Pov. Amu

*Sonho*

   Estava em uma sala muito escura, acho que era um galpão. Tinha umas janelas e por elas saiam a luz do luar. Percebo que estou amarrada, deitada. Olho para os lados, vendo uma possibilidade de fuga, mas antes ouço um barulho, mais precisamente um rangido de uma porta abrindo e logo depois fechando. Vi um homem graças a luz da lua, ele possuía um sorriso cínico e tinha uma faca. Fiquei com muito medo nessa hora.

   Ele se aproximou de mim, não conseguia gritar, por mais que tentasse não saia nenhuma voz. Com muito esforço consegui perguntar:

   -Por que está fazendo isso?! – disse quando ele se aproximou.

   -Ora, ele não te contou? – ele balançou a cabeça negativamente- Isso é meio que uma vingança. – disse, sorrindo maliciosamente.

   -Vingança? Mas o que eu fiz pra você?! – gritei.

   -Não foi você, pensei que tinha entendido. – disse pegando na minha blusa, que era de botões, e começou a desabotoa-la – A vingança é pro...

   -Kyaaaaaaaaaaaaaaaa!!! – gritei quando ele ia fazer coisas a mais quando tirou a minha blusa.       – Era um sonho. – Fui ao banheiro, meu quarto era uma suíte, tinha uma parte só de roupas e o banheiro, pode ter apenas 3 quartos, mas o tamanho deles pode ser de uma casa normal.

   Entrei em baixo do chuveiro, liguei a água fria e sentei no chão , sentindo aquela água fria, me acalmando. Nessa hora pouco me importava se a porta estava aberta ou se a minha roupa era branca e estava ficando transparente, só queria esquecer aquele sonho. Afinal, por que ele fez aquilo comigo como uma vingança? Ele mesmo falou que eu não tinha feito nada.

   Ouço alguém vindo. Era a Utau e o Ikuto, não sei por que quando eu vi ele, fiquei com uma tristeza enorme.

Pov. Ikuto

   A Utau estava quase pulando no meu pescoço quando contei aquilo, mas não o fez, pois ouvimos um grito, mais especificamente da Amu.

   Fomos correndo até o quarto dela, ela não estava lá, mas a luz do banheiro estava acesa e o chuveiro estava ligado. Entramos no banheiro, ela estava lá no chuveiro, aparentemente com água fria.

   -Amu! O que houve? – Utau gritou indo até ela, levando uma toalha.

   -Nada Utau. – disse tentando se levantar, mas falhando.

   -Amu, calma eu te ajudo. – disse indo até lá.

   -Se não se importa, queria que se retirasse, caso não esteja vendo minha roupa ficou transparente. – disse fria, e tanto eu e a Utau estranhamos, mas lembrei da história, a personalidade de hoje é essa? Ela está sendo fria demais, é como se não fosse ela. – Pare de ficar aí pensando e vai embora logo, como da outra vez! Não é assim? – disse se levantando e pegando a toalha. – Ou será que vai me esperar tirar a roupa? – disse desabotoando a blusa, formando um decote enorme, que favorecia seus seios, deixando os maiores do que eram.

   Mesmo ela sendo fria assim ela é fofa, mas antes que ela tire toda a roupa melhor eu sair daqui.

   -Utau estou lá na sala. - Falei enquanto saia.

   Desci e lá estava o Kukai, Nagihiko e a Tampinha. Acho que vou conversar com os garotos, mas como vou tirar aquela garota da li? Já sei!

   -Ei Tampinha! Vai ajuda a Utau, a Amu está passando mal! – falei me sentando no sofá.

   -Por que você não ajuda? – sabia, vai ser difícil lidar com ela.

   -Se você quiser assim, mas antes deixa eu avisar, a Amu está quase nua no quarto, quer mesmo que eu vou lá? – sorri maliciosamente.

   Ela nem pensou e subiu correndo.

   -É mentira né? – perguntou Kukai.

   -Na verdade não, a Amu está passando mal, mas é só uma troca de personalidade, vocês já sabem disse né? – eles concordaram – Então por que não me contaram quando iam até a gangue?!  - perguntei bravo.

   Kukai e Nagihiko faziam parte da gangue, mas não apareciam muito para a Utau e a Rima não desconfiarem.

   -Etto, você estragaria o plano e iria vir atrás dela e “eles” podiam usa-la contra você. – droga, se pelo menos eu não fosse o líder, a Amu não estaria em um risco tão grande.

   -Mudando de assunto, você vai embora logo, né Ikuto? Por que? – perguntou Nagihiko.

   -Preciso ir antes que me encontrem e eles podem usar vocês contra mim, certo? – disse deitando no sofá.

   -então é pela Amu? – eu concordei – Mas por que não explica para ela, pois ela está sofrendo, e você fica escondendo as coisas. Se ela soubesse, ela não ficaria assim e talvez entenda o porquê de você ter que ir embora tão cedo.

   -Não, não vai ser fácil assim, ela vai querer me ajudar, lutar se precisar. Vocês não sabem do que ela é capaz. – disse.

