Eu te amo escrita por Isamu H Ikeda


Capítulo 2
Eu te amo - Parte 02


Notas iniciais do capítulo

* Pois é... Eu só tenho uma leitora por fic ;-; OKASPDDJIJFOJDG agradeço a sua gentileza por ler.-q
* Ainda não sei quantos capítulos esta fanfiction terá, mas estou indo pouco a pouco ao que realmente interessa u__u
* Espero que o Natsume perceba que sempre rola um climinha entre ele e Tanuma -qqqq ( oh, eu sou a autora e nem sei disso? Que ruim hein aojsdishg )



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/216610/chapter/2

Natsume chegou às pressas na aula, devido a dois youkais que o perseguiram por quase todo o caminho. Pensou que já estava na hora de encontrar outra estrada, mas não adiantaria muito. Sempre teria uma ou mais dessas criaturas atrás dele, fosse onde fosse. Conseguiu chegar segundos antes do professor e ofegante, sentou-se em seu lugar. Nishimura o cumprimentou como de costume e devido a isso, talvez não fosse mais necessário se explicar para ele. O amigo deve ter pensando que ele apenas estava de mau humor, como qualquer pessoa normal. O alvo principal agora seria Sasada.

Durante o intervalo, a encontrou na biblioteca. Não estava fazendo nada demais, mesmo que devesse. O dia anterior fora tão atordoante que a menina olhava para o nada, com olhar bobo e balbuciando um certo nome.

— Natsume...

— Ahn... Sasada-san... – O jovem aproximou-se de fininho por trás, o que ocasionou um grito de susto na menina.

— Aah! Na-Na-Natsume!

Ssshh! Sasada-san, não grite! Desculpe-me se te assustei...

— Ah... Tu-tudo bem, Natsume! Ahn... O que... O que deseja? – Sasada estava quase tão vermelha quanto um morango e sua face parecia arder de verdade, tamanho era o nervosismo.

— Eu... Queria me desculpar por ontem. – Disse Natsume, desajeitado.

— Como assim?

— Ah... Veja bem... Ontem, eu estava precisando realmente saber sobre aquilo, mas estava com muita fome. Saí sem tomar café da manhã, sabe? Então... Eu... Pensei alto... É, é! Foi isso! – Afirmou mais para si mesmo do que para a outra a sua frente. Para ser franco, aquele falso flerte o incomodou bastante. Já não bastava o fato da garota, apesar de ser uma boa amiga, sempre o importunar nos piores momentos possíveis. Por sorte, Tanuma o ajudava a “se livrar” dela quando era necessário.

“Tanuma.”

Mais que depressa saiu correndo do local, deixando novamente a menina para trás, mais confusa do que antes. Procurou pelo mais alto em sua sala, mas ele não estava lá.

— Ah, oi Natsume! – Kitamoto o cumprimentou. – Hmm... Está procurando pelo Tanuma, não é?

Kitamoto já se acostumara a ver aquela cabecinha de fios dourados procurando pelo rapaz de cabelos pretos. Tanuma, assim como Natsume, não falava muito quando chegou transferido de outra cidade. Mas depois de ter conhecido o loiro, ficara mais sociável. Não se podia negar que ambos eram bons amigos e muito preocupados um com o outro.

— Ah... É, estou. Como sabe?

— Você sempre vem aqui à procura dele, com essa cara.

— Cara...? Que cara?

— De preocupado. Às vezes você parece até mãe dele, agindo assim. – Kitamoto riu ao imaginar a situação hilária que seria ver um pequeno Tanuma sendo advertido por um Natsume que mais se assemelhava à  Sra. Touko. – Ele está no terraço. Deve ter adormecido por lá. – Concluiu.

— Ah... Obrigado, Kitamoto! Até mais tarde.

— Até!

Enquanto subia as escadas que levavam até o terraço, Natsume pensava no quê iria dizer ao rapaz e em como falaria. Respirou fundo, abriu a porta e procurou com os olhos a silhueta do maior e o encontrou deitado. Tinha mesmo caído em um sono profundo.

