius disse com um sorriso maior que o de Rose.

– Vocês estão namorando? – perguntou fazendo Catherine engasgar com o chá.

– Maximillian! Isso são modos? – a ruiva respondeu quase da cor de seus cabelos. – E você pare de rir! – completou batendo em Scorpius.

– Desculpa, mãe, mas o que eu iria pensar ao ver os dois tão felizes a essa hora do dia? – o garoto respondeu levantando as mãos. – Que passaram a noite transando loucamente.

– Max! – Rose gritou batendo na mesa.

– Esse é o meu garoto... – Cath disse dando alguns tapinhas no loiro mais novo.

– Você o criou muito bem. – o Malfoy brincou com a Weasley.

– Estou tendo sérias dúvidas sobre isso. – respondeu o loiro enquanto chutava a perna do filho por baixo da mesa.

– Tá, eu vou fingir que não vi a felicidade estampada na sua cara. – o Weasley falou de boca cheia. – Mas já que é pelo sexo...

– Maximillian Lucius Weasley!

– Calma, mulher! – o garoto gritou para a mãe. – Só quero saber o que ele faz aqui. É algum pecado?

– Você anda muito atrevido, mocinho...

– Lucius? – Scorpius perguntou fazendo com que Rose se engasgasse com as próximas palavras ao filho.

– Em homenagem ao meu bisavô paterno. – Max respondeu e não pode deixar de notar um olhar significativo entre a mãe e o convidado.

– Max não o conheceu. Achei que seria uma forma de se lembrar dele. – a ruiva explicou de cabeça baixa.

– Foi... É... Um gesto muito bonito, Rose. – o loiro mais velho disse olhando-a de forma profunda.

Max já estava prestes a soltar outra pergunta constrangedora quando a morena, que observava tudo em silêncio, passou a sua frente.

– Então, Max... O seu vizinho extremamente gentil e gostoso passou me encontrou no elevador indo para o trabalho sem comer nada, acredita? Eu o convidei para o café e ele me disse que passa em frente a sua nova escola quando vai para o trabalho...

– Carona! – exclamou o menino. – Abençoado seja você, Scorpius!

– Não precisa agradecer, Max...

– Quer saber? Você está convidado para comer aqui sempre que quiser. – continuou o loiro mais novo. - Mas já aviso que minha mãe não cozinha muito bem, não...

– Você está testando minha paciência, criança. – a mãe disse dando um cascudo no filho.

– É sempre assim? – Scorpius perguntou à Catherine.

– Hoje ela está calma. – respondeu. – Você deveria ter visto quando Rose descobriu que ele não é mais virgem...

– Aí como eu queria ter uma varinha mágica para te fazer sofrer pela eternidade, Maximillian!

– Mãe... Você me ama. – ele disse fazendo carinho na orelha da mulher. – E eu já sofro com a sua comida. – completou se levantando da mesa.

– Eu vou te deixar de castigo, moleque! – gritou a ruiva.

– Tchau, mãe! – gritou fechando a porta.

– Ele é mesmo seu filho. – Rose disse olhando para Scorpius.

– Realmente, não há como negar. – o loiro disse sorrindo. – Tenham um bom dia, senhoras. – falou enquanto se levantava.

– Se você não casar com ele... – Catherine disse para a Weasley assim que o Malfoy fechou a porta – Eu caso!

– Você deixou sua mãe bem constrangida lá dentro. – Scorpius disse a Maximillian quando entraram no elevador.

– O que é a vida sem emoção? – o loiro respondeu balançando os ombros.

O mais velho sorriu. Aquele garoto era mesmo seu filho. Desde a aparência as ações... Tudo em Max apontava de forma gritante para o sangue Malfoy. O homem sentia que explodiria de felicidade a qualquer momento. Ali ao seu lado estava seu sonho concretizado, seu único filho e eram tão semelhantes que poderia ter saído apenas de Scorpius, sem nenhuma contribuição de Rose. Mas não podia negar que ele possuía muitos traços Weasley... A teimosia e o senso de humor eram os mais óbvios. O filho que ele sempre quis ali, ao seu alcance. Um sonho se tornando realidade.

– Então, como é essa escola? – o mais novo perguntou sem esconder seu descontentamento.

– Antiga. – respondeu movendo os ombros. – Mas com um excelente currículo. Você vai gostar.

– Eu não conheço absolutamente ninguém nessa cidade! Como eu posso gostar de ir para uma escola onde vou me sentir isolado? – Max perguntou.

