OTAMV 2: A Prima escrita por Azzula


Capítulo 5
Rescue. Parte 2 (Narrado por Kiseop)


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente, quero dar as boas vindas as leitoras novas (digo isso porque acho que nenhum homem lê a fic, q) Dizer que é mt importante pra mim estar sendo de certa forma, reconhecida por algo que estou fazendo. Mesmo que seja uma simples história... Estou muito feliz, mesmo! Espero que compartilhem comigo suas opiniões sobre a história (:
Esse cap ficou BEEEM grande, e ainda não acabou, terá uma terceira parte... Esse Rescue é a continuaçãao de Waiting .-. Acho que deu pra entender né? kk Enfim, as notas finais contem algumas explicações importantes, que eu acho que devo a vocês, então espero que leiam e compreendam :] Boa leitura meus amores ♥



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Lembrava-me vagamente de como havia parado ali. Eu olhava em volta e tudo que podia ver era um casebre pouco iluminado, e eu estava acorrentada sobre uma parede. “Droga Chiao Ana, como você é burra!”
Eu não aguentava mais estar ali, não suportava o cheiro, a humidade no ar, o mofo; Mas esses eram incômodos banais. Minha voz mal saia por detrás da amordaça e meus olhos eram constantemente cegados por alguns raios de sol que entravam pela janela esburacada. Eu iria morrer, com certeza iria morrer.
Na verdade já havia perdido a conta de quantas horas passara ali, completamente sedada com alguns medicamentos desconhecidos.
Eu não me lembrava os nomes, não conseguia recordar. Lembrava-me de uma vã, pouca coisa sobre uma feira noturna e de Kiseop. Aquelas palavras não desapareciam, não me deixavam.
_ Ela acordou! – o homem forte com um bigode mal feito adentrou no cômodo, aproximando-se lentamente abaixando-se a minha frente. – Bom dia... – sorriu irônico. – Está com fome? – deslizou seus dedos por minha face, já encharcada por algumas lagrimas.
Não conseguia dizer absolutamente nada, apenas murmurava algumas coisas com a boca coberta pelo trapo apertado. Estava cansada de implorar.
_ Faça o que tem que fazer logo! – o mais alto passou pela porta, fechando-a atrás de si. – Temos aquele compromisso, se lembra? – puxou uma cadeira velha e sentou-se de frente para nós.
_ Não... – suspirou. – Não me esqueci! Mas não pretendo demorar muito com ela! – encarou-me novamente. – Você não acha que ela ainda esta muito bonitinha? Eu quero dor! – escondeu suas mãos em seu bolso. – Quero vê-la sentindo dor... – tirou algo semelhante a uma faca, como um canivete. - Por favor, grite bastante! –acariciou minhas maçãs. – Quanto mais gritar, mais o papai vai gostar!
_ Ande logo com isso Ju...
_ Não diga meu nome porra! – chutou o pé da cadeira onde o outro encontrava-se sentado. – Tudo bem que não pretendemos solta-la, mas esse é o nosso combinado desde o inicio, lembra-se idiota?
_ É força do habito, me desculpe! – resmungou. – Faça logo! Eu quero ver...
_ Não me apresse! – encarou-me novamente. Eu estava aterrorizada, acho que não preciso dizer. Não conseguia tirar meus olhos da lâmina aparentemente afiada, seguia-a com os olhos desesperada, apenas esperando para ser atingida, pois eu seria;
Ele levou uma de suas mãos lentamente até o trapo que cobria-me a boca, retirando-o de mim. Senti um pequeno alívio, o que possivelmente fez com que meu coração interpretasse uma liberdade, uma falsa liberdade. O homem sorriu, provavelmente adivinhando meus pensamentos equivocados e livrou meus olhos de uma franja caída.
Aproximou-se ainda mais, e sussurrou em meu ouvido, pedindo para que eu gritasse, implorando para que eu gritasse; Enquanto isso escorregava a lamina por minha face, e eu esperava pela dor. Não que a quisesse, mas sabia que aquele seria o meu destino. Na verdade, aquela era minha única certeza: sentiria muita dor antes de morrer.
Não pude deixar de pensar em minha vida, e nas milhões de coisas que gostaria de fazer. Percebi que aquelas cenas nos filmes em que o protagonista esta prestes a morrer e só então encontra o valor na vida, não são tão clichês assim. Perante a uma faca afiada, percebi o quão idiotas foram meus erros, e como poderia ter evitado muitas das desgraças. Não só na Coréia, mas em toda a minha vida; O quanto ser uma garota cega e boba demais me prejudicou, e talvez até inocente. Uma garota menor de idade, em um país desconhecido e não tinha nem um pouco malícia sequer.
