Dark Glasses escrita por Ille Autem


Capítulo 23
Capítulo 23 - Feriado Part. 2




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No dia seguinte eu acordei tarde, morrendo de vergonha. Tinha dormido abraçada a Tiérry que sussurrou a nossa musica no meu ouvido. Quando acordei, apenas me deparei com ele saindo do banheiro vestindo uma bermuda cáqui e uma blusa branca lisa, uma sandália e um sorriso estampado no rosto.

-Bom dia meu amor. -ele disse se jogando ao meu lado na cama, eu ri e ele me beijou- Vamos visita sua mãe hoje.

-Aonde ela mora?

-Em Ipanema. -ele sorriu- Sua mãe fez questão de que eu e você dormissemos lá.

-E De lá vamos para a minha casa certo?

-Correto. -ele sorriu e me beijou- Saimos em meia hora.

Ele me deixou a sós no quarto. Eu tomei um banho quente e quando saí vesti uma roupa simples e casual. Olhei pela varanda do quarto de Tiérry o mar e a brisa fresca da tarde, batia um sol forte que iluminava todo o quarto. 

Eu sai pelo corredor e então me deparei com a escada de vidro, a primeira coisa que eu vi foi o chão no andar térreo. Engoli seco e então me assustei quando vi Tiérry subindo as escadas, ele riu de mim enquanto corria pulando os degraus na minha direção, até que ele tropeçou no ultimo e caíu de joelhos no chão.Eu gritei de susto e ri quando vi que ele estava sorrindo sem graça.

-Bem feito, foi rir de mim. -eu cruzeis os braços rindo- Seu metido. -ele riu enquanto eu o ajudava a se levantar- Você está bem?

-Estou. -ele disse se levantando- E Você medrosa? -perguntou ele se aproximando com um sorriso malicioso- Ainda está com medo de descer as escadas...?

-Tiérry Dark, o que você está pensando em fazer... -ele então me pegou no colo e desceu as escadas de vidro pulando de degrau em degrau o que me deixou nervosa. Eu fechei o olho de medo e quando ele parou estávamos no térreo. Eu argava e suava um pouco, ele riu e me beijou carinhosamente, um beijo longo e suave, o que me fez melhorar- Idiota. -eu disse batendo no peito dele- Nunca mais faça isso.

-Hoje... -ele disse rindo e me pondo no chão- Eu deveria dizer que você está linda, mas você é linda... então fica complicado. -ele disse rindo segurando minha mão- Daqui a pouco, sua mãe vem nos pegar.

-Ok. -eu disse e então o padrinho dele desceu com as malas.

Então depois de uns vinte minutos, eu me despedi do Sr. e da Sra. Dark, que foram muito acolhdores e prometeram me visitar no Colégio. Mamãe então me abraçou e me deitou em seu ombro durante toda a viagem, eu olhava para Tiérry que fingia ciúmes, mamãe ficou sem graça e então começou a conversar com ele também. 

Quando chegamos ao prédio de mamãe, era um prédio luxuoso de três andares. O Carro enrou na garagem e desembarcamos, o motorista foi pegar as malas. Entramos no prédio enquanto mamãe falava sobre Rodrigo ser um homem super gentil e brincalhão. 

As portas do elevador se abriram e saimos no andar da cobertura, mamãe abriu a porta grande e entramos no belo apartamento. Era espaçoso e tinha moveis elegantes. Então surgiu das escadas de madeira lateral um homem de cabelos negros lisos e uma barba bem feita. Ele vestia uma camisa gola polo e tinha um sorriso amigável no rosto, eu retribui e ele retribuiu de novo. Eu ri.

-Meu amor, essa é Sophie, minha filha e o namorado dela, Tiérry. -mamãe nos apresentou, e ele me deu um abraço.

-Como vai querida? -Rodrigo tinha uma voz de locutor de rádio, era engraçado- Sua mãe fala muito de você. É Bom conhecer minha filinha... -ele riu e eu ri sem graça- e você rapaz, não sabia que ela tinha namorado.

-Faz um mês. -disse Tiérry- Mas ja parece um século. 