Scorpius percebeu que ele era sincero e possuía essa facilidade em se abrir com ele.

– Bom, você conhece Selene.

– Ela vai frequentar a mesma escola? – o rapaz perguntou empolgado.

– Sim. E seu grande amigo Andrew Pikks.

– Quem é esse? – perguntou confuso.

– O esnobe que você humilhou durante o coquetel.

– Brilhante! – Maximillian disse levantando as mãos. – Nem mesmo fui a escola, mas já consegui um arqui-inimigo... Brilhante!

O Malfoy riu.

– Bom, aqui estamos.

– Obrigada, não sei o que seria de mim sem essa carona. – o mais novo agradeceu.

– Se precisar... – disse entregando-lhe um cartão. – Ligue. Não excite.

– Você é tipo um super tio. – o Weasley disse pegando o cartão.

– Max? – Scorpius chamou quando o garoto estava prestes a atravessar a rua. – Seja você e todos vão te adorar.

O outro sorriu para o homem que lhe aconselhava.

– Eu estava enganado. Você é tipo um super pai.

Max não pode ver, mas o sorriso do Malfoy aumentou.

–-

Hogwarts, na humilde opinião do jovem australiano, era cara. Não era uma simples instalação no coração da cidade de Londres, era um imenso castelo! É claro que reformado, mas obviamente um castelo. Havia duas, três ou mais torres; um pátio gigantesco com uma fonte no centro e no centro da fonte um escudo com o brasão da instituição. Olhou por baixo da jaqueta que usava e constatou que era o mesmo do uniforme.

Atravessou o pátio e encontrou um rapaz desajeitado que entregava panfletos.

– Desculpe incomoda-lo, mas... – o Weasley começou.

– Você é novo aqui? – o moreno completou a frase.

– Sim. Como sabe?

– Ninguém costuma falar comigo. – respondeu sorrindo.

– Sou Maximillian Weasley.

– Sério? Nossos pais devem ser amigos, então! Ah, desculpe. Sou Bronwen, Bronwen Longbottom.

– Então, Bronwen... Você pode me mostrar a escola?

– Claro, claro. – respondeu de imediato.

O moreno conduziu o outro pelos corredores do castelo, indicando onde ficavam as salas de aula, refeitório, quadras e outros lugares que não pareciam importantes.

– A enfermaria fica no primeiro andar, a biblioteca no segundo e as salas de descanso na ala leste do terceiro. – Bronwen falava.

– O que há na oeste?

– Dormitórios. Para os alunos de fora. – respondeu.

– Sabe, vai ser difícil entender onde ficam todos esses lugares de primeira. Você se importaria se eu o seguisse por aí? – Max perguntou ao desajeitado garoto.

O moreno ficou o encarando por alguns segundos.

– Se os seus amigos não se importarem, é claro.

– Eu não tenho amigos, então não vai ser um grande problema. – respondeu cabisbaixo.

– Brilhante! – o loiro exclamou. – Me diga, novo amigo, onde posso conseguir meus horários de aula?

– No gabinete do diretor. Eu te levo até lá.

Bronwen o conduziu por vários corredores. Max precisava confessar, estaria perdido sem a ajuda de seu novo companheiro. O moreno o levou até um pequeno elevador com uma fênix entalhada.

– Isso é ouro? – o loiro perguntou chocado.

– Sim. Os fundadores eram uns esnobes. – disse o moreno sacudindo os ombros.

Quando deixaram o elevador, Max se deparou com outro corredor. Havia nele apenas duas portas, uma em cada extremidade. Bronwen apontou para a da direita e para aquela direção ambos seguiram. Do outro lado da porta existia um grande e branco escritório com algumas pessoas trabalhando.

– Bom dia, Hester. – o moreno se dirigiu a uma senhora de meia idade com um coque.

– Bom dia, jovem Bronwen. Em que lhe posso ser útil? – perguntou abaixando a caneca com chá.

– Esse é Maximillian Weasley, novo aluno. Você poderia...?

– Claro! Nós o esperamos por anos, senhor Weasley. – a senhora disse lhe entregando um envelope de papel.

– Me desculpe, fiquei perdido nos corredores. – Max respondeu sorrindo.

– Com o tempo se acostuma. – disse dando-lhe uma piscadinha. – Tenham um bom dia! – completou.

– Anos? – o loiro perguntou ao moreno enquanto esperavam o elevador.