Era hora de crescer, eu precisava crescer! Mas era tarde demais para tal decisão, não teria maia a oportunidade. Mas uma vez, precisei perder algo para perceber o seu valor de fato. Mas até as oportunidades de errar me eram isentas a partir dali. Não existiriam mais oportunidades de nada, não para mim;
Senti a pontada então, fria e dolorosa. Minha testa, um pouco a cima de minha sobrancelha fora perfurada. O risco seguiu contornando-me a face, até que a lamina pousasse em minha bochecha, e meus olhos estavam estagnados pela dor.
_ Grite! – murmurou. – GRITE! – apertou ainda mais a lamina contra minha pele, deixando que uma grande quantidade de sangue escapasse dali.
Eu, no entanto, não conseguia gritar. Minha voz não saia, e eu estava tão exausta que parecia anestesiada de certa forma. Apesar de doloroso, aquilo não era o suficiente para fazer-me gritar. Afinal de contas, eu estava dopada, sonolenta e em pânico. Pensei que obedecê-lo seria a melhor opção, mas meu próprio corpo não me obedecia.
_ Grite sua vadia, grite! – esbofeteou-me a ferida, fazendo com que meu rosto pendesse para o lado. Eu abri cerrei os olhos marejados e encarei o homem, suplicando-lhe silenciosamente para que ele cessasse. Ele por sua vez, encarava doente o sangue em sua mão, e sorria.
_ Aish... Deixe-me tentar! – pediu o mais alto.
_ Não, eu quero fazê-la gritar, eu! – disse baixo, sem desviar os olhos do sangue.
_ Então rasgue a roupa dela logo, vamos! Eu quero ver... – disse em tom de suplica.
Prontamente, o estranho levou a lamina até a alça de meu vestido florido e arrancou-a com um golpe, fazendo o mesmo do outro lado. Eu estava apavorada, porém, sem forças para lutar contra. Seguiu o canivete até o decote, abrindo um ferimento ali perto, entre a clavícula e o pescoço.
_ Bonito pingente! – arrancou o colar que havia ganhado de Jun com a mão livre, avaliando a pedra azul.
_ Por favor... – sussurrei. – Pare...
_ Então grite docinho, grite... – beijou o canto de meus lábios. – Grite pra mim... – entrelaçou seus dedos em meus cabelos, puxando-os levemente.
___

KI SEOP POV:

Quando pensei no lugar perfeito para fugir de tudo aquilo, o primeiro lugar que me veio a mente foi o templo, sem dúvidas. E lá estava eu, ajoelhado em frente à Buda, perdido em pensamentos e pedidos.
Ana estava desaparecida a mais de 24 horas, e nada sabíamos sobre seu paradeiro. Passei a noite em claro, lembrando-me da explicação dos policiais sobre quem eram os meliantes, e de como eles agiam.
De qualquer forma, não podemos desconsiderar o fato de jamais encontra-la. Eles são dois doentes, mas são absurdamente inteligentes, de modo que não temos conhecimento nem sobre seus verdadeiros nomes...
... A forma como agem é desumana! Pretendem tortura-la por alguns dias, talvez semanas, depois vão mata-la. Temos uma chance de encontra-la nesse meio tempo...
... Antes eles optavam por escolher mulheres mais velhas, provavelmente estão mudando de perfil, não é certo, mas Ana e muito nova comparada as vítimas anteriores! Não podemos esconder o fato de um possível estupro... Tudo depende do grau de atração que ambos sentirem por ela...
... Quanto mais desesperada ela estiver, quanto mais gritar, mais aumenta a excitação...”
Não conseguia mais ouvir aquilo ecoando dentro de mim. Não podia mais ouvir, de modo que fugi para o templo, sendo o primeiro a abandonar a casa. Antes mesmo do que JunHyung ou Onew, que provavelmente continuavam em suas posições ocupando os sofás na sala.
Apenas cogitar o fato de jamais ver Ana de novo, provocou meu estomago a revirar-se. Não suportaria mais viver, culpado.
_ Você parece muito perturbado jovem! – fui surpreendido pelo monge, atrás de mim com suas mãos unidas. Velho e calmo como sempre, provavelmente adivinhando minha agonia.
_ Monge Chin Kwang... – curvei-me, cumprimentando-o formalmente.
_ Lee KiSeop, estou certo? – sorriu pacifico. Eu apenas afirmei com a cabeça e contemplei o chão. – Essa não é apenas uma visita para orações, não é?
_ Na verdade, não sei... – suspirei, evitando encarar seus olhos.
O monge Chun Kwang era sábio, sábio até demais, de modo que encarar em seus olhos era perigoso para alguém que não quisesse ouvir tantas verdades sobre si.
_ Há vezes filho, em que pedir e rezar não é o suficiente. Precisamos fazer alguma coisa, precisamos fazer por onde. – aproximou-se procurando meus olhos. – Não adianta esperar que o milagre se realize do nada, talvez você possa fazer com que ele aconteça! Ele pode se concretizar através de suas ações, você só precisa perguntar dentro de si “como”, e então estará abrindo sua mente para milhões de possibilidades, uma delas será a certa. – permaneceu encarando-me por alguns segundos – Mande lembranças a sua mãe! – abandonando a sala de orações.
