Pov. Ikuto

   Por que ela estava com eles?! E eles estão a abraçando?! Aonde que eles se conheceram?! Talvez eles não saibam que eu e a Amu nos conhecemos, então é melhor não arriscar, vou fingir que não a conheço.

   -Estão atrasados, como vocês que nos “convidaram” pra luta, pensei que chegariam mais cedo. – falei sorrindo sínico, mas quase fui lá e soquei a cara deles quando passaram o braço na cintura da Amu, ela corou, que droga! Ela só pode corar comigo. –E aonde arranjaram essa daí, qualquer hora eu passo lá para arranjar uma também. – mesmo que eu estivesse mentindo e sofrendo com isso, tinha que fazer isso, eles estão com ela, nem posso imaginar o que podem fazer com ela.

   -Essa daqui é só nossa, não existe outra igual né Amu-chan? – O quee?! Como assim ela é deles?! Pelo visto a Amu não sabia, melhor assim. E eu concordo, não existe outra igual a ela.

   -O que?! – até que enfim ela falou – Eu não sou de ninguém!!! – essa doeu em mim, ela não é minha. – Eu vou voltar pro festival, mas antes que tipo de compromisso é esse?! Por que só tem garotos? – ela tá mesmo brava...

   -Pensei que tinha notado, nós somos os líderes da gangue do Norte, e o azulzinho ali da gangue do leste. Bom nós lutamos por território basicamente, para proteger cada pedaço de nossos territórios, mas como todos estão no nível de todos, acaba sempre no empate, então não acontece nada, mas é legal. – Falou Kaoru.

   -Mas a gangue do Sul e do Centro, quase não lutam, e quando lutam sempre ganham, mas não pedem território, eles nunca aparecem. E a gangue do Centro é a mais estranha, nem se pode chamar de gangue é só uma pessoa...

   -Hey! Os gêmeoszinhos, vocês nos chamaram para lutar, vamos acabar com isso logo, e que tal se além de um pedaço do território, a gangue que ganhasse, o líder ficava com a rosinha? – agora isso vale muito mais. Por isso não posso perder.

   -Fechado! – eles concordaram hein, estão muito confiantes.

   -Eu já disse que não sou um prêmio!!! – droga, ela vai ficar mais brava, ela não sabe que eu estou tentando protegê-la. – Eu vou embora! Tenho que ajudar no festival! Tchau Hikaru, Kaoru! – disse dando um beijo na bochecha de cada um, e eu fiquei com uma aura negra, estava a ponto de matar alguém, ou melhor, 2 pessoas exatamente.

   Para ela ir embora tinha que passar pela minha gangue, que ela sabia que não iam ataca-la, mas quando ela passou derrubou o celular e sussurrou: (imaginem que ela conseguiu digitar sem ninguém ver, viu!).

   -Leia a mensagem...  – e saiu de cena.

   Eu peguei o celular e li:

   Por que não me contou sobre as gangues?! Eu fiquei mesmo muito magoada quando me não quis vir comigo, mas não liguei muito, pois pensei que fosse algo muito importante, mas você não sabe como eu me sinto quando descobri que um amigo, ou melhor, amigos faziam parte de uma gangue! Ikuto eu não vou pra casa tão cedo, avise a Utau e a Rima. Ikuto nesse momento eu te odeio, ou será que odeio a mim mesma, por razões que você não saiba? Quem sabe... Por favor, não me procure, e na frente do Hikaru e do Kaoru, eu vou fingir que não te conheço, era isso que você queria né?

   Droga, tenho que ir procura-la e explicar tudo, mas como? Já sei...

   -Eu gêmeos, ela era sua amiga, né? –eles falaram que sim- Parece que ela vai ficar muito brava com vocês, melhor irem atrás dela! – tinha que sair da li.

   -Mas e a luta azulzinho? Não quer lutar?

   -Não ia ser legal se o meu prêmio ficasse brava comigo certo? – disse – podem ir, nós lutamos outro dia! – disse me virando.

   -Valeu te devemos essa!- disseram correndo.

   A minha gangue ficou me perguntando o caminho inteiro o porquê deu ter feito isso, o Kukai e o Nagihiko me ajudaram a engana-los. (eles estavam saindo da floresta que era perto do parque.) Depois eu sai de fininho e fui atrás da Amu, provavelmente esteja indo para “aquele lugar”.