-Vocês não estão tão velhos assim... -ele disse e eu fui obrigada a rir- Ja era de se esperar que tivesse um namorado... -ele girou os olhos e beijou rapidamente mamãe.

O Resto do dia foi extremamente agradável. Rodrigo conversou bastante comigo sobre a história do Colégio Coríntio e sobre seu emprego de advogadom ele tinha alguns escritórios espalhados por toda a região sudeste do Brasil. Achei interessante a profissão, dei a ele uns palpites de decoração quando vi algumas coisas que não me agradaram e ele promteteu ajeitar tudo. 

A Noite, depois de termos ido a praia e aproveitado a piscina no segundo andar, Rodrigo fez um jantar delicioso. Ele era realmente um ótimo amigo, mais uma amizade que eu tinha certeza que duraria. Então eu escutei uma batida forte de porta e levantei o olhar assustada. Mamãe me olhou pedindo calma e então um adolescente entrou na sala e parou instantanamente.

Tinha cabelos pretos lisos e usava um casaco preto e cinza por cima da camisa preta de botões. Tinha um cordão prata, uma calça jeans preta e um boné de aba reta branco. Um óculos e um relógio da DG, notei que o cordão também era da marca. Ele nos analisou por um momento e Rodrigo sorriu.

-Guilherme, esses são Sophie e Tiérry. -o garoto continuou calado, devia ter uns quinze anos- Sophie é a filha de Rose perdida, eu ja falei dela pra você.

-Já. -ele sorriu e veio na minha direção, trocamos beijos no rosto, senti uma energia forte quando ele se aproximou, parecia-me tão familiar, ele parecia realmente meu irmão.- E ai Tiérry? -ele se aproximou de Tiérry e estendeu a mão, é, eu acho que a energia que ele passava era para todos, não só pra mim, por que Tiérry sorriu interessado.- É Bom conhecer vocês, ela...-ele tossiu- sua mãe fala muito de você.

-Janta com a gente?

-Acho que sim... -ele analisou um pouco e se sentou em uma das cadeiras livres- Estudam no Coríntio não é?

-É. -dissemos eu e Tiérry- E São namorados? -perguntou ele me olhando.

-Somos. -dissemos juntos de novo e rimos. - Nos conhecemos lá, e ontem eu revi mamãe depois de tantos anos fora. 

-É, imagino como foi o choque. -ele riu enquanto se servia, mamãe e Rodrigo pareciam tensos- Eu não gosto do Coríntio, bem, admiro por que é um lugar bonito e a competencia dos professores, mas eu ainda prefiro o meu colégio. 

-Por que não estuda lá? -perguntou Tiérry puxando assunto.

-Não gosto, acho muito... preso. -ele riu- Dizem que as garotas de lá são muito bonitas, e acho que tem razão .-ele riu e piscou pra mim, eu corei desviando o olhar e Tiérry riu- Desculpe, é o meu jeito... 

-Me disseram uma vez que as pessoas podem mudar. -disse Tiérry

-Eu posso tentar. -desfiou Guilherme- Por falar nisso, nem me apresentei. Sou filho do Rodrigo.

Eu assenti e ele riu.

O Resto do jantar seguiu tranquilo, tanto pra mim como para Tiérry que pareceu ganhar um novo amigo. Mamãe e Rodrigo ficaram totalmente calados enquanto Guilherme estava na sala. Ele me parecia um ótimo garoto, meio rebelde e radical, mas um bom garoto. Ficamos conversando nos três até tarde, vimos um filme de terror. Enquanto eu tremia de medo nos braços de Tiérry ele ria das cenas tenebrosas junto com Tiérry. Os dois se tornaram grandes amigos.

Eu fiquei feliz por Tiérry.

Era mais uma companhia além de sua namorada.

Um amigo homem.

Para ter com quem falar sobre video games, carros, garotas e filmes de terror. Dos jogos de futebol, de esportes radicais e até praticarem eles.

Tiérry sorriu pra mim discretamente.

Eu retribui orgulhosa por ele, só não sabia o por que. 


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