Do Seu Lado. escrita por Burn


Capítulo 26
Minha pirralha.


Notas iniciais do capítulo

Oia eu aqui aparecendo com a maior cara de pau de todas depois de abandonar vcs por meses. HiHi, aceitarei xingamentos ok:3
Mas enfim, to de férias povo *--*, isso quer dizer que não tenho desculpas para deixar essa fic parada USAUHSAUHASUH
Não, mas agora é serio, me justificando, eu tava com problemas para escrever isso aqui ): e aí hoje me surgiu toda essa inspiração, que veio das recomendações lindas e dos reviews do cap passado. Sério, só agora eu parei pra perceber como tem gente ansiosa e eu aqui parada, esperando sentada a inspiração chegar;/ é, espero que um dia vocês me perdoem.
Mas enfim, chega de prosa, espero que vocês gostem do cap, pq eu passei a madrugada toda escrevendo e só acabei agora. Pois é, a Burn zika vida loka aqui ainda nem dormiu, tudo isso pra me redimir com vocês u.u
Ah, e me perdoem os erros, como eu disse, terminei agorinha mesmo esse cap, e to com sono dms pra revisar...
Boa leitura minhas... (preciso arranjar um nome pra vcs u.u)



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PDV Julia

#Enquanto isso.

–Será que não dá pra você me deixar dormir em paz?- resmunguei afundando a cabeça no meu travesseiro.

–Cala a boca garota. Ninguém mandou ser a única que tem um espelho no quarto.

Revirei os olhos. Giovanna continuava a passar seu creme verde no rosto.

–E por que você não vai no banheiro. Tenho certeza que lá tem um espelho esperando por ti- forcei um sorriso voltando a encará-la. Eu não suportava ela de dia, quem dirá de madrugada, quando ela invadia meu quarto só para passar a porcaria de um creme antirrugas na pele.

–O banheiro fica do outro lado do mundo nessa casa enquanto o seu quarto fica de frente para o meu.- explicou, enquanto terminava de dar os últimos retoques no rosto.

Decidi ignorá-la. Ela já estava acabando mesmo.


PDV Noah

#minutos depois.

–AAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHH!-gritei em plenos pulmões quando uma mão surgiu no meu ombro.

–AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHH!- Jered que estava de frente para mim gritou ao assustado com o meu grito.

Nos entreolhamos e depois olhamos para o ser que se encontrava atrás de mim, e com certeza nossa reação não podia ser diferente.

–AAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!-gritamos desesperadamente juntos, nos abraçando de medo.

–Papai do céu eu sou muito novo pra morrer...-choramingava ele no meu ombro.

Eu estaria choramingando com ele se meu corpo não houvesse parado de funcionar e meus olhos não desgrudassem do ser verde que nos encarava.

Aquilo só podia ser um demônio de cara verde.

Eu já tinha visto um desses em um mangá da pirralha...

Sim, eu li aquelas porcarias, mas isso é segredo de estado. E também nem foi por livre e espontânea vontade!Eu só li porque... porque... Ok, eu li porque quis mesmo. Agora voltando ao assunto em questão, o demônio, não satisfeito em encarar a minha beldade, começou a se aproximar, e a coisa mais assustadora do mundo aconteceu: eu desmaiei.

O que? Você acha que desmaiar não é assustador? Então aqui vai o detalhe que vai me atormentar pelo resto da minha vida: Eu desmaiei nos braços do Jered.

NOS BRAÇOS DO JERED!

Em vez de ter desmaiado eu poderia ter morrido. Não seria tão ruim assim...

Beijos pra todas vocês que queriam meu corpo nú e agora estão com inveja do Jered porque eu simplesmente estou desacordado nos braços dele. Fim da minha breve narração.

PDV Julia.

#Mais tarde ainda.

