Eu te amo escrita por Isamu H Ikeda


Capítulo 3
Eu te amo - Parte 03


Notas iniciais do capítulo

* Está curto devido aos meus lindos trabalhos ): Mas no próximo capítulo, prometo ter pelo menos mil palavras!
* Aqui tem um ponto decisivo e espero que vocês descubram qual é xD
* Divirtam-se ♥



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O fim da aula chegou e Tanuma despistou os demais para que pudesse sair sozinho com o amigo. Não queria que ninguém se “intrometesse” onde não era chamado. Nishimura e Kitamoto falariam o tempo inteiro e Sasada provavelmente não deixaria Natsume em paz. Nem mesmo avisara Taki, mas ela iria entender de qualquer forma.

Haviam percorrido um bom caminho, até se aproximarem de uma pequena praça, onde pararam para descansar. Sentaram-se em um banco que se localizava bem perto de uma barraquinha de crepe.

— Natsume, está com fome? – Perguntou o mais alto.

— Ah... Pensando bem, estou. – Respondeu o menor, sentindo seu estômago roncar.

— Gostaria de um crepe? Eu compro para nós dois.

— Mas eu tenho dinheiro... Não gaste o seu comigo, Tanuma! – Retrucou Natsume. Vasculhando sua bolsa entre livros e uma carteira inalcançável.

— Eu faço questão de comprar um para você. – Sorriu e afagou-o na cabeça. – Não se preocupe, amigos fazem isso de vez em quando, não é? – Levantou-se e caminhou em direção à barraca de crepes, pedindo dois de banana com pudim. Natsume o olhou enquanto ele se afastava e perdeu-se em pensamentos intrigantes que lhe vieram à mente.

Amigos. Até onde sabia, ele e Tanuma eram amigos. No entanto, às vezes tinha a impressão de que a amizade deles era bem mais do que deveria ser. Eles se entendiam com poucas palavras e uma simples troca de olhares bastava para saberem o que fazer. Ambos formavam uma excelente dupla, isso era certeza. Mas por isso mesmo, de vez em quando, um clima estranho se fazia presente entre eles e ficavam sem jeito. Logo acontecia algo que os distraiam. Mas o que aconteceria se nada viesse “quebrar o gelo” que se instalava? O que deveriam dizer? Ficar somente desviando o olhar mesmo estando um na frente do outro era incômodo. E isso acontecia sempre que se encontravam nessa situação embaraçosa.

“Eu não quero que nada de ruim aconteça com você.”

Sempre que ouvia essa frase na voz de Tanuma sentia-se feliz e importante para ele, que fora o primeiro amigo para quem pôde contar a verdade sobre o Livro de Amigos que herdara de sua avó e que via youkais. Com ele, Natsume pôde, enfim, dizer algo e não ser chamado de mentiroso. Pela primeira vez em sua vida encontrara alguém que era parecido com ele nesse aspecto. Mesmo que também houvesse a Taki, com Tanuma as coisas eram diferentes. Sempre foram diferentes, mas só agora o loiro estava percebendo isso.

Quando começara a refletir mais a fundo, ouviu a voz do maior.

— Natsume? – Chamou-o.

— Ah! – Ele acordou de seu transe momentâneo, pegando o doce da mão do outro – Obrigado...

Kaname sentou-se novamente e olhou para o céu. Ainda estava claro, mas não demoraria muito para o sol se pôr. Estranhou um pouco o fato de que “Nyan nyan-sensei”, maneira como se referia a Nyanko, não estava por perto e também que até agora, nada de anormal tivesse acontecido. Mas não julgou necessário questionar sobre isso. A tarde estava sendo agradável por não ter nada e nem ninguém além deles naquele lugar.

— Natsume... Vo-você sabe que dia é... Amanhã? – Perguntou acanhado, já olhando para o doce em suas mãos.

— Amanhã? Hmm... Sexta-feira, não?

— Além disso...

— Não sei...

Estranhara muito a pergunta, mas Tanuma deveria ter um bom motivo para isso, não é mesmo? Só não esperava que fosse...

— É meu aniversário...

O tempo parou naquela hora e Natsume pensou:

“Como eu não sabia disso...?”


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