Black Butterfly escrita por Very Happy


Capítulo 6
Cap. 6:1º Dia em uma Lugar Diferente


Notas iniciais do capítulo

ta ai mais um minha gente.
SEXTA-FEIRA!ALELUIA!NÃO POSSO IR PRA NIGHT, MAS ME DIVIRTO EM CASA MESMO!!!!!!!



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Não consegui dormir a noite. Tinha muitas coisas no que
pensar e muitas coisas para “absorver”. Quando o dia amanhecia, e,
definitivamente percebia que não ia dormir me levantei e fui ver uma roupa em meu guarda-roupas. Não tinha muitas opções. A maioria das mesmas eram roupas formais.

Estava vasculhando no fundo do mesmo quando uma das borboletas passou voando perto de meu rosto. Balancei a mão e ela foi embora. Novamente, outra fez o mesmo. Zangada, me virei para ver o que elas queriam me mostrar. A mesma voou para uma maçaneta que eu não tinha visto antes. Atravessei o quarto e abri a porta desta. Era lindo!

Dentro havia uma linda e imponente armadura. Possuía um
short de cor preta, que era revestido por vários tipos de “protetores corporais”. Também tinha um peitoral de ferro e um par de botas. Não era exatamente assim, obviamente, mas não tinha palavras para explica-la.

Olhei para a borboleta (que já havia voltado a parede), que balançou suas asas e ficou imóvel. Peguei a armadura e a vesti. Fiquei até bem nela, por mais que ela fosse um pouco pesada. Catei minha mochila e sai do quarto em direção a “quadra”.

Atravessar aquele jardim me fez lembrar-se de casa. “Como
será que meus pais e amigos estavam?”, pensei. Cheguei à mesma mais rápido do que pretendia. O sol já saia de detrás da montanha atrás de mim quando abri as grandes e pesadas portas do mesmo.

Era um lugar bem espaçoso. Como já havia dito, nos seus cantos se encontravam e grande arquibancadas. No centro, tínhamos uma espécie de “quadra”. E, acima das arquibancadas, encontrávamos uma pequena sala, onde, suponho, os professores observavam as aulas.

Estava admirando o local quando alguém abriu as portas. Olhei para trás e vi um menino, bem bonito por sinal.

Tinha cabelos loiros um tanto quanto longos e olhos pretos
como carvão. Usava também uma armadura, só que, obviamente, mais masculina.

-Eh... Bom dia. – ele disse.

-Bom dia. – respondi.

Ele adentrou o local e deixou sua mochila no primeiro banco
da segunda arquibancada. Depois, sentou-se perto da mesma e começou a folear um livro que havia trago. Fiquei observando-o por um momento e então peguei minha mochila e a deixei em uma arquibancada. Sentei-me próximo dela e fiquei observando o horizonte. Era estranho estar ali, só eu e um garoto que não falava nada. Ou pelo menos, eu achava que ele não falava nada.

- Você é a Sophia? – ele perguntou.

Virei-me e o encarei. Seus olhos me fitavam e seu livro estava em seu colo.

- Sim. – respondi

- Ah! Por isso não sabia quem você era!

Ele se levantou e foi ao meu encontro. Esticou sua mão para mim
e disse:

- Sou Rodrigo Grass, prazer.

Apertei sua mão e disse:

-  O prazer é todo meu. – sorri.

- Você é da Terra, não é? – ele perguntou, sentando-se ao meu lado.

-Sou. – respondi -  Você é daqui mesmo?

- Sim.

Ficamos em silêncio por um tempo, enquanto outros alunos
chegavam. Todos de armadura, estes foram preenchendo as arquibancadas, até não ter mais espaço. Logo, o professor chegou um homem alto e barbudo.

-Ele se chama George. –falou-me Rodrigo.

- Ele é legal?- perguntei

-Até é. Só que tem problemas em controlar seu mascote.

