Meu Bônus Infernal escrita por Mandy-Jam


Capítulo 63
Magia no ar


Notas iniciais do capítulo

OK, NÃO ME MATEM, POR FAVOR!
Em minha defesa, o Nyah estava muito bugado no meu computador. Não aparecia o espaço para escrever texto de jeito nenhum, aí não dava para postar.

Mas enfim, aqui está o capítulo!
Boa leitura.



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– Vocês acreditam mesmo que isso está acontecendo? – Perguntou Apolo com uma pontada de animação. Ele espiava meus pais conversando pela janela da cozinha.

– Fofoqueiro. – Resmungou Ares.

– Estou só muito interessado em uma conversa que não me incluí. – Rebateu distraidamente – E que vai mudar a vida de outras pessoas.

Fofoca. – Assentiu Ares.

– Nosso irmão vai se casar! – Exclamou ele virando-se para olhar Ares – Tem noção do quanto isso é importante? Hoje vai ser um dia memorável. Vai ser o dia em que Hermes, Deus dos mensageiros e das corridas finalmente escolheu uma esposa enterrando milênios de solidão e solteirice! Vão escrever músicas sobre esse momento, pintar nos vasos e tudo mais.

– Quem vai escrever músicas sobre isso? Você? – Perguntou erguendo uma sobrancelha – Não quero nem ouvir a porcaria que vai ficar.

– Vai ficar maravilhosa! – Apolo se empolgou com a ideia. Ele parou para pensar um pouco, ainda esboçando um sorriso bobo – Tudo começou com um porco. Ele correu pela cozinha... Ahm, o que rima com porco?

– Er, vamos deixar para escrever músicas depois que eles se acertarem? – Sugeri. Não estava nem um pouco a fim de ouvir as rimas estranhas de Apolo. Ele olhou para mim sem entender – É que, você sabe, com o enredo inteiro vai ser mais legal pensar na letra.

– Você tem razão. – Ele assentiu com a cabeça. Olhou novamente pela janela, e suspirou irritado – Será que eles nunca vão começar a conversar? Estão em pé um do lado do outro sem falar nada faz um tempão!

– Aposto cinco dólares que ela chuta a bunda dele. – Disse Ares com um sorriso maldoso. Apolo negou com a cabeça.

– Aposto que Hermes chora que nem um bebê quando for pedir desculpas pela mancada. – Disse prendendo o riso. Ares riu da ideia e os dois se inclinaram para ver pela janela.

Eu bufei.

– Ei! Será que vocês dois podem deixar meus pais em paz? Não são eles que precisam de ajuda para limpar a cozinha! – Reclamei, mas fui ignorada – Fofoqueiros!

– Sh! Quieta, Kelly! – Reclamou Ares – Acho que eles vão falar algu... Ah, alarme falso. Hermes precisava espirrar.

Apolo bateu no vidro com o nó do dedo indicador diversas vezes, impaciente, tentando chamar atenção. Creio que meus pais tenham olhado para ele. O Deus do Sol abriu a janela e colocou a cabeça para fora.

– Dá para vocês conversarem logo?! Estou ansioso para escrever uma música sobre o noivado! – Exclamou. Mesmo não estando perto, eu consegui ouvir meu pai.

Vai cuidar da sua vida, seu fofoqueiro!

Apolo puxou a cabeça para trás segundos antes da janela se fechar com violência, e uma cortina branca tampar a visão. Os dois reclamaram e depois se viraram para me olhar.

– Será que vocês podem me ajudar agora? – Perguntei abrindo os braços e mostrando a cozinha suja de farinha e com vidros quebrados – Se Tia Kat acorda e vê isso, estou bem encrencada.

– Uhm... Não. – Disse Ares. Olhei para ele com indignação – Gosto de ver você encrencada.

– Você é um grande idiota. – Respondi. Ele prendeu o riso.