“Como?”
Enfiei a mão no bolso, capturando rapidamente o celular que vibrava, prestes a soar estridente o toque que Kevin havia escolhido a alguns dias atrás. Passei rapidamente os olhos pelo identificador de chamadas antes de atender;
_ Mãe! – disse afobado. – Mãe, alguma novidade?
_ Filho, onde você está? – notei um certo tom esperançoso em sua voz.
_ No templo, não importa... O que aconteceu?
_ A filho, finalmente uma informação... – suspirou. – Conseguiram finalmente rastrear a ligação! É de um telefone celular, por isso vai ser complicado rastrear o endereço tão de prontidão, mas já foi possível afirmar que a ligação foi feita do norte da cidade! – suspirei um pouco mais confortável. Pouco. – Só achei que gostaria de saber!
_ Ah omma, finalmente alguma notícia, mesmo que pouco animadora...
_ Acalme-se Kiseop, com essa notícia, meu coração encheu-se novamente de esperança! Não sei porque, mas sinto que vamos encontra-la! – parou repentinamente, interrompendo sua linha de pensamentos. – Filho, venha para casa... Precisamos conversar com a família dela! – suspirou.
_ Omma, acha que devemos fazer isso?
_ Claro que sim filho! Eles são os pais verdadeiros dela! Precisam saber sobre isso!
_ Mas, não acha melhor esperarmos um pouco mais? – insisti. Por um momento, tive medo que caso Ana aparecesse, tivesse que voltar ao Brasil.
_ Venha para casa se você quiser estar aqui quando eu conversar com os pais de Ana. Porque eu vou ligar, preciso fazer isso! Não seria justo com eles...
_ Você é quem sabe. – suspirei. – Não espere por mim.
Não havia nada que eu pudesse fazer. E por alguma razão, não queria voltar pra casa. Além do mais, estava contaminado por uma ideia: “...talvez você possa fazer com que ele aconteça!”
Precisava procurar, precisava fazer alguma coisa que contribuísse para que Ana fosse encontrada. Ficar aterrado em um sofá, esperando policiais procurarem pelo amor da minha vida não adiantaria de nada. Procuraria então, mesmo sem saber por onde começar. Iria para o norte.
Eu não estava tão longe do norte de Seoul,, porém, dirigi um tanto afobado. Pareceu mais sensato começar a procurar pelo subúrbio; bares, vielas e becos. Onde um psicopata se esconderia?
Deixei o carro um pouco afastado e caminhei até uma feira tradicional. Como imaginei, a feira estava movimentada, e eu estava confuso: por onde começaria afinal? Perguntar de barraca em barraca pareceu-me inútil, de modo que ignorei tal hipótese, adentrando cada vez mais na vila e procurando por algum bar suspeito, e por incrível que pareça, foi o que eu mais encontrei: bares suspeitos.
A cada estabelecimento pelo qual passava, perguntava-me se aquilo realmente valia a pena. Estava faminto, pois não havia almoçado ainda, exausto, pois não havia dormido, e quase desistindo. Talvez eu não fosse a pessoa mais qualificada para procura-la, e por melhores que fossem minhas intenções, não era o suficiente. Boas intenções não ajudariam em nada na verdade.
Fui atraído por um cheiro delicioso de fritura, e acabei entrando em um humilde estabelecimento. Apesar de poucas mesas e cadeiras, a comida cheirava deliciosa e entorpecia meu estomago faminto, de modo que rendi-me a fome e decidi comer antes de ir.
Sentei-me em uma mesa no canto, e de lá podia ver toda a movimentação do local. Não demorou muito para um ajusshi vir até mim e oferecer-me um cardápio, mas eu acabei escolhendo por aquilo que cheirava tão bem. Frango empanado acompanhado do molho especial da casa.
Agradeci aos céus pelo pedido não ter demorado a chegar, estava prestes a comer a mesa de tamanha fome, comi rápido. Não porque estava com pressa, mas porque tudo estava delicioso, lembrando-me a comida de minha avó. Levantei-me e segui em direção ao caixa, torcendo para aceitarem cartão de crédito, ou teria que lavar os pratos.
_ Vocês aceitam cartão? – perguntei a garota sentada atrás do caixa. Ela parecia nova demais para estar trabalhando.
_ Kiseop Oppa? – seus olhos brilharam. – Kiseop Oppa é você? – seu tom subiu algumas notas.
_ Sim... – dei aquele sorriso amarelo super natural, constrangido. – Sou eu. Vocês aceitam cartão? – perguntei de imediato, tentando evitar um escândalo.
_ Aceitamos! – seus olhos marejaram. – Mas você não precisa pagar! Ah, eu sou tão fã de U-Kiss Oppa, tire uma foto comigo! – deu a volta no balcão e veio em minha direção capturando seu celular.
_ T-Tudo bem... – disse surpreso, tendo-a agarrada em minha cintura. – Mas eu faço questão de pagar! Tudo estava uma delícia! – pose para a foto.
