Tudo estava indo muito bem aquele final de semana, os jantares, os passeios pelo bairro e todos nos olhando e todas as ligeiras cantadas que Guilherme dava em Olívia que parecia gostar. Os dois estavam se dando bem até de mais. 

No Domingo, nossso ultimo dia antes de voltar para o Coríntio, todos estávamos reunidos na sala de jantar, excerto tio Philipe que estava terminando de resolver alguns problemas no escritório no andar de cima e Letícia que estava adormecida, logo acordaria e sumiria com o motorista como se ninguém soubesse, mas sabiamos. 

Estávamos todos conversando animados na sala de jantar aguardando meu padrinho, tia Margarida foi se levantou e foi chamá-lo e eu fui com ela. 

Então aconteceu.

Quando saimos no hall das escadas, foi o tempo de vermos Letícia empurrando tio Philipe das escadas de mármore,  Ela nos olhous abismada e então meus olhos voltaram para o corpo do meu tio rolando rapidamente as escadas até o chão frio do hall com um baque. Todos da sala de jantar correram para lá e então quando olhei Letícia de novo notei o que estava acontecendo.

-Por que vocês estavam brigando? -perguntei quase gritando enquanto Guilherme abraçava Olívia que estava assustada e Tiérry ligava para a SAMU- Diga sua sem vergonha !

-Seu tio foi sempre muito intrometido meu amrozinho, eu não quero ninguém tomando conta da minha vida ou das minhas coisas. Tomara que ele morra ! -ela gritou e riu- Eu é quem vou tomar conta de tudo agora...

-Como assim? -perguntou tia Margarida- 

-Como assim que eu vou acabar com essa festinha ridicula. -ela tirou uma arma prateada do bolso e todos nós paramos congelados, eu voltei para os braços de Tiérry assustada, ele me colcoou atrás dele assim como Guilherme fez com Olívia, minha tia ficou ao lado do corpo desmaiado de tio Philipe,, estava sangrando um pouco na cabeça- Ja chega de brincadeira, agora a coisa vai ficar séria. -ela sorriu e deu um tiro certeiro na mão de Tiérry que tinha segurava o telefone. 

-Aaah ! -ele gritou e eu vi a mão dele sangrando.

-Nãao ! -eu berrei com os olhos cheios de lágrimas- Sua idiota, por que fez isso?

-Ele estava telefonando para a polícia meu amor. -disse ela descendo as escadas graciosamente- Eu ja estou cansada de receber umna salário ridiculo, isso tudo era pra ser meu, tudo. Mas seu pai, aquele velho ridículo deixou tudo pra você, o que me deixa com mais ódio de você.

-Letícia...

-Não Sophie, eu é quem mando agora. Você só obedece... -ela olhou para o lado e o motorista surgiu na porta com outra arma, a mão de Tiérry sangrava, eu tirei a blusa verde que estava por cima da preta e enrolei a mão dele, ele apenas sorriu e sussurrou.

-Vai ficar tudo bem meu amor. -ele sorriu e me beijou rapidamente, aquilo me deixou segura. Me senti segura.

-Vamos acabar logo com isso... -disse Letícia apontando a arma para tia Margarida- Por quem eu vou começar? -ela passou os olhos por todos, até parar em mim- Acho que pela sua felicidade. -ela disse pra mim apontando a arma para Tiérry.

Eu tentei gritar, mas foi tarde.

Só ouvi o som do desparo e Tiérry caindo no chão num baque.

Meu mundo caiu.