– Titia Kat vai brigar muito com você? – Perguntou rindo – Vai ficar de castigo virada para a parede, ou vai levar umas palmadas?

– Vou dar umas palmadas na sua cara. – Rebati e ele riu. Estava sempre achando graça quando eu tentava ser ameaçadora, o que me irritava ainda mais. Olhei para Apolo buscando esperanças – Você vai me ajudar, não vai?

– Alice, eu sou lindo demais para limpar cozinhas. – Disse ele encolhendo os ombros.

– Por favor! – Pedi – Meus pais vão ficar um tempão lá fora ainda! Eu vou ter que fazer tudo isso sozinha, por causa dos malditos ciúmes de Hermes.

Ele olhou para mim e depois sorriu.

– Eu te ajudo. – Disse por fim. Eu abri um sorriso, que logo murchou – Se você me der um beijo.

Eu pensei em protestar, mas então olhei para Ares. Ele desviou seu olhar de raiva de Apolo para mim, e eu prendi um sorriso.

– Tá me olhando com essa cara porquê?! – Rosnou.

– Você não vai me ajudar, é? – Disse dando um passo em direção a Apolo. Ares cerrou os punhos.

– Não se atreva. – Rosnou novamente. Dei outro passo – Eu estou falando sério, Kelly! Se você ousar...!

– Se eu ousar. – Repeti de forma dramática – Oh! Deuses! Estou sendo praticamente forçada a dar um beijo em troca de ajuda...!

Ninguém está forçando essas suas pernas a andarem para perto dele! – Ele trincou os dentes com a raiva crescendo.

– Pobre de mim! Se ao menos eu tivesse um homem forte...! – Eu dei mais um passo e Apolo sorriu para mim mostrando seus dentes branquíssimos – Um homem forte, gentil, generoso e prestativo como namorado para me salvar do que estou prestes a fazer...!

– Pode ir parando com esse teatrinho! – Reclamou ele – Eu proíbo você de...!

Apolo abraçou a minha cintura. Eu não planejava beijá-lo de verdade, mas Ares ainda não estava se mexendo. Precisava de algo um pouco mais dramático.

– Oh, Apolo! Eu acho que não terei escolha senão te beijar em troca de ajuda! – Disse olhando para Ares. Coloquei a mão na testa como uma donzela indefesa, e Apolo riu ainda segurando minha cintura – Ah, mas por favor, não roube mais do que um beijo! O que meu pai pensaria se você e suas mãos...!

– Essa foi a gota! – Rugiu Ares atravessando a cozinha como um raio. Ele segurou meu braço e me puxou para longe de Apolo antes que o Deus pudesse usar seus reflexos e me beijar – Parabéns, você ganhou o Oscar de melhor atriz de melodrama. Está feliz?! Agora pega logo uma vassoura para eu tirar esses cacos de vidro do chão.

Eu beijei sua bochecha, e ele fez uma careta de nojo para mim.

– Que amorzinho você é. – Falei rindo.

– Creio que esse beijo era meu. – Reclamou Apolo.

– Você devia se envergonhar de me pedir meu beijo em troca de favores. – Rebati.

– Você devia me dar um beijo sem eu ter que te pedir. – Replicou – Eu sou adoravelmente apaixonante! Sem falar em carismático.

– Pode ser adoravelmente apaixonante me ajudando a limpar a cozinha. – Sugeri sorrindo para ele. Apolo estreitou os olhos para mim.

– Está tentando me bajular? – Ele ergueu uma sobrancelha.

– Está dando certo? – Perguntei esperançosa.

– Não muito. – Respondeu negando e cruzando os braços. Eu suspirei.

Por favor? – Pedi novamente, fazendo minha melhor expressão de tristeza e cãozinho abandonado. Apolo me encarou por alguns instantes, e depois revirou os olhos rindo.

– Como posso dizer não para a minha musa favorita? – Falou rindo. Ele estendeu as mãos para o espaço vazio entre nós de forma dramática. Imaginei que ele fosse falar algo muito sério, mas suas palavras foram - Bibidi Bobidi Boo!