_ Ya, nós não queremos pagar também! – um homem forte com um bigode sinistro disse logo atrás de mim, acompanhado de mais dois homens. Um alto e magro e um senhor bem vestido.
A garota encolheu-se por detrás do balcão, mantendo seu olhar baixo enquanto passava meu cartão. Eu os observei por alguns instantes discretamente, e procurei pela mesa em que eles estavam sentados; não havia nem sequer percebido a presença deles ali. Mas logo encontrei uma mesa no extremo do restaurante perto da saída, ocupada com três pratos com restantes de comida e vestígios de que os três haviam estado ali por um bom tempo.
_ A senha oppa... – ela disse baixo sem me encarar. De repente, toda a felicidade no rosto daquela garota sumiu, o que deixou-me intrigado.
Mesmo assim ignorei a paranoia inexplicável, eu estava cansado, e o cansaço era a explicação mais plausível pra tudo. Digitei a senha e esperei pelo cupom fiscal, uma mania que havia herdado de meu pai. Enquanto isso a garota encarou os três, agora à sua frente, e os mesmos impuseram-se sobre a garota, intimidando-a.
_ Vocês insistem em chamar o que servem aqui de comida? – o senhor com cabelos grisalhos disse.
_ Desculpe-nos senhor, corrigiremos tal erro. – encarou o chão envergonhada com minha presença, ainda ali.
Que senhor mais arrogante! Eu particularmente adorei a comida, e mesmo que ele não tivesse gostado, a pobre garota não era culpada.
_ Não deveríamos pagar por essa porcaria! – o mais alto disse.
_ Tudo bem, eu pago! – o senhor disse. – Felizmente, dinheiro é o que não me falta! Mas eu nunca mais volto aqui... – suspirou deixando algumas notas sobre o balcão. Aquele valor pagava pelo que os três consumiram e ainda sobrava. – Vamos logo, eu ainda quero ver o que vocês tem a me mostrar! – disse, e saiu pela porta, acompanhado dos dois homens.
Notei as mãos da garota tremerem ao capturar as notas sobre o balcão. Aquele raio de cupom fiscal não saia logo pela maquina, e nós nos encaramos por alguns segundos, tensos.
_ A comida estava realmente boa! – elogiei novamente, tentando animar aquele rostinho desapontado.
_ Me desculpe por isso KiSeop Oppa! – tentou sorrir. – A maquina é velha, e as vezes demora um pouco...
_ Ok. – passei os olhos novamente pelo estabelecimento, e finalmente tomei o comprovante em mãos. – Obrigado!
_ Tchau! – sorriu. – Oppa! Por favor, se lembrar, mande um beijo para Eli oppa! – sua reação fez com que eu risse.
_ Tentarei me lembrar! – caminhei até a saida.
Tomado por uma curiosidade estranha novamente, passei ligeiramente com os olhos pela mesa ocupada pelos três arrogantes. Talvez quisesse saber pelos restos de comida, o que eles haviam comido que não os teria agradado. Encarei os diferentes pratos e copos, e eles haviam comido o mesmo que eu. Foi então que vi um objeto estranho ao lado de um dos pratos. Era pequeno e brilhante.
Aproximei-me para pegá-lo, e notei sua linda cor azul. Tomei-o em mãos e tudo soou como um deja vu. Meu coração disparou quando notei a incrível semelhança entre aquele pingente e o colar que Ana havia ganhado na noite retrasada. Mas faltava uma parte, como se tivesse sido arrancado a força. Talvez tratava-se do mesmo objeto. Tremi.
Fui imediatamente até a calçada e procurei com os olhos, completamente afobado, pelos três, que sumiam em meio a feira.
_ Ya! – entrei novamente no restaurante. O comportamento da garota intrigava-me, como uma pulga irritante atrás da orelha. – Por favor... – controlei minha respiração. – Quem eram eles? – supliquei com os olhos.
_ O que? – encarou-me com seus olhos confusos.
_ Aqueles três, o que eles são? Você parecia estar com medo deles...
_ Eu não sei quem são os três... – disse ainda confusa. – Sei apenas quem é o senhor, o mais velho de todos. Ele é conhecido por aqui... Todos acreditam que ele é um dos responsáveis pelo trafico de mulheres, mas devido a sua fortuna, nada nunca foi provado contra ele, de modo que ele anda tranquilamente pelas ruas.
_ Trafico de mulheres. – repeti digerindo a frase. Deus, trafico de mulheres. Senti minhas pernas falhando. – E os outros dois? – perguntei em transi.
_ Os outros dois não sei nada a respeito. Mas eles estão sempre por aqui, devem morar perto daqueles casebres, beirando a estrada.
_ Ta. – sai apressado, esquecendo-me até de agradecer aa garota.
Se eu estivesse certo, com toda a minha paranoia, algo me dizia que eu logo encontraria Ana. Na verdade, as peças se encaixavam perfeitamente, e ao ouvir “trafico de mulheres”, tive certeza de que aquele pingente era de Ana.
