– Eu nunca mais duvidarei do seu amor, não importa o que aconteça.

Sorri. E, de repente, um lado de mim que a pouco tomava conta dos meus pensamentos, voltou. E um clima de tensão completamente sexual pairou no ar.

Pareceu idiota de minha parte soltá-lo – ainda éramos oficialmente casados – mas foi exatamente isso que eu fiz.

Jacob segurou meu pulso e trouxe-me de volta para perto de seu corpo.

– Não fuja mais de mim, Nessie.

– E-eu… não vou. – Gaguejei.

– Então vou te mostrar mais um lugar em que senti sua falta. – Ele pegou-me no colo, e me levou para nosso antigo quarto.

Quando ele depositou-me na cama, fiquei estagnada, sem ação. Não era timidez, eu já tinha amado Jacob de todas as formas possíveis. Só não conseguia sentir que tudo aquilo era real. Era difícil acreditar que ele estivesse ali de verdade, que ele havia me perdoado de verdade.

– Onde foi parar minha gatinha selvagem? – Ele sussurrou na minha orelha, provocando arrepios no meu corpo inteiro.

– Está com medo de estar sonhando tudo isso.

– Então faça se tornar real. – Ele respondeu, e em seguida seus lábios mordiscaram o lóbulo da minha orelha.

Instintivamente me encolhi, e coloquei a mão em sua nuca, acariciando seus cabelos curtos. Arrastei seu rosto para o meu, para sentir seus lábios me beijando.

Não tinha como ser real aquele sabor único, seu corpo sobre o meu, seus carinhos, seu corpo dentro do meu, nossos movimentos, nossos gemidos, nosso prazer mútuo.

Não era mais Renesmee. Não era mais Jacob. Éramos apenas um.