Panos saíram dos armários e começaram a limpar as bancadas sujas de farinhas. A água começou a jorrar das torneiras, direto para os baldes dançantes. A vassoura que Ares tinha acabado de segurar o acertou no rosto em um acesso de raiva, como se estivesse dizendo “tire suas mãos bobas de mim!” e foi varrer o chão sozinha.

– Isso é tão Disney que chega a ser emocionante. – Falei impressionada. Apolo riu. Ele inclinou-se para trás, como se fosse sentar em uma cadeira imaginária. Achei que ele cairia de bunda no chão, mas uma cadeira da sala de jantar voou até ele no exato instante, fazendo com que ele se sentasse não só com sincronismo, mas com graça.

– Pode falar que eu sou o melhor. Eu deixo. – Ele sorriu sedutor para mim.

– Exibido. – Resmungou Ares.

– Invejoso. – Apolo fez uma careta – Está frustrado, porque não poderia fazer melhor.

– Há! Como se isso aqui fosse original! – Reclamou ele irritado – Bibidi bobidi boo? Você só pode estar de sacanagem!

– Prefere “Abracadabra”? – Perguntou com humor – Não! Você tem cara de quem prefere “Shazam!”.

– Eu não preciso de palavras mágicas para fazer alguma coisa, idiota. – Ares fez uma careta como se achasse aquilo enjoativo.

– Ah, não? – Riu Apolo – Mesmo?

– É claro que não! – Insistiu.

Eu pensei até em dizer para ele que Apolo estava só brincando, e que obviamente o Deus do Sol não precisava recitar a fada madrinha da Cinderela para poder fazer sua mágica. No entanto, entendi o que Apolo queria fazer. Estava tentando fazer Ares usar seus poderes para provar que era melhor do que ele, e depois perder a aposta e ir direto para casa.

Preferi ficar quieta e só rir quando Apolo dizia algo. Na primeira risada, Ares olhou para mim com raiva.

– Está rindo de que, sua lesada? – Reclamou – Acha que ele é mais poderoso do que eu porque conseguiu mexer uns panos de chão?!

– Ninguém está duvidando do seu potencial, Ares. – Apolo disse negando com a cabeça – Nós só sabemos que ele é bem menor do que o meu.

– Como é?! – Rosnou.

– Você me ouviu, não vou ficar me repetindo. – Ele suspirou – Não tenho paciência para isso, devo admitir. Por que não puxa uma cadeira e senta enquanto a cozinha não fica pronta? Ao menos assim você para de resmungar que nem um velho ranzinza.

– E que tal se eu colocar essa cozinha em chamas agora mesmo?! – Rebateu erguendo a mão com raiva.

Sim! Sim! Queime tudo, Ares! Destrua, massacre, exploda!

– Você não faria isso! – Desafiei fingindo estar chocada.

– Ah, não faria?! – Repetiu olhando para mim com um sorriso maligno – Comece a pensar na história que vai contar para sua querida tia Kat, benzinho, porque não vai sobrar nada desse cômodo quando eu...!

Estava quase lá.

Quase lá.

Teria dado certo, se Thomas não tivesse aparecido na porta da cozinha e gritado.

Ah meu Deus! – Gritou com os olhos arregalados. Nós três nos viramos para olhá-lo. Ele rapidamente ajeitou algo no seu bolso de trás e correu passando por nós e parando centímetros da vassoura mágica – Ela varre sozinha! É mágica!

– Thomas! – Exclamei atordoada. Não sabia se sentia raiva dele por estragar a minha vitória, ou se ficava preocupada por ele estar vendo os objetos inanimados limpando a cozinha sozinhos – O que você...?!

– Alice, olha os panos! – Exclamou apontando para as bancadas – Nossa!