E por mais inacreditável que pareça, aquilo soou como um milagre. O destino havia me levado até Ana de certa forma, e nada teria acontecido se não fosse por Chun Kwang.
Corria em meio a feira, desviando das ajummas e dos vendedores ambulantes, até que pousei os olhos nos três filhos da puta entrando em um carro preto luxuoso. Antes de chegar até meu carro, já fui procurando pelas chaves no bolso e dei partida, antes que o carro sumisse de minha vista.
De primeira eu acelerei, até chegar em uma distancia boa, e os segui. Estava completamente tomado pela adrenalina, minhas mãos suavam frio e tremiam, enquanto eu piscava um tanto frenético de nervoso.
Permaneci seguindo-os por um bom tempo até que eu avistei a placa que indicava o início da estrada. Olhei para a direita e pude avistar algumas dezenas de casebres, e o carro luxuoso entrou por um pequeno desvio, em direção ao aglomerado de casas. Não demorou muito para eles entrarem em uma pequena rua, e estacionarem em frente a um casebre velho de madeira, mas eu segui em frente. Precisava ser discreto, de modo que daria a volta no quarteirão enquanto eles entravam no local.
Procurei pelo celular um tanto desesperado, e procurei o número de Onew na lista. Concordo que o mais sensato seria ligar para a polícia, mas não queria que eles me dissessem para esperar. E eles provavelmente o diriam. A ultima coisa que queria era esperar, estava afobado, e queria salva-la o mais rápido possível.
_ Alô? – pude ouvir sua voz cansada do outro lado da linha.
_ Onew Hyung sou eu, Kiseop! Seja discreto, não deixe ninguém ai perceber que sou eu... – disse enquanto trancava o carro e caminhava em direção ao casebre. – Esta me ouvindo?
_ Ah, diga logo Taemin, o que você quer? – notei seu tom indiferente, convincente.
_ Preste atenção, acho que estou perto de encontrar Ana!
_ Mesmo? – seu tom saiu entusiasmado.
_ Onew Hyung, discrição! – pedi. – Veja bem, é uma história longa para explicar, mas preciso que venha imediatamente a um lugar!
_ Estou ouvindo...
Descrevi o lugar para Onew, orientando-o corretamente para que ele chegasse logo onde eu estava. Eu precisava dele, precisava que ele me ajudasse caso as coisas saíssem do controle. Na verdade, tinha certeza absoluta de que precisaria dele, pois tinha certeza de que as coisas sairiam do controle!
_ Taemin, fique calmo! Não seja afobado e escute JongHyun – disfarçou – Farei de tudo pra chegar ai rápido, mas por favor não briguem... – suspirou, incorporando o personagem. – Cuide-se. – desligou.
“Ok Kiseop, respire!”
Acelerei meus passos até o casebre, e notei que parecia mais com um galpão abandonado. Olhando a estrutura de fora, tive certeza de que aquele era um ótimo lugar para se esconder alguém. A maioria das casas ao redor estavam abandonadas, e era afastado o suficiente da civilização.
_ Não serve, ela não serve! – o senhor grisalho surpreendeu-me saindo pela porta da frente, e eu me escondi ao lado de uma lata de lixo. – Ela tem um rostinho muito inocente, virgem demais! – gargalhou levando seu charuto a boca. – Estariam ricos se ela fosse apenas virgem, eles realmente pagam mais por elas... Mas o fato de ser uma mestiça diminui seu valor, e não vale a pena! Vão se divertir mais torturando-a como fazem... Vocês são dois doentes...- entrou em seu veículo e partiu, deixando-me com o sangue fervendo.
Era Ana que estava lá, e não me restavam dúvidas.
Esperei que os dois entrassem novamente na casa, e procurei por qualquer pedaço de madeira, ou metal que me ajudasse a me defender. Felizmente encontrei uma barra de metal que media cerca de um metro. Tomei-a em mãos e procurei pela porta dos fundos. Seria tolice entrar pela frente.
Caminhei cauteloso, não conhecia o lugar e honestamente, estava com medo. Engoli a seco e empurrei cuidadoso a porta de madeira, quase caindo aos pedaços. Pareceu-me mais sensato esperar anoitecer, mas talvez até o anoitecer eu já não tivesse mais o que salvar, então me apressei.
Entrei no cômodo que parecia ser a cozinha, imunda e nojenta. Dezenas de pratos sujos em uma pia que gotejava sem cessar, baratas e insetos nojentos caminhavam pelos armários, mesa e chão. Tive repulsa ao sentir o odor forte de mofo, como se aquele lugar vivesse fechado e húmido. As janelas eram cobertas por tabuas de madeira, o que tornava o lugar pouco iluminado. Escondi-me atrás de uma parede ao ouvir uma conversa se aproximando, segurei forte o metal em minhas mãos, preparado para atacar.
_ O que vamos fazer com ela?
_ Estou em dúvida... – suspiros.
