Meu Bônus Infernal escrita por Mandy-Jam


Capítulo 49
Indignada


Notas iniciais do capítulo

Eeeee palmas para a autora que programou o capítulo para quarta passada, mas não apertou o último botão, e acabou perdendo o capítulo inteiro. Eu acho que eu mereço.
Mas aqui está ele, reescrito e melhorado.
Espero que tenha valido a pena esperar. O próximo eu vou tentar postar terça feira.
Boa leitura!



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Um sim automático se formou na minha mente, mas o meu orgulho impediu que ele saísse em forma de som. Tentei ajeitar-me, mesmo ainda estando nos braços dele. Apolo riu descontraído olhando para mim, mostrando um dos seus melhores sorrisos, o que tornava muito difícil lembrar que eu estava com raiva dele.

– Não precisa responder, eu sei que você ainda é. – Respondeu por mim.

– Tem certeza? – Quis parecer seca, mas minha voz saiu trêmula e fraca.

– Como sou eu o único que pode dispensar uma musa, uhm... – Ele olhou para mim mais intensamente e ajeitou meu cabelo para trás das minhas orelhas – Sim.

Piscou para mim e eu tenho certeza que meu rosto corou. Eu tentei me levantar, mas ele me impediu.

– Sh, calma. Você bateu com a nuca. – Falou massageando-a para mim – É melhor ficar parada um pouco.

– Eu não posso. – Respondi inquieta.

– Eu sei, parece que alguma coisa deu errado aqui, não é? – Falou adivinhando – Eu ouvi você falar alguma coisa assim com o Ares no celular. Agora, lá vem a pergunta...

Apolo se levantou comigo nos braços e me colocou deitada na cama. Ele sentou-se perto de mim e cruzou os braços.

– Alice Kelly, o que você fez dessa vez? – Perguntou em um suspiro.

Abri a boca tentando falar, mas acabei negando com a cabeça.

– Eu não gostei desse seu tom. – Disse franzindo o cenho.

– Que tom? – Perguntou.

– Esse tom de “Alice fez besteira de novo”. – Reclamei indignada – Só porque as coisas dão errado comigo de vez em quando, não quer dizer que a culpa é minha! E...! E como é que eu ia saber que isso ai acontecer?! – Eu coloquei sentada por impulso, talvez um pouco rápido demais – Hades apareceu aqui de repente e começou com esse negócio de reunião em família e tudo mais, e trouxe eles! Eles, no caso, seriam os parentes do Will que já estão mortos. Agora a sala está cheia de zumbis dançando jive e rock dos anos 60 e eu tenho que levar eles de volta para... Para...

Senti tudo girar e coloquei-me deitada novamente.

Apolo estava sorrindo para mim. Eu notei isso e franzi o cenho em dúvida.

– Por que está sorrindo para mim? – Quis saber.

– Você é uma gracinha quando fica indignada. – Ele continuava sorrindo para mim como se eu fosse algo adorável.

– Apolo, eu estou com um problema sério. Tenho que dar um jeito na... – Ele me interrompeu.

– Ah, não esquenta. Isso é tranquilo. – Falou rindo casualmente – Vamos com calma.

Ele passou sua mão pela minha testa, fazendo carinho, mas eu o afastei. Aquele toque me deu um pouco de irritação.

– Não. – Respondi – Se você vai resolver isso para mim, então faça isso rápido e depois volte para... – Eu me interrompi – Para seja lá o que você estava fazendo antes.

– Ah, agora vamos analisar esse tom. – Disse apontando para mim, mas ainda com um sorriso bobo no rosto – Esse tom de “você é um traidor por sair com a Heahter”.

– Eu não disse nada disso, mas se você sentiu esse tom, bem... – Encolhi os ombros e desviei o rosto – Sua consciência deve estar pesada.

– Alice! – Riu ele. Apolo aproximou seu rosto do meu – Eu ainda amo você. Para que esse ciúme todo? Não estamos nem juntos! Não é como se eu estivesse te traindo. E se você quiser voltar comigo é só...

– Ei, ei, ei! Como é? – Olhei para ele.

– Quer voltar? – Ele ficou feliz por um instante.