– Você deve ter sido convidado desde o pré-primário. – respondeu balançando os ombros.

Quando o elevador abriu as portas, revelou duas icónicas pessoas. Eric Campbell e sua adorável filha Selene. Maximillian deu um passo para trás com a surpresa. Já esperava vê-la, mas não tão rápido e não tão linda.

Selene usava a versão feminina do mesmo uniforme que o rapaz, uma saia de pregas acompanhada de um blazer com o brasão de Hogwarts. Seus cabelos escuros estavam soltos e ela carregava um fichário junto ao peito. Mas seus olhos... Já havia Max olhado para os olhos dela daquela forma? Eram tão verdes! Tão encantadores...

– Maximillian! Que surpresa mais... – Eric disse apertando a mão do rapaz.

– Agradável. – completou Selene sorrindo. – Não sabia que frequentaria Hogwarts também. – ela completou.

– Eu... Eu... – limpou a garganta e continuou: - Eu descobri esta manhã.

– Bem, pelo menos o meu tesouro estará em boas mãos. – Duque disse sorrindo. – Cuide dela! – falou batendo no ombro de Max e entrando na sala de onde haviam acabado de sair.

– Bom dia. – a garota disse à Bronwen.

– É comigo? – ele perguntou sem jeito.

– Sim. – respondeu sorrindo. – Sou Selene Campbell.

– Eu sou... Sou... Bronwen. Longbottom. – respondeu aos trancos.

– É um prazer, conhecê-lo Bronwen.

Ficaram em silencio. Max encarando o chão, Bron encarando a garota e ela sem saber o que fazer. Selene estava tremendamente constrangida por encontrar Maximillian ali. Desde a tarde que passaram juntos na livraria, ela sentia-se ansiosa e nervosa sobre tudo o que se relacionava o garoto. Suas amigas da Suíça disseram que ela estava apaixonada, a julgar pelos sintomas. Elas reforçaram que Sel nunca havia tido um garoto com quem pudesse conversar e se abrir de tal forma e que era comum sentir-se atraída por ele. A garota não queria concordar com as amigas porque se o fizesse, estragaria sua amizade. Max certamente não sente o mesmo por mim, ela pensava o tempo todo.

– Aqui está, querida. – Eric disse voltando com um envelope idêntico ao de Scorpius.

– É melhor nos apressarmos ou vamos nos atrasar. – Bron disse chamando o elevador.

– Vocês estão na mesma turma? – o Duque perguntou.

– Acredito que sim, existe apenas uma turma de segundo ano. – o moreno respondeu.

– Maravilhoso! – Selene disse baixinho.

– Sua irmã? – Max perguntou.

A morena respondeu com um leve aceno de cabeça.

– Se ele te encher o saco, faço aquilo que combinamos. – o loiro disse piscando.

A garota ficou vermelha, o que chamou a atenção do pai.

– Vocês já estão de segredinho? O relacionamento de vocês avançou rápido... – ele disse.

Maximillian riu para aliviar a tensão e, graças à Rainha, o elevador abriu as portas novamente. Bron e Max esperaram a garota se despedir do pai e acenaram quando o Duque se afastou.

– Então, Selene... Quem é a sua irmã? – Bronwen perguntou.

– Quem é a megera da escola? – o loiro perguntou fazendo a garota sorrir.

– Layla Buldog. – o moreno respondeu.

– Meu Deus, Buldog? – a garota perguntou segurando o riso e falhando.

– Ela é sua irmã? Sério? Porque, Merlin, eu te conheço a alguns minutos e gosto muito mais de você. – o Longbottom perguntou fazendo careta.

– Ela é bem... Difícil. – a morena disse – Ela não é uma grande fã minha.

– Ela não é fã de ninguém! – o moreno rebateu.

– Além dela mesma. – Max disse fazendo ambos sorrirem.

E ele percebeu que quando sorria, Selene deixava a mostra algumas ruguinhas ao redor da boca e aquilo era encantador.

– É aqui. – Bronwen disse parando em frente a uma porta. – E já estamos atrasados, droga. Ele vai me matar... De qualquer forma, nós nos sentamos em duplas nas aulas. Selene, só é permitido fazer dupla com alguém de seu sexo, então sugiro a Helena. Ela é uma ótima garota e senta sempre próxima a mim por alguma razão... Você pode ser a dupla dela. Max, se quiser...

– Eu serei a sua. – o loiro disse piscando.

– Vamos lá, então...