_ Eu disse que ela era muito nova! Ela nem sequer grita, tivemos todo esse trabalho em vão... Talvez devêssemos ligar para a família dela de novo!
_ É, seria divertido... – risos. – Devem estar desesperados...
_ Temos alguns dias antes de mata-la, acho que devíamos tentar arrancar uns gritinhos!
_ Se machucando-a ela não grita, como faremos isso? Eu disse pra não dopa-la! Ela deve estar anestesiada de tanto remédio que injetou em suas veias... – bufou.
_ Foda-se isso, acho que devíamos transar com ela! – senti o chão saindo debaixo de meus pés. – Se ela é mesmo virgem, sentira dor... Ainda mais se fizermos com força!
_ Faça você, ela é magra demais, e muito nova... Não faz meu tipo!
_ Que desgraça! Porque quis pega-la então?
_ Achei que seria divertido, mas pelo que vejo, as mulheres mais velhas são melhores em tudo! – suspirou. – Façamos o seguinte, você transa com ela e eu assisto. Se ela gritar, eu o faço também!
_ Ok. – silencio. – Acho que depois disso feito, poderemos tortura-la realmente! Não devíamos mata-la tão rápido... Acho sinceramente que seus órgãos devem valer alguma coisa! Ela não parece viver precariamente...
_ Menos o rim... – riu. – Ela parece beber com frequência.
_ Fode-se caralho, quem liga para o rim? Estou falando de coração, pulmões... Teremos um dinheiro para os próximos meses vendendo isso pro Jang Chu. Ele consegue vender fácil e depois nos da o dinheiro.
_ Você é quem sabe, quero sentir logo o cheiro de seu sangue... – ouvi alguns barulhos, mas não podia ver o que era. – E pra falar a verdade, já estou começando a ficar excitado, imaginando-a gritando.
_ É frustrante ela não gritar, mesmo com todo aquele sangue em seu rosto. – lamentou.
_ Vamos logo, vamos acordá-la!
Deus, o que eu faria?
Desta vez não só minhas mãos tremiam, mas todo o meu corpo. Eu sabia que pessoas assim existiam, mas parecia impossível de se acreditar, até que estivesse ouvindo com meus próprios ouvidos.
Certifiquei-me de que não havia mais ninguém no cômodo seguinte, e segui até uma mesa próxima. Observei alguns objetos que deveriam ser usados para a tortura, e troquei minha barra de metal por dois facões. Certo, eu não sabia manuseá-los, mas eles pareciam fazer todo o trabalho sozinhos, de tão afiados.
Respirava fundo, tentando manter meu controle, mas meu corpo já tremia demais. Segui pela casa, que sofria pela falta de móveis e conforto. Tudo me indicava que eles não moravam ali, era um lugar impossível demais para se viver. Parei diante a uma porta, e desconfiei que Ana estivesse ali, ouvi algumas vozes de dentro do cômodo, e minhas mãos hesitaram ao tocar na maçaneta.
E com a finalidade de me enfartar, meu celular tocou estridente em meu bolso, em uma altura impossível de não ser notada. Sai correndo de lá, escondendo-me em outro cômodo e antes de desligar o celular, li “Onew” no identificador de chamadas.
_ Ouviu isso? – a porta do cômodo onde Ana estava se abriu.
_ Ouvi, tem alguem aqui! – ambos saíram de lá.
_ Quem esta aqui?
_ Não pergunte idiota! Acha mesmo que se alguém estiver aqui irá responder a essa pergunta estupida?
Aquele inferno de casa não tinha um lugar descente para que eu pudesse me esconder, e eu sabia que logo seria encontrado. Ouvi passos aproximando-se do cômodo em que eu estava, e mesmo escondido atrás da porta, encontraram-me.
_ Quem é você? – um homem alto e magro encarou-me com olhos arregalados. – Eu já vi você!
Tomado por um impulso e desespero, esfaqueei o braço do homem, fazendo com que ele se afastasse. Sai correndo em direção ao quarto em que Ana estava.
_ SEU DESGRAÇADO! CHING WOO, NO QUARTO DA VAGABUNDA! – o homem ferido gritou, e eu fechei a porta do quarto, colocando tudo o que podia para dificultar caso alguém tentasse abri-la.
_ Ana! – saiu mais como um sussurro desesperado. Pousei meus olhos nela, segurando algumas lagrimas de pânico. – Ana, oh Deus, meu amor... – abaixei-me em sua frente, cauteloso com as mãos enquanto alguém tentava abrir a porta.
Por minha sorte, aquele era o cômodo com mais móveis, e eu coloquei todos em frente a porta. Eu não sabia o que iria fazer para sair dali, mas eu me concentrei em Ana, quase desacordada.
Soltei suas mãos de correntes apertadas que a prendiam na parede, e ergui seu rosto, procurando encontrar seus olhos. Tirei a camisa xadrez que usava, e limpei rapidamente o sangue que escorria em seu rosto, perto de seus olhos e bochecha.