Agora que ele havia falado, percebi que havia, perto do George,
um grande e imponente leão, que não parecia estar muito bem.

-Então, os mascotes são bichos da Terra? – perguntei a
Rodrigo.

 - Existem Bichos assim na Terra? – perguntou-me ele, interessado.

- Sim.

- Bem, então, sim. Os mascotes são animais que nos ajudam a
entender o que acontece no passar do tempo em que estudamos, além de serem muito companheiros e protetores. A maioria são adoráveis, já outros... – falou ele, revirando os olhos para o leão.

Sorri para ele que retribuiu o mesmo. Voltei-me minha atenção
ao professor, que agora se dirigia, junto com seu “mascote”, ao centro da
quadra.

-Bom dia! – ele disse, fazendo com que sua voz ecoasse pela
quadra. Os alunos que estava conversando se calaram e prestaram atenção ao professor. – Hoje iremos treinar um pouco mais sobre o que aprendemos aula passada, pois acho que precisamos praticar mais.

-Eu que o diga. – cochichou um garoto atrás de mim.

Virei-me para este, que estava todo acabado. Tinha ataduras
em ambos os braços e um faixa na cabeça, além de curativos no rosto e na perna. Virei-me pra frente, tremendo.

- Então vamos. Ontem fui até o “P”, hoje iremos continuar do
“Q” até o “Z”. Bem então,... – ele fez uma pausa, enquanto consultava uma lista. – Nenhum com “Q”. Letra “O”... – consultou a lista novamente. – Olívia Santos.

Uma garota abaixo de onde eu estava se levantou, abriu sua
mochila e pegou um disco igual ao meu da mesma. Desceu a arquibancada e foi ao encontro do professor. Cochicharam durante um tempo, depois o professor disse:

-Olívia irá começar com seu nome: Rose Lop.

Este se dirigiu a uma cadeira próxima, pousou a lista em
cima da mesma e , com um estalar de dedos, fez uma porta ao final da terceira e da quarta arquibancada se abrir. De lá saíram um monte de coelhos de cor rosa-chiclete, que pulavam de um lado para o outro. Sorri e me virei para Rodrigo, mas, no entanto, este não sorria. Para falar a verdade, ninguém sorria. Por quê?

Os coelhos continuavam pulando, até que perceberam a
presença de Olívia. Pararam de repente e começaram a levantar os pelos das costas. Assustei-me. Um deles avançou para Olívia, que lhe enfiou uma pequena adaga em seu peito. Pensei que sangue ia jorrar dele, mas, na verdade, ele desapareceu. E assim, começou o massacre.

Vários coelhos avançaram para ela, fazendo-a cair ou se contar com a adaga, mas, felizmente, ela acabou com todos. Ensanguentada e machucada, ela se retirou do local. Ao meu lado, Rodrigo anotava uma coisa em seu caderno. Espichei meu pescoço para ler:

“Lop: seja mais rápido que eles e enfie a adaga em um ponto certeiro do peito: entre as duas primeiras costelas esquerdas ou...

-Anote o que achar melhor. – ele disse, com um sorriso no canto da boca.

Envergonhada, peguei meu caderno e comecei a anotar o que
via a medida que os outros alunos avançavam.

“Cachorros: não os ataque primeiro e eles derretem fácil (?)”

“Cavalos: correm rápido demais e seus coices queimam (?)”

“Tigres: Faça carinho na barriga (?)”

“Gatos: Não ronronam, mas arrancam  sua pele (?)”

“Raposas: (?)”

Ao final, Rodrigo não estava mais em meu lado, pois tinha enfrentado as raposas e saio da quadra com uma perna sangrando.

Quando as arquibancadas estavam quase se esvaziando por completo, ouvi um professor com um mascote cruel chamar:

-Sophia May: Black Butterfly.






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Notas finais do capítulo

e entao? nao me perguntem "porque coelhos?sao tao fofos!". Queria botar eles em alguma parte da historia e pronto.
kkk
bjs =D