– Não isso! Ciúmes? Você acha que eu estou com ciúmes? Eu estou com raiva, Apolo. É bem diferente! – Reclamei colocando-me sentada – Eu estou com raiva, porque você resolveu começar um romance com a única pessoa nesse mundo que eu disse para você manter distância. Estou com raiva por você achar que eu inventei tudo que eu te contei sobre ela ou sobre a minha família. Estou com raiva de você não acreditar em mim.

Apolo revirou os olhos.

– Alice, é difícil acreditar em você quando você fica exagerando as coisas. – Comentou.

– Eu não estou exagerando! – Exclamei.

– Então o marido da sua mãe te odeia? – Perguntou imediatamente. Dessa vez ele estava mais sério, e seu tom de voz um pouco mais alto. Ele olhou fixamente para mim, esperando pela resposta. Eu respirei fundo e coloquei-me sentada.

Balancei a cabeça.

– Não. Isso foi um exagero. – Cedi. Apolo estava pronto para falar, quando eu o interrompi – Ele tem vergonha de mim.

– Alice, ele não... – Ele parecia cansado.

– Isso é verdade. – Cortei-o devagar. Suspirei pesadamente – Will tem vergonha porque todo mundo na família dele tem um filho ou uma filha brilhante, e eu mal conseguia um 5 de média na escola.

Apolo franziu o cenho e se aproximou ainda mais de mim. Por um instante, pensei que ele estava passando realmente a acreditar nas minhas palavras, mas aí veio isso:

– Espera... – Ele parecia surpreso e confuso – A média da sua escola era só 5?

Fitei ele diretamente nos olhos, deixando-o ver toda a minha raiva com aquele comentário. Apolo tentou prender um sorriso, mas era impossível. Ele estendeu a mão e apertou minha bochecha.

– Deuses! Você é mesmo uma gracinha quando fica indignada! – Disse feliz. Eu dei um tapa em sua mão, e apontei para ele.

– Você...! Você é um...! Seu... Argh! – Bufei sem saber qual palavrão usar primeiro. Tentei levantar, mas ainda estava zonza demais para isso. Virei para o outro lado da cama, ficando de costas para Apolo.

Ele ficou tão silencioso por alguns instantes, que não sabia ao certo se tinha ido embora, ou se ainda estava ali me olhando. A resposta veio na forma de um sussurro sedutor bem perto da minha orelha.

– Você continua uma gracinha. – Disse a voz aveludada do Deus do Sol.

– Por que você não me deixa em paz? – Reclamei virando-me para ele – Se não acredita em mim, só fica longe e se junte ao grupinho “eu odeio Alice” junto com a Heather, as amigas dela e o Joe.

Apolo riu como se estivesse sem palavras ao ouvir aquilo.

– O quê? – Ele falou pela primeira vez chocado de verdade – Eu não odeio você.

Cruzei os braços mostrando que ainda estava de mau humor. Ele riu casualmente e com tremenda tranquilidade.

– Viu o que eu disse sobre o exagero? – Perguntou erguendo uma sobrancelha – Eu não odeio você e nem acho que isso um dia vá ser possível. Estou aqui te ajudando, não estou? – O pior de tudo, foi que ele esperou a minha resposta, como se eu fosse filha dele e estivesse tendo uma conversinha sobre bons modos. Eu assenti de mau agrado, e ele sorriu – Viu só? Eu estou sendo gentil. Acho que deveria reparar mais nisso.

Ele aproximou seu rosto do meu.

– Agora vamos nos dar bem de uma vez? – Cruzei meus braços mostrando que a resposta para sua pergunta era não – Não? Por quê?

– Eu não vou me dar bem com você, seu traidor. – Respondi simplesmente.

E foi aí que ele fez o que só ele sabia fazer comigo. Não importava o quanto eu estava com raiva dele, ou o quanto eu queria ficar de mau por várias e várias horas, ou evita-lo, ou dar gelo, ou qualquer atitude do tipo: Apolo conseguia fazer com que eu me sentisse ridícula.

Ele cruzou os braços com uma calma e paciência desumana, e suspirou devagar.

