Dark Glasses escrita por Ille Autem


Capítulo 5
Epílogo - Dois Anos Depois




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Haviam se passado dois anos desde que papai falecera, o testamento não mudara e eu e Letícia continuávamos a nos ver nas minhas férias. Ela estava mais insuportável do que nunca, e vivia reclamando da vida que levava na mansão. Estava trabalhando mais do que nunca, o que estava me agradando bastante.

Meu padrinho se mudara para a mansão de papai, eu permitira. Queria expulsar Letícia, mas Philipi não achou uma boa idéia, poderia ser pior, até por que ela era minha tutora. Eu havia mandado varios e-mail ao Advogado pedindo que meu padrinho fosse meu tutor, mas ele disse que o processo estava em andamento. Demorava aquele tipo de pedido. 

Philipi e sua esposa e sua filha, Margarida e Olívia, estavam morando lá e estava sendo ótimo. Minhas férias não eram tão ruins assim quando pelo menos um deles estava em casa. Eles faziam o possivel para estar. Quando não estavam, era tudo sem graça. Eu chamava minhas duas melhores amigas do colégio, Ana e Claudia, mas elas viajavam para a cidade natal.

As aulas estavam indo muito bem, cada dia eu ia melhor e estava superando bem a morte de papai. Eu havia entrado no curso de piano e de canto, havia aprendido a tocar violão e a desenhar. Estava no primeiro ano do Ensino Médio e estava interessada em um garoto da minha turma.

Yuri era bonito, olhos castanhos pequenos e cabelos pretos curtos e arrupiados. Ele parecia demonstrar um certo interesse por mim, mas eu fazia um charme. Ele era um doce e tinha um sorriso encantador e que me deixava sem graça quando ele me olhava. 

Eu as vezes ficava pelo campus tocando violão e cantando, as vezes até compondo. Fazendo caricaturas para alguns coelgas, e desenhando quadros para as minhas melhores amigas, Ana e Claudia, que eram quase irmãs pra mim. Fazia quadros para mim também, desenhava o belo campus do Colégio Coríntio e o fluxo de alunos que passavam de um lado para o outro diariamente. Desenhava o lago do colégio que refletia a lua cheia e as estrelas em suas águas calmas.

Era uma maneira de conviver com aquela angustia de ter perdido meu pai, de conviver com Letícia e do menino misteriosos ter desaparecido da festa e eu não tê-lo procurado mais a fundo. 

Mas não podia esquecer dos meus motivos para sorrir, minhas amigas, meus parentes, meus talentos e um pretendente que eu estava namorando a meses. 

Tudo ficaria bem de novo. 


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