Eu te amo escrita por Isamu H Ikeda


Capítulo 8
Eu te amo - Parte 08


Notas iniciais do capítulo

* Olá caros leitores *v* Finalmente cheguei ao final da história. Devo dizer que a fanfiction surpreendeu até a mim, pois fugia do enrendo original que criei a cada instante. Talvez isso seja um bom sinal [?] xD
* Espero que gostem do capítulo ;3; o TÃO AGUARDADO momento -q



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Caminharam pelo bosque ao qual passavam todos os dias para voltarem para casa. Natsume resolveram mostrar para Tanuma onde, às vezes, os youkais amigos gostavam de fazer festas e beberem. Inclusive atreveu-se a interpretar como alguns falavam e agiam. Tudo para tentar mostrar que confiava em Tanuma e fazê-lo se sentir incluído nesse mundo.

Claro que os youkais que os observavam cochichavam entre si pensando que Natsume estivesse doente ou algo do tipo. Outros deduziam que devia ser uma brincadeira de filhotes de humano.

Mas Tanuma se divertia. Os únicos youkais que pôde ver foram Nyanko, em forma de gato, e Mitsuki. Ele imaginava o quão fascinante todos eles eram e todas as diferentes formas que possuíam. E mais... Ver Natsume se soltando, conversando e até mesmo agindo como uma criança ao imitar os ayakashis não tinha preço. Foi então quando Tanuma sentiu que conseguiria falar.

— Natsume...! – Acanhando, o moreno desviava o olhar, concentrando-se no chão, e dele desviando para a vegetação aos arredores. Já estava tendo um tremor imenso nas mãos, braços, e até pernas.

— Tanuma...? O que houve?

— Natsume! Por que este bananão está aqui? Por quê? Por quê? – o rechonchudo gato da sorte, surgiu do nada e pulou de uma das árvores para o colo do mais alto, que o segurou sorridente, como se Nyanko fosse um bichinho de pelúcia qualquer.

— Que bom vê-lo, Nyan Nyan-sensei! — Disse Tanuma, rindo da inútil tentativa do youkai de arranhá-lo.

— “Nyan Nyan” uma ova! Eu sou o grande Mada...- Antes de terminar o sermão, Natsume o nocauteia com um soco, que não fora nada leve.

— Não faça escândalo, gato preguiçoso...

— Seu mal agradecido! – Nyanko correu de volta para uma trilha ali próxima e antes de ir, ameaçou. – Você vai ver só quando eu voltar para casa! Vai se arrepender! – E a bolinha branca sumiu.

— Para onde ele foi?

— Beber... Provavelmente. Mas não se preocupe, ele sempre faz isso. – O loiro sorriu desajeitadamente. - Ahn... Gostaria de ir para minha casa? Andamos e enrolamos bastante, acho que podemos ir para lá... Ninguém vai achar estranho. Ah! E depois, se quiser... Podemos encontrar o pessoal mais tarde. - Natsume disse muito nervoso, ao passo que Tanuma assentiu.

Mas este estava frustrado. Parecia que o mundo conspirava para ele não falar nada para Natsume. Tentou então, puxar outros assuntos, mais triviais. Até mesmo comentar que Taki devia estar carregando as coisas deles para lá e para cá com Nishimura e os outros. Tanuma explicou também que havia pedido para Kitamoto mentir para a sala deles que não teria mais comemoração de aniversário, que Tanuma havia passado e por isso tinha saído mais cedo.

Na verdade, o novo combinado era de irem todos para casa de Natsume se reunir com comida e muitos doces. Só que Tanuma queria um momento a sós com Takashi... E contava com Taki para ter tempo o suficiente antes da turma chegar.

Os Fujiwara não estavam em casa naquela hora. Shigeru e Touko haviam ido visitar um casal de amigos alí próximo e iriam voltar depois do jantar. Natsume já sabia disso previamente, já que explicara a eles que iria sair com amigos... Bom, agora os planos estavam um pouco diferentes. Tanuma e Natsume estavam sozinhos na casa. Subiram sem cerimônias e Natsume estava inquieto. Quando entraram no quarto de Takashi, Tanuma sentou-se no chão, suspirando.

— Natsume... - Ele chamou. - Se não for incômodo, eu gostaria de uma água... - Normalmente ele mesmo desceria e pegaria. Odiava dar trabalho para Natsume, mas suas pernas estavam tão bambas e sua respiração tão descompassada que não conseguiria levantar mais.

