Black Butterfly escrita por Very Happy


Capítulo 17
Cap. 17: Se não, o que estaria fazendo aqui?


Notas iniciais do capítulo

Gente, desculpe a demora. Acho que com mais 1 ou 2 caps eu termino minha fic....
Espero que gostem deste
=D
PS: Passem em meu perfil e deem uma olhada em minhas outras fics. Acho que talvez vcs gostem =D ^.~



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/215074/chapter/17

Pense, pense, pense!, ordenava a mim mesma. Não, não estava preparada para fazer qualquer coisa. Aliás, o que eu poderia fazer? Correr até os outros e liberta-los? Não, acho que eu não tinha a mesma astucia de Mira. Então fiquei parada atrás da pilastra, planejando, pensando,...
Num ato, corri para a pilastra mais próxima. Sim, eu estava com uma ideia em mente. Uma ideia louca, mas que, quem sabe, desse certo. Tentei achar alguém que conhecesse e que estivesse próximo. Vi Daniel ao longe, mas não tão longe quanto Rodrigo ou Alice. Corri pelas pilastras até chegar próximo a ele. Ativei meu disco em forma de maça e acertei a cabeça do homem que o segurava. Por incrível que pareça, ele não caiu desmaiado ou gemendo de dor. Pelo contrário. Ele se virou para mim e bufou.
–Dan... sussurrei.
Entendendo meu apelo, ele deu-lhe um soco no estômago com o cotovelo.
O moreno o largou, dando chance para Daniel e eu batermos nele. Depois de várias maças na cabeça e socos em lugares desconfortáveis, ele caiu no chão.
–Idiota, nem gritou por ajuda. sussurrou Daniel, ajudando-me a arrasta-lo para trás da pilastra.
–Dê graças por isso! exclamei.
–Como escapou?
–Mira me ajudou.
–Como?!
–É complicado...
–Tá, o que fazemos agora?
–Sei lá. Eu não nasci para isso.
–Claro que nasceu. Se não, o que estaria fazendo aqui?
Encarei aqueles olhos brilhantes por um momento. Por várias vezes, ouvi dizerem que eu estava ali sem um motivo em especial... Mas, e se?
–Ok. Vamos.
Corri para a pilastra mais próxima, procurando me aproximar de Alice. Quando estava próximo o bastante, o moreno que a segurava começou a andar.
–Droga! sussurrei.
Logo, todos estavam caminhando.
–Onde estão indo? perguntou-me Daniel, observando a movimentação.
–Eu não sei... comecei, mas logo fui atingida por uma voz familiar em minha cabeça.
–Sophia?
–May? pensei, observando ao meu redor, a procura dele.
–Não estou por perto. Se for para ir, irão me ver.
–Bem,... então onde você esta?
–Não muito longe. Olha, reúna o máximo de alunos que você conseguir. Estou com os professores. Os mascotes os libertaram e agora iremos atacar. Todos.
–O que, mas...?
– Não discuta! Só obedeça! Quando anoitecer , entraremos.
– Eles estão indo para outro lugar.
–Eles não vão sair, não podem. Acompanhe-os. Qualquer coisa, chame-me por pensamento.
–Ok.
– E, Sophia, cuidado...
Suspirei e virei-me para Daniel.
–Temos que reunir os outros... comecei, mas ele logo me interrompeu.
–Eu sei. Vamos.
– Ele também tem um mascote. , debochou May.
Segui Daniel, a procura dos outros. Libertamos Rodrigo, Alice e mais alguns outros alunos.
–Não tem como libertar o resto. Estão muito próximos do grande chefão. falou Rodrigo, referindo-se ao homem que (ainda) discursava.
–Ok. falei.
–May?, chamei-o.
–Feito?, perguntou-me ele.
–Sim.
–Bem a tempo...
Logo, um solavanco me fez cair no chão. Não só eu, mas todos ali.
–O que...? perguntou Alice, mas foi interrompida por outro solavanco.
–Só mais um...
O último e então, mais uma vez, o caos se instaurou. O teto veio abaixo. Nunca vi tantos discos se transformando em escudos de uma só vez.
–Acho que é a nossa deixa... gritou Daniel.
Assenti para ele.
– Agora?, perguntei a May, com um sorriso travesso no rosto.
– Porque não. Mira pediu para você fazer as honras...
–Pode deixar...
–PREPARADOS? gritei a todos. Vários olhos viraram-se para mim. Alguns refletindo o medo.
–Eh! incentivou Rodrigo. Logo, vários urros o acompanharam.
–Então, - ergui-me, junto a ele. ATACAR!!!
Corremos em direção ao caos. Os homens e as mulheres que antes seguravam os alunos agora lutavam contra eles e contra os professores. Com meu disco em forma de espada, acertei várias pessoinhas durante minha corrida. Alice estava arrasando no arco e flecha. Daniel vinha logo atrás de mim, usando uma espada. E Rodrigo batia neles com uma maça, fazendo muitos caírem no chão de dor.
Muitos alunos estavam ali, mas talvez não fosse o suficiente... Haviam vários homens e mulheres fortes e vários Xogs (sei lá da onde eles vieram!) que lutavam bravamente.
–Assim não vamos conseguir! gritei.
–Onde estão os professores? gritou Daniel.
–Não sei.
–Lutando com a força maior... AH! PALHAÇO! VEM CÁ!, ouvi May em minha mente.
–May? O que...?
–Eles estão lutando contra o cara barbudo. Os mascotes aqui estão dando cobertura. E vocês estão eliminando a maioria.
–Eles tem algum plano? , disse, transformando meu disco em maça. Pelo estrago que Rodrigo estava fazendo, acho que ela tinha mais efeito.
–Acham que se eliminar o poderoso chefão... os outros irão se render.
–Como assim acham?
–Planos são pra manés! O melhor é improvisar! Droga! Tenho que ir, eles precisam de nós.
Voltei a me concentrar na luta, sem saber exatamente o que fazer. Quem sabe poderíamos ajuda-los? Claro que nasceu. Se não, o que estaria fazendo aqui? As palavras de Daniel martelavam em minha cabeça. E se realmente estava ali por algum motivo em especial? E se... eu resolvesse aquilo tudo?
...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Black Butterfly" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.