Black Butterfly escrita por Very Happy


Capítulo 10
Cap. 10:Esclarecendo


Notas iniciais do capítulo

Ta pequeno mais ta ai mais 1.
bjssssssssssss
especial para todos q leem ^.^



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Era ela, sabia que era. Aquela voz me era super familiar: foi ela quem ouvi conversando em seu quarto. Virei-me para encara-la. Nossa, Ela era muito bonita. Tinha cabelos castanhos escuros com uma mecha branca que cobria toda sua franja; seus olhos eram cor de mel e sua pele era super clara. Conversava com uma menina morena, de cabelos pretos volumosos. Esta me percebeu e logo virei-me para seguir para meu destino.

Porque ela estava falando aquelas barbaridades naquele dia? Porque ela precisava de tanta atenção? Essas perguntas explodiam em minha cabeça, mas sabia que só ia respondê-las ao longo do tempo. Só precisava observar aquela garota.

--------Horas e Horas Depois------

Cheguei a meu quarto exausta. O meu dia havia sido muito cansativo. Treinamos entre nós e ainda lutamos contra outros animais. Mas, tirando isso meu dia foi bem legal. Conversei bastante com Alice, e acebei descobrindo que seus pais eram separados, mas ainda assim se relacionavam muito bem . Conversei também com o Daniel, mais porque cheguei cedo na quadra e ele já estava lá. Ele me contou sobre sua casa, sua família e que seu “nome” era Canavar. Ao ouvir isto, já me animei:

-Sério? – perguntei – Bem, então... será que você... poderia me ajudar com meu mascote?

-Bem, depende. Ele é um lobo? – perguntou-me ele, interessado.

-Sim, eu acho. Não tive muito tempo de falar com ele. Ele parece não gostar de mim...

-Bem, posso tentar. – respondeu ele, sorridente.

Logo, nosso papo morreu e a tortura começou.

Vencida, cai na cama e chutei minhas botas para longe. Estava totalmente grudada de suor e fui tomar banho.

Assim que o terminei, me arrastei até o guarda roupa, vesti meu pijama e cai na cama. Mas, para minha tristeza, as borboletas se lembraram de meu remédio para garganta. Pousando em mim, tive que levantar e tomar aquela gororoba. Pelo menos minha mãe não estava ali, senão, teria me feito repetir a dose.

------- No Dia Seguinte ----

Acho que dormi demais, pois acordei com as borboletas sobrevoando minha cabeça como quem diz “Esta Atrasada!”. Cai da cama e rastejei até o banheiro. Só que durante o caminho, percebi que o sol não batia em minha cama como toda manhã. Levantei-me e corri até a janela, onde pude ver que ainda não havia amanhecido. Voltei-me para as borboletas, e, de braços cruzados, perguntei:

-Então, porque me acordaram tão cedo?

Uma delas sobrevoou minha cabeça e saiu janela afora. Segui seu voo e pude perceber que havia algo se movimentando lá fora. Corri até a janela e descobri a causa do transtorno: May.

“Pensei que não acordava mais”, ele disse.

“Sabe, geralmente, quando um ser humano dorme, ele pretende descansar e não ser acordado por motivo nenhum.” pensei para ele.

“E que disse que é por motivo nenhum?” Ele perguntou “Vista sua armadura e me encontre na quadra.”

Ele saiu correndo pelo gramado, rumando a quadra. Não estava nem um pouco afim de sair tão cedo, mas estava levemente preocupada com o que ele tinha a me falar. Sendo assim, vesti minha armadura e sai janela afora, rumando a quadra.

Ao chegar na mesma, encontrei-o sentando em uma das arquibancadas. Fui até ele e sentei-me ao seu lado.

“Então?”, perguntei em pensamento.

“A pressa é inimiga da perfeição.”, ele respondeu.

Zangada, arrumei-me na cadeira e esperei. Passaram-se alguns minutos e então ele falou:

“Estou aqui para ver seu modo de treinamento. Se você precisa melhorar algo ou não. Logo, siga para a quadra e espere meu sinal.”

Levantei-me e segui para a quadra. Tinha uma enorme vontade de xingá-lo em pensamento, só que sabia que ele podia ler os meus. Parei no centro da mesma e peguei o disco no bolso da armadura. Então, esperei.

“Ótimo.” Ele disse “Ao me sinal, VAI!”

Virei-me para porta, ao mesmo tempo em que ela se abria e de lá saiam pássaros muito estranhos e grandes. Sobrevoavam a arena e cuspiam bolhas de fogo em mim, fazendo com que eu tivesse de me defender com o escudo (a primeira coisa em que o disco se transformou). Bloqueava a maioria. Já outras acertavam o chão ou passavam raspando por mim. Cada vez que isso acontecia, o local parecia relaxar e esquentar, me deixando com uma sensação estranha.

“Vamos!”, ordenava May.

Este só ficava sentado assistindo, o que me dava muita raiva. Agora, o disco se transformara em um arco e flecha. Tinha muita dificuldade em manusear o mesmo e logo ele se transformou em uma corda com bolhas de ferro na ponta.

“Para que serve isto?” perguntei

“Jogue neles e verá.” Respondeu o mascote.

Fiz o que foi mandado. Joguei os mesmo em uma das aves, que cai no chão com a corda enrolada em uma das asas. Uma tática.

Assim fiz com os outros, atirando a corda nos mesmos e estes caindo no chão. Quando todos estavam caídos, meus joelhos cederam e senti-me no chão. Estava cansada e suada.

May saiu de sua posição e seguiu para mim

“Tente pensar em saídas mais obvias da próxima vez” ele disse “Amanhã continuaremos”

“Teremos isto todo dia?” perguntei.

“Sim, até poder se virar sozinha.” Ele disse e saiu da quadra.

Rastejando, cheguei ao quarto e nem tirei a armadura. Cai na cama e dormir pelas próximas 3:00 que me restavam.


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