74 Edição Dos Jogos Vorazes - Por Clove escrita por Miss American Idiot


Capítulo 16
Plano para o futuro


Notas iniciais do capítulo

Oii Pessoal! Esse capítulo foi um pouco mais curto do que o normal, mas garanto que semana que vem já tem capítulo novo.
Beijos!



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A nova regra fazia com que Cato e eu fossemos a dupla mais forte. Pois as únicas pessoas do mesmo distrito a estarem vivas são O Conquistador e a Garota quente. E já entramos com vantagem por Peeta estar ferido, porém Katniss está com o nosso arco e pode nos matar de uma longa distância se não nos cuidarmos.

Logo depois que Claudius terminou de falar Cato corremos para um abraço, afinal poderíamos sim ter uma vida normal depois de tudo o que passamos. Cato me beija com uma intensidade que me faz querer gritar para o mundo o quanto estou feliz. De rostos colados Cato sussurra:

- Vamos poder voltar para casa, juntos!

- Agora temos um futuro inteiro a nossa disposição... Apenas teremos que fazer as escolhas certas. – Exclamei com um gigante sorriso nos lábios.

- Eu sei. – Concordou Cato balançando positivamente a cabeça. – E o primeiro passo será declarar a morte da garota quente e do conquistador!

Sorri. Uma das coisas que eu mais adorava no Cato era o quanto ele focava em alguma coisa. No treinamento ele tinha focado em ser notado, não apenas pelos juízes, mas por todos os outros tributos também. E infelizmente isso chamou muita atenção de Glimmer. Agora aqui na arena, Cato está focado em matar a garota quente. Mas é claro que ela não tem a menor chance contra nós, ainda mais agora que ambos poderemos sobreviver.

Já era de noite, e depois que comemos eu e cato nos deitamos na grama olhando o céu estrelado de mãos dadas. Devo confessar que aquela foi uma das melhores sensações do mundo, além do meu primeiro beijo. Mas ficar ali com ele e sabendo que poderíamos sim rever as nossas famílias e constituir a nossa.

- Quando voltarmos para casa quero pedir para o seu pai a permissão para te namorar. – Exclama Cato olhando para mim.

- Duvido mesmo que meu pai lhe negue isso! – Digo encarando os mais belos olhos do mundo.

Cato acaricia o meu rosto e me dá um leve beijo.

- Eu não suportaria a ideia de ficar sem você. – Diz ele virando o rosto para o céu.

- Eu também não. – Concordo. – Sabe... No primeiro dia aqui dentro eu realmente cheguei a pensar que seria uma das primeiras a ser morta, e que você e Glimmer iriam viver felizes para sempre depois da minha morte.

- O quê? – Questiona Cato me encarando com aquele sorriso bobo de novo. – Nunca! Sabe Glimmer não fazia o meu tipo... Já eu cheguei a pensar que você e Marvel iria me matar de noite e iriam começar a namorar.

- Marvel foi um ótimo amigo... – Contesto olhando para o céu. – Espero que ele esteja bem... Onde estiver... Ele merece o Elísio.

- Elísio? – Perguntou Cato.

- A minha última aula antes da colheita foi uma aula sobre a mitologia grega, e o professor estava falando sobre o mundo inferior, o local para onde todas as almas iam depois de mortas. E o Elísio era o lugar dos heróis, e onde viviam as almas dos homens virtuosos.

- Com certeza Marvel está nesse lugar ai. – Concorda Cato.

- Como você se imagina daqui a dez anos? – Questiono Cato.

- Casado com você, vivendo no distrito dois... Com três filhos chamados Dough, Marvel e Destiny.

- Adoro o nome Destiny, quando eu era pequena eu tinha uma boneca com esse nome, eu tinha ganhado a boneca do Dough, no meu aniversário de dois anos. -  Exclamo sorrindo.

Cato fica em cima de mim e me beija, sinto isso como se fosse um sinal de que com certeza iriamos ficar juntos para sempre, de uma forma ou de outra.

Cato me completa, de todas as formas. Como diria meu pai somos as metades de uma mesma laranja. Somos os opostos de uma mesma moeda.

Ele é paciente, eu não.

Eu sou organizada, ele não.

Ele não esconde seus sentimentos, e eu faço de tudo para não demonstrá-los.

Fico feliz em dizer que pelo menos uma vez dentro da arena, me senti em casa pelo simples fato de me deitar na grama de mãos dadas com Cato olhando as estrelas. Posso dizer com todas as letras que amo Cato. Do jeito  que nunca amei ninguém antes.

- Acabei de nos imaginar velhinhos, sentados em cadeiras de balanço na frente da nossa casa, na vila dos vitoriosos. – Exclama Cato sorrindo. – Com uns cinco seis netos em volta de nós.

Fico cada vez mais feliz sabendo que Cato consegue me imaginar no seu futuro.

Sorrio sem graça.

- É difícil imaginar a gente sendo avós! – Digo rindo.

- Posso afirmar que mesmo velhinha você continua linda. – Diz Cato acariciando o meu rosto.

Ele me puxa para cima dele e me beija até perdermos o fôlego. E entre alguns beijos percebo um sorriso nos doces lábios de Cato.

Hoje é com certeza o melhor dia da minha vida!

Acho que posso dizer que Cato e eu somos namorado. Lembro-me do início do ano, quando no refeitório do colégio eu ficava observando Cato de longe. Ele era o atleta, estrela do time de futebol, o cara mais pegador que conheci, namorava uma líder de torcida por semana. E eu era a esquisita, tinha apenas dois amigos e nunca fui popular. Aposto que quando voltarmos para casa, vitoriosos todo mundo gostaria de ser meu amigo. E milhares de garotas se matariam apenas para ter de volta a atenção de Cato.

Começa a garoar, e eu e Cato entramos na barraca e continuamos ali, nos beijando e aproveitando cada segundo desse maravilhoso momento.

Apenas Cato e eu.


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Notas finais do capítulo

Caprichei ou não? Se eu não receber mais reviews ou alguma recomendação vou postar o próximo capítulo só no meu aniversário, no dia 28!



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