Estava tão frio que não pude dormir com o meu pijama de vaquinhas espaciais. Em vez disso, deitei com um confortável conjunto de moletom e fiquei sorrindo como uma bobona a madrugada inteira, pensando em como tudo tinha sido perfeito. Relembrei cada momento, desde quando chegamos a praia, até o momento que fomos embora de taxi. Os lábios gentis e ao mesmo tempo quentes de Noah não saiam da minha mente por instante algum. E de repente me bateu uma insegurança. Como se tudo aquilo fosse bom de mais para estar acontecendo comigo.

Talvez as coisas poderiam até ter acontecido, mas e se eu tivesse interpretado tudo de maneira errada?

Será que ele chama da amada toda garota que beija? Quer dizer... Hoje em dia o amor é uma coisa bem relativa e muito banalizada... Agh! O que esta acontecendo comigo?

Ouvi a porta do meu quarto abrir e tentei ver quem estava entrando, mas foi inútil.

–Droga – praguejou baixinho quando esbarrou em alguma coisa.

–G-gabe?- gaguejei forçando a minha visão no quarto escuro. – É você?

–Parece que fui descoberto- a sua voz soou no pequeno cômodo que era o quarto onde eu estava dormindo. Senti o colchão afundar, o que indicava que ele tinha sentado ali.

–Sem querer ser grossa, mas...- tateei meus óculos do lado da cama, e os coloquei para ver se enxergava alguma coisa, mas não mudou porcaria nenhuma, então continuei- ...o que você está fazendo aqui a essa hora da madrugada?

–Não sei também- respondeu casualmente, simplesmente deitando ao meu lado.

Algo no fundo do meu fígado dizia que aquilo estava errado, porque da ultima vez que alguém tinha deitado ao meu lado, nós havíamos...

Imediatamente me sentei na cama, completamente desconfortável com a ideia. Eu não sentia a mínima vontade de beijar Gabe. Principalmente depois de ter finalmente me acertado com Noah.

Quer dizer... Nós tinhas nos acertado, não tínhamos?

Subitamente, Gabe me puxou de volta, me fazendo deitar.

–Porque você sempre foge de mim?- indagou, com um tom completamente insatisfeito.

–Eu não fujo de você- respondi automaticamente. Nós dois sabíamos que eu sempre fugia, e que...

–Você só se aproxima de mim, quando o Noah está por perto- Gabe completou meu pensamento.

–Lógico que não- neguei fervorosamente de novo.

–Mesmo?- indagou incerto.

–Mesmo- respondi demonstrando uma certeza que não existia. Eu nem sabia porque estava confirmando aquilo, afinal eu estava com o Noah agora, não havia porque fingir mais.

Mas o ponto era, eu realmente estava com Noah?

Essa dúvida cruel me assombrava. Não havia nada concreto entre a gente.

–Prove então- desafiou.

–C-como vou provar isso?

Senti o corpo pesando de Gabe sobre o meu. Impedindo-me de me mover.

–Me beije- sussurrou contra o meu pescoço.

Se fosse Noah que estivesse ali, eu com certeza teria me arrepiado, mas com Gabe eu simplesmente me sentia desconfortável.

–Gabe, você é pesado- reclamei empurrando deu corpo de cima de mim.

Diferente dele, o Noah tomava cuidado para que eu não sentisse seu peso.

Apesar de escuro, eu pude ouvir sua risada.

–Não seja por isso – então ele trocou nossas posições, me deixando por cima dele. Aproveitei a oportunidade e saltei da cama.

Mesmo que não houvesse nada entre eu e o Noah, eu simplesmente não conseguiria beijar Gabe.

Ouvi ele bufar e se sentar na cama.

–Está vendo. Você sempre foge. Desde o dia em que nos conhecemos- sua voz, apesar de moderada tinha um quê de irriada.- Cara, a gente nunca sequer se beijou e se for depender de você, não vamos também.

Pensei em argumentar, mas ele estava certo. Se dependesse de mim, eu nunca o beijaria.

–Você está certo- admiti, ainda de frente para ele, mesmo não o enxergando.- Eu sempre fujo.