— Claro. Eu já volto. - Do mesmo modo, Takashi estava tenso. Sentia o coração acelerar de uma maneira louca, como se fosse pular de seu peito e naquele instante, lembrou-se do que Mitsuki havia lhe dito.

“Ele te ama, e está desesperadamente tentando demonstrar isso.”

Voltou e depois de entregar o copo de água para o amigo, Natsume precocemente interrompeu o silêncio que iria se instalar entre eles, de novo.

— Tanuma... Tem algo que você gostaria de me dizer?

Eles  permaneceram na mesma pose, estáticos. Tanuma terminou de beber a água e pediu para Natsume sentar ao lado dele no chão.

— Tenho sim... Na verdade, é complicado... Mas... Mas... – Kaname escondia o rosto várias vezes enquanto falava e desviava o olhar, quase desnorteado. – Justamente por ser meu aniversário, Natsume... Eu estava planejando passar esse dia com... Com Você... Por que queria contar algo... – Aos poucos, Tanuma foi sorrindo embora sua voz estivesse chorosa. – Eu te disse antes que não sei lidar muito bem com outras pessoas, lembra? Que eu não sei até que ponto posso chegar, o quanto eu posso perguntar, falar, fazer... Não sei como expressar certos sentimentos. Você deve ter percebido isso...

— Percebi?

— Não seja bobo, Natsume... Eu agi estranho ultimamente, não agi? Não notou que eu fiz coisas que jamais fiz antes com você?

— ... É, mas...

— ... Eu te amo! – Tanuma disse isso alto e claro e com todas as suas forças. Encarava com lágrimas nos olhos e um rubor no rosto que parecia alérgico, o outro estava boquiaberto.

Takashi engoliu seco a saliva, mas ia formando um sorriso no rosto aos poucos.

— Natsume... Eu... Tentei desesperadamente dizer isso o quanto antes... Mas não sabia como... Eu só conseguia ter o impulso de te abraçar... Me Desculpe se isso tudo estiver parecendo insano demais...

— Eu gostei de quando me abraçou.

— G-gostou?!

— Claro... Era bom... Muito bom. Reconfortante e me senti bem. Talvez não fosse assim se não fosse você. – Takashi abriu o sorriso ao dizer isso e e se aproximou mais do outro, para abraçá-lo e encostar a testa no ombro dele.

Tanuma retribuiu o abraço do menor com outro, mais apertado, ao mesmo tempo em que sentiu a delicada mão de Natsume acariciá-lo na cabeça. Torcia para que isso não fosse um sonho.

— Tanuma... Me perdoe por não ter percebido antes e por ter sido egoísta.

— Egoísta? Por que você seria isso?

— Por que eu não queria que você se envolvesse comigo, não por que eu não gostasse de você, mas por temer a sua segurança... Eu não aguentaria te ver machucado.

— Eu entendo, mas isso não é ser egoísta...

— Mas eu te impedia de fazer algo que você queria!

Kaname levantou o rosto dele, encarando aqueles olhos cor de cobre.

— Você é a pessoa mais bondosa que eu já conheci. Você se preocupa tanto com os outros que não custa se eles acabarem te odiando, você só quer que eles fiquem fora de perigo. Eu não me importo se acabar ferido, afinal estaria do seu lado... A pessoa que eu mais estimo é você. A pessoa com quem eu queria passar meu aniversário é você. Eu quero estar perto de ti, para sempre. Mesmo que todos te virem as costas, nunca sairei de perto. Eu te amo... Muito.

Agora, todos aqueles momentos que, geralmente, os deixavam sem jeito faziam sentido. Era natural todos os sentimentos que vinham a tona, todas as palpitações e pensamentos. Para eles, aquilo era normal. Era recíproco.

Com os corpos tão próximos assim pela primeira vez, um calor vindo de dentro para fora os acometeu. Trocavam olhares serenos e caricias meigas até que chegou o momento de seus lábios se tocarem, desajeitados no começo, mas que logo se descobriam, formando um beijo inesquecivelmente  doce.

 


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Notas finais do capítulo

* Obrigada a todos que acompanharam esta história e a todas as fãs de TanuxNatsu 8D
* Logo logo,voltarei com mais uma fic deles! Eles merecem algo a mais, não é? ♥33333
* Por um bom tempo, fiquei desacostumada em escrever fanfics grandes, que fosse divididas em capítulos. Por isso eu demorei muito para postar, perdoem-me ;-;
* E obrigada a todos que torceram para o Tanuma dizer logo tudo de uma vez ASDJFUIFHGUFHG tadinho, eu entendo ele [?]
Bye bye, até a próxima!



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