Black Butterfly escrita por Very Happy


Capítulo 16
Cap. 16: Segurados pelo destino


Notas iniciais do capítulo

Gente, aviso: so vou voltar a postar depois da semana que vem, pois vou viajar. Por isso, fiquem aniosos......
ps: priguica de formatar, nao reparem
=D



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Lembrei-me de um sonho que tive uma vez. Estava em um lugar
escuro, iluminado apenas pela luz do luar. A minha frente havia um espécie de
tenda. Ao me aproximar, senti meu corpo ser sugado para dentro da mesma, ao
mesmo tempo em que meu corpo era coberto por pequenos seres. Caí no chão e logo
os seres se afastarem de mim, deixando-me ver melhor onde estava. Mal
iluminado, o lugar me arrepiava. Vidros quebrados por todo lado, pessoas presas
por outras ou amarradas pelos pulsos. Logo, um homem alto e forte me puxou
pelos cabelos até próximo deles. E, por mais estranho que pareça tudo estava se
repetindo naquele exato momento...



Assim que passamos pela “parede de proteção”, as imagens de
meus sonhos atingiram minha cabeça. Pessoas amarradas, seguradas, estilhaços de
vidros... e por fim, um homem alto e forte vindo em minha direção. Estava sem
reação quando Daniel me empurrou para o lado, deixando ser pego pelo tal homem.
Ele o segurou pelo ombro e deu-lhe um soco no queixo, erguendo-o  do chão. Ele caiu, desmaiado e com o nariz
sangrando. Dei um gemido e puxei o disco do bolso. Preparando-o para
transforma-lo, fui chutada nas costelas por alguém. Rolei alguns centímetros e
logo senti uma dor insuportável no local. Minha cabeça foi erguida por alguém
me puxando pelos cabelos. Uma mulher, muito bonita. Loira, de olhos azuis
profundos. Ela sorriu para mim, um sorriso amargo e fechado. Com uma força incrível,
ela me ergueu e me segurou firmemente pelos antebraços.



Com a cabeça erguida, pude ver Daniel sendo levantado e
brutalmente acordado. Vi Alice espernear enquanto era erguida do chão e jogada
nas costas de um cara moreno e musculoso. E observei Rodrigo ser arrastados por
uma mulher ruiva e também musculosa. Alias, quem não era musculoso por ali.



Eles nos levaram para o alto de um barranco. Pedras circulavam
o local e cobriam também o chão. Vários alunos e professores (dava para
perceber pelas roupas) estavam reunidos ali. Os professores estavam erguidos pelos
pulsos e os alunos segurados pelos braços por homens e mulheres extremamente fortes.
Daniel foi posicionado ao meu lado e pude ver melhor os cortes em seu rosto.
Ele me encarou, triste e zangado. Eu retribui a expressão.



Ao longe, pude ouvir alguém falando. Ergui meus pés e pude
ver um homem baixo de cabelos grisalhos discursar ali. Não entendia direito,
pois estávamos muito atrás. E se...



-O que ele esta falando? – sussurrei para Daniel.



Antes que ele pudesse responder, fui arrastada brutalmente
para um canto mais vazio ainda. A mulher encostou-se em uma pilastra,
deixando-me a sua frente. Ela me amarrou, juntando meus braços a cintura.
Minhas pernas doíam pois havia andado demais. Queria sentar, mas sabia que a
qualquer movimento ela me arrastaria para outro lugar. Foi quando aconteceu...



Ouvi um gemido atrás de mim e logo ela largou meus antebraços.
Rapidamente, outra pessoa segurou os mesmos. Quem era? O que era? A pessoa ergueu
uma adaga e a colocou próxima a meu pescoço. Um rosto penetrou meus cabelos,
deixando a boca chegar até minha orelha. Um arrepio correu por mim quando ela
disse:



-Sobreviva.



A adaga escorregou junto a sua mão, passando pela corda em
minha cintura e a cortando. Assim que a mesma caio no chão, a mulher foi
embora. Virei-me para procura-la mas ela não estava lá. A loira estava caída no
chão e eu, percebendo que ninguém mais tinha visto o ato, arrastei-a para trás
da pilastra e ativei o disco na forma de espada, ainda com o sussurro apelador
de Mira em minha mente.


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