   -É verdade, ela gosta de ajudar as pessoas. – falou Kukai.

   -Bom, vou subir acho que deu tempo dela se trocar, né? – disse me levantando.

   -Vai lá, vamos ajudar você a fazer um plano.

   -Hee?! Eu não concordei com isso! – falou Kukai.

   -Mas e a Utau? Ela também já está envolvida por ser a irmã dele! Vai deixar alguma coisa acontecer com ela?

   -Tá tá eu ajudo!

   Certo, agora vou ver a Amu. Subo as escadas e entro na 3o porta. Ela estava deitada conversando animada com a Utau e a Tampinha, nunca vou saber e não quero saber o nome dela. Quando ela me vê, se cobre com os cobertores. A Utau e a Tampinha se levantam e vão até mim na porta.

   -Ei Ikuto, parece que ela já mudou de personalidade, e essa é mais tímida, se comporte! – sussurrou saindo, tanto ela quanto a outra, do quarto.

   -Amu, está tudo bem? – disse chegando perto e sentando na cama.

   -S-Sim, m-me desculpe p-por dizer a-aquelas coisas... – disse tirando um pouco a coberta do rosto, mostrando-o corado. Como ela é fofa! Da vontade de beija-la!

   -Tudo bem, - disse acariciando sua cabeça, e ela corou mais ainda, se é possível. – Eu nunca vou ficar bravo com você quando a culpa for minha.

   -Então quando você ficar bravo comigo o que você vai fazer? – perguntou fazendo uma voz linda de criança.

   -Eu vou te beijar, na boca. Quer que eu te mostre? – perguntei, e ela corou muito! Parecia um morango, ela foi se cobrir, mas eu puxei as cobertas e fiquei em cima dela, não aguentava mais, tinha que provar seus lábios de morango!

   Ela estava muito vermelha, parecia que ia desmaiar! Mas antes eu a beijei, um beijo gostoso, com aquele gosto de morango. Ela tinha aberto um pouco a boca e eu aproveitei e entrei com a língua, a minha língua passava pela boca dela como se estivesse dançando. Não sei em que hora, mas estava levantando a blusa dela.

   Mas como sempre para estragar...

   -IKUTOO!!! QUE DROGA VOCÊ ESTÁ FAZENDO?! – gritou, e como já deu para perceber, era a Utau.

   Ela como sempre, me tirou de cima da Amu e me jogou no corredor, trancando a porta, mas antes gritou para o Kukai.

   -Kukai! Cuida desse pervertido aqui! E leva ele bem longe do quarto da Amu, enquanto eu a faço voltar à cor normal!

   ... Eu acho que a Amu está meio roxa, né? (Não, Ava! ) Eu desci e encontrei o Kukai e o Nagihiko, eles estavam conversando algo sobre esportes.

   -O que você aprontou dessa vez? – perguntou Nagihiko.

   -Nada demais... Só cheguei ao ponto de quase tirar a blusa dela... – disse como se fosse nada demais.

   -O QUE??? – perguntaram em uníssono

   -Que foi? A Utau chegou antes, tá! Mas falando na Utau, ela está namorando certo? – eles concordaram – Quem é essa pessoa que está namorando a Utau?

   -Etto, etto... – Kukai parecia estranho.

   -Deixa que eu falo, a Utau está namorando o Kukai, por que? – falou Nagihiko, então o pobre coitado que está sendo controlado pela bruxa é o Kukai?! Nossa, ele é mais idiota do que pensava.

   -Por nada não, só queria saber quem era que estava sendo controlado pela bruxa. Mas falando outra coisa, conseguiram fazer um plano?

   -Sim.

   -Qual é então? – falei quanto antes melhor, vai que “eles” já descobriram sobre a Amu!

   -Conte a verdade a ela.

   -... De jeito nenhum! Eu vou coloca-la em mais risco ainda!

   *Prim Prim...* (olha a capacidade da autora de fazer sons...)

    -Alô?

    -Ikuto? Oi, a gangue “deles” mandaram um convite para uma batalha no parque, a noite, daqui a 3 dias, a gente vai?

   -Claro, se não eles vão começar a procurar pessoas próximas a nós e vão ataca-las – claro que sempre estava pensando na Amu – Descansem esses 3 dias para estarem dispostos!

   -Certo! – assim ele desligou.

   -Quem era? – perguntou Kukai.

   -Alguém da gangue – disse jogando meu celular no sofá.

   -O que eles queriam? – dessa vez perguntou Nagihiko.

   -Daqui a 3 dias vai ter uma luta no parque, nós vamos lutar contra “eles”.

   -Vamos ganhar, com certeza! Lutas de frente a frente eles não são tão bons! - falou Kukai.

   -É... Isso é estranho, eles não são de mandar convites para uma luta. Será que estão planejando alguma coisa?

   -Acho que não... – falei, mas isso é suspeito.

Pov. ???

   Então eles aceitaram a proposta, dessa vez venceremos, não importe o método! Mas é claro que com métodos limpos. Eu tenho um plano perfeito para vencê-los. Essa é vitória na certa, ou um empate.