Pov. Amu

   Por que eles não me contaram?! O Ikuto e o Hikaru e o Kaoru fazem parte de uma gangue!!! Preciso ir embora, não tenho condições de coordenar um evento desse tamanho. Vou até o Yukimura, ele estava entregando panfletos da nossa escola.

   -Yukimura, eu não estou me sentindo bem, eu vou pra casa pode ser? Se estiver tudo bem, por favor, avise a Utau e a Rima pra mim, e fale que eu vou demorar pra chegar em casa, eu vou comprar remédios, certo?

   -Claro kaichou! Não pode acontecer nada com você, se não, quem vai cuidar da nossa escola? Mas você não quer que eu peça para alguém te levar em casa?

   -Não precisa eu moro aqui perto, tchau! – disse saindo.

   Quando o Yukimura falar com a Utau, ela vai pirar, depois ela vai sacar que eu não ia comprar droga nenhuma de remédio, só ia dar uma volta, já que eu odeio tomar remédio.

   Bom, depois de um tempo andando chego num parque abandonado, o Ikuto tinha me mostrado ele quando éramos pequenos. Sempre venho aqui quando estava meio mal, ou quando sentia falta dele.

   -Sabia que estaria aqui. – ouvi uma voz rouca, mas sabia de quem pertencia.

   -Eu te falei que não era pra me procurar! Mas já que está aqui, por que não me contou que faz parte de uma gangue, ou melhor, é líder de uma gangue? Nem me contou sobre nada disso! Eu podia ter tentado entender sobre isso se for sobre você.

   -Desculpa Amu... – Eu estava num banco, o Ikuto veio e se sentou do meu lado. – Isso foi tudo para te proteger, não quero que você se envolva com isso, eles podem te machucar sabia, ou fazer coisas piores.

   -Me desculpa Ikuto – ele ficou surpreso. – isso foi por mim certo? – eu olhei para seu rosto que estava abaixado e o levantei, dando um beijo em sua bochecha. – Obrigada por se preocupar comigo, se for por isso me ensine a lutar para me defender...

   -Não, não precisa Amu. – ele disse acariciando o meu rosto – Não precisa aprender a lutar, por que eu vou te proteger. Mas me fala uma coisa, onde conheceu os gêmeos?

   -Hum? Ah, eles estudam lá na escola, por quê?

   -Nada não, não vamos falar deles agora, por favor.

   -Certo.

   -Vem cá. – disse batendo no colo dele.

   -I-Ikuto... – claro que fiquei envergonhada e corada, mas me sentei no colo dele, ele começou a me abraçar.

Assim ó: http://www.wakeup1.blogger.com.br/colo.jpg - Não achei outra imagem...

   -Mesmo que você me rejeite, eu preciso te falar... Amu eu te amo! (ou daisuki, o que preferirem) – nessa hora eu corei muito, mas tinha que falar alguma coisa.

   -S-Sério mesmo Ikuto? – ele afirmou – E-Eu também t-te amo Ikuto! – nessa hora ele me beijou. Um beijo apaixonado, aquele gosto de chocolate... *Ikuto Pov. Aquele gosto de morango...*.

   -Amu, namora comigo?

   -Você não sabe o quanto esperei por isso! – eu o beijei, só um selinho. – Depois de 9 anos, sim eu aceito Ikuto, Uaaa!(é um bocejo viu!!!) – estava com sono.

   -Então a minha moranguinho está com sono, hein? Trabalhou muito hoje, vamos pra casa.

   -Hai...

Pov. Ikuto

   Ela dormiu, bom a pego no colo de princesa e a carrego no colo. Durante o caminho, que não era longo, fiquei observando esse lindo rostinho, não queria que tudo terminasse. Eu fico viajando nos meus pensamentos andando até que ouço a Amu murmurar.

   -Ikuto, por favor, não vai embora... – e ela solta uma única lágrima solitária.

   -Nunca vou abandona-la, nunca mais- e dou um beijo em sua testa.

   Depois de alguns minutos chegamos à casa, quero ver a reação da Utau, depois da Amu ter desaparecido, mas isso fica pra amanhã...