– Então, eu presumo que você me odeie e não suporte mais a minha presença. É isso? – Disse devagar – Onde você quer chegar com isso de “estou de mal com você”?

Abri a boca, mas não consegui responder. Não sabia onde eu queria chegar.

– Lugar nenhum, eu só estou de mal com você. – Falar aquilo em voz alta pareceu um tanto idiota e infantil.

– Você me odeia? – Perguntou olhando para os meus olhos.

Bufei com irritada comigo mesmo por sempre parecer tão infantil na frente de Apolo ou de Ares, principalmente no meio de uma discussão. Olhei para ele novamente, e tentei odiá-lo, mas tudo que seu rosto despertava em mim eram as inúmeras memórias dele sendo bom comigo. Eu podia arranjar motivas para odiar Ares com um estalar de dedos, mas não o Deus do Sol.

– Não, Apolo. – Suspirei pesadamente – Eu não te odeio. – Ele sorriu para mim, um sorriso bobo e feliz – Na verdade, eu acho que você está na lista de pessoas que não tem como odiar.

Ele riu ao ouvir aquilo, veio para frente e beijou minha bochecha.

– Vamos cuidar dos mortos agora. – Disse levantando-se. Ele esticou a mão para mim – Quer ajuda para levantar? Caso você fique tonta.

Eu estendi minha mão pronta para segurar a dele, quando recuei-a no último instante. Olhei para Apolo com o cenho franzido, reparando algo que não reparei antes.

Eu não odeio você e nem acho que isso um dia vá ser possível. Estou aqui te ajudando, não estou?

Ele sempre estava.

– Por que você é tão gentil comigo? – Quis saber. Apolo riu.

– Não é óbvio? É porque eu amo você. – Respondeu simplesmente.

– Você nunca ficou com raiva de mim. A única coisa que você já fez foi ter um ataque de ciúmes e sumir, mas nada além disso. – Apolo encolheu os ombros.

– De novo, é porque eu amo você. O que há de errado nisso?

– O que há de errado é que eu não mereço e você bem disso. – Respondi.

– Por que você não mereceria? – Rebateu cruzando os braços.

– Não sei, talvez porque eu tenha te traído e trocado pelo Ares? – Esperava que essa resposta o deixasse irritado, mas Apolo só riu naturalmente.

– Ah, Alice, por favor. Isso não é motivo para odiar você para toda a eternidade. – Respondeu negando com a cabeça – E também, você está na lista de pessoas que não tem como odiar.

– Que mentira! Apolo, eu sou uma pessoa odiável.

– Claro que não...! – Ele se interrompeu ao ver minha sobrancelha se erguer – Ok, talvez você tenha uns genes fortes e seja um pouco antissocial, mas isso não quer dizer que todo mundo te odeia. Nem que eu tenha que te odiar.

– Não, mas quer dizer que... – Ele me interrompeu.

– Onde você quer chegar com isso tudo? – Perguntou um pouco impaciente. Ele esperava que eu fosse me sentir idiota de novo, mas dessa vez tinha um pouco mais de determinação.

– Quero chegar a um lugar dessa vez! – Respondi apontando para ele – Sabe porque é difícil te odiar? Porque sempre que eu lembro de você, eu lembro de você sorrindo, rindo, brincando, me ajudando, tentando me beijar ou fazer carinho, ou sendo otimista e tentando me fazer sentir melhor quando eu estou mal. Mas eu nunca lembro de uma vez que você tenha realmente reclamado de alguma coisa.

– E é isso que você quer? Um motivo para poder me odiar? – Perguntou incomodado – Porque eu não pretendo de dar um.

– Não. Eu quero que sejamos honestos um com o outro de uma vez, para seguirmos em frente. – Eu me ajeitei – Eu quero que você me diga exatamente o que te irrita em mim.

– Alice, eu não...

– Porque, sim, eu me sinto irritada em ver você e a Heather juntos. Eu tenho raiva de saber que ela está te manipulando e você não percebe isso. – Falei honestamente – Agora é a sua vez.

– Eu agradeço que você diga como você se sente, mas eu não tenho nada para falar a você sobre o que já passou. – Respondeu – Agora, vamos. Temos que tirar esses...

