Bad Angel escrita por Miller


Capítulo 5
'Cause I'm Edward Cullen or... Who I am?


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoas que querem me matar por causa da demora em postar esse capítulo, como vocês estão?
Bem, sinto muito mesmo pela demora, sério. Eu tive alguns problemas criativos e logo em seguida Bad Angel foi plagiada e eu me recusei a escrever nessa fanfic até que a autora excluísse a maldita, oops, bendita da fanfic --'
Aqui o link amores: http://alltimefics.com/fics/b/badangel/ [link do perfil da vadia no Nyah: http://fanfiction.com.br/u/97633/ - que teve a conta bloqueada porque já tinha plagiado outras. Gente, acreditam que ela plagiou pelo menos 4 fics minhas? É a BeaHoran daqui, que tem as fanfics Fake Boyfriend e Anonymus (que também é plágio de uma fic de 1D minha com a Buttercup)]
E o segundo plágio: http://alltimefics.com/fics/b/badangel1/
Wathever, espero que não tenham me abandonado, mesmo eu sendo uma autora muito má e tals.
Eu juro que vou postar o próximo capítulo rápido sério, eu fiz uma meta de terminar todas as minhas fanfics até o final de Novembro e pretendo cumprí-la.
Bem, aqui está o capítulo. Está curto, mas eu o escrevi com carinho, então espero que gostem gente!
Enjoy!



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Lily Evans

– Você sabe o significado da palavra 'limpeza'? – foi a primeira coisa que perguntei assim que James entrou pela porta de seu quarto.

Eu não consegui controlar meu riso quando ele gritou e deu um pulo para trás, batendo a cabeça no batente da entrada.

– Outch! – ele resmungou e passou a mão pelos cabelos antes de fechar a porta e me encarar indignadamente. – Eu pensei que o seu trabalho era me salvar e não me matar de infarto – ele disse irritado e eu dei de ombros. – Afinal de contas como é que você faz isso?

– Isso o quê? – perguntei enquanto observava o quarto em volta assombrada. O negócio era maior do que a minha casa inteira e tinha todas as coisas pelas quais os garotos sentariam e implorariam. Jogos supernovos, games de ultima geração, uma estante com mais de 2 mil CD's e um milhão de outras coisas que eu não conseguia processar, mesmo com minha nova mente angelical.

– Aparece do nada! – ele disse e voltei a encará-lo franzindo a testa.

A verdade era que nem eu entendia. Eu nem mesmo lembrava de ter chegado no quarto dele - depois do que pareceu ser uma eternidade na qual ele me encarou com grandes olhos arregalados, como se ainda não acreditasse que eu tivesse salvado sua vida. Somente quando a sirene de uma ambulância soou, James pareceu despertar e concluir que não estava louco e que eu realmente era seu anjo da guarda. Mesmo que ficasse me lançando olhares estranhos a cada três segundos. De qualquer forma, eu parecia estar onde quer que ele estivesse. O que era muito irritante, para não falar perturbador.

Mas, bem, o que não era perturbador em tudo aquilo?

– Acho que eu estou onde você está – disse com dúvida, sem conseguir entender o que aquilo significava para nós dois, ou quantas situações constrangedoras eu seria obrigada a encarar por causa disto.

– Isso é muito divertido – James comentou sarcasticamente.

Revirei meus olhos. O cara era simplesmente um encrenqueiro de nível expert e EU teria de cuidar dele. Não era ele quem devia estar sendo sarcástico.

– Olha, nenhum de nós gosta desse ideia – eu disse e tentei sentar na beirada da grande cama. Fiquei feliz por conseguir. Acho que móveis e objetos deveriam estar na lista do que eu não posso atravessar. – Mas se continuarmos assim, vamos só piorar essa temporada juntos – terminei de falar e ele suspirou enquanto dava as costas para mim.

Eu acho que ele está louco, preciso fazer alguma coisa.

O pensamento surgiu de repente em minha mente, fazendo-me arquejar.

James imediatamente virou-se para mim, encarando-me preocupado.

– O quê? – ele perguntou e olhou para os lados como se esperasse que algo fosse ataca-lo.

– Seu pai – disse e franzi a testa. – Ele está chamando o Doutor Amelius – eu disse e encarei-o.

A cor fugiu do rosto de James e ele disse:

– Merda.

Eu tinha certeza de que Constantine deveria estar se revirando na sua cama por ouvir isso.

Então James franziu a testa como se eu fosse um E.T.

Hey, eu sou um anjo, me trate com respeito!

– Como... Como você sabe que ele está fazendo isso? – ele me perguntou receoso. – Está ouvindo isso? – seu tom de voz era assombrado, o que piorou milhares de vezes a sensação de medo que eu sentia.

Aquilo era tão novo para mim quanto o fato de eu ser o anjo da guarda para ele. Não conseguia entender a extensão de tudo aquilo ou de meus aparentes superpoderes. Nem se aquilo era legal ou não. Até então, estava me causando náuseas. Isto é, se anjos pudessem ter náuseas.