– Thomas, isso...! Isso é...! – Eu não sabia o que falar para ele. Apolo olhava-o esperando para ver sua reação. Ares erguia uma sobrancelha para ele, mais irritado por ter sido interrompido do que curioso.

– Isso é...! Que nem Harry Potter! – Gritou emocionado. Apolo quase engasgou.

Harry Potter?! – Repetiu irritado – Está comparando isso a um livro de crianças bruxas que usam varinhas?

– Wingardium Leviosa! – Gritou Thomas estendendo as mãos para os baldes no chão. Eles pularam, mas por causa do susto daquele garotinho gritando. Ele apontou para a vassoura – Avada Kedavra!

A vassoura o ignorou. Acho que tinha uma personalidade mais forte.

– Ué, ela não morreu. – Disse Thomas confuso. Ele sorriu para mim dando pulos de emoção – Alice, nós fomos escolhidos! Vamos para Hogwarts!

– Pare de falar tolices! – Exclamou Apolo se levantando – Não existe essa coisa de escola de bruxos! E não tente matar minha vassoura, moleque! É, eu vi os filmes. Sei muito bem o que Avada Kedavra significa.

– Foi você que fez isso?! – Exclamou Thomas de boca aberta – Sério?!

Apolo bufou.

– É claro que fui eu. – Revirou os olhos – Quem mais teria feito? Dumbledore?

– Você é demais! – Thomas saiu correndo, esbarrou em Ares, e se jogou em cima de Apolo abraçando-o apertado. O Deus franziu o cenho, estranhando aquilo. Acho que não estava acostumado com criancinhas abraçando ele por fazer vassouras se mexerem – Você é um bruxo então?! Qual é a sua casa em Hogwarts?! Isso é muito demais!

– Esse aí gosta tanto de palavras mágicas quanto você. – Riu Ares zombando de Apolo. Ele o respondeu com uma careta.

– Thomas, já chega! Para com isso! – Exclamei e ele olhou para mim com os olhos brilhando.

– Alice, ele é seu amigo, não é? Você consegue fazer mágica também? – Perguntou animado. Eu abri a boca, sem saber como eu consertaria aquela situação.

– Ahm... Algumas. – Respondi.

– Você se transforma em animal? – Perguntou abrindo um sorrisão mostrando seus dentinhos tortos – Consegue voar em uma vassoura?

– Não, eu não faço nada disso. – Disse negando com a cabeça.

– O que você faz? Me conta! – Pediu dando pulos de ansiedade.

– Eu pego um baralho de cartas, peço para você escolher uma, e depois adivinho qual é a sua carta. – Sorri para ele – Também faço umas coisas bem legais com moedas e dados.

– Não! Estou falando de mágica de verdade! – Exclamou Thomas frustrado e depois olhou para Apolo – Faz alguma coisa? Por favor, por favor!

– Esse garoto já está começando a me irritar. – Resmungou Ares – Só uma criança para ficar deslumbrada com coisas tão idiotas.

Você é idiota! – Exclamou Thomas se virando e apontando para Ares. O Deus da guerra fuzilou ele com um olhar de ódio – Você é só um grande invejoso, porque é trouxa e não tem poderes mágicos!

Ares estalou os punhos pronto para arrebentar Thomas, mas foi interrompido pela gargalhada de Apolo. O Deus dos Sol sorriu para meu meio primo e bagunçou o cabelo dele.

– Adorei esse menino! – Riu ele divertido.

– Mata ele! – Pediu Thomas apontando para Ares – Ou faz ele sofrer! Ou...! Ou...! Ou transforma ele em uma coruja! Não, coruja não! Um rato!

Apolo ergueu as sobrancelhas divertindo-se ainda mais.

– Thomas, ninguém vai matar ninguém. Nem torturar, nem fazer virar algum animal selvagem. – Reclamei colocando as mãos na cintura. Thomas queria protestar, mas eu tive uma ideia para acobertar a situação – Thomas, você lembra da regra número um da magia?

– Não pode matar as pessoas? – Murmurou ele decepcionado.