O Longbottom abriu a pesada porta fazendo um barulho que interrompeu a professora e chamou toda atenção para os novos alunos.

– Senhor Longbottom, está atrasado. – a professora disse com um sorriso forçado no rosto.

– Me desculpe, professora Magda. Mas fui incumbido de acompanhar os alunos novos, espero que me perdoe. – o moreno disse tirando uma rosa do bolso.

– Como ele fez isso? – Selene perguntou baixinho à Max.

– Não sei, mas eu quero aprender. – o loiro respondeu.

– Muito bem, venham até aqui. – a mulher disse chamando os dois e guardando a rosa sobre a mesa. – Se apresentem a turma.

– Meu nome é Maximillian Weasley. – o loiro disse dando um passa a frente e puxando Selene junto. – E essa é minha amiga muito tímida, Selene Campbell.

– Acredito que o senhor Longbottom explicou que precisam de um parceiro para as aulas. – Magda disse.

– Sim, ele nos disse e já os escolhemos. Obrigada, professora. – o garoto disse sorrindo e puxando sua amiga até onde Bronwen estava sentado.

O moreno indicou a carteira ao lado onde uma garota loira se escondia atrás do cabelo. Selene foi até ela e sussurrou algo em seu ouvido, surpreendendo a garota. Ela sorriu e a morena sentou-se ao seu lado. Max se acomodou na cadeira vaga ao lado do amigo e esperou até a professora se apresentar.

Magda Braun ensinava a matéria de História Geral e não gostava de conversas enquanto ela estivesse falando. E deixaria o aluno banido de sua próxima aula caso usasse qualquer tipo de aparelho eletrônico sem sua expressa permissão.

As próximas aulas não foram tão ruins quanto Max imaginou. Os professores de Hogwarts eram bons naquilo que faziam e os alunos sabiam respeitar isso. No final da manhã, Bronwen levou Max até seu armário onde ele deveria fazer a troca de livros e guardar qualquer coisa que achasse pertinente. Depois encontram-se com Selene e Helena para o almoço.

– Eu fiquei tão aliviada por Layla não ter feito nenhuma gracinha até agora. – Selene desabafou enquanto entravam no refeitório.

– E eu por não ter encontrado meu amigo Andrew Pikks. – o loiro disse fazendo a morena sorrir.

– Andrew foi suspenso por dois dias. – Helena falou baixinho. – Acho que ele foi pego com algo ilegal no armário.

– Sorte a nossa! – Max falou.

O refeitório era um grande salão composto por quatro grandes mesas e um bufê completo. Helena explicou que as mesas eram divididas pelos grupos Grifinória, Sonserina, Lufa-Lufa e Corvinal e como não possuíamos um, poderíamos sentar com eles na Grifinória.

– Para que servem esses grupos? – Selene perguntou quando se sentaram no meio de vários jovens animados.

– No início do ano letivo há uma grande festa de boas-vindas e então o psicólogo da escola nos divide entra os quatro grupos de acordo com nossas personalidades. – Helena explicou.

– É uma tradição... Os grupos servem para competirmos em algumas gincanas e jogos durante o ano. O vencedor sempre ganha uma viagem para algum lugar bacana. – Bronwen terminou de explicar.

– Ano passado passamos uma semana em Aspen. – Helena comentou sorrindo.

– Essa escola é bem diferente das escolas da Austrália. – Max disse. – E por falar nisso... O que significa “ser escolhido”?

– Para estudar aqui? – Bronwen perguntou. – Hogwarts sempre escolhe os alunos mais inteligentes e bem empenhados e lhe enviam uma carta os convidando para fazer parte do corpo discente.

– Alguns ganham bolsa integral, como eu. – Helena disse mexendo os ombros.

– Isso é incrível. – o loiro disse impressionado.

– Não é só porque a escola foi fundada por ricos excêntricos que signifique que ela é administrada por esnobes. – Selene disse piscando para ele.

Maximillian ficou congelado com o gesto. Aqueles olhos verdes eram incrivelmente hipnotizantes. Verdes escuros e cheios de mistério. Ela parecia enxergar a alma de Scorpius quando o olhava e sorria. Aqueles olhos junto com aquele sorriso poderiam destruir um país se ela quisesse. Contudo, Max sabia que a única coisa que seria destruída seria o seu pobre coração porque estava começando a se apaixonar por alguém que o via apenas como amigo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Obrigada por continuarem acompanhando! Vocês são incríveis...
E o que acharam da capa nova?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Ours Secret" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.