_ O que fizeram com você meu amor? – foi mais uma pergunta retórica, estava indignado analisando o corte em seu rosto. – Eu estou aqui agora, vamos sair daqui! – disse sem acreditar totalmente naquilo.
_ Kiseop, me desculpe! – foi tudo o que saiu de seus lábios fracos, e meu coração apertou-se. – Me desculpe por tudo...
_ Não se desculpe! Não se desculpe por nada! – beijei sua testa, tremulo. Era impossível não chorar. Eu estava apavorado, e estava incerto sobre salvar nossas vidas. Talvez eu devesse ter chamado a polícia, mas na hora não me ocorreu o grande risco que correria. Tudo o que eu queria era salva-la.
Dirigi-me a janela, e comecei a remover as tabuas de madeira que a cobriam, iluminando cada vez mais o cômodo enquanto a luz cegava os olhos de Ana. Ela ainda estava sentada sobre o chão, exausta e pálida com ferimentos por todo o seu corpo. Seus braços completamente furados por seringas e alguns hematomas roxos. Desgraçados.
Estavam a ponto de arrebentar a porta, mas eu estava quase livrando toda a janela das tabuas, e finalmente consegui. Tarde demais.
_ PEGUE ESSE FILHO DA PUTA CHING WOO! – o homem alto berrou estourando a porta com os pés. Foi só então que me dei conta do tamanho do ferimento que eu havia feito em seu braço. Ele tentava estancar o sangue do grande corte que eu havia feito, um corte fundo que seguia de seu ombro até seu cotovelo. Aquela faca era realmente afiada, mais do que havia imaginado, e tendo-as em minhas mãos me deixou um pouco mais seguro, protegido.
Peguei Ana em meus braços, colocando-a atrás de mim, perto da janela enquanto o que parecia ser Ching Woo tentava livrar-se dos móveis.
_ Certo garoto, devolva minhas facas! – estendeu suas mãos em minha direção. Nada.
_ Ching Woo seu puto, nada de conversa, mata esse filho da puta e acorrenta essa vagabunda de volta! – o alto transpirava de tanta dor em seu ferimento. – Ou melhor, acorrente os dois, quero fazer esse viado pagar pelo que me fez. QUE PORRA DE FACA É ESSA CHING WOO?
_ Cala a boca Jung Shi, eu sei o que estou fazendo!
_ Não diga meu nome porra!
_ Eu vou matar você se não calar a porra da boca! De que interessa seu nome agora? Eles vão sair mortos daqui... – ambos pareciam descontrolados. Tão descontrolados quanto eu. – Vamos garoto, devolva! Caso contrario, vou fazer você sofrer tanto que irá implorar pra morrer logo!
_ Não vou devolver, e não pretendo morrer. – disse apavorado, tentando ser convincente.
_ Viu Jung Shi, é divertido! – gargalhou. – Ele esta tentando ser valentão pra defender a vagabundiha... O que você é dela? – perguntou-me. – Esta tentando comer a mesticinha? E se eu te disser que já fizemos isso? Já traçamos antes de você! – gargalhou ainda mais alto.
_ Não brinque Ching Woo, vamos logo com isso... – o outro sentou-se em uma cadeira, contorcendo seu rosto de dor. – Acho que eu perdi essa porra de braço! Esse filho da puta realmente me machucou, arranca o pinto dele fora antes de mata-lo, por mim!
Apertei forte as duas laminas em minhas mãos enquanto Ching Woo aproximava-se lentamente. Não sabia se seria corajoso o suficiente para machucar alguém intencionalmente, mas faria de tudo para defender minha vida e a vida de Ana. Seria ridículo estar ali e morrer em vão, tão perto de salvá-la.
_ Não chegue perto! – apontei uma das laminas para o homem.
_ Não seja estupido! Não tem chance contra mim, vai se machucar assim! – riu.
Talvez eu não tivesse chance, mas eu já estava ali, foda-se então.
Inteiramente tomado pela adrenalina, avancei em Ching Woo com as duas facas em minhas mãos, ferindo-o o peito. Formou-se um corte fundo de fora a fora, rasgando lhe a camiseta branca, já impregnada pelo sangue. Aquele cheiro de mofo com sangue provocou meu estomago a revirar-se, e eu controlei minhas mãos tremulas que nunca haviam ferido alguém tão gravemente.
_ Olha o que você fez seu bastardo filho da puta! – Ching Woo disse levando suas mãos ao ferimento. – Vou acabar com você! – aproximou-se de mim em um pulo, socando minha cara e fazendo com que eu caísse no chão, abandonando uma das laminas.
Começamos a nos agredir, impérvios de armas, no que chamamos de mano a mano. Ele era com certeza dez vezes mais forte do que eu, conseguindo ferir-me com mais facilidade. Mas eu era mais ágil, graças as horas que passava treinando, e isso possibilitou-me defender muitas vezes, golpeando-o com certa força.