– Não. Essa também é importante, mas a primeira regra é que não se pode fazer magia na frente dos mortais. – Disse negando com a cabeça. Apontei para o Apolo – Ele vai estar em uma tremenda fria se você contar para alguém sobre esse segredo. Por isso, eu vou te pedir para deixar isso da vassoura só entre nós, ok?

– Ah, eu entendo. – Thomas assentiu – Será que eu sou um bruxo também?

– Ahm... Esse lance de poderes mágicos meio que levam tempo para se desenvolver. A gente nunca sabe. - Respondi encolhendo os ombros – Mas não fique se esforçando muito para fazer mágica, certo? Pode... Pode acabar acertando o olho de alguém.

– Minha mãe diz isso o tempo todo. – Revirou os olhos entediado. Ele olhou para Apolo uma última vez e abriu um sorriso – Você pode me responder algumas perguntas? Eu juro que não conto para ninguém!

Apolo olhou para mim, e eu assenti confirmando.

– Manda aí.

– Qual seu animal de estimação? – Perguntou.

– Corvo.

– Já bebeu cerveja amanteigada? – Perguntou sorrindo ainda mais – É uma bebida só de adultos ou eu posso beber também?

– Ahm, cerveja aman... – Ele franziu o cenho tentando se lembrar – Adultos. Só adultos podem beber. Tipo uns 20 anos.

– Droga! – Exclamou frustrado – Você voa de vassoura?

– Claro que não, isso seria ridículo! Eu tenho um carro. – Apolo revirou os olhos.

– Um carro que voa?! – Os olhos de Thomas brilhavam que nem estrelas.

– Sim, um carro que voa. – Assentiu com casualidade – E ele é mais rápido do que qualquer vassoura, posso assegurar.

– Demais! – Exclamou pulando. Ele continuaria a fazer perguntas eternamente, mas eu o interrompi.

– O que você veio fazer aqui mesmo?

– Eu...! – Ele se deteve e pude ver seu rosto corar um pouco – Eu estava procurando o Joe. Você não viu ele?

– Felizmente, não. – Respondi suspirando. Thomas assentiu inquieto.

– Aham, tá bom. Eu vou guardar o segredo de vocês, juro pela minha mãezinha. – Disse dando marcha ré, sem dar as costas para mim. Ele colocou as mãos atrás de si, como se escondesse algo. Crianças, de alguma forma, acham que isso é ser discreto. Eu franzi o cenho estranhando – Tchau!

Ele virou as costas, e eu notei que tinha um pedaço de tecido pendurado no seu bolso de trás, deixando-o com uma cauda cor de rosa.

– Ei, espera! – Ele se virou, levando um susto. Sorri fingindo naturalidade – Cadê meu abraço de despedida?

– Ah, claro. – Ele sorriu sem jeito e correu até mim. Abraçou minha cintura e eu sorri para ele – Pronto?

– Vai estar pronto, Thomas, quando você me disser o que você tem de tão secreto nesse seu bolso traseiro. – Sorri para ele.

– Ahm, nada! – Exclamou.

– Thomas. – Olhei para ele estreitando os olhos.

– Não é nada! Mesmo. – Insistiu, mas eu estiquei a mão e puxei de seu bolso o tecido rosa. Meus olhos se arregalaram ao ver que era um sutiã de renda.

Não somente um sutiã de renda. Meu sutiã de renda.

– Você pode me explicar o que está fazendo com o meu sutiã?! – Falei chocada e furiosa – Seu ladrãozinho! Você mexeu nas minhas roupas?!

– E-Eu posso explicar! – Disse Thomas com as bochechas vermelhas. Ares e Apolo começaram a rir, mas pararam ao me ver lançar um olhar de raiva.

– As crianças de hoje em dia começam cedo. – Zombou Ares.

– Cala essa boca! – Exclamei para ele e depois olhei para Thomas – Espero que realmente possa explicar.


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