— Ele não deve ter dormido direito ontem... – O menor sentou-se ao lado, o observando. A face de Tanuma era tão tranquila que parecia errado acordá-lo, mas Natsume foi tomado por um impulso de tocar o rosto do amigo e com a ponta do dedo o fez, levemente. Poderia pensar nisso como uma maneira delicada de despertá-lo, mas na verdade não saberia dizer o porquê disso.

— Natsume...? – O rapaz abriu lentamente os olhos e o fitou como fizera no dia antecedente. – Aconteceu algo?

— Não... Eu estava apenas procurando você. – Sorriu.

— É mesmo? – Tanuma levantou o tronco, ficando sentado - Por quê?

— Queria saber se estava tudo bem... – Takashi mudou a expressão em seu rosto, demonstrando mais do que uma simples preocupação. Ao mesmo tempo um sorriso terno se abriu no rosto do mais alto que, um pouco hesitante, passou a mão no topo de sua cabeça, em um agrado muito semelhante ao carinho que Natsume sempre fazia em Nyanko-sensei.

O mais baixo sentiu uma estranha sensação em seu peito. Uma palpitação fora de ritmo seria a resposta certa. O filho do monge, ainda sorrindo, continuou com a conversa.

— Natsume, posso contar uma coisa? – Ele recolheu sua mão e suspirou.

— Claro.

— Naquele dia, quando meu corpo ainda estava sob o controle daquela youkai e fomos atacados em minha casa, você teve uma breve conversa com ela, não é?

— Tive... – Ele não estava gostando muito do rumo daquela conversa. Durante a possessão de Tanuma, havia ficado bastante assustado por ter envolvido-o em algo perigoso. Teve medo que a youkai o machucasse, mesmo sem intenção.

— Sabe... Ela me deixou ouvir e... Confesso que fiquei muito feliz com tudo o que eu escutei. Mas como ela mesma disse... Eu estou perto, entretanto não entendo muita coisa... Se ao menos... Se ao menos pudesse ver youkais eu seria de mais ajuda, não é? Como o Nattori-san... – Kaname fez uma pausa, mordendo o lábio inferior e prosseguiu. – Eu quero te ajudar... E muito! Se me envolver com ayakashis te deixa tão preocupado a ponto de... De doer ou sei lá o que mais... Deixe-me ao menos saber o que está havendo! – Tanuma falava com convicção nas palavras. Seu desejo naquele momento era o mais puro possível: Ajudar Natsume, seja como for. Queria ser útil de alguma forma. O menor era importante demais para ele. Tão importante que chegava a se surpreender com todo esse apreço que tinha por ele. Só pensar no rosto do menor triste já era muito doloroso, então ver pessoalmente era definitivamente pior. Estava se sentindo tão culpado pelo dia anterior que se via em um beco sem saída. – Você sempre guarda tudo para si mesmo e tem muitas coisas que não conta para não deixar os outros aflitos... O que eu quero dizer é... Que não hesite em contar comigo para qualquer coisa. Qualquer coisa mesmo!

— Tanuma...

— Natsume... Se eu sou importante para você, assim você é para mim...

“Só que muito mais que isso...”

A maneira como Tanuma falava era calma e meiga, porém deprimida. Era como se tivesse algo que não conseguisse contar. O menor ouviu tudo em silêncio e pensava em como era realmente sua relação com o amigo. Tudo que pôde fazer fora sorrir de volta, e isso bastou para Tanuma entender que Natsume estava contente, bem no fundo. Sabia que o loiro nunca havia sido tão próximo assim de outro ser humano e que tinha dificuldade para expressar-se direito, e claro, o pavor de que e um ente querido se ferisse por sua causa o fazia não tocar em certos assuntos com os Fujiwara ou com seus amigos. Ficaram no terraço por mais um tempo e Kaname pediu para que fossem embora juntos depois, pois tinha algo que queria lhe contar... A sós.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então... Me contive para não fazer o Tanuma agarrar o Natsume alí mesmo ASODJFSFJDOFSJ realmente tem que ser uma coisa muito meiga com eles até chegar no ponto decisivo.
Reviews, please ;; Se não me jogo aos tubarões ;v; /drama



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Eu te amo" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.