No entanto, eu tentava de tudo para afastar a briga de Ana, enquanto Jung Shi encontrava-se largado sobre a cadeira, quase inconsciente de dor. O sangue de Ching Woo já se espalhava por meu corpo e pelo chão, misturando-se ao sangue que ele me arrancara com seus golpes fortes.
Inesperadamente, ele atingiu-me com tanta força que eu caí, desnorteado. Ele chutou minha costela e sentou-se sobre mim.
_ Eu disse pra não brincar comigo! – disse ofegante, iniciando uma sequencia de socos em meu rosto.
_ KISEOP! NÃO...PARA, POR FAVOR PARA! NÃO O MACHUQUE, NÃO MACHUQUE. – segui com meus olhos até o canto do cômodo e vi Ana largada sobre o chão, chorando descontrolada sem conseguir se mover.
_ Cala a boca sua vadia! – Ching Woo interrompeu os socos, levantando-se e seguindo em passos lentos até ela. – Vou matar seu namoradinho na sua frente, e depois vou comer você! Ou devo comer você na frente dele e depois mata-lo? O que acha jung Shi?
_ Va se ferrar! – o amigo transpirava de dor, com seus olhos semicerrados. – Você devia chamar a ambulância pra mim!
_ Boa ideia, chamar a ambulância para um estuprador! Ótima ideia Jung Shi! – ironizou. – Aguenta ai! – Ching Woo disse enquanto o amigo fez um certo sacrifício para levantar-se, deixando o cômodo.
Ele segurou nos braços de Ana, arrastando-a para onde ela estava anteriormente, perto das correntes. Enquanto isso, mesmo tomado pela dor que queimava em meu corpo, notei que uma das laminas não estavam tão longe assim de mim. Fiz um certo esforço para alcança-la, e sem fazer nenhum barulho, tratei de pega-la enquanto o psicopata estava distraído tentando acorrentar Ana novamente, e amordaça-la. Ela parecia mais uma marionete, tão fácil de se manipular...
Sem pensar muito reuni as forças que me restavam e, por um instinto de sobrevivência, aterrei a lamina em uma das pernas de Ching Woo, fazendo-o gritar pela dor. Certifiquei-me de tortura-lo bastante com a lamina, antes de tira-la de sua perna e enfiá-la na outra. Estava enjoado com o cheiro da carnificina, e cansado, mas a adrenalina em meu corpo dava-me coragem para feri-lo, por mais que eu acreditasse que aquilo era errado. Se não o fizesse, ele me mataria, com certeza.
_ Desgraçado! – disse caindo de quadro e eu me levantei, chutando-o para longe de Ana. Estava me preparando para feri-lo novamente, mas notei que ele não tinha mais condições de lutar. Aquela lamina realmente cortava fundo, e algo em sua composição fazia o ferimento queimar, pois seu corpo já transpirava.
_ Eu disse que não pretendia morrer! – disse com certo esforço.
_ Que pena, pois é o que vai acontecer! – Jung Shi apontou ao lado da porta, apontando-me um revolver. – Odeio ter que partir para métodos como esse, mas você fez tudo sair do controle, e eu odeio quanto as coisas saem do controle! – disse com certo esforço, desta vez, seu corpo encharcado pelo suor. Preparou a arma, pronto para puxar o gatilho. – Diga adeus para a vagabundinha!


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Notas finais do capítulo

Foi um parto postar esse capítulo! Tudo deu errado, tudo! Primeiro, eu escrevi ele no word em meu computador e ficou super legal, mas depois por algum motivo o programa não qquis mais abrir, e esta assim até hoje. Ai eu reescrevi no notebook do meu pai, e quando estava quase acabando, a chave de energia caiu porque meu irmão demorou no banho, e eu perdi tudo [/ vida triste de pobre] E quando graças a Deus eu consigo escrever a história inteira pela terceira vez, o Nyah ficou me trolando por uma meia hora até eu me enviar a história por e-mail e de la, copiei e colei aqui, só assim ficou num formato razoavel! Enfim...*respira*
ME DESCULPEEEEEEEEM mesmo por demorar, parece que tudo esta indo contra eu escrever essa fic, mas eu não vou desistir dela! Caiu leite no meu teclado e ele pifou, fiquei sem internet por uns dias, o word não abre e por ai vai... Enfim, chega de tagarelar...
Não me matem .-. OUAHSAOISHAIOSH Bem, talvez eu demore pra postar o proximo cap, mas farei o possível pra não demorar tanto quanto demorei pra postar esse. Realmente gente, eu achei que fosse morrer agoniada, tenho folhas e folhas desse cap em meu caderno kkkk
Vou mandar meu pc pra formatar essa semana, e enquanto isso tentarei escrever pelo not, o que vai ser meio difícil ja que meu pai usa muito ele pra viagens de trabalho .-. Farei o possível...
Enfim, espero que vocês entendam... E realmente sinto muito por todos esses contratempos :/ Mas digam, o que acharam do cap? *---*



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