Senti minha cabeça dar um nó e me encolhi imperceptivelmente.

– É mais como... Os pensamentos dele – eu resmunguei colocando as mãos na cabeça, sentindo-me completamente perdida naquele mundo novo e completamente doido.

– Então... – James começou e sentou ao meu lado, mantendo alguma distância, como se tivesse medo que eu fosse explodir ou qualquer coisa do tipo. – Você tem super força – ele disse, mais como uma afirmação do que uma pergunta.

– Sim – concordei, afinal eu simplesmente tinha arrancado um pedaço de um poste de concreto que devia pesar pelo menos uma tonelada.

– Você é super rápida – ele acrescentou.

– É – novamente concordei, tirando as mãos da cabeça e encarando-o imaginando onde aquilo iria acabar.

– Você lê mentes – ele disse.

Eu estreitei os olhos, tentando ouvir o que ele estava pensando, mas só conseguia escutar o pai dele no andar de baixo, assim como algumas empregadas espalhadas pelo que eu imaginava ser uma mansão, uma senhora que passeava com o cachorro do outro lado da rua... Nada da mente de James.

Estranho.

– Menos a sua – conclui e ele arregalou os olhos.

– Menos a minha... – ele disse como se sentisse algum alivio, mas logo em seguida virou-se para mim novamente. – Tem certeza de que você não é o Edward Cullen?

Encarei-o completamente incrédula.

Que imbecil.

– Vá à merda – resmunguei sentindo minha cabeça (se é que era possível anjos terem dor na cabeça) pulsar enlouquecidamente.

– Opa! OPA! Anjos não deviam falar palavrões! – ele disse com um meio sorriso maroto no rosto e eu senti vontade de bater nele.

Infelizmente, James tinha razão e, por causa disso, eu olhei para cima e fechei os olhos murmurando:

– Desculpe.

– O que está fazendo? – ele perguntou, parecendo estranhar a minha ação. Afinal era mesmo muito estranho um anjo da guarda olhar para cima e pedir desculpas, porque toda aquela coisa era MESMO MUITO NORMAL.

– Falando com Constantine – eu disse sem prestar muita atenção, mas é claro que ele estranhou o que eu falei.

Foi a minha vez de rir.

Eu estava tão acostumada a pensar no anjo mensageiro como Constantine que simplesmente era normal chama-lo assim.

– É meu superior – eu expliquei. – Parece o carinha do filme Constantine, sabe? O que exorciza demônios e essas coisas – os olhos de James pareciam ficar cada vez maiores com cada palavra que eu falava.

– Desde quando anjos olham filmes? – ele perguntou e, mesmo que eu não pudesse ler sua mente, sabia que ele estava imaginando algo como 'reunião angelical' onde um bando de seres divinos se juntavam para assistir a sessão da tarde.

– Quanto aos anjos eu não sei – dei de ombros. – Mas os humanos fazem muito essas coisas – era tão estranho que naquele momento eu já não fosse mais uma humana.

– Você fala como se soubesse como é ser um humano – ele disse com um sorriso e eu arqueei uma sobrancelha na sua direção. – Você era uma humana? – ele arregalou os olhos mais uma vez.

Então eu estava prestes a falar que sim, eu tinha sido, mas tudo ficou confuso.

Quero dizer, era como se minha mente fosse um computador que estivesse entrando em pane, no qual eu não conseguia acessar as informações necessárias para dar inicio ao programa. Sentia como se alguém estivesse com uma mão em meu cérebro, misturando meus neurônios - SE É que anjos tinham neurônios, o que era uma grande questão - até que eles não fossem mais nada além de uma grande sopa de cérebro cozido. Eu não sabia a resposta à pergunta de James, pelo simples fato de que não sabia mais quem eu era.

Eu era... Quem... Do que? Qual era mesmo meu sobrenome?

E bem, quem eram meus pais? Eu tinha?

Tudo o que algum dia fizera parte de meu EU parecia ter deixado de existir no momento em que ele fizera aquela pergunta. Sabia que deveria ter algum envolvimento angelical naquilo, dizendo claramente que aquelas eram coisas sobre as quais eu não deveria saber. Tudo o que restara era... Nada. Apenas confusão e um vazio no lugar onde deveriam haver memórias e a certeza de que eu era um anjo com uma missão naquele momento e que aquilo era tudo o que deveria importar.

Mas eu não consegui não me importar.

Eu era um anjo que precisava cumprir sua missão... Para quê?

Olhei para James e senti como se fosse chorar, mas nenhuma lágrima desceu pelos meus olhos, como se eu não fosse mais capaz daquilo - e talvez realmente não fosse.

– Eu... Eu não sei – balancei minha cabeça e um soluço escapou de minha boca. – Eu não sei quem eu sou.


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Notas finais do capítulo

Então, gostaram? Odiaram? Querem me bater com uma panela na cabeça?
Comentem!
Mesmo que seja me xingando pela demora e tals, eu vou ficar feliz em ver seu lindo review aqui *--*
Beijos da tia Mills :*