– Fala. – Pedi novamente.

– Não, Alice. Eu não vou reclamar com você. – Respondeu incomodado.

– Só fala de uma vez! Eu não vou ficar ressentida para sempre só porque você foi honesto comigo. Diz logo! – Exigi – Para de ser o cara legal por alguns minutos e reclame. Eu mesma sei que deveria ter ouvido isso desde quando eu te contei o que aconteceu entre mim e...!

Tudo bem! – Exclamou. Apolo bufou – Tudo bem! Você quer saber o que eu achei? Eu falo para você o que eu achei! – Ele respirou fundo, finalmente irritado, mas deteve-se por alguns instantes – Eu posso usar palavrões? Você se incomoda?

– Pode. – Ri sem querer, mas depois fiquei séria esperando – Diz o que você quiser dizer e acaba com isso de uma vez.

– Certo. Certo... – Ele cerrou os punhos e começou – Que tipo de pessoa sem consideração e fria deixa o cara que mais se importa para ficar com um troglodita cujo a única diversão é humilhar os outros?! Eu, Alice, eu! Se você não lembra, fui eu quem te ajudou a escapar viva quando aquele babaca queria a sua cabeça em uma bandeja!

– Eu lembro. – Murmurei assentindo e esperando pelo resto.

– Sabe o que eu estava fazendo na noite em que vocês dois ficaram juntos? Eu estava sozinho no meu quarto pensando no que poderíamos fazer quando fosse o nosso dia de ficar juntos. Eu pensei em comprar flores, ou em qualquer coisa romântica, quando me ocorreu que fazia séculos que eu não pensava em uma garota tanto quanto eu estava pensando em você! – Continuou andando de um lado para o outro do quarto, se livrando de todo o peso que tinha guardado esse tempo todo – E para que isso tudo?

– Está indo bem. – Comentei assentindo.

– Para descobrir que vocês dois estavam bêbados e nus no quarto de hotel da frente, provavelmente rindo da minha cara! Eu abri mão de muita coisa para poder ficar com você! Eu tive que aguentar seu pai me perguntando todo maldito dia para onde eu ia e quando ia voltar com você para casa. Eu tive que fingir que não vi um monte de mulheres lindas me olhando de longe, ou me convidando para festas! Tudo era você para mim! Eu te pedi em noivado! Tem noção do que é isso?! E mesmo assim você me deixou, não a ele! – Exclamou apontando para si.

– Continua.

– Sabe o quanto Ares teve que fazer para tirar você de mim?! Nada! Ele só preciso abrir a porcaria de umas garrafas de vinho e te levar para um quarto! Só isso! – Exclamou socando o ar – Era só isso que você queria?! Por que você nunca me contou?! Para mim ia ser extremamente fácil! Eu abria a merda de uma garrafa de champanhe e estava tudo resolvido, você seria minha para sempre! Mas não!

– Tudo bem, acho que... – Eu achava que ele tinha acabado, mas ele continuou.

– Que tipo de garota faz isso? – Perguntou negando com a cabeça e olhando para mim – Que tipo de... De...!

– Eu tenho certeza que você... – Ele me interrompeu.

–... Vadia insensível...! – Arregalei meus olhos.

– Ok, eu vou deixar essa passar. – Disse sentindo meu rosto corar.

– Uma... Cretina, megera sem coração...!

– Apolo, eu...!

– Uma vagabunda barata! – Completou.

– Ei! Vagabunda não! Isso já foi demais, Apolo! – Exclamei de volta, chocada e envergonhada por ele me chamar assim.

– Demais?! Isso foi preciso! – Exclamou se aproximando de mim.

– Ok, seu momento de desabafo já acabou. Agora chega. – Disse fitando-o.

– Se você sempre gostou de alguém assim, porque nunca me contou?! Eu não sei se você, mas todo homem sabe como ser um canalha bruto e imbecil.

– É, eu estou sabendo agora. – Respondi mostrando minha raiva. Apolo se aproximou ainda mais, rindo de raiva.

