Eu te amo escrita por Isamu H Ikeda


Capítulo 1
Eu te amo - Parte 01


Notas iniciais do capítulo

* A fanfic se passa entre o final do episódio 7 da quarta temporada do anime e os demais episódios [?]

*Não consegui resistir, tive que começar a postar para ver se consigo andar mais rápido. Inicialmente era para ser uma One Shot mas devido a certas circunstâncias será dividia em capítulos

* Amo muito Tanu x Natsu ._. Me esforaçarei muito para deixar as coisas bem lindas aqui.

* Enfim, vamos à fic e_é



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O sol já estava se pondo e os youkais voltando para suas “casas”. Eles haviam sido enganados e oferecidos como comida para um youkai mais poderoso, chamado Omibashira. Por sorte, Nattori Shuuichi estava lá para selá-lo e, consequentemente, ajudar Natsume e os demais. Tanuma havia sido nocauteado pelo veneno do grande youkai, mas já estava fora de perigo. Hiiragi o deixou do lado de fora a mando de Nattori e o vigiava até que Natsume saiu daquela mansão e foi ao encontro deles. A ayakashi, então, voltou até seu mestre para auxiliá-lo a finalizar as coisas.

Natsume abaixou-se de tal modo que ao se aproximar de Tanuma, pôde certifica-se de que ele respirava normalmente e se não estava machucado. Não demorou muito para o amigo abrir os olhos.

— Tanuma... - Takashi disse, aliviado.

— Natsume... – Ele ainda estava fraco, por isso permaneceu deitado. Ali. Vendo as cores do crepúsculo se misturarem com as dos cabelos e olhos do amigo.

— Obrigado... Graças a você eu pude sair daquele pote e fomos capazes de selar Omibashira. Não teríamos conseguido sem sua ajuda. – o menor sorriu de forma reconfortante, mas isso pareceu não agradar Tanuma, que virou o rosto indiferente.

— A verdade... Conte-me a verdade. – Pediu ele.

— Tanuma...? - O loiro olhou-o confuso, mas nada respondeu. Então ele prosseguiu.

— Me envolver deixou as coisas mais difíceis para você... Isso fez você sofrer, não é? – Conforme ia falando, sua voz ficava cada vez mais forçada para sair. A verdade era que segurava o choro. – Eu não sou muito bom com outras pessoas. Mesmo que existam coisas que eu queira saber, não sei o quanto poderia perguntar. Eu quero lhe ajudar, mas não sei como... Não sei o que fazer...

— Bom... – Natsume não sabia o que falar, tampouco como reagir. Já estava prestes a esconder o rosto quando Tanuma o fitou e continuou o seu desabafo.

— Se não gosta, pode falar... Se não quiser responder, não precisa. Eu fico feliz de você ter me contado que consegue ver youkais, mas não quero que se arrependa ou coloque uma parede entre nós por causa disso... Eu estava tão feliz por você ter me contando... Tão feliz que doía. – Finalizou com os lábios trêmulos e deixando uma lágrima escapar-lhe pelas bochechas.

Não era que não gostasse da ajuda dele ou de sua companhia em certos momentos. Era medo. Medo de que ele se machucasse ou até mesmo algo pior. Jamais se perdoaria se Tanuma se ferisse. Sabia que o maior tinha uma saúde frágil, apesar de não aparentar, e isso o deixava bem mais preocupado do que o normal.

— Me desculpe, Tanuma... Desculpe... – Era tudo o que conseguia dizer. Escondendo o rosto, não percebera que também estava a chorar. A situação era delicada. Tão delicada que não sabia o que poderia fazer para deixar as coisas mais simples. – Eu... Fiquei preocupado... Quando vi você desmaiado naquele chão frio... Entrei em pânico! ... Você é um bom amigo e não suportaria te perder...

“Um bom amigo”

— Natsume... – O moreno sentou-se e tocou carinhosamente uma das mãos de Takashi, fazendo com que ele o olhasse apreensivo. Assim que viu o olhar triste do portador do livro de amigos, levou a mão até seu rosto. Acariciou-o e enxugou uma de suas lágrimas com o polegar e ao poucos, sem aviso algum, o abraçou. – Desculpe-me... Não queria te fazer chorar também...

Novamente, Natsume estava sem saída e paralisado com aquela demonstração de afeto repentina. Mesmo sem resposta, Tanuma não se incomodou e continuou.

— Eu prometo que não irei mais me meter nesses assuntos. A não ser que você queira.

— Tanuma...

O mais alto o soltou, se levantou lentamente e estendeu sua mão ao amigo. Estava sorrindo. Talvez quisesse mostrar que já estava tudo bem com ele, assim a face aflita de Natsume desapareceria.

— Vamos?

— É... Vamos. – O menor deu a mão ao outro, mostrando um sorriso calmo a ele.

Não disseram mais nada sobre o assunto e se despediram, como sempre, na ponte que levava para a casa do rapaz de cabelos escuros. Natsume estava tonto e cansado, mas aguentou chegar em casa. Mal seu “gato” entrara para comer o gratinado que Touko havia deixado para eles, o rapaz caiu no sono bem na porta de casa.

Oe, Oe! Natsume! Acorde! Você tem que me alimentar! – Reclamou Nyanko. Mas não teve outra escolha se não levar o rapaz até seu quarto. Logo que o deixara em cima do futon, desceu para satisfazer sua gula.

Quando já não dava mais para ouvir o “pequeno” youkai, Natsume acordou, devido às dores em seu corpo por ter sido arrastado escada a cima, e olhou fixamente para o teto. O rosto do outro não lhe saía mais da cabeça. Aquele rosto desapontado consigo mesmo e com ele, tão diferente de como estava mais cedo: Animado, determinado e decidido a ajudá-lo.

Estava tudo realmente bem? Ou aquele sorriso teria sido apenas uma maneira para fazê-lo esquecer do assunto? Será que Tanuma estava triste? Chateado? Ou até mesmo irritado? De qualquer forma, Natsume só saberia no dia seguinte. Ah, ele teria muita coisa para fazer. Graças ao jeito nada delicado de seu guarda-costas ao substituí-lo brevemente no começo do dia, uma explicação deveria ser dita para Sasada e para Nishimura. Provavelmente a garota estaria jogada aos encantos por ele enquanto que o amigo deveria estar assustado. Mas o mais importante seria encontrar com Tanuma e certificar-se de como ele estaria. Além disso, a sensação daquele abraço não saíra de seu corpo e nem de sua mente.

— Pensando bem... Pude sentir um perfume agradável naquela hora. E senti-me bem... Tão bem que poderia ter ficado daquele jeito por mais tempo e... Espere! Por que estou pensando essas coisas? Ele é meu amigo... Isso é muito esquisito... Até mesmo para mim! – Balançou a cabeça como se quisesse afastar essas idéias de si e forçou-se a dormir. Precisava descansar mais do que tudo.

O que havia sentido era nada mais e nada menos do que o cheiro de Tanuma. Era doce, suave e por que não dizer que era gentil também assim como ele? Naquela noite, Natsume teve muitos sonhos, a maioria pesadelos e tentar voltar a dormir se parecia mais com um desafio cruel.


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado [?]



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