You are my Addiction escrita por naahmoraes


Capítulo 2
2. Moments


Notas iniciais do capítulo

ficou uma porcaria, porque eu estava sem criatividade, mas relevem tá bom? (:



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/213476/chapter/2

–Você não é da banda 1D?

– Você conhece a banda? - ele disse como se isso fosse a coisa mais improvável do mundo.

– É claro que conheço, até sou fã das músicas de vocês.

– É melhor eu chamar uma ambulância. -Harry falou desviando aqueles olhos sensacionais de mim, um pouco envergonhado.

– É melhor mesmo - só depois de o Nick ter falado aquilo eu me lembrei que ele estava do meu lado, observando tudo. Senti meu rosto corar ao perceber o quanto aquela cena deveria estar parecendo ridícula aos olhos dele.

– Nick, você está aí. - eu disse totalmente envergonhada por ter esquecido que dele.

– Estou, mas pelo visto não faz muita diferença pra você não é?

– Mas é claro que faz! Você é meu melhor amigo!

– Aposto que se tiver oportunidade você será muito mais que “melhor amiga” desse filho da puta que te atropelou!

– Calma Nick! Eu nem conheço ele. - mas já era tarde demais, Nick estava indo embora, me deixando sozinha com um garoto que eu só conhecia por fotos.

– A ambulância chegou - Harry voltou assim que Nick foi embora. - me desculpa se eu te causei algum problema com o seu amigo estressadinho aí.

– Sem problema. Acho que você tem que ir chamar um enfermeiro pra me levar até a ambulância.

– Não é realmente necessário - antes que eu pudesse me dar conta ele tinha me pego no braço. Eu quis protestar, mas isso não é exatamente possível, não com aqueles olhos me encarando tão diretamente.


Fui pro hospital e eles engessaram a minha perna. Disseram que era melhor eu descansar um pouco antes de ir para casa. Foi só aí que eu lembrei que a minha mãe deveria estar guardando uma bronca bem pesada pra mim. Eu estava sozinha no quarto de hospital com Harry, mas nós não conversávamos. Foram longos minutos até que eu decidi quebrar aquele silencio antes que eu quebrasse outra coisa, como o vaso de flores da mesinha ao lado.

– Você estava sozinho no carro? - eu disse tentando puxar assunto.

– Tava, hoje era dia de ensaio e já estavam todos no lugar onde ensaiamos, mas eu acabei perdendo a hora.

– Espera aí! Quer dizer que você está aqui, perdendo tempo comigo, enquanto os meninos da sua banda estão te esperando para ensaiar?! Isso não me parece justo.

– E você acha que é justo atropelar uma menina e depois deixar ela sozinha no hospital? Ainda mais uma menina linda como você? - eu precisei desviar o olhar e virar o rosto para não ficar tão obvio o quanto eu estava sem graça.

– Eu posso te levar pra casa? - ele me perguntou um pouco receoso, mas mesmo que eu não quisesse, eu não tinha outra opção senão aceitar a sua carona.

– Qualquer lugar, menos pra casa. Eu imploro. - eu não estava preparada pra encarar a minha mãe. Não mesmo!

– Eu tenho uma idéia. Todos os meninos estão no ensaio.

– E daí? - eu disse isso tentando não parecer rude.

– E daí que a nossa casa está vazia. Eu posso levar você lá, e depois você vai pra casa quando achar melhor. O que acha?

– Eu disse tudo menos a minha casa. Então, eu estou dentro. Mas nós não vamos ficar sozinhos por muito tempo, vamos?

– É claro que não!


A casa deles era incrível. Apesar de estar tudo uma bagunça, e eu não poder pisar no chão - sim, eu estava no braço dele quando conheci cada parte da casa. Perdi a conta de quantos quartos tinham, eram dois banheiros fora algumas suítes, uma cozinha extensa que parecia ser a única parte da casa que estava arrumada, fora o jardim e a piscina na parte de trás.

Quando retornamos à sala ele me deixou no sofá e disse que ia à cozinha beber água. Quando voltou, nós ficamos conversando, esperando o tempo passar. Ficamos conversando por horas sobre a nossa infância, as coisas que gostávamos, as coisas que não gostávamos e tudo mais, até que a campainha tocou.

– Devem ser os meninos. -eu disse entusiasmada para conhecer eles.

– Ainda não. - ele disse abrindo a porta e revelando um entregador de pizza. - Quando eu te deixei no sofá tomei a liberdade de pedir uma pizza. Imaginei que você estivesse com fome.


Eu não tinha me dado conta do quanto eu estava faminta. Nós comemos a pizza enquanto ele me falava sobre os outros garotos da banda. As horas foram passando e nós decidimos assistir um filme de terror, até que o celular do Harry tocou.

– Oi Louis. Não, sem problema. Podem ir sem mim, eu me viro. -ele desligou o celular. - Mudança de planos Ariane, os meninos não vêem mais, foram convidados pra uma entrevista, coisa assim.

– Eu acho que é melhor eu ir pra casa então. - nós ficamos nos fitando por um tempo até que Harry se levantou e me pegou no braço.

– Me diz onde é sua casa tá bem?


No caminho eu fui dizendo as coordenadas até que chegamos à minha casa. Já eram 15:45 da tarde, e eu não percebi o quanto o tempo passou rápido. Mas agora eu tinha que me preocupar com outras coisas, como por exemplo, a minha mãe. Eu tive uma vontade súbita de me socar até a morte, só para não precisar encarar a minha mãe, mas isso não seria nada comparado com o castigo que ela ia me dar.

– Eu vou indo nessa. -eu disse me despedindo do Harry com um aceno rápido. - deseje-me sorte, porque eu vou precisar.

Ele tirou um papel e uma caneta do bolso e começou a escrever um número de telefone, e depois me entregou.

– Boa sorte, me liga quando puder? Pra gente marcar um encontro. Com a banda. - ele falou um pouco pausadamente.

–Um encontro... Com a banda... Perfeito. - eu respondi pegando o numero e entrando em casa.


Quando pisei lá dentro eu já estava arrependida. Minha mãe estava vendo uma revista na sala, e quando me viu, despejou tudo que provavelmente andou acumulando durante a manhã em cima de mim. Eu poderia dizer cada palavra pra vocês, mas isso seria uma perda de tempo e tudo mais, vamos pular para a parte que a minha mãe diz que eu estou de castigo.

– Você está proibida de sair de casa. Será da escola pra casa, e vice-versa. E irá para a escola comigo no meu carro!

– Como assim?! A senhora acorda cedo demais!

– Problema seu! E também está proibida de usar seu celular.

– mas mãe! - eu estava bufando de raiva ela não podia me tirar tudo!

– Não tem mas, vá para o seu quarto.


Eu subi a escada mais do que lentamente por conta da minha perna, e entrei no quarto chorando de tanta raiva, me odiando de todas as maneiras. Naquela hora eu só fui capaz de deitar na cama e chorar e quebrar alguns utensílios domésticos que não iriam me fazer falta. Acabei pegando no sono, e dormi a tarde inteira. Acordei com um barulho de pedras batendo na minha janela. Meus olhos estavam inchados, meu cabelo estava uma bagunça, e tudo o que eu menos queria naquele momento era uma visita de uma pessoa que eu já poderia imaginar quem era batendo na minha porta, ou janela, ou o que seja.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

odiei esse capítulo u_u mas reviews cairiam bem :B