– Você já sabia há muito tempo! – Exclamou bem na frente do meu rosto – Talvez tivesse dado certo entre nós, se ao invés de ter dado carona, eu tivesse te atropelado com o meu carro quando te conheci!

– O quê?! Você ficou louco?! – Exclamei de volta.

– Eu achei que você gostasse de violência, já que seu namorado se dirige a você como “lesada”. – Respondeu um sorriso forçado – Do que mais você gosta além de humilhação pública? Hein?

– Quer saber do que eu gosto? – Perguntei com raiva.

– Quero, quero saber. – Respondeu rosnando.

– Deixa eu te mostrar então! – Acertei um tapa tão forte em seu rosto, que Apolo soltou um grito de dor. O estalo foi alto, e a marca de mão vermelha logo se formou em sua bochecha.

Ele, com raiva, me empurrou para trás e segurou meu pulso com força. Pensei que fosse me estrangula, quando sua mão foi para a minha nuca, segurando-a firmemente. Seus olhos fitaram os meus de perto.

– Você... Sua... Sua...! – Ele se interrompeu, e me deu um beijo intenso. Suas mãos seguravam e acariciavam meus cabelos ao mesmo tempo. Primeiramente eu fiquei em choque, mas depois acabei passando a mão pelo seu peitoral.

Nós ficamos naquela por alguns longos segundos, até ele nos afastar e olhar para mim um tanto surpreso. Eu busquei ar, e pisquei os olhos.

– Nossa... – Apolo disse olhando para mim – Eu sempre achei vocês loucos por se beijarem no meio de uma briga mas... Uau!

Apolo abriu um largo sorriso, voltando a ser quem ele era naturalmente. Eu ri de sua reação e passei a mão pelo meu rosto.

– Deuses, eu... Eu sinto muito. – Falei sem jeito.

– Não faz mal. Isso foi a melhor parte do beijo. – Disse ele rindo e apontando para a sua bochecha vermelha. Olhei para ele e neguei com a cabeça.

– Não, não por isso. Por... – Neguei com a cabeça – Por ser uma vadia sem coração, fria e insensível.

– Ah, não. – Ele negou com a cabeça. Suspirou cansado – Alice, de verdade, deixa isso para lá.

– Por que você nunca me contou como você se sentia de verdade? – Quis saber – Eu realmente fui horrível com você, não tem que me proteger disso.

– Porque eu não queria brigar com você! Alice, eu não falei isso, mas... Eu te perdoo por tudo isso. Mesmo. O importante para mim não é mostrar o quanto você me magoou. O importante é ter você perto de mim. – Disse segurando a minha mão – Você é orgulhosa. Se eu brigasse com você por causa disso, não ia mais falar comigo.

Neguei com a cabeça.

– Apolo... – Eu segurei a mão dele com força, e ri – Você é muito mais do que eu mereço, sabia?

– Querida, todos precisamos de alguns luxos. Está vendo esse rostinho lindo aqui? – Disse sorrindo sedutor a apontando para si mesmo – Você merece. Larga aquele imbecil e desfrute de todo esse luxo aqui. Incluindo partes anexas. – Apontou para sua virilha e eu corei.

– Tá bom. – Disse revirando os olhos – Então você pode começar me mostrando sua utilidade levando aquele pessoal para a cova de novo.

– Quer saber como eu me sinto quando você me ignora e me dá ordens? – Perguntou ficando sério de repente. Segurei sua orelha e apertei-a com força.

– Não! Chega de dizer como se sente! Levanta esse traseiro da cama e vem me ajudar logo! – Disse colocando-o de pé.

– Ai! Alice, me solta! – Reclamou com dor.

– E se você me chamar de um daqueles nomes de novo, eu lavo sua boca com aquele sabão líquido de morango detestável do banheiro! – Ameacei prendendo o riso, e soltando sua orelha. Apolo riu e olhou para mim.

– Como desejar, minha musa. – Curvou-se – Vamos cuidar de uns zumbis.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam? Espero que vocês tenham gostado.
Muito obrigada pelos reviews, e pelas MPs. Espero pelos comentários nesse, enquanto respondo os antigos.
Obrigada por lerem, e até o próximo capítulo!



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