–E eu sei o por quê- completou segurando minhas mãos e entrelaçando nossos dedos.- Eu sei que você nutre uma paixonite adolescente por ele.

Ouvir aquelas palavras, ditas por Gabe me causaram um choque instantâneo. Eu nunca tinha me dado conta de que era tão obvio assim para ele.

Me recompus, decidida a não continuar aquela conversa. Agora que as coisas já estavam claras, eu não precisava mais fingir, e o alivio que senti por isso era quase palpável.

A única coisa que eu desejava agora, era correr para o Noah, só para provar de alguma forma que o meu amor por ele era recíproco.

Soltei minha mão da de Gabe, e andei até aporta.

–Você sabe o tipo de cara que ele é Julia. Não fique se iludindo- avisou antes que eu saísse.

PDV Noah

Abri os olhos meio tonto. Eu estava no meu quarto, tentei me mover, mas alguém dormia em meus braços.

–Já acordou bebê?- a voz de Gi me vez abrir os olhos e antes que eu pudesse raciocinar ela depositou um beijo em meus lábios.

Imediatamente a empurrei da cama, deixando-a cair só de langerie.

–Ai amor!- protestou rindo da queda.- Meu corpo ainda está doendo de ontem.

Amor? Corpo doendo? Ontem?

Franzi o cenho, completamente perdido nos acontecimentos. Ontem eu estava caçando uma lagartixa e Jered estava....

Minha linha de raciocínio se perdeu quando meus olhos se encontraram com duas orbes azuis meio acinzentadas. A pirralha estava estática na porta, e eu não pude reprimir o meu maior sorriso ao vê-la ali.

Mas ela não viu o meu sorriso, em vês disso, seus olhos se encontravam na morena de langerie que agora se aproximava dela.

Demorou uns dez segundos para a minha ficha finalmente cair. E quando caiu, já era tarde de mais. A pirralha havia saindo correndo pelo corredor e Giovanna havia trancado a porta.

–Julia!- gritei batendo na porta, e tentando girar a maçaneta inutilmente.Virei para Giovanna, esticando a mão.- Me da essa chave- ordenei.

–Não- e sorriu.

–O que significa isso?- apontei exasperado para o copo seminu dela, e só depois fui perceber que eu me encontrava no mesmo estado, só de cueca.

–Significa que dormimos juntos ué – respondeu com um sorriso sapeca, se deitando na cama e colocando a chave dentro da calcinha.

–Mas nós não dormimos juntos- enquanto me vestia com as minhas roupas que estavam amontoadas no chão forcei minha mente a lembra de todos os fatos anteriores. Eu tinha certeza de que não tínhamos dormido juntos.- Se você não abrir essa porta agora, eu vou arrombar- ameacei, já irritado.

–Ok, eu abro- ela revirou os olhos, olhou para o despertador e andou lentamente até a porta-Já deve ter dado tempo dela ter ido mesmo para os braços do Gabe mesmo.

Como assim ir para os braços de Gabe?

Arranquei a chave de sua mão e eu mesmo abri eu mesmo a porta, totalmente irado. Estava mais do que na cara que tudo aquilo era uma armação, mas eu não podia bater na Givanna, não quando um marmanjo estava ousando se aproximar da minha pirralha.

Fui direto para o quarto dela, e encontrei a maçaneta da porta impedida de ser abeta por um taco de baseball e ainda assim a porta se mexia, mostrando que quem estava do lado de dentro tentava sair.

Puxei o taco e a porta foi aberta na hora, revelando Gabe com a marca dos dedos delicados da Pirralha em sua bochecha.

Não esperei que ele se pronunciasse.

–Eu não acredito que você fez isso comigo, cara- minha voz saiu completamente decepcionada- Cadê ela?- indaguei, olhando por cima de seu ombro, só para ver se ela não estava ali dentro.

–Eu fiz isso com você? – riu irônico. –VOCÊ fez primeiro comigo. E eu achando que nós éramos brothes.

Franzi o cenho sem entender.

–O que eu fiz pra você?

–Levou a minha garota para farol, deu uns amassos nela, e depois voltou para cá, sem ao menos se justificar comigo-bufou.

Revirei os olhos.

–Pensei que você estava muito ocupado se divertindo com a Gi, por isso não quis te atrapalhar.

–Parece que estamos quites então- falou cínico.

–Isso não justicia o que você fez- subi meu tom te voz.Gabe tentou me empurrar para o lado, para poder sair do quarto, mas eu o impedi.-Você a magoou.

–Na guerra e no amor vale tudo- ele ergueu uma sobrancelha, me medindo.

E esse foi o ápice. Não aguentei me segurar de dei um soco em seu rosto.

–Out- gemeu com o impacto.

–Você não sabe o que é amor. Você só está frustrado porque ela estava te usando em vez de você usar ela- me aproximei dele.- Você só está frustrado, porque ela não está nem um pouco interessada em dar para vo- não terminei a frase, porque Gabe me golpeou na barriga.

Gemi de dor, me encolhendo.

–Como se você quisesse algo diferente com ela. A qual é cara. Me poupe- Gabriel revirou os olhos- Eu te conheço, assim como você me conhece, e nós conhecemos as mulheres. É simples.São todas iguais. Não sei por que ainda estamos brigando por isso.

Senti meu sangue ferver ao ouvir aquilo e lhe dei outro soco, com toda minha força, fazendo meu punho quase deslocar. Gabe recuou um passo, se contraindo.

–Você não a conhece. Ela é diferente dessas outras aí, - falei, pensando no jeitinho infantil que a pirralha tinha- e você também não me conhece mais. Desde que ela apareceu na minha vida eu mudei, e só está com inveja, porque não sou mais um cara vazio como você- apontei para ele, acalmando meu tom de voz aos poucos- Eu não preciso pegar milhares de garotas pra me satisfazer. Basta só vê-la feliz e aí sim eu fico satisfeito- Apesar de muito irritado com Gabe, eu ainda não podia odiá-lo, eram muitos anos de amizade para serem jogados fora. E eu ainda tinha uma grande parcela de culpa nisso tudo, além de entender como ele se sentia em relação a tudo.

–Você realmente gosta dela- ele disse, olhando em meus olhos.

Apesar de não ter sido uma pergunta, eu afirmei e ele riu balançando a cabeça negativamente.

–Você não tem jeito, hein- falou arrancando uma chave de carro do bolso de calça e me entregando.

Peguei a chave, e sorri puxando-o para um abraço.

– Dude, um dia você vai entender como eu me sinto.

–Espero que você não arme de eu encontrar a minha garota ‘especial’ de sutiã e calcinha, deitada na sua cama- falou rindo, mas eu não o acompanhei.

–Fica esperto, porque isso vai ter volta- falei fingindo seriedade. Bem, havia um fundinho de verdade. – vou deixar minha vingança pra depois. Agora eu tenho que fazer a minha garota ‘especial’ sorrir.



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Notas finais do capítulo

Eae? Ok, eu sei, não houve Julia e Noah, mas o próximo vai ter até de mais *-----* Pela minha criatividade aqui,creio que ele vai entrar pra minha lista dos caps preferidos, mas já que eu ainda não o fiz, tratem de me dizer o que acharam desse *-*
Ah, eu criei uma pagina no face pra quem quiser me xingar, comentar da fic, me cobrar, me ajudar e coisas afins, porque eu leio as mps, mas deixo pra responder pra depois e acabo esquecendo, então lá, se alguém tiver algo pra falar cmg, vai ser mais eficaz
http://www.facebook.com/profile.php?id=100004872038306&fref=ts
E gente, eu tb queria perguntar se alguém aí não faz uma capa decente para coitadinha dessa fic. Tadinha, ela não pode chegar ao final com essa capa precária ): Tenham piedade kkkk, da fic e de mim :3
Eu sei que no fundinho vocês ainda me amam vai. Podem admitir, eu deixo, minhas Burnizetes (?) UHSAUHSAUH